30 de setembro de 2007

Bwin Liga - A noite dos derbies.

Ontém tiveram lugar dois derbies, que podem ter deixado as contas do campeonato ainda mais decididas. O FC Porto cumpriu a sua obrigação, e venceu o Boavista, enquanto que no Estádio da Luz, Benfica e Sporting não sairam do nulo, culpando depois a arbitragem.

Estádio: Estádio da Luz
Árbitro: Pedro Henriques
Espectadores: 48.222

Benfica: Quim, Nelson, Luisão, Edcarlos e Léo, Maxi Pereira, Katsouranis e Rui Costa, Dí María, Cristian Rodriguez e Nuno Gomes.
Treinador: José António Camacho. Jogaram ainda: Cardozo, Adu e Nuno Assis.

Sporting: Stoijkovik, Abel, Tonel, Polga e Ronny, Miguel Veloso, Vukcevik, João Moutinho e Romagnoli, Djaló e Liedson.
Treinador: Paulo Bento. Jogaram ainda: Farnerud e Celsinho

No Estádio da Luz, esperavam-se golos no derby mais antigo do futebol português. Mas o jogo acabou com um sensaborão 0-0, e com queixas da arbitragem de ambos os lados. Os encarnados, a jogar em casa, entraram melhor e poderíam mesmo ter marcado logo a abrir, após uma excelente combinação entre Di Maria e Rui Costa, com o remate do capitão a ser parado em última instancia, pelo carrinho de Abel. O Sporting não demorou a responder, e sería Miguel Veloso a proporcionar uma excelente defesa a Quim, depois de excelente trabalho de Romagnoli. alías, por estes instantes iniciais, percebeu-se quem podríam ser as figuras do Derby: Romagnoli e Rui Costa, dois maestros.
O Benfica ainda conseguiu superiorizar-se ao Sporting durante os primeiros 15 minutos da partida, mas aos poucos, o meio campo leonino ia assumindo o jogo e virando a tendência da partida, muito por culpa do acerto de marcação feito por Miguel Veloso a Rui Costa, o que oprimiu o futebol criativo do centrocampista, reflectindo-se na produção da equipa da casa. Aos 20 minutos, surge o primeiro caso polémico, com Katsouranis a dividir o esférico com Romagnoli, aparecendo a argentino caido no chão. Pelas imagens, dá a ideia que Katsouranis toca na bola, sendo depois o contacto inevitável, devido ao estado do terreno. O Jogo prosseguiu, agora com o Sporting no comando das operações. Djaló assumiu-se como principal dor de cabeça da defesa encarnada, ofuscando por completo Liedson. Aos 37 minutos, o jovem avançado teve o golo nos pés, após mau passe de Katsouranis, mas o remate siu um nada ao lado. Minutos depois, isolou com mestria Vukcevic, mas o montenegrino permitiu a mancha do guarda-redes Quim.
No segundo tempo, o Benfica voltou a entrar melhor na partida, com um remate de Maxi Pereira, que pôs o guardião Stoijkovic em sentido. Aos 56 minutos, surgiu a melhor oportunidade de golo dos encarnados em toda a partida. Remate de Rui Costa, a surpreender tudo e todos, com Stoijkovic a defender para onde nunca se deve defender, para a frente, onde aparece Nuno Gomes, que falha aquilo que não devería falhar, o golo. Com o Benfica por cima, sería de esperar que Camacho arrisca-se a entrada de Cardozo, mas não o fêz. Ao contrário, e prevendo a perda do meio campo, Paulo Bento retirou Vukcevic e fêz entrar Farnerud, voltando a equilibrar a questão nesta zona do terreno. Assim, voltou a aparecer novamente Romagnoli, e o Benfica voltou a tremer. Camacho não mexia e o desespero nas bancadas ia aumentando, e atingiu o seu ponto máximo, quando o assistente de Pedro Henrriques lhe fez a sinalética de que algo estava mal num lance envolvendo Katsouranis, dentro da grande área encarnada. Quería o auxiliar que fosse apontada uma grande penalidade, pois vira que o jogador grego dominara a bola com o braço. Quis o árbitro, que fosse assinalada bola ao solo, para desespero das hostes leoninas, e alivio das encarnadas. O lance é de difícil julgamento, pois remete para a velha questão da mão na bola ou bola na mão. Mais uma vez as imagens televisivas não são completamente esclarecedoras, mas fica a ideia que se tivesse sido apontada grande penalidade, não tería sido mal apontada.
O jogo prosseguiu, e Camacho decidiu mexer então na equipa, lançando Cardozo no lugar de.. Nuno Gomes. Esta substiuição motivou assobíos da plateia encarnada, e demonstrou, na minha opinião, a completa mudança do Camacho da primeira passagem pelo Benfica para esta. Mais tarde entraría Freddy Adu para o lugar de Di María, e sería dos pés deste jogador que nasceu nova polémica, já em tempo de descontos, e novamente dentro da grande área, mas desta vez da do Sporting. Adu entrou com a bola dominada, e João Moutinho parece, aqui sim, derrubar com intenção o extremo encarnado. Pedro Henrriques voltou a achar o contrario, e o jogo terminou como começou, 0-0.




