2 de julho de 2025

ALEXANDRE OLIVEIRA VAI TREINAR OS SUB 19 DO LUSITÂNIA DE LOUROSA

Alexandre Oliveira é o treinador dos Sub 19 do Lus. Lourosa

Depois de uma temporada sem treinar, Alexandre Oliveira está de volta ao ativo. O técnico, de 49 anos, vai assumir a formação de Sub 19 do Lusitânia de Lourosa, equipa que disputa a II Nacional do escalão. 
Na última época, os jovens 'leões' marcaram presença na Fase Subida à I Nacional, mas terminaram no quinto lugar, com oito pontos, a oito do terceiro classificado, o Moreirense, um dos três promovidos à divisão máxima dos Sub 19.

O Blog falou com o treinador, que explicou quais são as metas para esta nova experiência, num escalão e numa divisão que bem conhece, uma vez que, na temporada 2023/24, Alexandre Oliveira promoveu o Nogueirense à I Divisão, um feito inédito para os maiatos. "𝐀 𝐞𝐪𝐮𝐢𝐩𝐚 𝐞𝐬𝐭𝐞𝐯𝐞 𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨 𝐛𝐞𝐦 𝐧𝐚 𝐞́𝐩𝐨𝐜𝐚 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐚. 𝐏𝐫𝐞𝐭𝐞𝐧𝐝𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐦𝐚𝐧𝐭𝐞𝐫 𝐨 𝐫𝐞𝐠𝐢𝐬𝐭𝐨, 𝐬𝐚𝐛𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐱𝐢𝐬𝐭𝐞𝐦 𝐧𝐨𝐯𝐚𝐬 𝐯𝐚𝐫𝐢𝐚́𝐯𝐞𝐢𝐬, 𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐜̧𝐚𝐫 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐚𝐥𝐭𝐞𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐨 𝐪𝐮𝐚𝐝𝐫𝐨 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐞𝐭𝐢𝐭𝐢𝐯𝐨", começou por dizer o técnico. "𝐔𝐦 𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐛𝐣𝐞𝐭𝐢𝐯𝐨𝐬 𝐞́ 𝐩𝐨𝐭𝐞𝐧𝐜𝐢𝐚𝐫 𝐚𝐭𝐥𝐞𝐭𝐚𝐬, 𝐩𝐫𝐞𝐩𝐚𝐫𝐚́-𝐥𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐱𝐭𝐨 𝐚𝐭𝐮𝐚𝐥 𝐝𝐚 𝐞𝐪𝐮𝐢𝐩𝐚 𝐩𝐫𝐢𝐧𝐜𝐢𝐩𝐚𝐥 𝐝𝐨 𝐜𝐥𝐮𝐛𝐞, 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐮𝐛𝐢𝐮 𝐚̀ 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐚 𝐋𝐢𝐠𝐚", completou Alexandre Oliveira.

Alexandre Oliveira promoveu os sub 19 do Nogueirense à I Divisão

Na época 2022/23, o Lusitânia de Lourosa sagrou-se campeão da II Nacional, sendo promovido à I Divisão, numa época que não correu como esperado, com os aveirenses a descerem no final de 2023/24. Na última época, o clube marcou então presença na Fase Subida, por isso, é legítimo pensar que os jovens 'leões' poderão voltar a lutar pela subida. Alexandre Oliveira não garante essa meta, mas também não a põe de parte. "𝐄𝐬𝐬𝐚 𝐩𝐨𝐬𝐬𝐢𝐛𝐢𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐬𝐨́ 𝐬𝐞𝐫𝐚́ 𝐯𝐢𝐚́𝐯𝐞𝐥 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐚̀ 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐚 𝐟𝐚𝐬𝐞. 𝐃𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚 𝐯𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐝𝐚𝐫 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐢𝐬𝐭𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐧𝐚 𝐞𝐯𝐨𝐥𝐮𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐚𝐭𝐥𝐞𝐭𝐚𝐬, 𝐩𝐨𝐢𝐬 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐢𝐬𝐭𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐭𝐚𝐦𝐛𝐞́𝐦 𝐧𝐨𝐬 𝐥𝐞𝐯𝐚𝐫𝐚́ 𝐚 𝐚𝐥𝐜𝐚𝐧𝐜̧𝐚𝐫 𝐨𝐛𝐣𝐞𝐭𝐢𝐯𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐥𝐞𝐭𝐢𝐯𝐨𝐬", afirmou o técnico, que deixa uma garantia. "𝐕𝐚𝐢 𝐜𝐞𝐫𝐭𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐬𝐞𝐫 𝐮𝐦𝐚 𝐞𝐪𝐮𝐢𝐩𝐚 𝐚̀ 𝐢𝐦𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐨 𝐜𝐥𝐮𝐛𝐞, 𝐮𝐦𝐚 𝐞𝐪𝐮𝐢𝐩𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐚𝐢 𝐝𝐚𝐫 𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫 𝐞𝐦 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐚𝐢 𝐟𝐚𝐳𝐞𝐫. 𝐒𝐚𝐛𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐢𝐬𝐬𝐨 𝐧𝐚̃𝐨 𝐬𝐢𝐠𝐧𝐢𝐟𝐢𝐜𝐚 𝐯𝐞𝐧𝐜𝐞𝐫𝐦𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞, 𝐦𝐚𝐬 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐩𝐫𝐨́𝐱𝐢𝐦𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐚𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜̧𝐚", reforçou o treinador.

Por último, um pedido aos adeptos. "𝐎 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐚𝐝𝐞𝐩𝐭𝐨𝐬 𝐞́ 𝐟𝐮𝐧𝐝𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐥, 𝐞́ 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐞𝐥𝐞𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐣𝐨𝐠𝐚𝐦𝐨𝐬. 𝐕𝐞𝐧𝐡𝐚𝐦 𝐚𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚́𝐝𝐢𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐟𝐫𝐮𝐭𝐚𝐫 𝐝𝐞 𝐛𝐨𝐚𝐬 𝐬𝐞𝐧𝐬𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐞 𝐞𝐦𝐨𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬", concluiu Alexandre Oliveira. 

A equipa começa os trabalhos de pré-época a 4 de agosto.


25 de junho de 2025

"APRENDI MUITO COM A MINHA PASSAGEM POR PORTUGAL" AFIRMA DAVID YOO

Na sua passagem por Portugal, David Yoo jogou no Oliveira do Douro

David Yoo, jogador do Auckland City Football Club, que se despediu ontem do Mundial de Clubes da FIFA com um histórico empate frente ao BOCA, conta com uma passagem por Portugal no seu curriculo, importante no desenvolvimento da sua carreira, onde jogou, maioritáriamente, na Divisão d'Elite da AF Porto, mas também com uma experiência no Campeonato de Portugal. Ao portal zerozero.pt o avançado, de 25 anos, contou como surgiu a hipótese de rumar ao nosso país. "𝐀 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐢𝐫𝐦𝐚̃ 𝐭𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐮𝐦 𝐚𝐦𝐢𝐠𝐨 𝐩𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐮𝐞̂𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐯𝐚 𝐧𝐚 𝐍𝐨𝐯𝐚 𝐙𝐞𝐥𝐚̂𝐧𝐝𝐢𝐚, 𝐧𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐚𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚. 𝐄𝐬𝐭𝐚́𝐯𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐬𝐚𝐫 𝐞, 𝐝𝐞 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐦𝐚 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚, 𝐬𝐮𝐫𝐠𝐢𝐮 𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐧𝐨 𝐟𝐮𝐭𝐞𝐛𝐨𝐥. 𝐄𝐬𝐬𝐞 𝐚𝐦𝐢𝐠𝐨 𝐯𝐢𝐮 𝐮𝐦 𝐯𝐢́𝐝𝐞𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐚 𝐣𝐨𝐠𝐚𝐫 𝐞 𝐩𝐞𝐫𝐠𝐮𝐧𝐭𝐨𝐮-𝐦𝐞 𝐬𝐞 𝐪𝐮𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐟𝐚𝐳𝐞𝐫 𝐮𝐧𝐬 𝐭𝐞𝐬𝐭𝐞𝐬 𝐞𝐦 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐚𝐥", contou.

Chegou para a equipa B do Rio Ave Futebol Clube, em 2018/19, onde se cruzou com outros jogadores bem ocnhecidos, como Cláudio Braga, recentemente contratado pelos escoceses do HeartofMidlothianFC, mas também com Nuno Santos, médio que apenas reliazou uma partida pela equipa B nessa temporada, entre outros. Na época seguinte jogou no Padroense, onde esteve época e meia, até chegar por empréstimo dos matosinhenses ao Oliveira do Douro, treinado por José Alberto, mas apenas para disputar duas partidas. Em 2021/22 regressou ao Pedroense, voltou a somar bons números e seguiu para Leça em 2022/23, no Campeonato de Portugal. No total, realizou 83 partidas em Portugal e marcou nove golos, antes de regressar à Nova Zelândia.

Professor numa escola de futebol, David Yoo representou o Auckland City Football Club nos três jogos no Mundial de Clubes, começando sempre no onze inicial. O avançado, que chegou em março ao clube, proveniente do Chirstchurch United, ainda foi a tempo de vencer a Taça dos Campeões da Oceania, naquele que é também o campeão neozelandês.
"𝐀𝐩𝐫𝐞𝐧𝐝𝐢 𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐞𝐦 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐚𝐥 𝐞 𝐚𝐣𝐮𝐝𝐨𝐮-𝐦𝐞 𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨 𝐧𝐨 𝐣𝐨𝐠𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐨𝐮 𝐡𝐨𝐣𝐞. 𝐃𝐞𝐟𝐫𝐨𝐧𝐭𝐞𝐢 𝐚𝐝𝐯𝐞𝐫𝐬𝐚́𝐫𝐢𝐨𝐬 𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨 𝐛𝐨𝐧𝐬, 𝐚 𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐞́ 𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨 𝐨𝐟𝐞𝐧𝐬𝐢𝐯𝐚 𝐞 𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐞𝐢 𝐚𝐭𝐥𝐞𝐭𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐦 𝐮𝐦𝐚 𝐠𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐥𝐢𝐠𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐞 𝐯𝐢𝐬𝐚̃𝐨 𝐝𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐜𝐚𝐦𝐩𝐨", disse David Yoo ao Zerozero, não enjeitando um regresso a Portugal. "𝐀𝐜𝐡𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐚 𝐨𝐩𝐨𝐫𝐭𝐮𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐜𝐞𝐫𝐭𝐚 𝐚𝐩𝐚𝐫𝐞𝐜𝐞𝐫, 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚𝐫𝐞𝐢 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐢𝐬𝐬𝐨. 𝐀𝐢𝐧𝐝𝐚 𝐬𝐢𝐠𝐨 𝐚𝐬 𝐞𝐪𝐮𝐢𝐩𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐫𝐞𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐞𝐢 𝐞 𝐩𝐨𝐫 𝐯𝐞𝐳𝐞𝐬 𝐚𝐬𝐬𝐢𝐬𝐭𝐨 𝐚𝐨𝐬 𝐣𝐨𝐠𝐨𝐬 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐚𝐬 𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐞𝐪𝐮𝐢𝐩𝐚𝐬 𝐩𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐮𝐞𝐬𝐚𝐬. 𝐕𝐢𝐯𝐢 𝐧𝐨 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐨, 𝐞𝐧𝐭𝐚̃𝐨 𝐬𝐢𝐠𝐨 𝐮𝐦 𝐩𝐨𝐮𝐜𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐨 𝐜𝐥𝐮𝐛𝐞", concluiu.

