No rescaldo do mundial e com alguns dos jogadores dos três grandes ainda a gozar férias, devido precisamente à participação no mesmo, viram-se as atenções para o tão badalado defeso. Nesta altura um tanto crucial da época futebolística que aí se avizinha, temos já praticamente todos os clubes que fazem parte da 1ª Liga já em estágios de pré-época, com as movimentações de mercado necessárias para apetrechar os seus planteis o melhor possível. O clube a dar o pontapé de saída nesta pré-época foi o Benfica, que iniciou o seu estágio em Nyon, na Suiça, ainda decorria o Mundial. Este iniciar de época mais cedo que os outros todos, deve-se ao facto de o clube encarnado estar presente na 3ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões. O Benfica apresentou já alguns reforços. Rui Costa, Miccoli, Katsouranis e Paulo Jorge são as caras novas no plantel, que ainda não pertenciam aos quadros benfiquistas. De resto mais caras novas apareceram neste estágio, casos de Manu, Diego Souza, e José Fonte, jogadores que perteciam ao Benfica, mas que tinham actuado por empréstimo noutras paragens durante a época finda. Fernando Santos, também ele uma cara nova no universo encarnado, está a espera de pelo menos mais duas “prendas”, e já pediu um mais um avançado e um lateral esquerdo.
O Campeão Nacional foi o segundo clube a apresentar-se ao trabalho, tendo-o feito no dia 10 do corrente mês, no entanto antes disso garantiu as contratações de João Paulo (ex-Leiria) logo no fim da época, Diogo Valente (ex-Boavista), Ezequias (ex-Académica) e mais recentemente Tarik Sektiui (ex- AZ Alkmaar). Se João Paulo e Diogo Valente são jogadores que têm um currículo que faz deles opções validas para Adriaanse, o mesmo já não se poderá dizer de Ezequias e Sektiui. O primeiro vem ocupar uma posição onde existem Pedro Emanuel e Cech, ou seja, no lado esquerdo da defesa, embora também possa jogar mais adiantado e passar para médio. Esta contratação requer um pouco de calma e paciência, pois o jogador vem de um clube de menor dimensão e embora tenha excelentes recortes técnicos, pode não se adaptar com a rapidez necessária e pode pôr a época em risco. O marroquino Sektiui é um completo desconhecido do público português, mas não do futebol. Quem se lembra da época 98/99? Pois é… Este jogador actuou no Marítimo dessa temporada, emprestado pelo Auxerre. No entanto não chegou a efectuar muitos jogos, uma vez que se lesionou com alguma gravidade pouco tempo depois de cá chegar.
O terceiro clube a entrar em acção foi o Sporting, poucos dias depois do FC Porto, mais precisamente a 14 de Julho. Devido à contenção orçamental que tem vindo a ser seguida de há uns anos a esta parte, o Sporting é o clube que menos reforços apresenta dos três grandes, nesta altura do ano. Assim sendo as caras novas são Farnerud, um sueco que transita do Estrasburgo, Moisés, que provem do Cruzeiro para o eixo da defesa e Paredes, que regressa assim ao futebol português, proveniente do Reggina, clube que representou após a saída do FC Porto. Os leões andam no mercado ainda à procura de um avançado.
Os restantes clubes também já estão no terreno a preparar a próxima época e também se vão movimentando no mercado. Mais uma vez o mercado brasileiro é o privilegiado por estes clubes. No entanto, outros mercados começam a ser explorados. O polaco é exemplo disso. Depois do tiro certeiro do Vit. Guimarães em Saganowski na época passada, eis que chegam agora mais dois compatriotas, que lhe vão tentar seguir as pisadas: são eles Kazmierczak e Grezelak, ambos para o Boavista. Alias, o Boavista conseguiu recuperar dois filhos pródigos: Ricardo Sousa por empréstimo do Hannover e Mário Silva que pertence por inteiro aos axedrezados. O Boavista é dos clubes que mais se reforçou até agora, contando já com 10 caras novas.
