10 de março de 2014

Só podia dar empate...


Local: Estádio do Tourão
Hora: 15h
Árbitro: Diogo Oliveira

Dragões Sandinenses: Xavier, Preto, Rui Sousa, Barreiros, Bruno Gomes, Miguel (Hélder, 46'), João, Pedro Abel (Bruno Rocha, 79'), Raul (Mohamed, 79'), Pedro Gomes (Vitinha, 59') e Pedrito.
Treinador: Sérgio Espírito Santo

Canidelo: Lima, Kilberg, Amaral, André (Dias, 35’), Tiago, Rascão, Nuno (Negão,64'), J. Diogo, Machado, Rui (Félix, 39’), Rui e Pedro Gabriel (Ricardo Diogo, 73').
Treinador: Lé Santos

Resultado ao intervalo: 0-0
Resultado final: 1-1

Marcadores: Vitinha (61’) do Dragões Sandinenses e Félix (89’) do Canidelo

Dragões Sandinenses: empate condiciona sonho da subida

Canidelo: resultado quase garante manutenção


O sorteio da 23ª jornada da Divisão de Honra do campeonato distrital de futebol da Associação de Futebol do Porto ditou que se realizariam vários dérbis gaienses. Um deles foi o jogo Dragões Sandinenses vs Canidelo e A Bola é Redonda esteve lá. 
O pontapé de saída foi dado pelos da casa e logo no primeiro minuto gritou-se “golo” nas bancadas de Sandim, mas não foi. Numa jogada chegada à linha do lado direito do ataque, seguida de cruzamento para Pedrito o árbitro considerou que o sandinense estava em posição irregular e nada se alterou. 
Seguiram-se quarenta e quatro minutos de futebol com muitas interrupções e pouca animosidade, com exceção para o segundo remate à baliza do guardião forasteiro, pelos pés de Gomes. 
Na segunda parte o Canidelo entrou mais pressionante e foi tendo algumas oportunidades de golo, mas foi o Dragões Sandinenses que inaugurou o marcador. 
Depois de uma substituição para cada lado, Sérgio Espírito Santo fez entrar Vitinha (aos 61') para o lugar de Gomes e não foi preciso muito para que o avançado, saído do banco, dissesse ao que ia. Dois minutos depois, Vitinha rececionou a bola dos pés de Pedrito e, com um chapéu memorável, violou as redes de Lima e marcou o 1-0. 
A história do jogo resume-se a mais um golo, o do empate, pelos pés de Félix, a cinco minutos do final da partida. Numa jogada confusa, na sequência de um centro da direita a bola fez tabela em vários jogadores e Félix foi o mais esclarecido, repondo a igualdade no marcador. 
Este resultado é penalizador para o Dragões Sandinenses e para o Canidelo tendo em conta que os dois clubes desceram uma posição na tabela classificativa. Os sandinenses passaram a ocupar o quinto lugar e os canidelenses a oitava posição. 
No final, António Mota, treinador adjunto do Canidelo considerou que “o resultado foi justo” porque "a primeira parte não foi muito bem conseguida" e, na segunda parte, a sua equipa “foi mais ousada, apesar de estar a perder, o que fez com que o empate tenha sido um bom resultado”. Para António Mota, o que fez com que os seus pupilos mudassem de atitude no segundo tempo foi a mensagem de que o Dragões Sandinenses “era um adversário ao nosso alcance e que era possível acreditar na vitória”.
Do lado dos dragões de Sandim o sentimento era diferente. Sérgio Espírito Santo admitiu ao A Bola é Redonda que o empate teve “sabor a derrota”, embora tenha reconhecido que “o jogo foi muito equilibrado em termos de atitude”. O técnico lamenta que a sua equipa não tenha conseguido “segurar o resultado quando podíamos ter matado o jogo, fazendo o 2-0”. Consciente de que não é em um mês que põe a equipa a jogar à sua imagem, Sérgio Espírito Santo faz um balanço “muito positivo” dos quatro jogos que já disputou na liderança do Dragões Sandinenses, em que conquistou duas vitórias, um empate e sofreu uma derrota. O técnico diz que “é óbvio que queria ter ganho os jogos todos, porque lutamos sempre pela vitória, mas a vida continua”. No próximo fim-de-semana o Dragões Sandinenses vai ao Castelo da Maia e Sérgio tem como objetivo “incutir aos jogadores a mentalidade ganhadora semana após semana e esperar que os resultados continuem a ser tão bons ou melhores que o que têm sido”

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