29 de novembro de 2007

Liverpool 4-1 FC Porto

Estádio: Anfield Road
Espectadores: 41.025
Árbitro: Roberto Rosetti

Liverpool: Reina, Finnan, Carragher, Hypia e Arbeola, Gerrard, Mascherano e Voronin, Benayoun, Babel e Torres.
Treinador: Rafa Benítez. Jogaram ainda: Kewell, Crouch e Kuyt.

FC Porto: Helton, Bosingwa, Stepanov, Bruno Alves e Cech, Assunção, Kazmierczak e Lucho, Mariano Gonzales, Quaresma e Lisandro.
Treinador: Jesualdo Ferreira. Jogaram ainda: Raul Meireles, Sektioui, Helder Postiga.

Furacão "El Niño" Torres, teve a passadeira de Stepanov sempre à sua disposição. Só assim se pode explicar resultado tão pesado, contrastando com uma exibição segura do FC Porto em Anfield Road.

Os responsáveis portistas sabiam que o jogo de ontem iria ser de um grau de dificuldade bastante elevado. Já não bastava ter que defrontar o vice-campeão europeu, no seu próprio terreno, com este a ter que vencer para acalentar esperanças de chegar à proxima fase da prova, o FC Porto ainda teve que se haver com erros defensívos infantis, que ditaram a copiosa derrota. Mas nem tudo foi mau. Os dragões apresentaram um futebol conciso, que por várias vezes chegou a assustar o público na bancada, mesmo com caras novas no onza, casos de Kazmierczak e Mariano Gonzales, assim como o regresso de Stepanov ao eixo defensívo. Estaría Jesualdo a pensar no classico de Sabado ao poupar Pedro Emanuel, Raul Meireles e Tarik? Talvês. O certo é que o FC Porto não perdeu identidade, embora a rigidez com que as pedras se mexiam fôsse notória.
O Liverpool assumiu o papel de dono do jogo desde o início do mesmo, como alias sería de esperar, também impulsionado pelo excelente público de Anfield. Desde o primeiro minuto que os atacantes da casa visavam a baliza de Helton, ora com remates perígosos, ora simplesmente com o aproximar a área portista. Aos 19 minutos deu-se o primeiro balde de água fria para os adeptos portugueses em geral, portistas em particular: canto da direita do ataque do Liverpool, apontado por Gerrard e bola teleguiada para a cabeça de "El Niño" Torres. Pelo meio uma escorregadela de Lucho, a permitir o cabeceamento vitorioso, à vontade, do atacante do Liverpool. Pode-se dizer que apartir deste momento, o FC Porto despertou para o jogo e imprimiu alguma pressão no último reduto Red, culminando com outro cruzamento teleguiado, desta feita de Kazmierczak para a cabeça de Lisandro Lopez, que livrando-se de Carragher, teve ainda tempo para se esticar o mais que pôde e com um bom gesto tecnico introduzir a bola na baliza de Reina. O mesmo Lisandro, minutos depois, teve o segundo golo nos pés, ao aparecer sozinho frente a Reina, mas o remate saiu ligeiramente ao lado. Apesar desta melhoría portista, o resultado não se alterou até ao intervalo.
No segundo tempo, o FC Porto não aguentou a pressão do Liverpool. A conjuntura de resultados neste grupo, quase que afastava os Reds da próxima fase e foi com esse pensamento que abordaram o segundo tempo, tendo demolido por completo o conjunto azul e branco, diga-se, com a ajuda dos mesmos. Primeiro, porque o FC Porto quebrou fisicamente, quando ainda faltavam trinta minutos por jogar, segundo, porque Jesualdo, ao retirar Kazmierczak, retirou também altura e segurança ao meio campo, terceiro, porque Lucho também quebrou permitindo o avanço de Gerrard no terreno. A tudo isto há que juntar a destreza de pensamento de Rafa Benítez, que Retirou Voronin de campo, majestuosamente anulado por Paulo Assunção, mas com esta substiuição o trinco desceu mais no terreno, convidando o Liverpool a subir. Por último há.. Stepanov. De uns jogos a esta parte, o central que vinha a ser um dos pilares do eixo defensívo tem feito erros atrás de erros, que têm custado pontos ao FC Porto, não so na Champions, mas também no campeonato.
O calvário do sérvio começou ao minuto 77, quando se deixou ultrapassar por Torres, permitindo ao avançado espanhol bisar na partida. Restava ao FC Porto resistir mais uns minutos, pois a derrota por 2-1 não sería uma desgraça. Mas não. Minutos depois o mesmo Stepanov tem um acto infantil, daqueles que leva qualquer treinador a ter um ataque de nervos, ao meter a mão à bola ao minuto 84, evitando que Kuyt chegasse a mais um cruzamento de Gerrard. resultado? Grande penalidade e Gerrard fez o 3-1. Já muito perto do final, tempo ainda para Peter Crouch fazer o seu golo, o quarto do jogo, após mais um canto de Gerrard, onde nem Bruno Alves, nem Helton quiseram saber da bola.
Em suma, um resultado algo pesado, mas justo, tendo em conta o jogo impressionante que o Liverpool fez, mostrando a outra dimensão a que esta equipa pertence. Quanto ao FC Porto, embora não beliscando as hipoteses de qualificação, pois os dragões continuam lideres do grupo, deixam-nos mais pressionados a ter que vencer o Besiktas, que após a vitória de ontem frente ao Marselha, têm também hipoteses de seguir em frente.