Estádio: Estádio do Dragão
Árbitro: Artur Soares Dias
Espectadores: 31.809



FC Porto: Helton, Bosingwa, Stepanov, Bruno Alves e Marek Cech, Paulo Assunção Lucho e Raul Meireles, Quaresma, Tarik e Lisandro.
Treinador: Jesualdo Ferreira. Jogaram ainda: Leandro Lima, Bolatti e Adriano.


Boavista: Carlos, Rissut, Ricardo Silva, Marcelão e Moisés, Fleurival, Diakité e Jorge Ribeiro, Zé Kalanga, Edgar e Mateus.
Treinador: Jaime Pacheco. Jogaram ainda: Bangoura e Laionel.


O FC porto entrou em campo, sabendo já do resultado do derby lisboeta, e claramente mais tranquilo, apesar de qualquer que fosse o resultado desse jogo, não abalaria a forma de jogar do campeão nacional. Sempre por cima do Boavista, que acabou por jogar a defesa, embora não tanto como se pensava, mas sempre atrás da linha da bola, não foi com surpresa que, logo ao quarto de hora, o FC Porto se adiantou no marcador. Lisandro Lopoez, o goleador de serviço, voltou a cargano campeonato e aproveitou da melhor maneira um erro tremendo de Carlos, que defendeu o remate de Quaresma para o pior sitío, para a frente, onde o argentino não desaproveitou. O FC Porto passou a gerir o resultado, e embora sempre superior, permitiu que o Boavista a espaços, se fosse aproximendo da sua área, sem no entanto causar grande perígo uma vez que os remates de meia distância eram os preferidos dos axedrezados, e aí Helton esteve bem.
No segundo tempo, o Boavista entrou ligeiramente melhor, e chegou mesmo a criar perígo através de Edgar e Jorge Ribeiro, que poderíam mesmo ter marcado. O FC Porto recuou um pouco e sentiu algumas dificuldades, muito por culpa da saida de Tarik, que foi rendido por Leandro Lima, o que permitiu a Jorge Ribeiro aventurar-se mais pelo seu flanco, criando alguns desiquilibrios. Adivinhando algum dissabor, os adeptos portistas responderam com assobios a ténue exibição dos dragões neste período do jogo, e a equipa respondeu.. com o segundo golo, da autoría de Lisandro, mais uma vez, afirmando-se como o melhor marcador azul e branco, e do campeonato. Desta vez o argentino acorreu a um passe de Marek Cech, que substituiu o lesionado Fucile na ala esquerda da defesa portista, e voltou a não falhar. Até ao fim, o FC Porto geriu o resultado, agora sim com mais calma, e saiu do jogo com uma vantagem pontual sobre o Sporting de sete pontos e oito sobre o Benfica.. a sexta jornada. Seis jogos, seis vitórias, o melhor arraque de temporada dos ultimos 16 anos e o melhor arranque de todas as ligas mais competititvas da equropa, são os recordes deste FC Porto que parece já embalado para o título.

21 de setembro de 2007

Competições Europeias.

A estreia das 7 equipas portuguesas nas competições da UEFA pautou-se pela mediocridade de resultados, embora em alguns casos, acima das expectativas. Mas para história ficam apenas os registos, e aí, em sete jogos houve seis derrotas e apenas um empate, o que deixa claramente à vista, uma certa dificuldade dos clubes portugueses ao mais alto nível da Europa, mesmo os três grandes. Mas vamos por partes.

Liga dos Campeões

FC Porto e Benfica foram os primeiros clubes a entrar em competição, na passada terça feira. Os jogos não eram nada fáceis, pois os adversários de dragões e águias eram, nada mais, nada menos, do que os dois últimos finalistas da Champions League.

