27 de fevereiro de 2008

Taça de Portugal - 1/4 de Final

Estão encontrados os semifinalistas da edição 07/08 da Taça de Portugal. Vit. Setúbal, FC Porto, Benfica e Sporting, são os clubes que transitam desta eliminatória, deixando desde já a certeza de mais um jogo grande entre duas das três equipas mais representativas do nosso campeonato.




O Vit. Setúbal deslocou-se á Figueira da Foz na tentatíva de chegar as meias finais da prova, para então cumprir o sonho de voltar a estar presente na final do Jamor pela terceira vez em quatro temporadas. O jogo frente á Naval não podia ter corrido da melhor maneira, embora envolto em polémica, com os jogadores a Naval a protestarem o primeiro golo dos sadinos, por suposto fora de jogo de Leandro, autor do remate certeiro, ao minuto 59 de jogo. Na sequência dos protestos, Saulo acabou expulso pela equipa de arbitragem. A Naval ainda chegou ao empate pouco depois, por intermedio de Paulão, mas a jogar com apenas dez homens, acabaram por consentir novo golo pouco depois, não conseguindo dar a volta ao texto. No final da partida, Carlos Carvalhal estava radiante com o feito da sua equipa. A época dos sadinos está a ser melhor do que o esperado: além das meias finais da Taça, a equipa vai disputar a final da Taça da Liga, frenter ao Sporting e ocupa a 5º posição no campeonato.



Numa partida de futebol bastante fraca e com pouco público, o FC Porto acabou por sair vencedor do duelo frente a um Gil Vicente, que mostra mais do que a posição que ocupa na Liga Vitalis. Desfalcado de Lucho Gonzales e Lisandro Lopes, A equipa azul e branca foi uma equipa banal durante os primeiros 15/20 minutos de jogo. Apenas o golo de Tarik ao minuto 22, dá alguma luz a esta exibição pálida da segunda linha portista. Na primeira parte, a equipa do Gil Vicente podería ter inclusive marcado, não fossem as duas grandes intervenções de Nuno a evitar os golos de Hermes aos 25 minutos e mais tarde, aos 32', de Maciel. Após o reatamento e já com os dois maestros em campo, o FC Porto foi mais equipa, mais organizado e só a displicencia de Farías não permitiu que o FC Porto obtivesse resultado mais avolumado. A passagem ás meias finais acabou por se concretizar e agora é só esperar pelo adversário, que poderá ser um dos grandes rivais dos azuis e brancos.





Mais um jogo algo deprimente do Benfica no Estádio da Luz. Em clara gestão do onze, José António Camacho deu oportunidade a alguns jogadores menos utilizados de mostrar o seu valor. Mas as lacúnas e a falta de ambição é extensiva a todo o plantel encarnado. Em mais uma primeira parte de nível muito baixo, o onze que apresentou várias alterações, com as entradas de Zoro e Sepsi para a defesa, além do regresso de Luís Filipe depois do jogo de Nuremberga, mais Freddy Adu no meio campo, o Benfica voltou a mostrar um futebol parado, sem ritmo, com pouca velocidade, onde imperava o erro e a desconcentração. Foi assim que o Moreirense quase fazia de AC Milan, e logo aos 8 minutos poderíam ter-se adiantado no marcador, depois de Sepsi ter dado toda a liberdade a Rui Borges, para servir Quim, tendo valído Butt a segurar o esférico. Na primeira parte, o Benfica queixou-se de uma grande penalidade cometida sobre Freddy Adu, mas o árbitro não atendeu o pedido, exibindo mesmo a cartulina amarela ao internacional norte americano. No segundo tempo, o Benfica melhorou, mas só depois da entrada de Rui Costa ao minuto 55, em detrimento de Luis Filipe, que até esteve a um nível mais aceitavel. E foi precisamente dos pés de Rui Costa que saiu o primeiro golo, a culminar bom entendimento entre Cardozo e Nuno Assis. Já perto do final, Makukula estabeleceu o resultado final. Antes nova polémica, com golo anulado ao internacional português por suposto fora de jogo. Os encarnados seguem assim para as meias finais, sonhando com a chegada ao Jamor, naquela que poderá ser a única conquista da época.