SL Benfica 1-1 AC Milan

Estádio: Estádio da Luz
Espectadores: 46.034
Árbitro: Herbert Fandel (Alemanha)

SL Benfica: Quim, Luís Filipe, Luisão, David Luiz e Léo, Petit e Katsouranis, Maxi Pereira, Rui Costa e Cristian Rodriguez, Nuno Gomes.
Treinador: José António Camacho. Jogaram ainda: Dí María, Adu e Cardozo

AC Milan: Dida, Bonera, Nesta, Kaladze e Serginho, Pirlo, Brocchi e Gatuso, Seedorf, Kaká e Gilardino.
Treinador: Carlo Ancelotti. Jogaram ainda: Maldini, Gourcuff e Oddo.

O Benfica deitou por terra as esperanças de seguir em Frente na Champions ao não conseguir vencer o AC Milan. Resta agora lutar pela UEFA.

Apesar de não ter conseguido vencer ontem, o Benfica terá feito um dos melhores jogos esta temporada, na Liga dos Campeões. Agora sim se nota a mão de Camacho na equipa, uma equipa que corre, luta, cria oportunidades de golo, falta apenas concretiza-los.
OCamacho voltou a jogar apenas com Nuno Gomes no meio de Nesta e Kaladze, mas o internacional português acabou por fazer uma boa exibição, faltando-lhe apenas o golo. Petit voltou à titularidade, aproveitando o castigo de Binya e o meio campo ganhou outra dimensão.
Do lado do Milan, no meio de tanta estrela, Pirlo, Kaká e Seedorf sobressaiam.
O jogo começou com os Campeões Europeus a encostarem o Benfica, aproveitando algumas desatenções e alguma falta de rotina na dupla Petit-Katsouranis. E foi de uma falta de atenção da defesa encarnada, que surgiu o primeiro golo, ao minuto 15. Pirlo recebeu a bola de um lançamento lateral, dominou, correu, preparou o remate e acabou mesmo por rematar, sem que qualquer jogador do Benfica saísse ao seu encontro. Resultado, grande golo, sem hipoteses para Quim. Parecía começar aqui o calvário encarnado, pois o Milan enchia o campo todo e do Benfica.. nada.
Mas pouco depois, o Benfica pdería ter chegado ao golo, não fôsse o carrinho providencial de Kaladze a evitar que o remate de Nuno Gomes, após falha de Nesta, beija-se as redes. Foi este o mote, para que o Benfica toma-se conta do jogo, e passa-se a dominar por completo o Campeão Europeu. Para mais, minutos depois, Maxi Pereira arranca excelente pontapé, cheio de raiva e confiança, também sem hipoteses para Dida. Estava feito o empate, com o público a explodir de alegría e a empurrar a equipa para a frente.
Nesta fase, Rui Costa começou a abrir o livro e a criar calafrios na defesa milanesa, mas sería dos pés dos uruguaios Rodríguez e Pereira que sairam as melhores ocasiões, com o extremo esquerdo a atirar ao lado por duas vezes, e com Pereira a deslumbrar-se perante tanta facilidade, apenas com Dida pela frente à passagem dos 35 minutos de jogo. O intervalo chegou pouco depois, sem que o resultado se altera-se.
Para o segundo tempo, Ancelotti percebeu as dificuldades de Serginho perante Maxi Pereira e bloqueou a acção do extremo com a entrada de Maldini. Pouco depois, Gourcuff entrou para o lugar de Brocchi e os caminhos para a área do Milan foram-se fechando, bem ao seu jeito. Apenas de fora da área os encarnados criavam perígo, mas também não tinham muito com que se preocupar, pois os italianos pouco fizeram na segunda parte. A jogada de maior perígo para o Benfica durante a segunda parte, aconteceu aos 66 minutos, com Nuno Gomes a ter golo nos pés num remate à meia volta, depois de um excelente cruzamento de Maxi Pereira, mas Dida estava no sítio certo. E se o Milan não fez nada durante toda a segunda parte, já muito perto do fim podería ter decidido a partida, com Kaká a falhar por duas vezes o golo (88' e 90'), apenas com Quim pela frente.
Em suma, o Benfica acabou por executar uma exibição sólida, plena de confiança e sobretudo, com garra, encostando o AC Milan as cordas, obrigando mesmo Ancelotti a dizer no final da partida que o empate foi um bom resultado, tendo em conta as dificuldades pelas quais a sua equipa passou. Embora o sonho dos oitavos de final se tenha esfumado no segundo golo do Celtic, já em período de descontos, o sonho da UEFA continua, bastando para isso vencer na Ucrânia. E se o Benfica jogar a este nível, vence de certeza.