20 de maio de 2025

CARLOS PEREIRA - "A REVIRAVOLTA É CONSEQUÊNCIA DA MENTALIDADE QUE TIVERAM"

Carlos Pereira é o treinador do Maria da Fonte

O último sábado fica marcado por r uma reviravolta com contornos épicos, na Cleanwatts Pro-Nacional, o principal campeonato da AF Braga. O Maria da Fonte viajou até Nine, Famalicão, para defrontar a já  despromovida equipa da AD Ninense, e ao intervalo perdia por 5-0. 

O segundo tempo trouxe uma mudança drástica de mentalidade dos marifontistas, que conseguiram virar o marcador e vencer por 5-6. 

Em exclusivo ao A Bola é Redonda, Carlos Pereira, treinador do Maria da Fonte, explica o que aconteceu na segunda parte desse jogo. Desde a conversa no balneário, apelando ao orgulho dos jogadores, até à mudança de mentalidade da equipa, o Maria da Fonte alcançou um resultado que, segundo pesquisas dos responsáveis da formação da Póvoa de Lanhoso, é caso único a nível mundial. 

"ENTRAMOS MAL NO JOGO"

"𝙊 𝙁𝙪𝙩𝙚𝙗𝙤𝙡 𝙚́ 𝙪𝙢 𝘿𝙚𝙨𝙥𝙤𝙧𝙩𝙤 𝙪́𝙣𝙞𝙘𝙤 𝙚, 𝙥𝙤𝙧 𝙫𝙚𝙯𝙚𝙨, 𝙪𝙡𝙩𝙧𝙖𝙥𝙖𝙨𝙨𝙖 𝙤𝙨 𝙡𝙞𝙢𝙞𝙩𝙚𝙨 𝙙𝙖 𝙡𝙤́𝙜𝙞𝙘𝙖. 𝙐𝙢 𝙙𝙚𝙨𝙥𝙤𝙧𝙩𝙤 𝙙𝙚 𝙚𝙢𝙤𝙘̧𝙤̃𝙚𝙨 𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙚 𝙟𝙤𝙜𝙤 𝙨𝙚𝙧𝙫𝙞𝙪 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙥𝙧𝙤𝙫𝙖𝙧 𝙦𝙪𝙚 𝙖 𝙡𝙞𝙣𝙝𝙖 𝙦𝙪𝙚 𝙨𝙚𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙖 𝙫𝙞𝙩𝙤́𝙧𝙞𝙖 𝙙𝙖 𝙙𝙚𝙧𝙧𝙤𝙩𝙖, 𝙖𝙨 𝙫𝙚𝙯𝙚𝙨, 𝙣𝙖̃𝙤 𝙚𝙭𝙞𝙨𝙩𝙚", afirma Carlos Pereira, que viu o caminho para o balneário, ao intervalo do Ninense 5-0 Maria da Fonte, parecer interminável. "𝙊 𝙘𝙖𝙢𝙞𝙣𝙝𝙤 𝙙𝙤 𝙗𝙖𝙣𝙘𝙤 𝙙𝙚 𝙨𝙪𝙥𝙡𝙚𝙣𝙩𝙚𝙨 𝙖𝙩𝙚́ 𝙖𝙤 𝙗𝙖𝙡𝙣𝙚𝙖́𝙧𝙞𝙤 𝙛𝙤𝙞 𝙢𝙪𝙞𝙩𝙤 𝙡𝙤𝙣𝙜𝙤. 𝙉𝙖̃𝙤 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙚𝙜𝙪𝙞𝙖 𝙞𝙢𝙖𝙜𝙞𝙣𝙖𝙧 𝙖 𝙙𝙤𝙧, 𝙤 𝙨𝙤𝙛𝙧𝙞𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤 𝙚 𝙖 𝙫𝙚𝙧𝙜𝙤𝙣𝙝𝙖 𝙦𝙪𝙚 𝙤𝙨 𝙣𝙤𝙨𝙨𝙤𝙨 𝙖𝙙𝙚𝙥𝙩𝙤𝙨, 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙖𝙫𝙖𝙢 𝙥𝙧𝙚𝙨𝙚𝙣𝙩𝙚𝙨 𝙚 𝙦𝙪𝙚 𝙣𝙤𝙨 𝙖𝙘𝙤𝙢𝙥𝙖𝙣𝙝𝙖𝙢 𝙥𝙚𝙡𝙖𝙨 𝙧𝙚𝙙𝙚𝙨 𝙨𝙤𝙘𝙞𝙖𝙞𝙨, 𝙚𝙨𝙩𝙖𝙫𝙖𝙢 𝙖 𝙨𝙚𝙣𝙩𝙞𝙧. 𝙀𝙨𝙩𝙖́𝙫𝙖𝙢𝙤𝙨 𝙖 𝙛𝙖𝙡𝙝𝙖𝙧 𝙘𝙤𝙢 𝙚𝙡𝙚𝙨 𝙚 𝙘𝙤𝙢 𝙤 𝙨𝙞́𝙢𝙗𝙤𝙡𝙤 𝙙𝙤 𝙣𝙤𝙨𝙨𝙤 𝘾𝙡𝙪𝙗𝙚", destaca o técnico.

O jogo não começou da melhor forma para o Maria da Fonte, que ainda acalenta o senhor de subir ao Campeonato de Portugal. O Celoricense já se sagrou Campeão Distrital, por isso, a única via passa por garantir a segunda posição da tabela, e esperar pela repescagem, via desistência de alguma equipa da AF Braga nos campeonatos superiores. Mas nada fazia prever aquele desfecho, ao fim de 45'. "𝘼 𝙥𝙧𝙞𝙢𝙚𝙞𝙧𝙖 𝙥𝙖𝙧𝙩𝙚 𝙛𝙞𝙘𝙖 𝙢𝙖𝙧𝙘𝙖𝙙𝙖 𝙥𝙤𝙧 𝙪𝙢𝙖 𝙚𝙣𝙩𝙧𝙖𝙙𝙖 𝙥𝙚́𝙨𝙨𝙞𝙢𝙖. 𝘼𝙤𝙨 𝟮𝟬' 𝙟𝙖 𝙚𝙨𝙩𝙖́𝙫𝙖𝙢𝙤𝙨 𝙖 𝙥𝙚𝙧𝙙𝙚𝙧 𝟯-𝟬 𝙚 𝙣𝙖𝙦𝙪𝙚𝙡𝙚 𝙢𝙤𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤, 𝙖 𝙚𝙦𝙪𝙞𝙥𝙖 𝙣𝙚𝙘𝙚𝙨𝙨𝙞𝙩𝙖𝙫𝙖 𝙙𝙤 𝙞𝙣𝙩𝙚𝙧𝙫𝙖𝙡𝙤 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙧𝙚𝙥𝙤𝙧 𝙤 𝙡𝙖𝙙𝙤 𝙚𝙢𝙤𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙡, 𝙚 𝙛𝙖𝙯𝙚𝙧 𝙖𝙡𝙜𝙪𝙣𝙨 𝙖𝙟𝙪𝙨𝙩𝙚𝙨 𝙚𝙢 𝙩𝙚𝙧𝙢𝙤𝙨 𝙙𝙚 𝙤𝙧𝙜𝙖𝙣𝙞𝙯𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤. 𝘾𝙤𝙢𝙤 𝙣𝙖̃𝙤 𝙚́ 𝙥𝙤𝙨𝙨𝙞́𝙫𝙚𝙡, 𝙥𝙚𝙧𝙙𝙚𝙢𝙤𝙨 𝙤 𝙘𝙤𝙣𝙩𝙧𝙤𝙡𝙤 𝙚𝙢𝙤𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙡, 𝙚 𝙤 𝙖𝙙𝙫𝙚𝙧𝙨𝙖́𝙧𝙞𝙤 𝙛𝙤𝙞 𝙖𝙥𝙧𝙤𝙫𝙚𝙞𝙩𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙢𝙪𝙞𝙩𝙤 𝙗𝙚𝙢 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙘𝙤𝙣𝙩𝙞𝙣𝙪𝙖𝙧 𝙖 𝙖𝙢𝙥𝙡𝙞𝙖𝙧 𝙤 𝙧𝙚𝙨𝙪𝙡𝙩𝙖𝙙𝙤", explica o técnico. 

Mas nos segundos 45' tudo mudou. "𝘼𝙘𝙤𝙣𝙩𝙚𝙘𝙚𝙪 𝙖𝙡𝙜𝙤 𝙚́𝙥𝙞𝙘𝙤, 𝙦𝙪𝙚 𝙣𝙚𝙢 𝙤 𝙢𝙖𝙞𝙨 𝙘𝙧𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙖𝙙𝙚𝙥𝙩𝙤 𝙖𝙘𝙝𝙖𝙫𝙖 𝙨𝙚𝙧 𝙥𝙤𝙨𝙨𝙞́𝙫𝙚𝙡. 𝘾𝙤𝙣𝙨𝙚𝙜𝙪𝙞𝙢𝙤𝙨 𝙧𝙚𝙙𝙪𝙯𝙞𝙧 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝟱-𝟭 𝙖𝙤𝙨 𝟱𝟱' 𝙚 𝙙𝙚𝙥𝙤𝙞𝙨 𝙙𝙤 𝙢𝙞𝙣𝙪𝙩𝙤 𝟲𝟱' 𝙖𝙤 𝟳𝟬', 𝙛𝙞𝙯𝙚𝙢𝙤𝙨 𝙢𝙖𝙞𝙨 𝙩𝙧𝙚̂𝙨 𝙜𝙤𝙡𝙤𝙨. 𝘼𝙞́ 𝙖 𝙘𝙖𝙧𝙜𝙖 𝙚𝙢𝙤𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙡 𝙞𝙣𝙫𝙚𝙧𝙩𝙚𝙪-𝙨𝙚. 𝙏𝙤𝙙𝙤𝙨, 𝙨𝙤𝙗𝙧𝙚𝙩𝙪𝙙𝙤 𝙤𝙨 𝙖𝙙𝙚𝙥𝙩𝙤𝙨 𝙦𝙪𝙚 𝙞𝙣𝙘𝙚𝙣𝙩𝙞𝙫𝙖𝙧𝙖𝙢, 𝙖𝙘𝙧𝙚𝙙𝙞𝙩𝙖𝙢𝙤𝙨 𝙦𝙪𝙚 𝙨𝙚𝙧𝙞𝙖 𝙥𝙤𝙨𝙨𝙞́𝙫𝙚𝙡 𝙫𝙞𝙧𝙖𝙧. 𝙏𝙞𝙫𝙚𝙢𝙤𝙨 𝙪𝙢𝙖 𝙛𝙧𝙚𝙨𝙘𝙪𝙧𝙖 𝙛𝙞́𝙨𝙞𝙘𝙖, 𝙚𝙢𝙤𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙡 𝙚 𝙢𝙚𝙣𝙩𝙖𝙡 𝙦𝙪𝙚 𝙣𝙤𝙨 𝙥𝙚𝙧𝙢𝙞𝙩𝙞𝙪 𝙢𝙖𝙣𝙩𝙚𝙧 𝙡𝙪́𝙘𝙞𝙙𝙤𝙨 𝙚 𝙞𝙧 𝙖𝙩𝙧𝙖́𝙨 𝙙𝙤 𝙧𝙚𝙨𝙪𝙡𝙩𝙖𝙙𝙤. 𝘼𝙤𝙨 𝟴𝟬' 𝙛𝙞𝙯𝙚𝙢𝙤𝙨 𝙤 𝙚𝙢𝙥𝙖𝙩𝙚 𝙚 𝟱' 𝙙𝙚𝙥𝙤𝙞𝙨 𝙛𝙞𝙯𝙚𝙢𝙤𝙨 𝙖 𝙧𝙚𝙫𝙞𝙧𝙖𝙫𝙤𝙡𝙩𝙖. 𝙉𝙖 𝙥𝙖𝙧𝙩𝙚 𝙛𝙞𝙣𝙖𝙡 𝙙𝙤 𝙟𝙤𝙜𝙤, 𝙣𝙖𝙦𝙪𝙚𝙡𝙚 𝙥𝙚𝙧𝙞́𝙤𝙙𝙤 𝙙𝙚 𝙘𝙤𝙢𝙥𝙚𝙣𝙨𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤, 𝙩𝙞𝙫𝙚𝙢𝙤𝙨 𝙦𝙪𝙚 𝙨𝙖𝙗𝙚𝙧 𝙨𝙤𝙛𝙧𝙚𝙧", conta Carlos Pereira. 

