Jorginho (atrás de Nuno Cardoso) desmente direcção nos motivos que levaram à sua saída do Candal |
Jorginho ingressou no início desta temporada no Candal, pela mão de Edmundo Duarte, proveniente do Vila FC que tinha acabado de garantir a subida à 1ª Distrital com dois golos precisamente do extremo, no último jogo da época passada frente ao Cerco do Porto, num empate a duas bolas.
Depois de se assumir como um importante jogador na manobra da equipa e praticamente titular em quase todas as partidas que disputou, Jorginho acabou por sair na mesma altura que o técnico, Edmundo Duarte, apresentou a sua demissão.
Ao blog, o jogador explica os motivos que o levaram a sair e desmente a direcção liderada por Vasco Oliveira, quando disse que os jogadores que tinham saído da equipa haviam sido dispensados: "Ao contrário do que foi dito, à umas semanas atrás no Jornal O Gaiense, eu saí do clube por vontade própria e não dispensado, como foi referido por quem preside o clube", começou por referir o jogador, passando a explicar: "Os motivos que me impediram de continuar foram, sobretudo, as diferenças de ideias com quem gere o clube. Vários erros e injustiças foram cometidos sobre os jogadores que muito fizeram, e continuam a fazer, pelo clube. Éramos um grupo unido, treinadores e jogadores, mas para haver sucesso é preciso haver estabilidade, confiança e verdade por parte da direcção. Depois de várias falhas da direcção, a equipa técnica demitiu-se e, no dia seguinte, decidi abandonar juntamente com três colegas de equipa. Dias depois, o número de jogadores que abandonaram aumentou para nove", afirmou Jorginho, que deixa, no entanto, uma palavra de incentivo ao grupo, afirmando também que a sua decisão era irreversível: "Fiquei triste porque tínhamos um grupo fantástico mas não tinha condições para continuar. Desejo tudo de bom áquele grupo de jogadores, que são uns verdadeiros heróis, e que continuem o excelente trabalho que têm vindo a fazer", concluiu o jogador.
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