Ser melhor e… empatar

No Dragão, o FC Porto entrou verdadeiramente endiabrado e logo aos três minutos, Lisandro poderia ter aberto o marcador, caso aproveita-se da melhor forma um erro de Finnan. Rafa Benítez não pôde contar com Xabi Alonso e Riise por lesão, daí ter apostado em Gerrard ao lado de Mascherano com Babel na esquerda e Pennant na direita, parando a criatividade de Quaresma e o ímpeto atacante de Bosingwa, obrigando os campeões nacionais a jogarem pelo miolo, onde os dois médios já referidos, mais Hypia e Carragher no eixo defensivo, iam parando tudo.
Neste primeiro jogo, Jesualdo não inventou como de costume, mantendo o esquema táctico no 4x3x3, com Paulo Assunção, Lucho e Raul Meireles no miolo do terreno e Lisandro jogando a ponta de lança, mais uma vez com Tarik Sektiui na direita, ele, que atravessa o difícil período do Ramadão muçulmano.
E foi mesmo o marroquino que cavou, mais uma, grande penalidade, aos 8 minutos de jogo. Lucho desmarcou o rápido extremo, que ultrapassou Hypia sem dificuldade, mas foi travado por Reina. Lucho converteu a grande penalidade e apontou o primeiro da noite. Parecia que se preparava mais uma grande noite europeia no Dragão, tal era o caudal ofensivo do FC Porto e a desinspiração dos ingleses. Mas dez minutos depois, foi a vez de Kuyt aparecer, e depois de uma jogada estudada, na sequência de um livre, apontou o golo da igualdade, depois de servido pelo gigante Hypia. O jogo decaiu um pouco de intensidade, mas o FC Porto foi sempre superior. Na segunda parte, Pennant acabou expulso por acumulação de amarelos, e o FC Porto voltou a crescer, mas esbarrou na muralha defensiva dos Reds, bem composta por Gerrard e Mascherano no meio campo e Hypia e Carragher no eixo defensivo. O Liverpool desapareceu, mas o FC Porto também não apareceu como devia. Jesualdo retirou Raul Meireles e Tarik logo a seguir a expulsão, fazendo entrar Mariano Gonzales e Farías, mas os caminhos estavam todos fechados. E poderia ter sido mesmo o Liverpool a vencer, não fosse Quaresma a tirar o pão da boca a Kuyt, depois de excelente jogada de Gerrard, encima do minuto 90.
Pouco depois o jogo chegou ao fim, com um amargo de boca no conjunto português, e com o sentido de dever cumprido, da equipa de Benítez, que jogou claramente para não perder, alias, muito ao seu estilo de quando em vez.

A derrota anunciada

Em San Siro, a história das derrotas encarnadas na competição é sempre a mesma. Erros que se pagam caro, alterações tácticas a última hora, desentendimentos inacreditáveis entre os jogadores, enfim, de tudo um pouco. Claro que a somar a tudo isto, estava do outro lado do terreno, o Campeão Europeu em título, o AC Milan, uma das equipas mais cínicas de todo o futebol italiano, ou não fosse treinado por Carlo Ancelotti, treinador com a mentalidade da velha guarda italiana. Claro também que quem tem um meio campo com Ambrosini, Pirlo, Seedorf e Kaká, arrisca-se a ganhar sempre. O Benfica entrou nervoso, cometeu muitos erros no início da partida, e foi de um desses erros que surgiu o primeiro golo. Aos 8 minutos, depois de um desentendimento entre Katsouranis e Luís Filipe, o ex-braga cometeu falta, que coube a Pirlo apontar. A bola estava descaída para esquerda, por isso era normal que Quim pensa-se no cruzamento. Mas o italiano pensou no remate directo, e se bem pensou, melhor executou, com um remate puxado ao poste esquerdo da baliza encarnada, com o guarda-redes ainda a tocar na bola mas sem hipóteses de defesa. A partir deste momento, o AC Milan cresceu ainda mais, mas aí Quim esteve também grande, negando por diversas vezes o golo a Inzaghi e a Kaká. O Benfica tentou equilibrar as contas e teve mesmo uma oportunidade para empatar a partida, ao minuto 22, mas o cabeceamento de Cardozo, que parece chegar tarde ao passe de Di Maria, acerta no poste. Dois minutos depois, o fim do jogo para os encarnados. Na sequência de um canto a favor do Benfica e depois de, mais um, mau passe de Miguel Vítor, Kaká correu pelo campo fora na posse de bola, apanhando a defesa encarnada em contrapé, cedendo depois a bola a Pirlo, que magistralmente a colocou nos pés de Inzaghi, que com toda a calma do mundo bateu Quim pela segunda vez. A partir deste momento, o jogo passou a ser gerido pelos milaneses, ao seu ritmo, com o Benfica a tentar responder, mas sem sucesso. Continuaria a ser Quim, a figura principal do jogo, evitando por mais duas ocasiões o terceiro golo do Milan, uma a Kaká ao minuto 54, outra a Inzaghi ao minuto 77. Já no final da partida, Nuno Gomes amenizou a derrota, com um golo apontado de baliza aberta, depois de assistência de Katsouranis. No final, a derrota do Benfica acaba por ser correcta, denotando alguma falta de ambição de Camacho nas alterações, principalmente quando retirou Cardozo para fazer entrar Nuno Gomes, em vez de jogar com os
dois, e não ter retirado Maxi Pereira, muito abaixo das suas capacidades.