"A REVIRAVOLTA É CONSEQUÊNCIA DA MENTALIDADE QUE TIVERAM"

Mudança de mentalidade permitiu a equipa uma reviravolta épica 

Mas afinal, o que disse Carlos Pereira aos seus jogadores? O técnico revela. "𝙁𝙖𝙡𝙖𝙢𝙤𝙨 𝙢𝙪𝙞𝙩𝙤. 𝘼𝙥𝙚𝙡𝙖𝙢𝙤𝙨 𝙖𝙤 𝙤𝙧𝙜𝙪𝙡𝙝𝙤 𝙚 𝙖𝙤 𝙖𝙢𝙤𝙧 𝙥𝙧𝙤́𝙥𝙧𝙞𝙤. 𝙉𝙖̃𝙤 𝙨𝙤𝙢𝙤𝙨 𝙤𝙧𝙜𝙪𝙡𝙝𝙤𝙨𝙤𝙨, 𝙢𝙖𝙨 𝙩𝙚𝙢𝙤𝙨 𝙤𝙧𝙜𝙪𝙡𝙝𝙤. 𝙊𝙧𝙜𝙪𝙡𝙝𝙤 𝙚𝙣𝙦𝙪𝙖𝙣𝙩𝙤 𝙃𝙤𝙢𝙚𝙣𝙨. 𝙌𝙪𝙚 𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙨𝙚 𝙥𝙖𝙨𝙨𝙤𝙪 𝙣𝙖 𝙥𝙧𝙞𝙢𝙚𝙞𝙧𝙖 𝙥𝙖𝙧𝙩𝙚 𝙣𝙖̃𝙤 𝙣𝙤𝙨 𝙙𝙚𝙛𝙞𝙣𝙚 𝙚𝙣𝙦𝙪𝙖𝙣𝙩𝙤 𝙟𝙤𝙜𝙖𝙙𝙤𝙧𝙚𝙨 𝙚 𝙚𝙣𝙦𝙪𝙖𝙣𝙩𝙤 𝙃𝙤𝙢𝙚𝙣𝙨. 𝘼𝙥𝙚𝙡𝙖𝙢𝙤𝙨 𝙖𝙤𝙨 𝙥𝙞𝙡𝙖𝙧𝙚𝙨 𝙙𝙖 𝙚𝙦𝙪𝙞𝙥𝙖 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙨𝙚𝙧𝙚𝙢 𝙖𝙨 𝙧𝙚𝙛𝙚𝙧𝙚̂𝙣𝙘𝙞𝙖𝙨 𝙙𝙚𝙣𝙩𝙧𝙤 𝙙𝙚 𝙘𝙖𝙢𝙥𝙤, 𝙘𝙤𝙣𝙩𝙧𝙤𝙡𝙖𝙧 𝙖𝙨 𝙚𝙢𝙤𝙘̧𝙤̃𝙚𝙨 𝙚 𝙩𝙤𝙢𝙖𝙧 𝙖𝙨 𝙢𝙚𝙡𝙝𝙤𝙧𝙚𝙨 𝙙𝙚𝙘𝙞𝙨𝙤̃𝙚𝙨", desvenda Carlos Pereira que, confessa, nunca deixou de acreditar no valor dos jogadores. "𝙎𝙚𝙧𝙞𝙖 𝙢𝙪𝙞𝙩𝙤 𝙛𝙖́𝙘𝙞𝙡 𝙖𝙜𝙤𝙧𝙖 𝙧𝙚𝙨𝙥𝙤𝙣𝙙𝙚𝙧 𝙦𝙪𝙚 𝙖𝙘𝙧𝙚𝙙𝙞𝙩𝙖𝙫𝙖 𝙦𝙪𝙚 𝙖𝙞𝙣𝙙𝙖 𝙞𝙖 𝙫𝙚𝙣𝙘𝙚𝙧 𝙤 𝙟𝙤𝙜𝙤. 𝙎𝙞𝙢𝙥𝙡𝙚𝙨𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚, 𝙖𝙘𝙧𝙚𝙙𝙞𝙩𝙤 𝙣𝙤 𝙫𝙖𝙡𝙤𝙧 𝙝𝙪𝙢𝙖𝙣𝙤 𝙙𝙤𝙨 𝙢𝙚𝙪𝙨 𝙟𝙤𝙜𝙖𝙙𝙤𝙧𝙚𝙨, 𝙖𝙘𝙧𝙚𝙙𝙞𝙩𝙖𝙫𝙖 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙡𝙚𝙨 𝙞𝙧𝙞𝙖𝙢 𝙙𝙖𝙧 𝙪𝙢𝙖 𝙧𝙚𝙨𝙥𝙤𝙨𝙩𝙖 𝙚 𝙘𝙖𝙙𝙖 𝙪𝙢 𝙞𝙧𝙞𝙖 𝙥𝙧𝙤𝙘𝙪𝙧𝙖𝙧 𝙖 𝙨𝙪𝙖 𝙢𝙚𝙡𝙝𝙤𝙧 𝙫𝙚𝙧𝙨𝙖̃𝙤. 𝙀 𝙙𝙚𝙧𝙖𝙢. 𝘼 𝙧𝙚𝙫𝙞𝙧𝙖𝙫𝙤𝙡𝙩𝙖 𝙚́ 𝙪𝙢𝙖 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙚𝙦𝙪𝙚̂𝙣𝙘𝙞𝙖 𝙙𝙖 𝙢𝙚𝙣𝙩𝙖𝙡𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙦𝙪𝙚 𝙩𝙞𝙫𝙚𝙧𝙖𝙢. 𝙋𝙧𝙤𝙫𝙖𝙧𝙖𝙢 𝙦𝙪𝙚, 𝙢𝙚𝙨𝙢𝙤 𝙣𝙪𝙢𝙖 𝙨𝙞𝙩𝙪𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙩𝙖̃𝙤 𝙖𝙙𝙫𝙚𝙧𝙨𝙖, 𝙚́ 𝙥𝙤𝙨𝙨𝙞́𝙫𝙚𝙡 𝙧𝙚𝙫𝙚𝙧𝙩𝙚𝙧 𝙚 𝙩𝙤𝙧𝙣𝙖𝙧 𝙣𝙪𝙢𝙖 𝙨𝙞𝙩𝙪𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙛𝙖𝙫𝙤𝙧𝙖́𝙫𝙚𝙡. 𝙈𝙖𝙨 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙚𝙜𝙪𝙞𝙧𝙚𝙢, 𝙩𝙞𝙫𝙚𝙧𝙖𝙢 𝙦𝙪𝙚 𝙩𝙚𝙧 𝙪𝙢 𝙜𝙧𝙖𝙣𝙙𝙚 𝙚𝙨𝙥𝙞́𝙧𝙞𝙩𝙤 𝙙𝙚 𝙨𝙖𝙘𝙧𝙞𝙛𝙞́𝙘𝙞𝙤", afirma Carlos Pereira. 

As redes sociais não perdoam e, mal foi sendo noticiada esta reviravolta, logo surgiu quem viesse colocar em causa a integridade das equipas envolvidas, principalmente do lado da AD Ninense. Carlos Pereira, responde. "𝙍𝙚𝙛𝙡𝙚𝙩𝙚 𝙢𝙪𝙞𝙩𝙤 𝙖 𝙣𝙤𝙨𝙨𝙖 𝙨𝙤𝙘𝙞𝙚𝙙𝙖𝙙𝙚. 𝙈𝙖𝙞𝙨 𝙜𝙧𝙖𝙫𝙚 𝙙𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙙𝙚𝙨𝙫𝙖𝙡𝙤𝙧𝙞𝙯𝙖𝙧 𝙪𝙢 𝙛𝙚𝙞𝙩𝙤 𝙙𝙚𝙨𝙩𝙚𝙨, 𝙚́ 𝙥𝙤𝙧 𝙚𝙢 𝙘𝙖𝙪𝙨𝙖 𝙖 𝙞𝙣𝙩𝙚𝙜𝙧𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚, 𝙚 𝙫𝙖𝙡𝙤𝙧𝙚𝙨, 𝙙𝙤𝙨 𝙟𝙤𝙜𝙖𝙙𝙤𝙧𝙚𝙨, 𝙚𝙦𝙪𝙞𝙥𝙖 𝙩𝙚́𝙘𝙣𝙞𝙘𝙖 𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙧𝙪𝙩𝙪𝙧𝙖 𝙙𝙖 𝘼𝘿 𝙉𝙞𝙣𝙚𝙣𝙨𝙚. 𝙊 𝙟𝙤𝙜𝙤 𝙚𝙨𝙩𝙖́ 𝙛𝙞𝙡𝙢𝙖𝙙𝙤, 𝙚 𝙦𝙪𝙚𝙢 𝙦𝙪𝙞𝙨𝙚𝙧 𝙥𝙤𝙙𝙚 𝙫𝙚𝙧, 𝙖𝙣𝙖𝙡𝙞𝙨𝙖𝙧 𝙚 𝙩𝙞𝙧𝙖𝙧 𝙖𝙨 𝙨𝙪𝙖𝙨 𝙥𝙧𝙤́𝙥𝙧𝙞𝙖𝙨 𝙘𝙤𝙣𝙘𝙡𝙪𝙨𝙤̃𝙚𝙨. 𝙈𝙪𝙞𝙩𝙖𝙨 𝙥𝙚𝙨𝙨𝙤𝙖𝙨 𝙩𝙚̂𝙢 𝙖 𝙙𝙞𝙛𝙞𝙘𝙪𝙡𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙙𝙚 𝙫𝙖𝙡𝙤𝙧𝙞𝙯𝙖𝙧 𝙖𝙨 𝙘𝙤𝙞𝙨𝙖𝙨 𝙗𝙤𝙖𝙨 𝙦𝙪𝙚 𝙤𝙨 𝙤𝙪𝙩𝙧𝙤𝙨 𝙛𝙖𝙯𝙚𝙢", atira o técnico, de forma peremptória. 