27 de novembro de 2007

Académica 1-3 SL Benfica

Estádio: Cidade de Coimbra
Espectadores: 16.165
Árbitro: Olegário Benquerença

Académica: Ricardo, Nuno Piloto, Litos, Kaká e Pedro Costa, Pavlovic, Paulo Sergio e N'Doye, Lito, Vouho e Ivanildo.
Treinador: Domingos Paciência. Jogaram ainda: Miguel Pedro, Joeano e Helder Barbosa.

SL Benfica: Quim, Luis Filipe, Luisão, David Luiz e Leo, Katsouranis e Binya, Nuno Assis, Rui Costa e Dí María, Nuno Gomes.
Treinador: José António Camacho. Jogaram ainda: Cardozo, Petit e Adu.

O Benfica somou a quinta vitória consecutiva e mantém a pressão sobre o FC Porto, em vesperas de jogo entre as duas equipas.




O Benfica voltou a sofrer para vencer um jogo. Novamente nos minutos finais de um jogo algo morno e sem muita criatividade. Camacho voltou a escalar a equipa em 4x2x3x1, jogando apenas com Nuno Gomes na frente, e com Binya e Katsouranis no miolo do terreno. Nuno Assis esteve encostado á direita e Dí María ocupou a faixa esquerda, com Rui Costa a comandar as operações. Na defesa, Luisão e David Luiz no eixo, com Léo na esquerda e Luís Filipe na direita.
Domingos operou também algumas alterações, desde logo a maior surpresa, Ricardo, guardião que ocupou o lugar de Pedro Roma. Talvês por ter sido o héroi do Varzim em jogo da Taça de Portugal da época passada e ter feito uma boa exibição frente ao adversário de sábado, Domingos tenha apostado nele. E diga-se que não fossem os ultimos minutos do jogo e a aposta tería sido ganha.
De resto, o Benfica apenas começou a aparecer a partir do momento em que Nuno Assis é substituido. Porque? Entrou Cardozo e a equipa desenhou um 4x4x2, embora com Rui Costa perdido na direita.
No entanto, é a Académica que chega primeiro ao golo, depois de uma falta, mais uma convém dizer, cavada por N'Doye, um dos melhores da Académica. Depois de uma série de maus alivios da defesa encarnada, a bola cai nos pés de Lito, que atirou a valer para o fundo das redes de Quim. Estavam decorridos 21 minutos de jogo. O Benfica tentou responder, e essa resposta veio da esquerda, mais precisamente de Dí María. Depois de ter atirado à barra num excelente remate, o extremo argentino correu meio campo com Nuno Piloto no seu encalço, até ser derrubado pelo defesa da Académica. Do lance, estudado, saiu o pontapé vitorioso de Rui Costa. Estava feito o empate á passagem do minuto 30 da partida, resultado que se mantería até ao intervalo.



Após o intervalo, o jogo caiu emalguma monotonia. Os bancos começaram a mexer, e no Benfica, as substituições demonstraram ser importantes. Katsouranis deu o seu lugar a Petit, e o meio campo do Benfica ganhou mais algum fulgor. Minutos depois, Dí María volta a atirar à barra, depois de uma tabela com Rui Costa, mas o jogo já estava interrompido por fora de jogo do argentino. Minutos depois nova alteração, Nuno Gomes deu o lugar, embora contrariado, a Freddy Adu e o Benfica começou então a ganhar algum ascendente e a empurrar a Académica para trás. Lito ainda tentou assustar Quim de fora da área, mas a bola saiu muito por cima da trave. E foi a ultima tentativa da Académica de chegar a vitória, faltavam cerca de quinze minutos para o fim. E começou o calvario de Ricardo. Ao minuto 81, desentendimento com Kaká valeu-lhe o cartão amarelo, pois agarrou a bola fora da área. Aos 83 minutos, é a vez de Rui Costa tentar o golo, mas o o remate saiu mal, apos bom centro deLéo. Mas a quatro minutos do fim, finalmente o golo e a explosão de alegría nas bancadas, contrastando com o desalento do banco academista. Lançamento longo de Binya, com Ricardo a falhar o corte, a bola sobrou para Luisão, que de calcanhar bateu para a baliza com Ricardo apenas a confirmar a reviravolta no marcador. Já nos descontos, foi a vez de Adu marcar o seu golo, com um remate de fora da área, onde Ricardo volta a ficar mal, pois podia ter feito mais para segurar a bola, que ainda bateu no poste antes de entrar e confirmar a vitória encarnada.
Em jeito de resumo, a vitória acaba por ser justa, embora não reflicta a verdade do jogo. A Académica jogou bem, melhor até que noutros encontros, mas no final entregou o ouro ao bandido. O Benfica, voltou a ser uma equipa com pouca criatividade, sem presença na área academista, pois Nuno Gomes esteve muito mal, mas após a saida de Nuno Assis, cresceu um pouquinho, e com as entradas de Adu e Petit, melhorou consideravelmente. O filão de que os jogos têm 90 minutos está bem presente na cabeça dos jogadores encarnados, pois lutam até ao fim pela vitória.