O golo que não doeu

Em Alvalade, na quarta-feira, o jogo teve duas partes distintas. No primeiro tempo, o conjunto de Paulo Bento foi muito superior ao Red Devils, muito por culpa do losango do meio campo, onde Miguel Veloso esteve imperial, com Izmailov e Romagnoli em bom plano também. Já Moutinho, passou um pouco ao lado do jogo.
Um futebol bonito e rápido, mostrou um Sporting nada amedrontado com o poderio do campeão inglês, mais lento e permissivo. Liedson, aos 28 minutos teve o golo nos pés, mas Van der Sar opôs-se com grande qualidade. Alias, o guardião do United, esteve em bom plano, evitando por diversas vezes males maiores para as suas redes.
Na segunda parte o Manchester United, com Ronaldo e Nani nas alas, foi mais rápido, com o meio campo a subir mais e a encostar o Sporting à sua área, algo que os leões não souberam contornar. E seria Cristiano Ronaldo a dar a "facada" no seu antigo clube, quando aos 62 minutos mergulhou da melhor forma a um cruzamento de Brown, aproveitando a única falha de Abel na marcação. O prodígio português festejou o golo.. pedindo desculpas aos adeptos e foi aplaudido pela plateia leonina, como se o golo tivesse sido do Sporting. Paulo Bento fez entrar logo de seguida Purovic, e passados alguns minutos alterou o esquema para o 3x4x3, e assim o Sporting voltou a pressionar e a chegar perto da área de Van der Sar, mas apenas de meia distância é que aparecia o perigo. A melhor oportunidade do Sporting para chegar ao golo aconteceu ao minuto 78, com Tonel a proporcionar a Van der Sar a melhor defesa da noite, após cruzamento de Vukcevic. Na recarga, Djaló atirou por cima da baliza do United.

UEFA

Na Taça UEFA, a derrota do Sp. Braga acaba por ser o resultado mais frustrante dos quatro envolvidos. Jogando com uma equipa teoricamente inferior, os bracarenses evidenciaram algum vedetismo, principalmente no primeiro tempo, que lhe valeu o dissabor. Embora tenha enviado duas bolas aos postes da baliza do Hammarby, o certo é que o Braga podia e devia ter feito mais. No segundo tempo Andersson foi a estrela dos da casa, pois foi ele que apontou os dois golos do conjunto. O primeiro, ganhando em força aos centrais e rematando sem hipóteses para Dani, o segundo na sequencia de um livre indirecto, com a colaboração do guardião, embora possa não ter visto a bola partir. Pelo meio, Roland Linz abriu o livro, e depois de um excelente trabalho recebendo a bola de costas e rodando para a baliza, bateu sem hipóteses para o empate.

Em Munique, o Belenenses até conseguiu um resultado lisonjeiro, perdendo por 1-0, que deixa a hipótese dos lisboetas se classificarem. Não que o plantel do Belenenses não tenha qualidade, mas a qualidade do Bayern é sobejamente superior. Essa superioridade poderia ter ficado demonstrada nos minutos iniciais, mas Toni falhou por algumas ocasiões o golo. Ribéry, o elemento mais irrequieto dos bávaros ia deixando a cabeça da defesa em água, teve também uma grande exibição. Hugo Alcântara poderia ter marcado o primeiro golo para o Belenenses, na sequência de um livre a favor do conjunto português, mas o remate de longe, foi bem controlado por Kahn. E ao minuto 34 surgiu o golo do Bayern. Mau passe de Silas, que apanhou Van Bommel sozinho, e de primeira meteu em Toni, que bateu Costinha com calma e mestria. A partir deste momento, os alemães, tinham o jogo ganho, pois foi visível a falta de argumentos dos homens de Jesus em chegar à frente. E Hitzfeld até ajudou, retirando Toni aos 64 minutos e Ribéry aos 84. Para a história, fica a derrota apenas por 1-0, resultado que permite ao Belenenses sonhar com uma gracinha, daqui a quinze dias.