"CLUBE MERECE ESTAR NO CAMPEONATO DE PORTUGAL"

Rui João bisou e deu início
à esperança do Maria da Fonte

Este domingo disputa-se a última jornada. O Maria da Fonte termina o campeonato em casa, ao receber o Ribeirão, último classificado, apenas com derrotas. A vitória sobre o Ninense permitiu à turma marifontista assumir o segundo lugar, aproveitando da melhor forma a derrota da AD Oliveirense, em casa do Santa Maria. Por isso, basta o empate para garantir o segundo lugar, uma vaga na Taça de Portugal e, quem sabe, uma presença no Campeonato de Portugal. "𝙀́ 𝙢𝙖𝙞𝙨 𝙪𝙢 𝙛𝙞𝙣𝙖𝙡. 𝙋𝙧𝙚𝙘𝙞𝙨𝙖𝙢𝙤𝙨 𝙙𝙚 𝙪𝙢 𝙥𝙤𝙣𝙩𝙤 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙜𝙖𝙧𝙖𝙣𝙩𝙞𝙧 𝙤 𝙨𝙚𝙜𝙪𝙣𝙙𝙤 𝙡𝙪𝙜𝙖𝙧. 𝙏𝙧𝙖𝙩𝙖-𝙨𝙚 𝙙𝙚 𝙪𝙢 𝙤𝙗𝙟𝙚𝙩𝙞𝙫𝙤 𝙢𝙞́𝙣𝙞𝙢𝙤, 𝙖𝙥𝙤́𝙨 𝙛𝙖𝙡𝙝𝙖𝙧𝙢𝙤𝙨 𝙤 𝙥𝙧𝙞𝙢𝙚𝙞𝙧𝙤 𝙡𝙪𝙜𝙖𝙧, 𝙢𝙖𝙨 𝙥𝙚𝙧𝙢𝙞𝙩𝙚 𝙖𝙤 𝙘𝙡𝙪𝙗𝙚 𝙙𝙞𝙨𝙥𝙪𝙩𝙖𝙧 𝙖 𝙏𝙖𝙘̧𝙖 𝙙𝙚 𝙋𝙤𝙧𝙩𝙪𝙜𝙖𝙡 𝙣𝙤 𝙥𝙧𝙤́𝙭𝙞𝙢𝙤 𝙖𝙣𝙤, 𝙚 𝙖𝙩𝙚́ 𝙥𝙤𝙙𝙚 𝙨𝙚𝙧 𝙧𝙚𝙥𝙚𝙨𝙘𝙖𝙙𝙤 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙤 𝘾𝙖𝙢𝙥𝙚𝙤𝙣𝙖𝙩𝙤 𝙙𝙚 𝙋𝙤𝙧𝙩𝙪𝙜𝙖𝙡. 𝙊 𝙎𝘾 𝙈𝙖𝙧𝙞𝙖 𝙙𝙖 𝙁𝙤𝙣𝙩𝙚, 𝙤𝙨 𝙨𝙤́𝙘𝙞𝙤𝙨 𝙚 𝙖𝙙𝙚𝙥𝙩𝙤𝙨, 𝙤 𝙘𝙤𝙣𝙘𝙚𝙡𝙝𝙤 𝙙𝙖 𝙋𝙤́𝙫𝙤𝙖 𝙙𝙚 𝙇𝙖𝙣𝙝𝙤𝙨𝙤, 𝙢𝙚𝙧𝙚𝙘𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙖𝙧 𝙣𝙚𝙨𝙨𝙚 𝙥𝙖𝙩𝙖𝙢𝙖𝙧", diz o técnico, que deixa também uma palavra de agradecimento aos adeptos. "𝙌𝙪𝙚𝙧𝙤 𝙖𝙜𝙧𝙖𝙙𝙚𝙘𝙚𝙧 𝙩𝙤𝙙𝙤 𝙤 𝙖𝙥𝙤𝙞𝙤 𝙨𝙚𝙣𝙩𝙞𝙙𝙤 𝙙𝙪𝙧𝙖𝙣𝙩𝙚 𝙤𝙨 𝙟𝙤𝙜𝙤𝙨, 𝙢𝙖𝙨 𝙨𝙤𝙗𝙧𝙚𝙩𝙪𝙙𝙤 𝙚𝙨𝙩𝙚. 𝙎𝙞𝙣𝙩𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙡𝙚𝙨 𝙛𝙤𝙧𝙖𝙢 𝙤𝙨 𝙥𝙧𝙞𝙢𝙚𝙞𝙧𝙤𝙨 𝙖 𝙖𝙘𝙧𝙚𝙙𝙞𝙩𝙖𝙧. 𝙁𝙤𝙧𝙖𝙢 𝙚𝙡𝙚𝙨 𝙦𝙪𝙚 𝙥𝙪𝙭𝙖𝙧𝙖𝙢, 𝙞𝙣𝙘𝙚𝙣𝙩𝙞𝙫𝙖𝙧𝙖𝙢 𝙚 𝙙𝙞𝙨𝙨𝙚𝙧𝙖𝙢 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙧𝙖 𝙥𝙤𝙨𝙨𝙞́𝙫𝙚𝙡. 𝙁𝙤𝙞 𝙪𝙢 𝙛𝙞𝙣𝙖𝙡 𝙙𝙚 𝙟𝙤𝙜𝙤 𝙘𝙤𝙢 𝙪𝙢𝙖 𝙜𝙧𝙖𝙣𝙙𝙚 𝙘𝙖𝙧𝙜𝙖 𝙚𝙢𝙤𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙡, 𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙖 𝙧𝙚𝙫𝙞𝙧𝙖𝙫𝙤𝙡𝙩𝙖 𝙚́ 𝙢𝙪𝙞𝙩𝙤 𝙙𝙚𝙡𝙚𝙨, 𝙚 𝙨𝙤́ 𝙛𝙤𝙞 𝙥𝙤𝙨𝙨𝙞́𝙫𝙚𝙡 𝙜𝙧𝙖𝙘̧𝙖𝙨 𝙖 𝙚𝙡𝙚𝙨", afirmou. 

Aos 31 anos, Carlos Pereira cumpre a terceira época no clube, onde chegou em 2022/23, para a equipa B, que foi onde começou esta temporada. Porém, à 19ª jornada estreou-se na equipa principal, substituindo Filipe Gonça, e encontrando um conjunto que ocupava o terceiro posto, com 38 pontos. 

Carlos Pereira realizou 17 jogos - 15 para o campeonato - onde somou 10 vitórias, nove para o campeonato, três empates e quatro derrotas, três para o campeonato. O técnico refere que o futuro será decidido em breve. "𝘼 𝙚́𝙥𝙤𝙘𝙖 𝙚𝙨𝙩𝙖́ 𝙖 𝙖𝙘𝙖𝙗𝙖𝙧 𝙚 𝙚𝙢 𝙗𝙧𝙚𝙫𝙚 𝙛𝙞𝙘𝙖𝙧𝙖́ 𝙙𝙚𝙛𝙞𝙣𝙞𝙙𝙤. 𝙊 𝙛𝙤𝙘𝙤 𝙥𝙖𝙨𝙨𝙖 𝙥𝙤𝙧 𝙩𝙚𝙧𝙢𝙞𝙣𝙖𝙧 𝙗𝙚𝙢 𝙖 𝙩𝙚𝙢𝙥𝙤𝙧𝙖𝙙𝙖", concluiu Carlos Pereira. 

17 de maio de 2025

LUIS PINTO: SER CAMPEÃO NA CASA DE PARTIDA NÃO É PARA TODOS!!

Tondela e campeã nacional da Liga 2 Meu Super
📸 - Rogério Ferreira/Kapta+

A vida, por vezes, dá muitas voltas. E quando menos esperamos, esta acaba por nos surpreender. 

Aos 36 anos, Luís Pinto, treinador natural do Porto, teve uma época 2024/25, de estreia em quase tudo. Conquistou o seu primeiro título nacional, o primeiro da carreira, e logo no ano de chegada ao futebol profissional. Uma história inspiradora, de um dos treinadores, da nova vaga, com uma margem de progressão absolutamente estonteante. 

Quis o destino que Luís Pinto fosse campeão nacional o de tudo começou. Em 2018, então com 30 anos, Luís Pinto é anunciado como treinador da União de Leiria, sucedendo no cargo a Rui Amorim, de quem tinha sido adjunto na época anterior. 

A caminhada nos leirienses foi curta, mas por um motivo que poucos treinadores em início de carreira, levariam avante. Num dos últimos treinos antes do jogo da terceira jornada, onde a U. Leiria receberia o GS Loures, no Campeonato de Portugal, dois jogadores desentenderam-se, o que levou o jovem técnico a deixá-los de fora da convocatória. No entanto, o líder da SAD leiriense, Aleksander Tolstikov, entendeu que um desses jogadores deveria ser convocado e jogar, desautorizando o treinador.  

Luís Pinto e a equipa técnica da U. Leiria, em 18/19, onde despontava o adjunto Tiago Margarido
📸 - D.R.

Luís Pinto manteve a sua opção, e foi afastado do comando técnico da equipa. O Leiria viria a vencer o jogo por uma bola a zero, mas isso acabou por ser secundário, perante um ato de intromissão inqualificável. Curiosamente, na equipa técnica de Luís Pinto estava outro nome, hoje bem conhecido, que também tentava dar os primeiros passos neste mundo: Tiago Margarido, hoje treinador do Nacional da Madeira. Margarido também saiu do Leiria, ingressando no Canelas 2010, na AF Porto, pouco depois.

Luís Pinto voltaria a trabalhar ainda essa época, no Mirandela. Em fevereiro, de 2019, o treinador mirandelense, Rui Borges, hoje ao comando do Sporting CP, saiu para o Académico de Viseu, na II Liga. E foi substituído por pelo jovem técnico, que levou os transmontanos ao sexto lugar na Série A do Campeonato de Portugal. 

Felgueiras, Real SC, Leça, Lus. Lourosa e Fafe, fazem parte do percurso do treinador. 

Está época, a chegada de Luís Pinto a Tondela foi vista com alguma desconfiança... Mas apenas por quem não conhec(ia)e o seu trabalho. Com um futebol apoiado, vistoso e eficaz, o técnico foi cumprindo nos diversos clubes por onde passou, deixando uma boa imagem. E Gilberto Coimbra, presidente do Tondela, não teve dúvidas. 

Luís Pinto tem também as portas da I Liga escancaradas, uma vez que o presidente já afirmou publicamente que o treinador é para manter. 

Uma história que tem tudo para d ar certo, num mundo tão ingrato, e tão injusto, como é o mundo do Futebol. 