13 de novembro de 2007

Sp. Braga 3-0 Sporting CP

Estádio: Municipal de Braga
Árbitro: Carlos Xistra


Sp. Braga: Paulo Santos, João Pereira, Paulo Jorge, Rodriguez e Carlos Fernandes, Roberto Brum, Frechaut e Jorginho, Zé Manuel, Linz e Wender.
Treinador: António Caldas. Jogaram ainda: Stelvio, Hussaine e João Pinto


Sporting: Tiago, Abel, Tonel, Polga e Ronny, Miguel Veloso, Izmailov, Romagnoli e João Moutinho, Yannick Djaló e Liedson.
Treinador: Paulo Bento. Jogaram ainda: Purovic, Pereirinha e Had


A noite de domingo foi aziaga para o Sporting. Acabou derrotado por 3-0, frente a um Braga que deve ter efectuado o melhor jogo da temporada. Com este resultado agudiza-se uma crise, que os dirigentes leonino teimam em não aceitar.


Quando o Sporting entrou em campo, o jogo do Benfica ainda decorría, pelo que não sabiam o resultado final. Mas isso pouco importava, tendo em conta a exibição pálida que os leões fariam. A equipa de Bento, foi a mesma do confronto com a Roma, com Yannick e Tiago a manterem o lugar no onze. A exibição é que foi diferente.
Do lado do Braga, António Caldas, no último jogo á frente da equipa pois Manuel Machado será o senhor que se segue, efectuou algumas mexidas, tendo surgido Carlos Fernandes no lugar do lesionado Cesar Peixoto, Andrés Madrid cedeu o seu lugar a Roberto Brum e Frechaut apareceu no lugar de Vandinho, que cumpre castigo federativo.
Quanto ao jogo, o Braga foi inteiramente superior em toda a partida. O Sporting foi uma sombra do jogo de Alvalade frente à Roma, com Yannick a ser o espelho de uma equipa algo moribunda e com falta de confiança. Por seu turno, o Braga impriu um forte domínio no jogo, tanto territorial como na posse de bola, com Tiago a brilhar logo nos primeiros minutos, ao parar um remate perigoso de Carlos Fernandes. Minutos depois, foi a vez do ferro da baliza, segurar remate de Jorginho. O Sporting deixou-se cair nesta teia montada por Caldas, com Roberto Brum a dominar um meio campo leonino desinspirado e a distribuir jogo nos homens mais adiantados do ataque. A total falta de entrega ao jogo ficou patente no minuto 26, quando Frechaut cabeceou à vontade, sem oposição de ninguém para golo. Estava feito o 1-0. Depois do golo espareva-se uma reacção do Sporting, que até surgiu, mas muito ténue. Mais bola, mais dominío no terreno de jogo, mas pouca inspiração na hora do remate (poucos) e pouca critividade na procura de ocasiões de golo.

Após o intervalo, Paulo Bento recorreu ao plano alternativo, retirando Ronny e descaido Polga para o corredor esquerdo, fazendo entrar Purovic, passando a jogar em 3x4x3, mas mais uma vez sem a inspiração e criatividade necessárias, para bater uma bem organizada equipa do Sp. Braga, que defendendo à zona, nunca deu espaços aos jogadores do Sporting para pensar o jogo. E foi precisamente do lado esquerdo da defesa, onde estava Polga que surgiram os dois golos que mataram o jogo, com Wender em destaque, contra a ex-equipa. Fabricou a jogada que deu em golo de Roland Linz, sem demérito para o avançado, que trabalhou muito bem a bola dentro da área leonina, aproveitando uma desconcentração da defesa e depois voltou a estar em foco minutos mais tarde, no lance do terceiro e vistoso golo de Jorginho, fazendo o centro que permitiu ao jogador emprestado pelo FC Porto matar o jogo. Isso também percebeu Paulo Bento, que voltou ao início retirando Yannick e fazendo entrar Had para esquerda da defesa do Sporting. O resultado não se alterou, mas Tiago também contribuiu para isso, evitando um golo certo de Jorginho, na marcação de um lívre directo. Até ao fim, o Sporting pouco ou nada fez na procura de um golo que atenua-se tamanho desastre, mas não conseguiu. No final, Paulo Bento resignado, apenas conseguiu dizer que os jogadores não foram dignos de representar o Sporting. E não foram.