Quem também conta com muitas caras novas é o Estrela da Amadora, que já conseguiu recrutar nada mais, nada menos do que 14 novos atletas. A diferença desta época reside no facto de grande parte destes jogadores pertencerem mesmo aos quadros estrelista, tendo entrado no clube a custo zero, ao contrário da temporada transacta, em que a grande maioria dos jogadores que ingressaram no clube fizeram-no a titulo de empréstimo. Uma dos nomes mais sonantes do plantel estrelista é o sportinguista Luís Loureiro. O Sp. de Braga também se reforçou bem. Os arsenalistas pouco mexeram no plantel, mas o que mexeram, mexeram-no bem. Assim vamos poder ver na próxima temporada a actuar no 1º de Maio jogadores como João Pinto (ex-Boavista), Paíto (ex-Guimarães), Maciel (ex-FC Porto), Zé Carlos (ex-Marítimo), Ricardo Chaves (ex-Setúbal), Dani (ex-Corunha) e Irineu (ex-Cruzeiro). Neste defeso e na minha opinião, há uma contratação que merece ser a mais sonante, embora o jogador em questão tenha perdido algum protagonismo nos últimos tempos. Refiro-me a contratação por parte do Beira-Mar, do temível Mário Jardel. O super-Marío, como outrora foi chamado, regressa ao campeonato que o projectou, e segundo palavras do próprio, quer recomeçar tudo de novo e esquecer o tempo perdido. Mas as coisas estiveram um pouco más para o seu lado, quando falhou a data para se apresentar. No entanto e depois de Inácio ter referido que se a justificação fosse valida, o goleador teria as portas abertas, parece que tudo se resolveu e de facto o brasileiro vai vestir mesmo de amarelo e preto na próxima temporada, tendo prometido ser o melhor marcador do campeonato. De resto o jogador já integrou o estágio do clube aveirense em Avança. Por entre contratações e mais contratações, o campeão das compras neste defeso até ao momento é o Gil Vicente. O clube de Barcelos, que ainda anda a braços com o caso Mateus, contratou nada mais, nada menos do que 15 novos jogadores. Sim 15. Éum numero um tanto ao quanto estranho para um clube que normalmente luta para não descer e passou grande parte da época a queixar-se da falta de dinheiro e de apoios. Nestes 15 atletas, João Vilela e João Pereira (ambos ex-Benfica) cotam-se como os nomes mais sonantes.
Mas o defeso não é feito só de compras. Há que vender, ou pelo menos emprestar. Assim, nos três grandes houve de tudo. O FC Porto até ao momento apenas vendeu Diego ao Werder Bremen, tendo emprestado alguns jogadores, que até actuaram no onze da época transacta, casos de Ivanildo, Hugo Almeida, ou Sonkaya. Surpreendentemente, César Peixoto, que tão bem desempenhou a função de lateral esquerdo até se lesionar, acabou dispensado.
Nos encarnados, Geovanni (Cruzeiro), Robert (Levante), Carlitos (Sion) e João Pereira (Gil Vicente), foram as caras que até ao momento abandonaram o clube, estando em dúvida à hora da elaboração deste texto, a confirmação da saída de Manuel Fernandes para o Portsmouth.
No Sporting, Nelson, Hugo, Sá Pinto e Koke abandonaram o clube.
Nos restantes clubes e à semelhança das contratações, também um bom número de jogadores abandonou os respectivos clubes para outras paragens. Casos mais sonantes: Gregory (Gil Vicente-Maritimo), Zé Carlos (Marítimo-Sp. Braga), Paulo Jorge (Boavista-Benfica), Diogo Valente (Boavista-FC Porto). Mas a transferência mais sonante deste defeso até ao momento, foi a que envolveu a ida de Hilário para o Chelsea, deixando assim a titularidade no Nacional para ocupar o lugar de terceiro guarda-redes do Campeão Inglês.
Neste defeso também já houve contratações falhadas e alguns nomes continuam em dúvida. O Benfica tentou a contratação de Andres D’Alessandro junto do Wolfsburgo, mas à última da hora e com o jogador a fazer pressão para jogar no Benfica, o seu passe é vendido aos espanhóis do Saragoça, que apresentaram uma proposta semelhante à do Benfica em termos de números, tendo garantido o jogador ao apresentar as garantias bancárias exigidas pelos alemães.
É sabido que os três grandes procuram um ponta de lança. Existem dois nomes na berlinda. Diego Tristan, jogador do Corunha e Jan Vennegoor Hesselink jogador que pertence aos quadros do PSV Eindhoven. O holandês está conotado ao FC Porto, já esteve dado como certo, mas certo é que ainda nada assinou nem apalavrou, tanto mais que os azuis e brancos devem estar para ceder, pois o preço exigido pelo PSV é superior ao que o FC Porto oferece. O espanhol está conotado a Benfica e Sporting, segundo o presidente do Corunha, Augusto César Lendoiro. José Veiga já veio desmentir o presidente dos catalães, assim como os dirigentes do Sporting também já o fizeram. O “A Bola é Redonda” sabe de fonte segura, que o interesse leonino é real, esbarrando apenas na vontade do jogador de ser cedido a titulo definitivo e não por empréstimo como é da vontade leonina. O jogador parece no entanto, estar a caminho do Levante, pois este recém promovido está a montar uma grande equipa, e está disposto a comprar o passe do atleta. Entretanto aguardam-se desenvolvimentos durante a semana.
Mas não é só a nível de jogadores que o defeso é feito. Os treinadores também entram na dança. Dos 18 clubes da 1ª Liga, 7 mudaram de treinador. Benfica, Sp. Braga, Boavista, Académica, Nacional, Estrela da Amadora e União de Leiria, vão estrear novos comandantes na próxima temporada.
O Benfica volta a apostar num treinador português. É necessário recuar até 2001/2002, para ver-mos um treinador nacional no banco encarnado, na altura Jesualdo Ferreira.