13 de maio de 2025

RETA FINAL DE SONHO DÁ A PERMANÊNCIA AO ÂNCORA PRAIA NA 1ª DIVISÃO

Âncora Praia garantiu a permanência na 1ª Divisão 

Na AF Viana do Castelo, o Âncora Praia Futebol Clube alcançou a permanência na 1ª Divisão, depois de uma reta final formidável.

A oito jornadas do fim, os ancorenses receberam o Desportivo De Monção, que se sagrou Campeão Distrital, subindo ao Campeonato de Portugal, e perdeu por 1-5, mantendo o penúltimo lugar da tabela com 10 pontos, a oito do Vila Fria 1980, primeira equipa acima da zona de despromoção. 

Com a descida no horizonte, a equipa treinada por André Mesquita arregaçou as mangas e foi atrás do objetivo. Com 21 pontos por disputar, a equipa perdeu apenas um jogo, somando 14 pontos, fruto de quatro vitórias e dois empates. 

À entrada para a última jornada, a equipa já só dependia de si para garantir a permanência. A vitória por 0-2, sobre o Ponte da Barca, na jornada anterior, tinha tirado o Âncora Praia da zona de despromoção e a receção ao Cerveira, abria boas perspectivas. 


EMOÇÃO E SOFRIMENTO ATÉ AO FIM

Mas como toda a boa história, está também teve o seu momento de tensão. Aos 42', Hugo Carvalho adiantou os visitantes, sendo que o Vila Fria, que jogava em casa do Cardielense, terceiro classificado, estava empatado a zero, resultado que ainda era insuficiente para ultrapassar os ancorenses, que tinham vantagem no confronto direto. 

Mas a tempestade durou apenas três minutos, pois aos 45' Ricardo Ferreira empatou a partida. No entanto, no segundo tempo, o Vila Fria adiantou-se no marcador, o que originou uma troca momentânea de posições. Mas pouco depois o Cardielense deu a volta ao marcador e, no Campo Paulino Velho Gomes, os golos de Jorge Pereira (70' e 82'), consumaram o triunfo e deram azo à festa. 


Uma recuperação histórica e que cumpre com o principal objetivo do clube, que era a permanência. 


O apoio dos Ressaca de Mar, claque ancorenses, bem como dos restantes adeptos ao longo da época, também foi fundamental para que a equipa conseguisse atingir este objetivo. 

9 de maio de 2025

AINDA HÁ OITO EQUIPAS INVICTAS EM PORTUGAL


Ribeira Brava é campeã na AF Madeira

Com os campeonatos a caminhar para o seu final, sejam os profissionais, sejam os distritais, há muitas coisas já decididas, mas também ainda há muito por decidir.
Em todo o universo futebolístico português, existem ainda oito equipas que se mantêm invencíveis. São todas elas dos campeonatos distritais e, na sua maioria, já todas são campeãs das divisões em que participam.

A única exceção é na Associação de Futebol de Aveiro. Na II Divisão o FC Vaguense lidera a Zona Sul da II Divisão, numa altura em faltam três jornadas para o final do campeonato. A equipa ainda disputa o título de campeão de série, mas soma, até ao momento, 23 vitórias e quatro empates em 27 jogos. 
Na mesma divisão, mas na Zona Norte, a ADC Sanguedo está na mesma condição. Ao fim de 27 jogos, os sete empates fazem com que a equipa ainda lute pela vitória na série, uma vez que está em igualdade pontual com o GD Fajões, ambos com 67 pontos.
Também nas segundas divisões de AF Guarda e AF Santarém existem líderes invictos. O Vilar Formoso (AF Guarda), e a AR Porto Alto (AF Santarem), ainda têm os campeonatos a decorrer, mas seguem sem derrotas.

Na AF Madeira, o Ribeira Brava já se sagrou campeão e já tem a subida garantida ao Campeonato de Portugal. A prova já terminou, mas em 20 jogos, os madeirenses somaram 15 vitórias e cinco empates.
No Campeonato Lizport, da AF Leiria, o União da Serra também já se sagrou campeão distrital e vai jogar o Campeonato de Portugal. Com três jornadas por disputar, os serranos somam 24 vitórias e três derrotas em 27 jogos, apenas para o campeonato.

AS MELHORES DE PORTUGAL 'MORAM' EM BRAGANÇA E CASTELO BRANCO

SC Mirandela conquistou a 'dobradinha'

Nesta análise há ainda duas equipas a realçar. As equipas que têm melhores números são os campeões da Associação de Futebol de Bragança, o SC Mirandela, e também o da Associação de Futebol de Castelo Branco, o GD Vitória de Sernache.

A norte, a equipa treinada por Daniel Ferreira, 'varreu' tudo o que havia para varrer. Com o objetivo claro de subir ao Campeonato de Portugal, o Mirandela foi redefinindo esse objetivo, à medida que o campeonato ia avançado. Neste particular, os mirandelenses foram campeões sem derrotas, somando 15 vitórias e três empates, em 18 jogos. Mas o Mirandela também venceu a Taça da associação, conquistando assim a 'dobradinha'. Aqui, acrescem mais cinco jogos - duas vitórias e três empates - o que perfaz um total de 23 jogos disputados, com 17 vitórias e seis empates. A equipa marcou ainda 52 golos e sofreu 10, sendo que no campeonato sofreu apenas sete, o que é um novo recorde da equipa. 


Vitória de Sernache marcou 90 golos

Em Castelo Branco, o Vitória de Sernache igualou o feito. Na Liga Imotroféu, os vitorianos conquistaram o título com 23 vitórias e apenas um empate, num total de 24 partidas. No último domingo, a equipa conquistou a Taça, acrescentando mais três jogos - duas vitórias e um empate - à conta. No total, foram 27 partidas disputadas, 25 vitórias e dois empates. A equipa treinada por Natan Costa foi ainda um verdadeiro 'rolo compressor', pois marcou 90 golos e sofreu apenas 13, todos eles no campeonato, onde também marcou 83.

8 de maio de 2025

PEDRO LOMBA AINDA NÃO SABE SE FICA EM SÃO JOÃO DE VER

 Depois de garantir a permanência do São João de Ver na Liga 3, Pedro Lomba, treinador da equipa 'malapeira', esteve no Podcast 'Entrevista Com', onde abordou a última jornada, que valeu esse desejado objetivo. 

O técnico, de 44 anos, abordou ainda a sua passagem pelo Vianense, da Série A do Campeonato de Portugal, mas também os tempos do Canelas 2010, onde depois de uma fase positiva, acabou por não conseguir a desejada permanência dos gaienses na Liga 3, no final da época passada. 

Quanto ao futuro, apesar da vontade ser a de continuar no São João de Ver, essa ainda não é uma realidade, apesar da vontade do técnico, mas também do presidente do clube, Pedro Oliveira. A bola está agora, do lado da SAD. 

Veja aqui o programa na íntegra, no nosso canal de YouTube.



5 de agosto de 2024

ALEX TANK E LUAN DIAS VÃO JOGAR EM MALTA

Alex Tank marcou 1o golos em Canelas, a última época

Alex Tank e Luan Dias, ambos ex-C.F. Canelas 2010, estão a jogar na Primeira Liga de Malta. Alex Tank, que foi o melhor marcador dos gaienses com 10 golos na última edição da Liga 3, reforçou o ataque do Marsaxlokk FC, quarto classificado da epica passada, tendo já atuado pelos malteses na primeira pré-eliminatória da Conference League, frente aos albaneses do FK Partizani Albania, acabando eliminados.

Luan Dias é reforço para o meio campo

Já Luan Dias é reforço do Naxxar Lions FC, que na última temporada terminou no sexto lugar. O campeonato maltes está prestes a começar, com a primeira jornada a disputar-se a 17 de agosto. O Marsaxlokk FC a receber o Gzira. Já o Naxxar Lions também começa o campeonato em casa, ao receber o Hibernians

ANDRÉ LEÃO É REFORÇO DO FREAMUNDE




André Leão é reforço do Sport Clube de Freamunde, que vai jogar na Divisão de Honra da A.F. Porto. O experiente médio, de 39 anos, regressa aos 'capões', clube onde fez toda a sua formação, estreando -se mesmo na equipa principal, antes de sair para o FC Porto B. Sport Clube Beira-Mar, Fotbal Club CFR 1907 CLUJ, FC Paços de Ferreira, onde mais se notabilizou, Real Valladolid C.F. S.A.D, Clube Desportivo Trofense, Varzim Sport Club, Sport Comércio e Salgueiros e Leça FC, fazem parte da carreira do jogador. 


29 de dezembro de 2023

"PRESIDENTE ALEGOU QUE QUERIA UM TREINADOR DAQUELA ZONA", AFIRMA BRUNO FRANCÊS

Bruno Francês, e o seu adjunto, foram dispensados a 23 de dezembro

Bruno Francês foi dispensado do comando técnico do Futebol Clube Vila Boa de Quires, no último dia 23 de dezembro. "No dia 23 de dezembro recebo uma chamada, às 20h, onde o presidente nos dispensa por telefone, e como motivo principal, alegou que queria um treinador daquela zona, sem nos dar qualquer tipo de justificação, frisando que a opção pela nossa escolha, não era unanime em termos de direção", disse o técnico.

Bruno Francês refere ainda, que a sua contratação tinha como base, preparar a equipa para a segunda fase do campeonato. O técnico, que chegou ao clube no início de novembro para o lugar de Eduardo Mota, estreou-se no banco na visita ao terreno do FC Boelhe, partida que marcou o início da segunda volta e, que terminou, com derrota por uma bola a zero. "Quando fui contratado, foi para preparar a equipa para segunda fase. Tanto a direção, como nós, já tínhamos dado como perdida a primeira fase, portanto, o foco principal foi preparar a equipa, e foi isso que fomos fazendo. Estávamos a crescer em termos exibicionais, nos últimos jogos já apresentamos um futebol mais positivo. Efetivamente, comparecemos sempre aos treinos, fizemos tudo normal, treinamos normal, fomos tratados de igual forma", afirma.

Paulo Silva é o novo treinador

O técnico deixa o Vila Boa de Quires no último lugar da Série 3 da I Distrital, posição que a equipa já ocupava aquando da sua chegada. Realizou cinco partidas, somando dois empates e três derrotas. "Já houve outros membros da direção, a mostrar desagrado com a nossa saída, e que não estavam de acordo com a decisão do presidente. Foi decisão apenas dele e do tesoureiro, que foram contra o resto da direção, que estavam a favor da nossa continuidade", concluiu o técnico. Entretanto, já foi anunciado o novo treinador da equipa. Paulo Silva foi o nome escolhido para liderar a equipa.