Estrela Amadora 2-2 FC Porto

Estádio: José Gomes
Árbitro: João Ferreira


Estrela Amadora: Nelson, Rui Duarte, Wagnão, Maurício e Helder Cabral, Marco Paulo, Marcelo Goianira e Tiago Gomes, Yoni, Vitor Moreno e Anselmo.
Treinador: Daúto Faquirá. Jogaram ainda: Mateus, Jeremiah e N'Diaye.

FC Porto: Helton, Bosingwa, Stepanov, Bruno Alves e Fucile, Paulo Assunção, Lucho e Raul Meireles, Tarik, Quaresma e Lisandro.
Treinador: Jesualdo Ferreira. Jogaram ainda: Bolatti, Adriano e Kazmierczak.

No domingo, a prova de que os jogos de futebol têm 90 minutos aconteceu na Reboleira. Aos 85 minutos o FC Porto vencia comodamente por 0-2, no fim da partida reinou a igualdade a duas bolas.



O FC Porto voltou a deixar pontos num estádio onde já não vence desde 2001. É o segundo empate dos dragões na presente edição da Bwin Liga, permitindo assim a aproximação do Benfica, agora a apenas quatro pontos do rival.
Mas o jogo foi correndo de feição aos azuis e brancos. Lucho voltou ao onze, em detrimento de Marek Cech e Tarik manteve-se no onze. Do lado do Estrela, Daúto não pôde contar com Fernando e Luis Aguiar, habituais titulares da equipa, por estarem supostamente lesionados. Diga-se que os atletas estão na Reboleira a título de emprestimo do FC Porto...
Na primeira parte o FC Porto foi claramente superior. Num jogo morno até ao minuto 24, altura do golo de Lisandro, não tinham acontecido jogadas de perígo ou de golo perto de qualquer uma das balizas. Nesse minuto, Lisandro recebeu a bola vinda de Raul Meireles, consegiu rodar por entre Helder Cabral e Maurício, rematando para o nono golo da conta pessoal. A bola ainda embateu no poste antes de entrar na baliza de Nelson, que nada podía fazer. Até ao intervalo, o FC Porto manteve a vantagem, gerindo o jogo a seu belo prazer, pois Anselmo foi uma nulidade durante os primeiros 45 minutos, não dando grande trabalho à defesa portista.
Na reabertura do jogo, o FC Porto marca o segundo e parecía ter o jogo ganho. Decorría o minuto 49, quando Lucho centrou da direita, apanhando Quaresma do lado oposto. Este assistiu Meireles no centro do terreno com um belo golpe de calcanhar, e o centro campista desfeiru potente remate, que ainda bateu num defesa contrário, batendo Nelson. Estava feito o segundo golo da partida e os bicampeões nacionais entraram em ponto morto, tentando gerir a posse de bola, trocando-a entre eles. Logo depois, Quaresma tem um lance mágico, pegando na bola e passando por meia equipa do Estrela, a bola acaba por chegar aos pés de Lisandro, que rematou sem hipoteses para Nelson, mas a bola esbarrou no poste e apesar de ter percorrido toda a linha de golo, acabou por não entrar. A vinte minutos do fim, Jesualdo retirou Lucho de campo, poupando-o, pois vinha de lesão, fazendo entrar Bolatti e Daúto respondeu lançando N'Diaye no lugar de Moreno e o Estrela cresceu um pouco mais. Logo depois Jesualdo volta a mexer, fazendo entrar Adriano para o lugar de Tarik, passando Lisandro para o lugar do marroquino. O Estrela começou então a chegar mais perto da área de Helton, embora só através das bolas paradas, criando dessa forma algum perígo. O primeiro aviso siu dos pés de Mauricio, que do meio da rua atirou uma bomba aos ferros de Helton, que não tinha qualquer hipotese de defesa. Cinco minutos depois, Mateus, que tinha entrado ao intervalo, foi fundamental na viragem do marcador. O brasileiro apontou um livre descaido para a esquerda do ataque estrelista no coração da área encontrou a cabeça de Mauricio, que de costas para a baliza, conseguiu bater Helton, que diga-se, teve uma saida algo inadequada neste lance. O Estrela ganhou algum animo, apesar de faltar muito pouco para o final e o impensável aocnteceu. Jeremiah, outro jogador lançado por Faquirá ao intervalo, tenta chegar á bola, já dentro da área do FC Porto, mas Stepanov está a puxar a camisola do jogador do Estrela. João Ferreira, bem posicionado, mas talvês tapado por algum jogador, não vê a falta, mas o seu auxiliar fez-lhe o respectivo sinal e o árbitro acabou por apontar o castigo máximo. Grande penalidade apontada por Mateus que valeu a igualdade. Até ao fim, o FC Porto tentou lançar bolas para a velocidade de Adriano, mas as tentatívas mostraram-se infrutiferas. A igualdade manteve-se e premiou a equipa que acreditou até ao fim. Este resultado acaba por ser um justo castigo para o FC Porto, que pensou ter terminado o jogo ao minuto 49 do segundo tempo. Com este resultado, os dragões vêm o Benfica chegar mais perto, distando agora apenas 4 pontos entre os dois conjuntos.