Pode-se dizer que foi um golo caído do céu que deu a passagem as meias finais ao Sporting. Num jogo jogado a um ritmo sempre muito lento por parte da equipa leonina, que alinhou com toda a artilharia, sería de espera mais. O Estrela da Amadora, que voltou a Alvalde depois de ser derrotado a pouco mais de uma semana, jogou com mais cautelas defensívas, dando claramente a iniciativa de jogo aos leões, que não a souberam aproveitar. O primeiro remate do Sporting apenas surgiu ao minuto 16.... No segundo tempo, o Estrela da Amadora apareceu mais afoito, muito por culpa da entrada também mais agressíva do Sporting, mas com grandes lacúnas na hora de finalizar, como demonstrou Liedson, pouco depois do reatamento da partida. Paulo Bento mexeu na equipa e retirou Abel e Liedson, este com queixas na coxa esquerda, fazendo entrar Izmailov e Purovic. O Sporting ganhou mais pendor atacante, mas nem por isso foi mais perígoso. E quando já toda a gente esperava pelo prolongamento, um cruzamento de Izmailov, acabou por dar em golo, com ajuda de Purovic, curiosamente ambos saidos do banco, jogava-se já o primeiro minuto de compansação.

O prémio que... afinal não foi....


Afinal Jorge Jesus não vai receber o prémio de Melhor Treinador do Ano de 2007, como se chegou a pensar. No final do jogo de Sábado entre o Belenenses e o Marítimo, que terminou com derrota injusta dos azuis, o treinador terá recebido das mãos do directos da Soccerex, não o convite para receber um prémio, mas apenas um convite para assistir á gala que se realizará dia 9 de Abril, em Wembley, e que contará com as mais altas personalidades do futebol mundial.
Depois de ter confessado o seu agrado pelo reconhecimento do seu trabalho e de ter agradecido a toda a estrutura do Belenenses, ontém, o engano foi desfeito por um responsável da Multinacional, que apenas distingue treinadores.... com prémio de carreira.
"Convidámos todos os 'managers' de clubes europeus e instituições, como as ligas e federações. Foi esse convite que se entregou no fim-de-semana", declarou ao Record, Daniel Paiser, director da Soccerex. Segundo o Record, o treinador terá sido contactado para tentar explicar o sucedido, mas sem sucesso, uma vez que o treinador não respondeu aos telefonemas.

Faleceu Cabral Ferreira

Faleceu durante a tarde de ontém, o ex-Presidente da SAD e do CF "Os Belenenses", Cabral Ferreira, vítima de doença prolongada. O ex-dirigente do clube do Restelo, encontrava-se internado desde a semana passada numa unidade hospitalar de Lisboa. Cabral Ferrira assumiu a liderança dos destinos do Belenenses em Abril de 2005, tendo sido reeleito recentemente para novo mandato que não chegou a completar, após se ter demitido devido ao "caso Meyong", que ainda pode levar o clube a perder 6pts na secretaría, por uso indevido do jogador.
Cabral Ferreira esteve também envolvido noutra luta de grande desgaste, quando conseguiu evitar a descida de divisão em detrimento do Gil Vicente, no final da época 05/06, na secretaría, devido ao também célebre "Caso Mateus", que acabou por empurrar os gilistas para a Liga Vitalis.
O funeral do ex-dirigente realiza-se no cemitério do Lumiar.
A familia enlutada e a todo o universo belenense, o A Bola é Redonda envia as suas condolências.