A União de Leiria, teve o resultado mais desnivelado. A derrota por 3-1 espelha bem a diferença entre as duas equipas. O Leverkusen foi sempre superior e o resultado só não foi mais desnivelado, por manifesta falta de sorte dos atacantes da equipa alemã e… Fernando. A história do jogo começou a escrever-se logo ao minuto 19, quando na sequência de um livre, Laranjeiro não consegue o corte, com a bola a cair em Kiesseling, que bateu o desamparado Fernando. Na única vez que o Leiria chegou à baliza de Adler, empatou. Jogada de insistência do ataque português, com a bola a sobrar para João Paulo bater o guardião do Bayer, contando ainda com a ajuda do poste.
Mas três minutos depois, novo golo dos da casa, acabando com as aspirações leirienses. Novamente na sequencia de um livre, Rolfes apareceu do nada, batendo Fernando, que não teve hipóteses de defesa. A partir deste momento, o Leiria desapareceu e apareceu Fernando, que por três ocasiões evitou o pior para a sua baliza. O Leiria ainda respondeu após o intervalo com a entrada de Sougou, que deu mais rapidez e perigo ao ataque luso, mas seria Kiesseling a sentenciar o jogo ao minuto 79, novamente após um livre de Gresko, ao primeiro poste. Barnetta ainda pôde ampliar o marcador, já perto do fim, após novo brinde de Laranjeiro, mas o remate saiu ao lado.

O único clube português a jogar em casa na noite de ontem, o Paços de Ferreira, poderia ter alcançado outro resultado, que não a derrota, caso as balizas tivessem mais 50cm de altura. No Estádio do Bessa, com muitos pacenses, o AZ Alkmaar, não parecia ser a quarta equipa do Ranking na Taça UEFA. Embora com um início forte, os holandeses cedo cederam o comando à equipa de José Mota. Dembélé teve a melhor oportunidade de golo ao minuto 16, mas Peçanha, ao seu estilo, efectuou enorme defesa. A melhor oportunidade de golo para o Paços no primeiro tempo, surgiu ao minuto 37, quando Edson vê Waterman adiantado, mas o chapéu bateu com estrondo na barra.
No segundo tempo, o Paços de Ferreira continuou a ofuscar o AZ, e seria desta vez Dedé a atirar à barra, a cerca de quinze minutos do fim, na sequência de uma jogada de insistência. O Paços apertou, e aos 83 minutos foi De Zeeuw a evitar o golo dos "castores" ao tirar a bola rematada por Dedé encima da linha de golo. E como no futebol, quem não marca, sofre, ao minuto 88 Pocognoli deu um cariz injusto ao marcador, ao fugir a Márcio Carioca num canto apontado da esquerda, e cabecear sem hipóteses de defesa para Peçanha, na única vez que o AZ Alkmaar foi ao ataque no segundo tempo.

20 de setembro de 2007

José Mourinho abandona Chelsea


Após uma sucessão de maus resultados neste início de temporada, nos quais se incluem o empate caseiro com o Rosemborg na primeira ronda da Champions League, o treinador português abandona o comando tecnico dos blues.
A carreira de Mourinho no Chelsea foi recheada de sucesso, tendo conquistado seis títulos para o conjunto londrino, faltando no entanto a vitória na Champions, o mais desejado pelo dono do clube, o russo Abramovich.
Mourinho ter-se-a demitido esta madrugada, tendo já sido confirmada a decisão no site do clube. Depois de um início ded temporada relativamente mau, com duas derrotas e três empates em jogos oficiais, terá ditado a sorte do treinador português, aliados a algumas situações que foram desgostando a Mourinho, nomeadamente a difícil relação com Frank Arnessen.
Assim sendo, o Chelsea acrescenta ao seu ainda curto curriculo de vitórias, apesar de ser já um clube centenário, duas Ligas inglesas, duas Taças da Liga, uma Supertaça e uma Taça de Inglaterra.