7 de fevereiro de 2007

Portugal 2-0 Brasil

Estádio: Emirates Stadium (Londres)
Espectadores: 59.793
Árbitro: Martin Atkinson (Inglaterra)

Portugal: Ricardo, Miguel, Jorge Andrade, Ricardo Carvalho e Caneira, Petit, Deco e Tiago, Cristiano Ronaldo, Ricardo Quaresma e Hélder Postiga.
Treinador: Luiz Felipe Scolari. Jogaram ainda: Paulo ferreira, Hugo Viana, Simão, Nuno Gomes e Fernando Meira.
Brasil: Helton, Maicon, lúcio, Juan e Gilberto, Edmilson, Gilberto Silva, Elano e Kaká, Rafael Sóbis e Fred.
Treinador: Dunga. Jogaram ainda: Luisão, Adriano, Daniel Alves, Tinga e Diego.

Portugal venceu o Brasil novamente em solo inglês, depois de em 1966 o ter feito para a fase de grupos do Campeonato do Mundo. Mas foi necessário esperar 80 minutos para ver um golo...


Portugal entrou algo nervoso no jogo de ontém. Nos primeiros minutos a supremacía brasileira, passou das bancadas para o relvado, muito por culpa do facto de estarem a jogar com mais elementos no centro do terreno, contrastando com os três jogadores de meio campo de Scolari. Dunga viu-se forçado a jogar no esquema do quadrado mágico, depois de Ronaldinho e Robinho, por lesão, não poderem actuar. Esse esquema deu ao Brasil mais bola e mais oportunidades de cria perígo, precisamente por ter mais gente no centro do terreno. Nos minutos iníciais, Ricardo teve algum trabalho, graças aos remates bastante perigosos tanto de Elano, como de Rafael Sóbis. O Brasil tentava a todo custo chegar rápidamente ao golo, mas o certo é que o guardião português esteve em bom plano. Do lado português, eram Cristiano Ronaldo e Quaresma a criarem os lances de maior perígo junto da baliza de Helton. O extremo do Manchester United esteve sempre muito bem marcado por Gilberto, o que permitiu ao extremo portista brilhar mais neste jogo. O primeiro lance de perígo para Portugal, surge no entanto apenas ao minuto 20, depois de um bom entendimento entre Tiago e Hélder Postiga, com o centrocampista do Lyon, a ver a movimentação do dianteiro portista, mas este rematou para defesa de Helton. O Brasil teve no entanto, uma excelente oportunidade para marcar, quando Lúcio enviou uma bola á trave da baliza de Ricardo. Foi o lance de maior perigo para a canarinha. O intervalo chegou com o 0-0, mas o segundo tempo sería diferente e para melhor.

Scolari, alterou algumas coisas ao intervalo e desde logo Paulo Ferreria surgiu no lugar de Caneira, que não conseguia segurar as investidas de Maicon, e Dunga respondeu com as entradas de Luisão para o lugar de Juan, que estava lesionado e a entrada de Adriano parao lugar de Sóbis, sem no entanto ter sido tão perigoso como o primeiro. Cristiano Ronaldo viu a marcação ser mais apertada, mas pelo contrário, Quaresma ficou mais liberto e pegou no jogo português, e com jogadas de verdadeira magía foi levando a equipa para a frente. Á passagem da meia hora, entraram Simão e Hugo Viana e o jogo de Portugal passou a ser mais mandão. O Brasil foi perdendo alguma da força que tinha demonstrado no primeiro tempo, muito por culpa também das substituições habituais dos amigáveis, mas também porque a consistência de Portugal foi aumentando. Só a título informativo, no segundo tempo o Brasil não fez um único remate á baliza de Ricardo... A dez minutos do fim, finalmente o golo. E que golo. Quaresma cruzou milimetricamente para o pé de simão, que de primeira bateu Helton, num dos melhores golos do extremo português. Era a explosão de alegria do lado das quinas, que não esqueceram Carlos Silva, recentemente falecido. O Brasil deixou então de ser uma equipa de marcação mas também não atacou com muita certeza, e as substituições de Dunga, nada de novo vieram trazer ao conjunto. Já perto do fim, Foi a vez de Ricardo Carvalho fazer o gostinho á cabeça, com mais um golo, ele que voltou a ter a companhia de Jorge Andrade no eixo defensivo. O jogo chegaria pouco depois ao fim, com os portugueses em festa e os brasileiros tristes, com mais uma derrota frente a Portugal. Começa a tornar-se hábito, os portuguêses sairem vitoriosos deste confronto entre irmãos.

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