SL Benfica 6-1 Boavista FC

Estádio: Estádio da Luz
Espectadores: 35.379
Árbitro: Paulo Paraty

SL Benfica: Quim, Luis Filipe, Luisão, Katsouranis e Léo, Binya, Rui Costa, Maxi Pereira e Cristian Rodriguez, Cardozo e Nuno Gomes.
Treiandor: José António Camacho. Jogaram ainda: Dí María, Bergessio e Romeu Ribeiro.

Boavista: Jehle, Rissut, Marcelão, Ricardo Silva e Bruno Pinheiro, Diakité, Fleurival e Jorge Ribeiro, Zé Kalanga, Fary e Mateus.
Treinador: Jaime Pacheco. Jogaram ainda: Edgar, Laionel e Bangoura.


Melhor jogo da temporada para a Liga, maior goleada até ao momento e um ano sem perder é o rescaldo da noite de ontém no Estádio da Luz.


Tradicionalmente os jogos frente ao Boavista são de um grau de dificuldade maior, independentemente da classificação dos clubes. O jogo de ontém não fugiu á regra e apesar do resultado demonstrar uma coisa, não foi realmente aquilo que aconteceu.
O Boavista entrou a jogar em contra-ataque, com Mateus e Zé Kalanga a segurarem Léo e Luis Filipe, o que limitou um pouco a acção dos laterais encarnados. Jorge Ribeiro aparecia em zona de remate, para aproveitar a sua boa meia distância e Diakité segurava a subida dos jogadores mais recuados da Luz. Foi assim que Mateus criou a primeira situação de perigo para Quim, estavam decorridos poucos minutos de jogo. Durante a primeira parte, o Boavista foi amplamente dominado pelo Benfica, que mesmo sem as subidas dos laterais, tinha nos extremos os principais desiquilibradores. E foi sem surpresas, que o Benfica chegou ao golo, por Cardozo, após uma excelente jogada de combinação entre Rui Costa e Rodriguez, culminando com o passe do maestro para o paraguaio bater Jehle, livre de marcação no eixo defensivo axedrezado. Até ao intervalo, o Benfica podería ter ampliado a marca, mas Jehle opôs-se bem por duas ocasiões a Cardozo.
No reatamento, o Boavista voltou a ter a melhor oportunidade para empatar, mas Quim esteve bem ao negar o golo a Mateus. Pouco depois Zé Kalanga acabou expulso por acumulação de amarelos e o Boavista quase sucumbiu. E digo quase, porque apesar de jogar com dez, ainda conseguiu chegar á igualdade pouco depois, após uma corrida desenfreada de Mateus pela direita, acabando por servir Jorge Ribeiro em zona frontal já perto da grande área, com este a trabalhar bem sobre os defesas encarnados e a bater Quim com um remate seco e colocado. Mas a alegria boavisteira durou pouco tempo. O Benfica imprimiu uma velocidade ao jogo estonteante, e em meia hora cilindrou o conjunto de Jaime Pacheco. Maxi Pereira aos 62 apareceu sozinho em zona frontal e desferiu remate indefensável para Jehle, depois de boa jogada de Léo, aproveitando a ausência de Zé Kalanga. Minutos depois, o Benfica decidiu o rumo do jogo com o terceiro golo, da autoria de Cristian Rodriguez, após uma boa jogada de Rui Costa. O Boavista ainda respondeu e Laionel aproveitou uma escorregadela de Katsouranis para correr meio campo e atirar ao poste à saida de Quim. Mas o Benfica estava imparável e no minuto seguinte Dí María com a colaboração de Ricardo silva, faz o quarto da noite. Luis Filipe aproveita alguma desorganização no conjunto axedrezado e sobe pelo seu flanco, fazendo um centro que encontrou o argentino do outro lado. Dí María fez um centro-remate para o meio da confusão e as pernas do central do Boavista fizeram o resto. Mais cinco minutos e novo golo do benfica, desta feita de grande penalidade, cometida por Marcelão. Nuno Gomes marcou e regressou aos golos. Já perto do minuto 90 o Benfica chega à meia duzia, novamente por Nuno Gomes, após centro de Rodriguez da direita. Poderiam ter sido sete, mas Bergessio não quis apontar o segundo penalti da noite, permeitindo a defesa de Jehle. Pouco depois o jogo chegou ao fim, com um resultado algo avolumado para aquilo que o Boavista fez, mas inteiramente justo por aquilo que o Benfica jogou e produziu na noite de ontém.

8 de novembro de 2007

Sporting 2-2 AS Roma

Estádio: José Alvalade
Espectadores: 32.273
Árbitro: Frank De Bleeckere


Sporting: Tiago, Abel, Tonel, Polga e Ronny, Miguel Veloso, Izmailov, João Moutinho e Romagnoli, Yannick e Liedson.
Treinador: Paulo Bento. Jogaram ainda: Vukcevik e Pereirinha.