24 de fevereiro de 2008

Bwin Liga - 20ª Jornada

Já se realizaram metade dos jogos da 20ª ronda do nosso campeonato, e até ao momento ainda não se verificou nenhuma surpresa de maior. É certo que Benfica e Sporting apenas hoje entram em acção, com jogos de grau de dificuldade moderado. Os encarnados recebem o Sp. Braga no rescaldo de mais uma jornada europeia para ambas as equipas, com sortes diferentes. O Sporting viaja até Setúbal para defrontar o Vitória local, que está a realizar uma excelente prova.
Mas falando do que já se jogou, o Vit. Guimarães retomou, embora á condição, o terceiro lugar na tabela, após vitória sobre a Naval, em jogo realizado na sexta feira passada. Os vimaranenses foram sempre superiores e apenas falharam na concretização, tendo o golo sido apontado de livre directo, por Desmarets. A Naval nunca mostrou argumentos para incomodar o guardião vitóriano.
Ontém, o Estrela da Amadora acabou por vencer a U. Leiria, por 4-2, mas esteve a perder por 0-2. A União de Leiria mostrou querer sair do último lugar e abandonar o turbilhão que tem acompanhado a equipa desde o início do campeonato. Paulo Cesar abriu o activo, e depois Ferreira ampliou ainda no primeiro tempo. O Estrela respondeu já na última meia hora, com enorme qualidade e depois de um jogador da União ter sido expulso logo na reabertura da partida. Mendonça, aos 60 minutos reduziu. A um quarto de hora do fim, Pedro Pereira, que tinha assistido Mendonça no primeiro golo, fez a igualdade. Já nos últimos cinco minutos, bis de Anselmo a dar a vitória aos da casa.
No Restelo, o Belenenses tinha tudo para vencer esta partida frente ao Marítimo e fazer pressão sobre o Sporting, actual 4º classificado. O jogo começou algo equilibrado, com os insulares a dispôr de algumas ocasiões para marcar, mas Kanu não conseguiu emendar. Á passagem do quarto de hora, Silas deu vantagem ao Belenenses, aproveitando desconcentração da defesa do Marítimo. Mas o arbitro, num minuto, deu a volta ao texto. Ao minuto 25, não viu entrada dura de Bruno sobre Marco Ferreira, que ditaría a expulsão do criativo do Maritimo, e momentos depois assinalou grande penalidade inexistente de Costinha sobre Kanu, com expulsão do guardião da casa. Bruno apontou o castigo máximo e fez a igualdade. A partir daqui, foi o Marítimo a dominar e a marcar. No reatamento, Marcinho fez o 1-2 e já nos últimos 20 minutos, Mossoró ampliou a vantagem.
No Dragão, o FC Porto teve um jogo longe de ser fácil, principalmente no primeiro tempo. Entrou mal na partida, muito permissívo e lento, a deixar o Paços de Ferreira jogar e criar perígo junto da baliza de Helton. Só perto do intervalo é que se começou a ver um esboço do que sería a segunda parte, muito por culpa do trio argentino, Lucho, Lisandro e Farías, que foram desbaratando a defesa pacense. Primeiro foi Farías a dar o mote, aos 39 minutos, com remate potente a beijar a barra. Mas sería Lisandro a abrir a contagem, depois de excelente passe de Lucho, já perto do minuto 45. No início do segundo tempo, Lisandro, quem mais, fechou a partida e permitiu a FC Porto dominar a seu belo prazer. Jogada mais uma vez protagonzada por compatriotas, com Farías a servir Lisandro e este a não enjeitar e a fazer o seu 18 golo na liga. Já perto do final da partida, sería Mariano Gonzales, também argentino a fechar a contagem em 3-0. Com esta vitória, o FC Porto vê o tri mais perto: Faltam agora 7 vitórias para o conseguir. A jornada prossegue hoje, com o Nacional-Leixões, Benfica-Braga e Vit. Setúbal-Sporting. Termina amanhã com o jogo entre a Académica e o Boavista.

