3 de maio de 2011

Grijó arranca empate no último suspiro


Local: Estádio Municipal de Grijó
Hora: 16h
Árbitro: João Lamares

Grijó: César, Miguel, Bruno Volta, Vítor Hugo e Maté, Dani, Bruno Carvalho (Marco 68'), Kruss e Veiga (César 46'), Vitinha (Nuno Velha 46') e Bruno Faria.
Treinador: Óscar Nogueira

Pedras Rubras: Bura, João Magalhães, Areias, Alexandre e Paulo Neves, Tó, Nuno Ferreira, Bruno Almeida e Ricardo (Carlos Pereira 70'), Bruno Couto (Pessoa 86') e Fernando.
Treinador: Caneco

Resultado ao intervalo: 0-1
Resultado final: 2-2

Marcadores: Fernando (16') e Bruno Couto (65') para o Pedras Rubras e Dani (77') e Bruno Faria (90+4) para o Grijó.

Disciplina: Cartão vermelho a Alexandre (90+4') e Paulo Neves (90+4') do Pedras Rubras

Grijoenses não fizeram um bom jogo, mas conseguiram pontuar perto do final

O Grijó não foi além de um empate no jogo do passado domingo com o Pedras Rubras, em casa. A formação gaiense acusou a pressão de vencer e poder garantir a segunda posição que poderá dar acesso à subida aos escalões nacionais, rubricando uma exibição uns furos abaixo do habitual, apenas acordando nos minutos finais, depois de Dani ter reduzido a desvantagem de dois golos que imperava desde os 65' da segunda parte. A equipa do Pedras rubras jogou na expectativa e saiu em rápidos contra-ataques, o que dificultou um pouco a vida aos grijoenses. Fernando abriu o marcador aos 16' de jogo e mais tarde Bruno Couto aumentou, decorria então o minuto 65. No entanto, o Grijó nunca desistiu e Dani - melhor marcador da equipa com 13 golos - reduziu a diferença, dando o mote para o Grijó se apoderar do meio campo ofensivo e partir em busca do empate, que surgiu já nos minutos de compensação, por intermédio de Bruno Faria, que colocou assim justiça no resultado e deixou os maiatos de mãos a abanar, quando estes pensavam já em reduzir a diferença pontual para os gaienses, o que motivou fortes protestos de alguns jogadores, sendo que dois acabaram expulsos pelo juiz da partida.
Óscar Nogueira, técnico do Grijó, apontou a ansiedade e a pressão de vencer, como os principais entraves, a uma boa exibição da equipa: "Efectivamente não fizemos um bom jogo, a equipa acusou um pouco a pressão do jogo e ficou muito ansiosa, o que retirou qualidade ao nosso futebol e e lucidez no critério de passe. Na primeira parte parte, fomos uma equipa lenta nos processos ofensivos e pouca ligação entre os sectores fez com que perdêssemos muitas bolas tanto na primeira como na segunda zona de construção, que resultou em ataques rápidos e contra-ataques do nosso adversário", analisou o treinador.
Na segunda metade, apesar de ter sofrido o segundo golo, a reacção dos seus jogadores e a obtenção de dois golos que permitiu ao Grijó, pelo menos conquistar um ponto, mereceu rasgados elogios do treinador: "Quando se tem um grupo de homens cheios de querer, disponibilidade e um grande carácter, tem-se sempre a esperança de poder dar a volta ao jogo e foi o que aconteceu. Fizemos o 1-2 aos 83m e depois de grande pressão sobre o adversário, conseguimos o merecido empate a premiar o profissionalismo dos meus jogadores, que sem fazerem um bom jogo, souberam compensar com a sua alma e coração e obter o mínimo dos objectivos para esta partida. Penso ser o resultado justo e que nos põe muito perto de alcançar definitivamente o segundo lugar", para isso bastando não perder frente ao Salgueiros 08 no próximo domingo. Óscar nogueira não terminou sem antes deixar um aviso àqueles que de alguma forma têm beliscado a época que a equipa tem realizado, sem no entanto apontar nomes: "Quero deixar aqui uma mensagem para quem tem a coragem de pôr em causa a qualidade deste grupo e a justiça deste mesmo lugar. Esta equipa nos últimos 27 jogos perdeu um! Não me parece que esteja ao alcance de qualquer grupo de trabalho e eu tenho orgulho nele", terminou.

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