AS Roma: Doni, Cicinho, Mexès, Juan e Cassetti, De Rossi, Perrotta, Giuly, Mancini e Pizarro, Vucinic.
Treinador: Luciano Spaletti. Jogaram ainda: Ferrari, Esposito e Brighi.

Do céu ao inferno num minuto. Quando toda a gente em Alvalade fazia contas aos 3 pontos e consequentes possibilidades de apuramento, Polga traiu as expectativas e esteve ligado ao golo do empate da Roma sendo… o autor do mesmo.

O Sporting fez com toda a certeza, o melhor jogo de toda a época frente a AS Roma. No entanto, o jogo até começou mal. Cassetti, logo aos 4 minutos atirou uma bomba de fora da área, imparável para Tiago. Estava feito o primeiro da partida. Mas uma reacção estonteante dos jogadores do Sporting levou a equipa para uma das melhores exibições da época. Aos 13 minutos, Liedson marcou um golo que acabou por ser invalidado pelo juiz da partida, por suposta falta do levezinho sobre o guardião romano. Os leões continuaram a dominar e aroma apenas defendia a vantagem, à boa maneira italiana, até que ao minuto 22, Liedson acabou por empatar mesmo. A jogada começa num centro de Izmailov, com Yannick a importunar Mexès, que por sua vez importunou Doni, com o guardião a deixar a bola seguir para os pés de Liedson. Estava feito a empate, diga-se de todo merecido para o Sporting. Com a Roma encostada as cordas, devido a acção principal de Miguel Veloso, a comandar o meio campo, com Romagnoli a distribuir jogo como ainda não tinha feito esta temporada, o Sporting poderia ter ido para o intervalo a vencer, não fosse o remate de Liedson as malhas laterais, e mesmo em cima do apito do árbitro, Moutinho ainda tirou tinta do poste esquerdo de Doni, com um espectacular remate de fora da área, em zona frontal.
Na segunda parte, o Sporting continuou a dominar a partida, já sem a frescura da primeira parte, mas com igual vontade e querer. Bento mexeu na equipa, retirando Yannick e fazendo entrar Vukcevic aos 63 minutos, e logo de seguida Liedson vira o marcador, com um espectacular voo de peixe, indo com a cabeça onde muitos não vão com os pés. A jogada é de Romagnoli, o centro é de Izmailov. Os romanos não encontravam argumentos para chegar perto da baliza leonina, por isso limitavam-se aos remates de meia distância, inconsequentes e tortos. Mas a um minuto dos 90, grande balde de água fria, que transforma este empate numa terrível derrota para o Sporting. Livre favorável à Roma, com Pizarro a rematar de fora da área em zona frontal, com a bola a bater na cabeça de Polga e a trair o desamparado Tiago. Dois golos sofridos sem culpa em nenhum e sem mais nada poder fazer. A alegria virou tristeza, e ao Sporting afigura-se agora algo complicada a passagem aos oitavos de final da prova, uma vez que, para isso acontecer, a Roma não pode vencer mais nenhum jogo até final.

7 de novembro de 2007

FC Porto 2-1 O. Marselha

Estádio: Estádio do Dragão
Espectadores: 42.217
Árbitro: Wolfgang Stark


FC Porto: Helton, Bosingwa, Stepanov, Bruno Alves e Fucile, Paulo Assunção, Raul Meireles e Marek Cech, Tarik, Quaresma e Lisandro.
Treinador: Jesualdo Ferreira. Jogaram ainda: Hélder Postiga, Bolatti e Mariano Gonzales.

Marselha: Mandanda, Bonnart, Givet, Rodriguez e Taiwo, M’Bami e Cana, Valbuena, Nasri e Ayew, Niang.
Treinador: Eric Gerets. Jogaram ainda: Cissé, Arrache e Cheyrou.


O FC Porto assumiu a liderança do Grupo A depois da vitória de ontem frente ao Marselha. Basta agora não perder em Anfield para os azuis e brancos seguirem em frente na prova.