Liga Inglesa




É com esta sequência arrepiante de fotos, que inicío a analise ao que já se jogou desta 27ª ronda da Premier League. Estas imagens referem-se ao jogo Birmingham-Arsenal, que terminou com empate a duas bolas, com os da casa a conseguirem a igualdade já muito perto do apito final. O jogo começou practicamente com a lesão de Eduardo, jogador dos gunners, que sofreu entrada assassína de Taylor, com apenas três minutos de jogo. O Arsenal, apesar de jogar com mais um jogador desde esse minuto, não conseguiu explanar o seu futebol e á passagem da meia hora, McFadden abriu o marcador para os da casa, após a marcação de um lívre directo, sem hipoteses para Almúnia, que ainda tocou no esférico. No recomeço da partida, sería o jovem prodígio do Arsenal, Teo Walcott, a assegurar o protagonismo na partida, apontando dois golos em cinco minutos, aos 50' e 55', dando vantagem ao Arsenal. Os gunners foram desperdiçando algumas ocasiões e já nos descontos, o golpe de teatro na equipa de Wenger. Clichy, que até tinha feito uma boa exibição, teve um deslize incrível, que lhe custou a perda da bola, tendo de seguida cometido falta para grande penalidade sobre o avançado do Birmingham. McFadden não desperdiçou e restabeleceu a igualdade, para desespero do capitão Gallas, que até quis abandonar o relvado mesmo antes do apito final da patida!
O Manchester United é que não deixou os seus créditos por mãos alheias e viajou até ao norte de Inglaterra, para esmagar o Newcastle em pleno St. James Park, por claros 1-5, com mais um bis de Cristiano Ronaldo, que atinge assim is 21 golos na Premier League. Os outros tentos foram apontados por Rooney (2) e Saha. Com este resultado, o Manchester United encurta a distância para o líder, Arsenal, que é agora de três pontos apenas.
Em grande, também o Liverpool e Fernando Torres, que com um hat-trick deu a vitória aos Reds por 3-2 sobre o Middlesbrough.
O Chelsea apenas defronta o Tottenham no dia 27 deste mes, mas ocupa a 3ª posição com 55pts, menos 9 do que o Arsenal.

21 de fevereiro de 2008

Nuremberga 2-2 SL Benfica

Estádio: Frankenstadion
Árbitro: Ivan Bebek (Croacia)
Espectadores: 44.000


Nuremberga: Blazek, Reinhardt, Glauber, Wolf e Pinola, Mnari, Galasek, Saenko e Engelhardt, Koller e Charisteas.
Treinador: Thomas Von Heessen. Jogaram ainda: Abardonado

SL Benfica: Quim, Luis Filipe, Luisão, Edcarlos e Léo, Petit, Katsouranis, Rui Costa, Maxi Pereira e Nuno Assis, Makukula
Treinador: José António Camacho. Jogaram ainda: Sepsi, Cardozo e Dí Maria.


Do céu ao inferno e depois... novamente ao céu. Mais uma exibição sofrida, mediocre e sem nada que a coadune com o futebol que o Benfica pode, deve e sabe jogar. Salva-se a passagem aos oitavos de final, em claro perjuizo da equipa da casa.