Fotos: Marcoense FM

27 de dezembro de 2023

DO BARCELONA AOS DISTRITAIS DE AVEIRO

Agostinho Cá, de branco, e Edgar Ié, assinaram pelo Barça em 2012

O futebol não é o conto de fadas que muitos pensam que seja. Que o diga Agostinho Cá, médio de 30 anos, atualmente a jogar no Canedo FC, equipa do Campeonato Sabseg, a divisão mais alta dos distritais de Aveiro. Na já longínqua época 2011/12, os juniores do Sporting participaram na NextGen Series, a competição que antecedeu a UEFA Youth League. Nessa equipa, que curiosamente viria a ser campeã nacional nessa temporada, despontavam vários nomes de jogadores conhecidos: Ruben Semedo, Tiago Ilori, Ricardo Esgaio, Tobias Figueiredo, João Mário, Carlos Mané, Bruma, Betinho, Iuri Medeiros, Alexandre Guedes, entre muitos outros, treinados, numa primeira instância por Sá Pinto e, posteriormente, por Abel Ferreira. O Sporting venceu o grupo onde estava inserido, somando cinco vitórias, um empate e uma derrota. Somou 16 pontos, deixando o Liverpool segundo classificado, a nove pontos de distância. Os jovens leões cairiam na fase seguinte, nos quartos-de-final, ao perder com o Inter de Milão, que viria a ganhar a primeira edição dessa competição.

Porém, em junho de 2012, surgiram as primeiras notícias que davam conta do interesse do Barcelona em dois jogadores daquele plantel de Sub 19 do Sporting. Os nomes de Agostinho Cá e Edgar Ié passaram a estar na ribalta, tanto é que também se noticiou o interesse do próprio Inter de Milão, mas também do Real Madrid. “Em 2012, durante o Europeu de sub-19, ligaram-me a dizer que o Barcelona e o Inter estavam interessados em mim. Eu nem queria acreditar, disse que duvidava que fosse verdade. Quando voltei a Alcochete disseram-me que as negociações com o Barcelona estavam adiantadas. Na altura nem tive dúvidas, mas acredito que o meu futebol encaixava melhor no futebol italiano”, disse o jogador, numa recente entrevista ao site Mais Futebol. Mas era mesmo verdade. 

Em julho desse ano, foram oficializadas as vendas de Agostinho Cá e de Edgar Ié ao Barcelona. Os jogadores começariam por jogar na equipa B, mas a ideia, na altura, era chegar à equipa principal. Edgar Ié, hoje no Basaksehir, da Turquia, ainda chegou a representar a equipa principal do Barça, num jogo da Taça do Rei. Mas Agostinho Cá nunca teve essa sorte. “As lesões também não me ajudaram no Barcelona. Nem um bocadinho. Ainda me lembro da primeira vez que fui chamado para treinar na equipa principal. Estavam lá os craques todos: Messi, Puyol, Busquets, Xavi. O Messi era top! Incrível! Joga muito, nem sei explicar. No primeiro treino fiquei na equipa dele, mas nem tinha confiança, ali no meio dos craques todos. Ele disse-me que isso era normal, que eu era jovem, mas para tirar esse pensamento da cabeça e jogar o que sabia. Os problemas no menisco condicionaram-me bastante. Estava mesmo em baixo. Eu recuperava, mas depois chegava aos treinos e tinha dores. Fui emprestado duas vezes, ao Girona e ao Lleida, mas não tive oportunidades”, contou o jogador na mesma entrevista ao Mais Futebol. 

Acabada a ligação ao gigante espanhol, a carreira de Agostinho Cá sofreu algumas opções menos
positivas. Jogou no FC Stumbras, da Lituânia, ao longo de duas épocas, mas acabou por preferir regressar a Portugal, onde representou o Cova da Piedade, mas sem muito sucesso. Voltou a tentar o estrangeiro, assinando pelo Shabab Bourj do Líbano, mas pouco depois pediu para regressar a Portugal. Na época 2020/21, representou o Fontinhas dos Açores, no Campeonato de Portugal e, na época seguinte, no Vitória de Sernache da mesma divisão. Há duas épocas que veste a camisola do Canedo. “No início da carreira faltou-me acompanhamento, ter as pessoas certas à minha volta. Sinto que me faltou isso. Hoje em dia estaria numa situação bastante melhor, mas não vou ficar a chorar sobre o leite derramado. Ainda há tempo para qualquer coisa, com o talento que eu tenho. E a vontade é grande”, afirmou Agostinho Cá, ainda ao Mais Futebol, em entrevista concedida em fevereiro de 2022.

5 de setembro de 2016

Taça de Portugal - Valadares 2-0 Sousense

TAÇA DE PORTUGAL - VALADARES DERROTA SOUSENSE E SEGUE PARA A 2ª ELIMINATÓRIA

Local: Complexo Desportivo de Valadares
Hora: 17h
Árbitro: Hélder Lamas (AF Braga)

Valadares-Gaia: Hélder Costa, Joãozinho, Carlos Pinto, Banjai e Mansilha, Johny, Bruninho (João Dias 70'), Emerson e Ricardinho, Rola (Vítor Lobo 76') e Paulo Campos (Mimba 84').
Treinador: Jorge Silva

Sousense: Stephane, Luís Costa, Roberto (Telmo 68'), João Paulo e Cristiano, José Augusto, Chico e Nuno Sousa (Rui 85'), Igor (Fabinho 85') Ângelo e Paulinho
Treinador: Hélder Nunes

Resultado ao intervalo: 1-0
Resultado final: 2-0

Marcadores: Ricardinho (42') e Vítor Lobo (80')

O Valadares-Gaia recebeu e venceu o Sousense em partida referente á 1ª Eliminatória da Taça de Portugal. A formação orientada por Jorge Silva adiantou-se no marcador já perto do intervalo com um golo apontado por Ricardinho. A defrontar uma equipa do escalão superior ao seu - os gaienses disputarão a Divisão d'Elite da AF Porto ao passo que o Sousense está no CPP - os valadarenses não se amedrontaram e procuraram o golo que sentencia-se o jogo. Esse golo chegou já nos últimos dez minutos da partida, apontado por Vítor Lobo, numa grande jogada de futebol. O defesa/extremo havia entrado minutos antes, ganhou a bola já no meio campo ofensivo do Sousense, deixando três gondomarenses para trás, fazendo depois um chapéu a Stephane. Esse golo deixou em delírio os adeptos da equipa da casa, pois a vitória estava muito próxima.
Depois da desilusão por não ter conseguido a promoção aos Nacionais, os gaienses tiveram aqui um justo prémio, estando presentes no sorteio do próximo dia 8 de Setembro, onde ficarão a conhecer o adversário da 2ª Eliminatória da prova raínha do Futebol Português.

5 de agosto de 2015

Será que a AF Porto se interessa realmente pelos seus filiados todos ou só por alguns??


A época 2012/2013 foi de mudanças nos Campeonatos Distritais da AF Porto. Foi criada a Divisão d’Elite Pro Nacional, uma vez que a Federação Portuguesa de Futebol, também numa reformulação dos seus quadros competitivos, decidiu terminar com a 3ª Nacional criando o Campeonato Nacional de Seniores, novo nome dado à antiga 2ª Divisão B.

Muito sucintamente, já nessa reformulação e depois de ter feito um regulamento, votado e aprovado pelos clubes filiados, um ano depois decidiu alterar esse mesmo regulamento, baseando-se num erro que ninguém viu durante um ano e que só muito perto do início das competições, quando se verificaram algumas descidas de alguns clubes históricos à Divisão de Honra, que passou a ser o segundo escalão distrital desta associação, decidiram criar uma Assembleia Geral, onde foi votado um aumento de clubes da Divisão d’Elite, que deveria ter 16 clubes nesse ano, para 22, com a inclusão das equipas B, sob o argumento de que seria injusto alguns clubes descerem duas divisões de uma vez só. Mas como apenas o Varzim manteve essa ideia da equipa B, a Divisão d’Elite Pro Nacional albergou apenas 20 clubes.

Este ano a AF Porto volta a fazer exactamente a mesma coisa. Mas desta feita deixou que as suas equipas formassem os seus planteis, para alterar um ponto do seu regulamento que altera, por completo, tudo aquilo que a Associação defende, ou diz que defende, relativamente à formação e às camadas jovens dos seus clubes filiados. 
A 3 de Fevereiro deste ano, a AF Porto decidiu relembrar os seus filiados da circular nº 5, de 9 de Julho de 2014 onde refere no artigo 103, dedicado aos jogadores, o seguinte:

103.07 – Os clubes concorrentes aos campeonatos distritais deverão incluir na ficha técnica do jogo, mod. 005/AFP 5 (cinco) jogadores que tenham participado em um ou mais escalões jovens do clube.

103.07.01 – Os clubes que se filiarem pela primeira vez ou que venham a ser readmitidos para participar nos campeonatos distritais de seniores ficam desobrigados nas quatro épocas subsequentes à filiação da exigência vertida no artigo 103.07.

Os clubes que tenham adoptado uma nova denominação por motivos extradesportivos ficam desobrigados do cumprimento da exigência vertida no artigo 103.07 quatro épocas após a sua filiação contadas a partir da época 2012/2013 e seguintes.

103.08 – O clube que por qualquer motivo de ordem disciplinar, física ou outra dos seus jogadores, não conseguir cumprir o estabelecido no artigo 103.07 só poderá fazer constar na ficha técnica mod. 005/AFP, quinze (15) jogadores.

Esta medida, ao princípio, provocou alguma celeuma entre os clubes, mas acabou por ser bem aceite, já que promovia o uso dos jogadores formados no próprio clube, dando assim oportunidade aos jogadores que fizeram toda a formação com a mesma camisola, poder representar o clube da sua terra como sénior. São vários os clubes, nomeadamente na cidade de Gaia, que têm os seus planteis compostos por mais de 50% de atletas provindos da formação. Alguns até mais que essa percentagem, o que é notável, uma vez que há poucas épocas atrás esse número era bem mais reduzido. Esta medida sim, era uma medida que promovia a formação e obrigava os clubes a olhar para dentro e a reformular os seus quadros internos para que, cada vez mais, fosse possível ter na sua equipa principal jogadores da formação com qualidade suficiente para integrar o plantel, e não só para fazer número, numa obrigatoriedade imposta pela Associação.

Contudo, o que faz a associação meia dúzia de meses depois? Sem aviso prévio e, ao que tudo indica, sem consultar os clubes filiados, altera este ponto do regulamento para o que vem descrito na circular nº 14 de 30 de Julho, que diz o seguinte, relativamente ao ponto 103.07:

103.07 – Os clubes concorrentes aos campeonatos distritais de seniores deverão incluir na ficha técnica do jogo, mod. 005/AFP cinco (5) jogadores de sub20 (1º ano de seniores pela data de nascimento, ou seja, nascidos até 1996, data actualizavel em todos os inícios de época).

Ainda na mesma circular, a AF Porto elogia a aceitação que a medida teve no seu formato anterior, mas diz uma coisa que é uma mentira cabal e que não tem o mínimo de fundamento, indo contra aquilo que o próprio regulamento criado pela Associação dizia. Na sua explicação, a AF Porto afirma o seguinte: “(…) A medida, a nosso ver, é bastante audaz e mereceu críticas bastante positivas por defender a formação dos jovens jogadores. Porém, alguns clubes, principalmente aqueles que querem regressar ao seio da AF Porto com equipas seniores, estão de certo modo prejudicados, porque não podem cumprir aquele desiderato (…)”.

Será isto normal? Será que os responsáveis da AF Porto lêem os regulamentos que criam, ou estão a fazer dos clubes e dos adeptos pessoas incultas e que não sabem interpretar um regulamento?