Uma vitória difícil, num jogo difícil. O Marselha apresentou no estádio do Dragão um esquema algo retraído, que lhe permitiu dominar territorialmente durante toda a partida. O esquema de 4x2x3x1, permitiu à equipa francesa ter mais gente no meio campo, o que, contrastando com os três homens de Jesualdo, permitiu ao Marselha ter mais posse de bola e ser mais dominador. Mas como não é esse aspecto que ganha jogos, o FC Porto soube contornar essa dificuldade.
Numa primeira parte algo fria em termos de situações de golo, Tarik abriu o livro e fez sozinho a melhor jogada de todo o encontro, culminando-a com o que, concerteza será, o melhor golo da Liga dos Campeões desta temporada. Estavam decorridos 27 minutos de jogo e Tarik pegou na bola perto do meio campo e passou por cinco jogadores do Marselha, guarda-redes incluído, para abrir o marcador. O melhor do Marselha, surgiu já perto do intervalo, com Niang a fugir a Stepanov, mas a rematar as malhas laterais. O FC Porto ia para o intervalo a vencer merecidamente.
A segunda parte abriu com o golo de Niang. Balde de água fria para os adeptos portistas, pois o avançado do Marselha foi mais rápido que Stepanov, à semelhança do jogo em França, batendo Helton com um remate de cabeça. O FC Porto abanou um pouquinho, mas na última meia hora foi para cima do adversário, com Jesualdo a lançar Postiga no lugar de Cech. Gerets respondeu colocando Cissé no lugar do esgotado Niang, mas sería Lisandro, mais uma vez, a resolver a questão a dez minutos do fim, respondendo de cabeça a um excelente cruzamento de Quaresma, numa das poucas vezes em que o extremo esteve em foco no jogo. Até ao final, os franceses tentaram o empate mas sempre sem sucesso. Com esta vitória, o FC Porto assume o primeiro lugar do grupo A e está em excelentes condições de seguir para os oitavos de final da prova, bastando um empate no terreno do Liverpool, próximo adversário dos portistas.

Celtic 1-0 SL Benfica

Estádio: Celtic Park
Espectadores: 60.000
Árbitro: Martin Hansson (Suécia)


Celtic: Boruc, Caldwell, Kennedy, McManus e Naylor, McGeady, Hartley, Jarosik e Scott Brown, Vennegoor of Hesselink e McDonald.
Treinador: Gordon Strachan. Jogaram ainda: Killen, Donati e Sno.


SL Benfica: Quim, Luis Filipe, Luisão, Edcarlos e Léo, Binya e Katsouranis, Maxi Pereira, Rui Costa e Cristian Rodriguez, Cardozo.
Treinador: José António Camacho. Jogaram ainda: Dí María, Nuno Gomes e Bergessio.


O Benfica voltou a marcar passo na Champios e agora ocupa a última posição do grupo, pondo em risco o apuramento para a fase seguinte da prova e mesmo para a Taça UEFA.


Não se pode dizer que o Benfica ontém não jogou futebol. Sería mentira. O Benfica jogou futebol, a espaços bom futebol, chegando mesmo a assustar os adeptos do Celtic, que não esperavam outra coisa que não a vitória, para acalentarem o sonho da passagem aos oitavos de final da prova pela segunda vez consecutiva. Camacho disse que este jogo era para homens e o presidente relembrou que estava tudo nas mãos dos jogadores. E de facto tinha razão. Os jogadores do Benfica demonstram um elevado índice de criação de jogadas de golo, e até de remates à baliza, mas não é isso que ganha os jogos. Com a mesma facilidade com que criam oportunidades também as falham. Camacho voltou a deixar Cardozo sozinho na frente de ataque, dando mais consistência ao meio campo, zona forte do adversário de ontém. Nakamura não jogou, o Celtic perdeu alguma fantasia, mas não velocidade, sempre pelas alas com McGeady e Scott Brown em destaque. Do lado dos encarnados, o caudal ofensivo era conduzido em grande parte por Cardozo e Rui Costa, com Cristian Rodriguez, de quando em vez, a assumir também esse papel. Mas um jogo de futebol pode ser decidido por detalhes e foi isso que aconteceu. Depois de um bom início de jogo, onde o Benfica podería ter chegado ao golo logo aos 6 minutos, com Cardozo a ter a primeira perdida da noite. O Celtic tentou responder e não fosse Quim, o resultado ao intervalo podería ser outro, pois com mais algumas boas defesas, ao minuto 17 e depois ao 22 a remates de Brown e McDonald, foi adiando o golo. O Benfica foi ligeiramente superior em termos de futebol jogado, mas já no último suspiro, mesmo antes do intervalo, McGeady deitou por terra as aspirações encarnadas, com a colaboração inadvertida de Luisão, que sem querer, desviou a bola de Quim. No segundo tempo, o Benfica foi uma sombra da primeira parte, e Cardozo voltou a dispôr de uma oportunidade, daquelas que não se falham, para empatar, mas o cabeceamento saiu ao lado da baliza de Boruc. A machadada final foi dada pelo proprio treinador, mais uma vez retirando de campo Cardozo e Rui Costa, os jogadores que mais perígo criaram, para fazer entrar Nuno Gomes e Bergessio e o Benfica desapareceu de campo, dando ao Celtic a oportunidade de subir e criar mais perígo, resolvido por Quim. Tempo ainda para Binya ser expulso por entrada dura sobre um adversário, tendo visto o cartão vermelho directo.
Em suma, um jogador de 9 milhões de euros, não pode falhaer tantos golos como Cardozo tem falhado, não só neste jogo, mas no geral dos jogos que já realizou pelo Benfica. Agora, aos encarnados resta esperar por um milagre para chegar aos oitavos de final e talvês um pouco de esperança e acerto, para chegar à UEFA.