Ser sócio, adepto ou simples simpatizante do Benfica, não está facil nos tempos que correm. A equipa não joga, não mostra fio de jogo, não mostra sobretudo garra para disputar um único jogo que seja, de algum tempo a esta parte. Hoje em Nuremberga, perante uma equipa claramente inferior em todos os sentidos, o Benfica inferiorizou-se a sí próprio, pondo os cabelos em pé ao mais calmo adepto encarnado.
Mas a equipa de Camacho até entrou bem na partida. O treinador espanhol operou algumas substituições no onze que defrontou os alemães na Luz, apresentando Luis Filipe na direita, Edcarlos no Lugar de Katsouranis que voltou ao miolo do terreno e deixou Cardozo no banco jogando apenas com um avançado, no caso Makukula. Do lado do Nurenberga, Von Heesen jogou com as duas torres, Koller e Charisteas, ocupando Mnari a posição de trinco, ao lado de Galasek. Portanto, invertiam-se os papeis, em relação ao jogo da Luz. O Benfica, como disse, entrou melhor, mas foi sol de pouca dura. Apenas 15 minutos de algum futebol, com a primeira oportunidade da partida a pertencer a Maxi Pereira, que fez exibição para esquecer. Aos 3 minutos, Léo encontrou um buraco nas pernas de Reinhardt e cruzou para a área, onde um corte deficiente de Glauber pôs a bola nos pés do uruguaio, que atirou para as bancadas.
O Nurenberga, aos poucos foi assumindo a partida, mercê da descoberta de uma autêntica via verde na ala direita encarnada, onde Luis Filipe voltou a estar francamente mal. Alí, é certo, cairam Engelhardt e por vezes Saenko, os dois jogadores mais tecnicistas dos da casa. Luís Filipe foi fazendo o que podía, mas isso acabou por ser sempre pouco comparado com aquilo que devería fazer. O Nurenberga, apostado no futebol mais directo, na procura de desiquilibrios por parte de Koller ou de Charisteas, mais móveis que Cardozo e Makukula no primeiro jogo, foram criando algumas situações perigosas, assistindo-se um ao outro, tendo neste campo o grego, a melhor oportunidade de golo pouco depois do minuto 30, rodando com toda a facilidade sobre Luís Filipe, quem mais, e valendo no caso Edcarlos a dar o corpo á bola.
O Benfica, nem sequer tentou explorar as enormes fragilidades da defesa da casa, pois o seu futebol jogado a passo e sem fio condutor, não deu para mais. Ainda assim, sería Katsouranis a dispôr da melhor ocasião, já perto do intervalo, depois de Nuno Assis ter ganho a bola num desentendimento de Wolf e Glauber, mas o remate acabou ao lado. Antes do intervalo, tempo ainda para Engelhardt massacrar mais uma vez Luís Filipe e oferecer o golo a Saenko, negado por Quim.
Após o reatamento, apenas a equipa do Nuremberga subiu ao relvado, tendo a equipa encarnada ficado nas cabines. Só assim se explica tamanhas facilidades concedidas nos primeiros 25 minutos do período complementar. Aos 58 minutos, Charisteas inaugurou o marcador, depois de mais um deficiente posicionamento da defesa do Benfica, a permitir tudo aquilo que os avançados da casa quiseram fazer, com Koller a assistir o grego para o primeiro golo do jogo.
O Benfica sentiu o golo e logo de seguida, Luís Filipe, quem mais, ofereceu o golo a Saenko. Jogada algo estranha por parte da defesa encarnada, que não quis tirar a bola daquela zona, com o pobre defesa direito a entregar de bandeja a bola ao russo, que apenas teve que contornar Quim para fazer o segundo da partida e virar a eliminatória. Antés disso, Pinola deixou o aviso, com um remate a 25 metros da baliza de Quim, que bateu com estrondo no poste.
Camacho mexeu, e retirou Edcarlos e o pobre Maxi Pereira, fazendo entrar Sepsi e Cardozo, passando Katsouranis para o eixo defensivo, o romeno a jogar no lugar de Nuno Assis e o português para a direita do ataque. O Benfica esboçou uma reacção, algo atabalhoada, mostrando todas as carências deste plantel. Cardozo foi assistido por Sepsi pouco depois de ter entrado, isolando-se perante Blazek, mas atirou ao lado da baliza. A dez minutos do fim Camacho esgotou as substituições, lançando Dí Maria (muito tarde), no lugar de Nuno Assis. Logo o argentino visou a baliza de Blazek, mas sem perígo. O melhor estava guardado para o fim. Num livre inofensivo, a punir falta de Pinola sobre Cardozo, surgiu o golo que colocava os encarnados na fase seguinte. O lívre é apontado por Rui Costa, no meio da confusão a bola sobra para Cardozo, que de fora da área bateu Blazek, que mais uma vez ficou mal na foto embora possa não ter visto a bola partir. Era o balde de água fria no Frankenstadion. O Nurenberga ainda tentou forçar o ataque com bolas longas, mas sería o Benfica a chegar á igualdade numa jogada em que a defesa foi apanhada em contrapé com a bola a surgir nos pés de Dí Maria, que correu meio campo, driblou Blazek e sentênciou o jogo.
Como nota final, quero apenas destacar a total injustiça do resultado, tendo em conta a exibição fraquíssima que o Benfica apresentou. Embora o conjunto alemão seja teoricamente mais fraco, mostrou mais argumentos a jogar com dois pontas de lanças altos, algo que o Benfica não sabe nem consegue potenciar. Com este resultado, os encarnados defrontarão agora Getafe nos oitavos de final da prova.