Como pode a Associação basear a alteração de um ponto de um regulamento criado por si, afirmando que a medida é injusta para quem quiser regressar aos campeonatos distritais organizados pela Associação quando tem um ponto 103.07.01, que deixa de existir nesta nova versão, que refere que os clubes que queiram participar pela primeira vez ou que queiram regressar aos campeonatos distritais, ficam desobrigados nas quatro épocas seguintes de cumprir o requisito de ter que ter cinco jogadores na sua ficha de jogo que tenham passado por um ou mais escalões de formação do clube.

Esta alteração regulamentar decidida numa reunião e, ao que se sabe, sem consultar os clubes, vem penalizar a formação. Vem penalizar o jovem atleta que passa pelos escalões todos do seu clube e que chegará aos juniores e poderá não integrar o escalão principal da sua equipa, porque nesta nova versão do regulamento basta apenas ser sénior de primeiro ano independentemente de ter representado o clube onde irá jogar, como júnior. Logo, aqueles clubes que apenas têm interesse em manter o escalão sénior, que não fazem aposta na prata da casa, que não promovem a actividade desportiva para os seus jovens serão os beneficiados com esta medida, porque deixam de ter obrigatoriedade de formar atletas, deixam de ter obrigatoriedade de formar equipas em escalões jovens, assim como também aqueles que têm escalões de formação apenas porque está na moda e pouco se interessam com a sua evolução e restados.

Em suma, mais uma grande medida da AF Porto, com vista ao fim da essência do Futebol Distrital. Esta medida é um contrasenso àquilo que a Associação diz defender, que são os jovens e o futebol de formação. É um regresso ao que se vinha verificando ano após ano e que, no meu trabalho como jornalista em vários campos por este distrito fora, muitas vezes ouvi: os jogadores vêm apenas pelo dinheiro, não são da terra, não querem saber do clube para nada, e os nossos miúdos estão encostados. Por vezes esses miúdos com muito mais qualidade do que os jogadores que lá vão parar apenas porque o clube paga bem.

Estou certo de que, quem está a fazer aposta na formação e quem reformulou os seus quadros internos de forma a ter uma boa formação, continuará a fazer o que tem feito até aqui, ignorando esta alteração. Mas estou certo, na mesma medida, que muitos mais serão aqueles que irão abandonar esse paradigma regressando ao passado, apostando no jogador de fora e deixando os da casa sem oportunidades de vestir a camisola da sua equipa. E isso, aos poucos, irá acabar com o Futebol Distrital.

Por isso gostava de fazer um apelo aos clubes, órgãos de Comunicação Social e demais intervenientes no fenómeno desportivo. Não permitam esta alteração regulamentar. Não deixem que sejam pessoas que, talvez, nunca tenham dado um chuto numa bola a decidir o futuro dos clubes e do Futebol Distrital, o verdadeiro futebol, o futebol jogado com amor à camisola.

Johnny Lino.



30 de abril de 2015

São Félix garante a permanência no derbi com o Perosinho


Local: Estádio do Perosinho
Hora: 16h
Árbitro: Carlos Reis

Perosinho: Firmino, Elói (Guedes 70'), Rúben, Carlos e Luís (Diogo 48'), Dominguez, Mário e Nando, Vasco (Ricky 70'), Peito (Tiago Pinto 46'/Hugo 75') e Pedro.
Treinador: Alexandre Coutinho

São Félix: Isac, Álvaro (Ramalho 46'), Morgado, André Cardoso e Zé Nuno, Miguel Reis, Bóia (Diogo Carvalho 76') e João Teixeira, Becas (Vinagre 58'), Ferrari (Zé Pedro 46') e Ricardo Reis.
Treinador: Jorge Duarte

Resultado ao intervalo: 2-1
Resultado final: 2-2

Marcadores: Nando (20') e Vasco (45') para o Perosinho e Becas (28') e Miguel Reis (81') para o São Félix

Perosinho e São Félix empataram a duas bolas, em partida da 28ª jornada da Série 1 da 1ª Distrital.
Com as duas equipas focadas na busca da permanência neste escalão, as duas equipas proporcionaram um jogo de futebol agradável e com golos.
Adiantou-se no marcador o Perosinho, à passagem dos 20', com Nando a abrir o marcador. O São Félix não baixou os braços e oito minutos depois Becas reestabeleceu a igualdade. Contudo, os homens de Alexandre Coutinho não baixaram os braço e foram à procura do segundo golo, que chegou antes do intervalo, por intermédio de Vasco, numa altura em que o São Félix já jogava com 10, por expulsão de Morgado aos 37'. 
No segundo tempo o Perosinho tentou segurar a vantagem que deixava a equipa a um passo de garantir a manutenção, mas o São Félix ainda conseguiria chegar ao empate, a dez minutos do final, por intermédio de Miguel Reis.
Com este resultado o São Félix somou 33 pontos, garantindo assim a permanência, uma vez que o São Vítor, primeira equipa em zona de despromoção, está a sete pontos de distância quando faltam disputar apenas seis. Já o Perosinho continua na corda bamba, visto que os 28 pontos somados ainda não dão a segurança necessária. Na próxima jornada o São Félix visita o Senhora da Hora, naquele que pode ser o jogo da confirmação da descida dos senhorenses à 2ª Distrital, ao passo que o Perosinho visita o Avintes.

Canidelo atrasa-se na luta pela subida de divisão


Local: Complexo Desportivo de Lavra
Hora: 16h
Árbitro: Filipe Brito

Lavrense: Bruno Monteiro, Costinha (Ivo 51'), Fradinho, Neves e João Magalhães, Grilo, Amilcar e Wendell (Fábio 56'), Couto, Kaká e João Luís.
Treinador: Leandro Cunha

Canidelo: Sérgio Lima, Hélder, Rui Sousa, Ricardo e Medeiros (Campota 68'), Nuno Sousa, Dani e Gomes (Amaral 46'), Rascão (Joel 76'), André Azevedo e Luís (Quinzinho 76').
Treinador: Ricardo Jorge

Resultado ao intervalo: 0-0
Resultado final: 1-0

Marcador: Kaká (65')

O Canidelo perdeu em Lavra, no passado domingo, frente ao Lavrense e atrasou-se na luta pela subida à Divisão d'Elite Pro Nacional. A equipa de Ricardo Jorge acabou derrotada por uma bola a zero e viu os adversários directos ganharem vantagem, já que tanto Barrosas, Vilarinho e Baião venceram os seus jogos. 
Numa partida equilibrada, o golo da vitória do Lavrense chegou apenas na segunda parte, apontado por Kaká aos 65' de jogo, numa altura em que os gaienses jogavam reduzidos a dez jogadores por expulsão de Rui Sousa ainda na primeira parte.
Hélio Rascão, extremo do Canidelo, explicou ao blog o que ditou a derrota da sua equipa: "Simplesmente fomos prejudicados. Fizemos de tudo para ganhar, depois estivemos a jogar com dez e ficou ainda mais complicado. Agora só temos de pensar no próximo jogo e ganhar", disse o jogoador.
E o próximo jogo é já este domingo, em Canidelo, frente ao Barrosas, actual segundo classificado. Só a vitória interessa aos gaienses, para ainda manterem acesa a chama da subida de divisão. Hélio Rascão afirma que a sua equipa vai jogar para ganhar este jogo: "Esperamos um bom jogo e que nós queremos ganhar", concluiu o extremo.
A partida disputa-se no Parque de jogos Manuel Marques Gomes e tem início às 16h.

Avintes vence em Leça do Balio


Local: Complexo Desportivo de Leça do Balio
Hora: 16h
Árbitro: Pedro Barbosa

Leça do Balio: Pedro, João Pinto, Carlitos, Cunha e Cardigos, Carlos Diogo, Edu (Nandinho 62') e Quaresma, Ivo (Rafa 46'), Gomes (Shev 55') e Hugo.
Treinador: Mário Heitor

Avintes: Ruben, Kiko, Tiago Silva (Tiago Filipe 85'), Rafa (Rochinha 85') e Alex, António, Djaló e Leo, Telmo, Telmo Sousa (Tiago Costa 65') e Hélder.
Treinador: Miguel Rapinha

Resultado ao intervalo: 0-1
Resultado final: 0-1

Marcador: Tiago Silva (20')

O Avintes venceu o Leça do Balio, no passado domingo, no terreno destes por uma bola a zero. Esta foi a primeira derrota dos balienses em casa, esta época, depois de uma série de 10 vitórias e três empates. Como consequência deste resultado, os matosinhenses atrasaram-se na luta pela subida de divisão, caindo para o terceiro lugar e permitindo ao Canelas 2010 ultrapassa-los na tabela classificativa.
Relativamente ao jogo, este foi bom disputado e com as duas equipas à procura do golo. Neste capítulo o Avintes foi mais feliz, já que Tiago Silva marcou aos 20' e o marcador não mais sofreu alterações.
Miguel Rapinha, treinador do Avintes, destaca a qualidade do adversário, para valorizar a vitória da sua equipa: "Foi um bom jogo de futebol. Não tanto a nível técnico, embora se tenham verificado bons lances de futebol, mas a nível táctico fizemos um jogo a roçar a perfeição", começou por referir o técnico dos gaienses, que reconheceu as dificuldades desta partida: "Foi um jogo difícil, contra uma das melhores equipas deste campeonato, bastante equilibrado. Tivemos ainda algumas ocasiões para marcar mais golos, mas fomos algo perdulários na finalização. Não tendo o domínio do jogo, tivemos sempre o controlo do mesmo", referiu ainda Miguel Rapinha.
Do lado do Leça do Balio, houve algumas críticas ao trabalho da equipa de arbitragem liderada por Pedro Barbosa. O clube deu conta disso mesmo na sua Página de Facebook, e o técnico, Mário Heitor, foi parco em palavras relativamente a esta partida: "O Avintes tem um bom futebol e podia, sem qualquer favor, estar na luta pela subida e quero dar os parabéns à equipa técnica do Avintes, pela postura e cordialidade com que se apresentaram. Tudo aquilo que o futebol deve ser. Acerca do jogo jogado não comento", disse o técnico.
Com duas jornadas por disputar, o Avintes recebe no próximo domingo o Perosinho, equipa que luta pela manutenção. Já o Leça do Balio defronta o Leverense, outra equipa que ainda sonha com  a subida à Divisão de Honra da AF Porto. As partidas têm início marcado para as 16h do próximo domingo.

Dragões Sandinenses perde com Vilarinho


Local: Campo do Vilarinho
Hora: 16h
Árbitro: Fernando Ferreira

Vilarinho: Rui Neto, Cunha, Edmundo (Rui Alberto 60'), Barriga e Sousa, Joca, Carlitos (João 75') e Ricardo, Rui Peto, Teixeira e Vítor Hugo (Rui 75').
Treinador: Paulo Gonçalves

Dragões Sandinenses: Xavier, Tiago, Carvalho, Pedro e Oliveira, João, Miguel (Zé Luís 57') e Hélder, Avelino, Machado (Silva 65') e Vitinha (Veiga 65').
Treinador: José Almeida

Resultado ao intervalo: 1-0
Resultado final: 1-0

Marcadores: Vítor Hugo (5')

O Dragões Sandinenses perdeu no passado domingo, na deslocação ao terreno do Vilarinho, por uma bola a zero. A equipa de José Almeida entrou praticamente a perder, uma vez que o Vilarinho marcou logo aos cinco minutos de jogo por intermédio de Vítor Hugo. Apesar da equipa ter ainda bastante tempo para procurar um resultado mais favorável, o certo é que não conseguiu e averbou a sexta derrota da temporada.
José Almeida, treinador dos sandinenses, referiu que a sua equipa dominou por completo o adversário depois do golo sofrido, mas não conseguiu marcar: "Entramos a perder, pois sofremos um golo logo aos cinco minutos, numa jogada de contra-ataque. A partir daí tomamos conta do jogo, criamos algumas ocasiões de golo, mas não conseguimos marcar. O Vilarinho não mais teve situações de perigo e, apesar da segunda parte mais confusa em termos de futebol jogado, tivemos algumas oportunidades que não conseguimos concretizar", disse o técnico.
Este resultado mantém a formação gaiense na 10ª posição, com 37 pontos, mais oito que o Nogueirense, primeira equipa em zona de despromoção. 
No próximo domingo o Dragões Sandinenses joga em casa, com o Maia Lidador, uma partida que José Almeida espera vencer: "Encaramos o jogo com tranquilidade. Vamos defrontar uma equipa que já está tranquila na tabela classificativa, será um jogo equilibrado, mas queremos vencer e tudo vamos fazer para somar a terceira vitória no Estádio do Tourão", disse o técnico.
O jogo tem início às 16h do próximo domingo e Miguel e Veiga, ambos por lesão, não serão opção para o técnico.

Hugo Figueiredo - "Tem sido muito complicado gerir isto tudo, sem ter culpa de nada..."

Hugo Figueiredo não joga desde a primeira jornada e não deverá voltar está época
Hugo Figueiredo, avançado goleador, tem estado afastado dos relvados. Ao serviço do Valadares, o atleta está parado desde o início da época devido a lesão e não deverá voltar a jogar esta temporada. O ano passado, ao serviço dos valadarenses, o avançado apontou 11 golos em 14 partidas disputadas, sendo um dos jogadores mais importantes na caminhada do conjunto de Paulo Alexandre na subida á Divisão d'Elite Pro Nacional. 
O 'A Bola é Redonda' falou com o atleta que explicou as razões do seu 'desaparecimento': "Eu tive uma lesão o ano passado e era para ser operado mas fiz tratamento conservador durante algum tempo e ainda consegui acabar a época. Este ano, no início da época, fiz a mesma lesão, rotura parcial do ligamento cruzado e do menisco", adiantou o avançado.
Depois da partida da primeira jornada e antes do segundo jogo do campeonato, o jogador lesionou-se e começou o seu calvário: "Eu queria ter sido operado no ano anterior porque não trabalhava e quando aconteceu a lesão, neste início de época, já estava a trabalhar. A lesão foi na sexta-feira antes do segundo jogo do campeonato e pedi para ser operado mais tarde, por causa do trabalho. Fui operado no fim de Janeiro mas houve umas complicações com o seguro porque só tinham autorização para operar o menisco e não o  ligamento cruzado. Como estive de baixa do trabalho nessa altura, agora estou à espera que no trabalho me deixem ser operado", revela Hugo Figueiredo.
A trabalhar na área administrativa, Hugo Figueiredo não tem uma previsão para poder voltar aos relvados, esperando por ser operado o mais rápido possível: "Para já não tenho previsão. Quero ver se sou operado o mais rápido possível mas também não posso facilitar no trabalho", disse, esperando que o regresso se proporcione na próxima época: "Espero regressar na próxima época".
Sem culpar o Valadares, pois nas palavras de Hugo Figueiredo "eles têm cumprido com tudo", o goleador acredita que o processo foi mal conduzido este ano: "Acho que o processo não foi gerido da melhor maneira este ano, até porque o grande prejudicado sou eu, pois não estou a fazer o que gosto".
Hugo Figueredo afirma que tem sido difícil gerir toda esta situação, revelando ainda que jogou lesionado o ano passado: "Tem sido muito complicado para mim gerir isto tudo sem ter culpa de nada. Até porque o ano passado andei a jogar com uma rotura parcial do ligamento cruzado para ajudar a equipa", concluiu.
O Valadares visita o Perafita no próximo domingo, em partida que terá o seu início ás 16h.

Oliveira do Douro vence o Lixa por 3-2 e está na final da Taça Brali


O Oliveira do Douro recebeu e venceu o Lixa por 3-2, apurando-se assim para a final da Taça Brali, competição que foi ganha pelo Serzedo na época passada e que dá acesso à disputa da Taça de Portugal.
Os azuis e brancos tiveram um adversário aguerrido e que tal como os gaienses, tinha como objectivo chegar à final. 
Com as bancadas bem compostas e com a equipa adversária a trazer bastantes adeptos, o Oliveira do Douro adiantou-se no marcador, por intermédio de Rui João, à passagem da meia hora de jogo. Pouco depois o Lixa empatou por intermédio de Maicon, resultado com que se chegou ao intervalo. A segunda parte trouxe um Oliveira do Douro mais forte na procura de um resultado que lhe permitisse chegar à final e o bis de João Rodrigues, que contou ainda com assistência de Bruninho no terceiro golo, colocou os gaienses com uma vantagem de 3-1, que ainda viria a ser reduzida pelo Lixa numa jogada confusa, onde Fábio Teixeira terá sido o último jogador do Lixa a tocar a bola, estabelecendo assim o resultado final.
Bruninho, médio do Oliveira do Douro, abordou as incidências da partida em exclusivo para o blog. O jogador refere que "foi um bom jogo de futebol, duas boas equipas, um jogo muito bem disputado, onde fomos superiores. Criamos várias oportunidades de golo e o resultado acaba por ser justíssimo", referiu.
O Oliveira do Douro vai defrontar o Nun'Alvares na final. A equipa de Paredes recebeu e derrotou o Rebordosa por 5-4, na marcação de grandes penalidades, após o empate a um golo no tempo regulamentar.
Bruninho acredita que a sua equipa irá conseguir a vitória, apesar de respeitarem o adversário: "Com todo o respeito que o Nun'Alvares merece, mas vamos entrar como entramos para todos os jogos, para vencer. Mas antes disso pensamos jogo a jogo. Ainda não ganhamos nada e temos tudo em aberto no campeonato", referiu.
O Oliveira do Douro alinhou com Faria na baliza, depois Daniel Pinto, Rómulo, Pereira e David formaram o quarteto defensivo, Carlos Pinto, Bruno Carvalho e Bruninho no meio campo e Rui João, Penantes e João Rodrigues formaram o tridente ofensivo da equipa de Manuel Pinheiro. Jogaram ainda Tozé, Gui, Napoleão e Fábio Rola, que acabou expulso no final da partida. 
A final disputa-se a 17 de Maio, em local ainda a designar. O ano passado o Estádio do Leça foi o escolhido para receber a final, disputada entre o Serzedo e o Ermesinde 1936, que os gaienses venceram por 4-0. 

Hugo Carvalho responde a Eduardo Paixão: "Se diz que houve agressão, está puramente a mentir!"

Hugo Carvalho (dir.) não gostou das palavras de Eduardo Paixão
O jogo entre o Mocidade Sangemil e o Leverense ainda dá que falar. A partida não chegou ao fim, no passado domingo, depois do árbitro ter apitado para o final quando ainda faltavam disputar dez minutos de jogo, e logo após a marcação de uma grande penalidade a favor do Leverense, com consequente expulsão de um jogador da casa. João Mário Nogueira alegou que não estavam reunidas as condições de segurança necessárias para prosseguir a partida, após Peixoto, jogador da equipa maiata que recebeu ordem de expulsão, se ter insurgido contra o juiz.
Eduardo Paixão, treinador do Leverense, referiu que "Ou se dá os três pontos ao Leverense, ou se joga os dez minutos que faltam", referindo também que "o atleta deles foi expulso e depois quis bater no árbitro e só a intervenção dos colegas evitou que se passasse mais alguma coisa", mas Hugo Carvalho, treinador do Mocidade Sangemil, não gostou do que disse o técnico dos gaienses e respondeu: "Queria dizer ao treinador do Leverense, visto que ele viu um jogo diferente, que havia ainda 1-0, o árbitro não marcou um penalti a nosso favor. Que, após estar 2-0, só por mera infelicidade do Márcio, melhor marcador desta divisão, o resultado não ficou em quatro visto que falhou duas vezes na cara do golo. Dizer ainda que é normal, estando eles a perder e só vitoria lhes interessar, que teriam que vir para cima de nós, como foi caso. Se diz que houve agressão, está puramente a mentir, não houve agressão, houve sim ameaças verbais! Digam-me a mim, em quantos jogos isso já não aconteceu?? E foi terminado o jogo?? Dizer ainda a esse treinador que somos pequenos mas honestos e mais não digo", afirma o técnico.
Relativamente às pretensões do treinador do Leverense, Hugo Carvalho também responde: "Por mim podem ficar com os três pontos, mas teriam que concretizar o penalti e acabar os 10 minutos, mais o tempo de desconto, já que foram efectuadas seis substituições", deixando ainda uma palavra aos seus jogadores: "Orgulho-me da minha equipa. Batalhamos contra equipas que têm tudo, desde recinto próprio e treinarem quatro vezes por semana, a pagarem principescamente a todos os elementos", não deixando passar a oportunidade de enviar um recado a Eduardo Paixão: "Por último, dizer que para se saber ganhar, tem que se saber perder. Na primeira volta, no início do jogo, foi-me cumprimentar, foi um gentleman, um enorme anfitrião, pensando que talvez  jogo fosse de enorme festa a seu favor. No caso empatamos 1-1, ele bem sabe como, mas no fim não me veio cumprimentar. Detesto pessoas que se fazem ou julgam quando estão em cima. Esquecem-se é que quanto maior a subida maior a queda".
Relativamente ao caso ocorrido no jogo do passado domingo, Hugo Carvalho não retira culpas ao seu jogador, mas afirma que apenas e só o árbitro se sentiu incapaz de continuar a partida: "Atenção que não estou por panos quentes no meu jogador, nada disso, foi bem expulso. Não podia era ter acabado o jogo. Diga-me quantos jogos este ano não acabariam?? E pior, e que não faz sentido nenhum, é o árbitro estar sozinho na sua decisão, visto que ambos árbitros auxiliares continuaram em amena cavaqueira com os jogadores", revelou Hugo Carvalho, que disse ainda que foi ele que permitiu que Eduardo Paixão estivesse num sítio no qual não podia estar: "E mais, se o jogo foi assim tão bom para o Leverense, porquê do sr. Paixão estar tão transtornado e ter sido expulso. E mais, ficou num sítio onde não podia ter ficado. eu é que pedi ao assistente João Picarote para ele lá ficar, que não fazia mal", concluiu o técnico do Mocidade Sangemil.
A polémica está para continuar relativamente a este jogo, até porque como já foi noticiado, a AF Porto ainda não deliberou sobre este caso.