Jesualdo Ferreira, que este ano trocou o Sp. Braga pelo Boavista. É uma troca algo inesperada, tanto mais que os bracarenses estão a viver uma das suas melhores épocas desde que Jesualdo assumiu o comando da equipa. Quem beneficia com isso é o Boavista, que assim pode juntar mais um bom “reforço” na luta pela Europa. Para o seu lugar no Braga entrou Carlos Carvalhal, que entre outros já orientou Leixões e Belenenses. Carlos Brito vai ocupar o lugar deixado por Manuel Machado no Nacional, depois de ter perdido, enquanto treinador do Boavista, o acesso as competições europeias para este Nacional. Carlos Brito vai assim ter oportunidade de se estrear na UEFA como treinador. Manuel Machado vai ocupar o lugar de Nelo Vingada na Académica. Esta foi mais uma troca estranha, tanto mais que Vingada conseguiu atingir o objectivo da permanência e estava a desenvolver um bom trabalho em Coimbra.
Estrela da Amadora e U. Leiria vão apadrinhar a estreia de dois jovens treinadores na 1ª Liga. Daúto Faquirá sentar-se-á no banco estrelista. Mais uma surpresa a juntar às outras já referidas, pois Toni desenvolveu um trabalho bastante meritório na Reboleira, conseguindo manter o clube na 1ª Liga, apesar de todas as dificuldades inerentes a um clube pequeno. E se não é um bom trabalho classificar uma equipa recém promovida no 9º lugar, com a permanência garantida a algumas jornadas do fim, tendo batido o pé aos grandes, nomeadamente ao FC Porto e Sporting, então não sei o que é um bom trabalho.
A União vai apadrinhar a estreia de mais um técnico na 1ª Liga, mas também nestas andanças. Domingos Paciência, ex-jogador do FC Porto, que na última temporada orientava as camadas jovens dos dragões. Espero que a União não tenha optado mal, à semelhança daquilo que aconteceu com José Gomes na última temporada, tendo depois sido substituído por Jorge Jesus, com os resultados que se conhecem. Os restantes clubes mantêm os seus treinadores, havendo este ano uma novidade: existe apenas um treinador estrangeiro a iniciar o campeonato. Esperemos que assim se mantenha.
O Campeão Nacional foi o segundo clube a apresentar-se ao trabalho, tendo-o feito no dia 10 do corrente mês, no entanto antes disso garantiu as contratações de João Paulo (ex-Leiria) logo no fim da época, Diogo Valente (ex-Boavista), Ezequias (ex-Académica) e mais recentemente Tarik Sektiui (ex- AZ Alkmaar). Se João Paulo e Diogo Valente são jogadores que têm um currículo que faz deles opções validas para Adriaanse, o mesmo já não se poderá dizer de Ezequias e Sektiui. O primeiro vem ocupar uma posição onde existem Pedro Emanuel e Cech, ou seja, no lado esquerdo da defesa, embora também possa jogar mais adiantado e passar para médio. Esta contratação requer um pouco de calma e paciência, pois o jogador vem de um clube de menor dimensão e embora tenha excelentes recortes técnicos, pode não se adaptar com a rapidez necessária e pode pôr a época em risco. O marroquino Sektiui é um completo desconhecido do público português, mas não do futebol. Quem se lembra da época 98/99? Pois é… Este jogador actuou no Marítimo dessa temporada, emprestado pelo Auxerre. No entanto não chegou a efectuar muitos jogos, uma vez que se lesionou com alguma gravidade pouco tempo depois de cá chegar.
O terceiro clube a entrar em acção foi o Sporting, poucos dias depois do FC Porto, mais precisamente a 14 de Julho. Devido à contenção orçamental que tem vindo a ser seguida de há uns anos a esta parte, o Sporting é o clube que menos reforços apresenta dos três grandes, nesta altura do ano. Assim sendo as caras novas são Farnerud, um sueco que transita do Estrasburgo, Moisés, que provem do Cruzeiro para o eixo da defesa e Paredes, que regressa assim ao futebol português, proveniente do Reggina, clube que representou após a saída do FC Porto. Os leões andam no mercado ainda à procura de um avançado.
Os restantes clubes também já estão no terreno a preparar a próxima época e também se vão movimentando no mercado. Mais uma vez o mercado brasileiro é o privilegiado por estes clubes. No entanto, outros mercados começam a ser explorados. O polaco é exemplo disso. Depois do tiro certeiro do Vit. Guimarães em Saganowski na época passada, eis que chegam agora mais dois compatriotas, que lhe vão tentar seguir as pisadas: são eles Kazmierczak e Grezelak, ambos para o Boavista. Alias, o Boavista conseguiu recuperar dois filhos pródigos: Ricardo Sousa por empréstimo do Hannover e Mário Silva que pertence por inteiro aos axedrezados. O Boavista é dos clubes que mais se reforçou até agora, contando já com 10 caras novas.
Quem também conta com muitas caras novas é o Estrela da Amadora, que já conseguiu recrutar nada mais, nada menos do que 14 novos atletas. A diferença desta época reside no facto de grande parte destes jogadores pertencerem mesmo aos quadros estrelista, tendo entrado no clube a custo zero, ao contrário da temporada transacta, em que a grande maioria dos jogadores que ingressaram no clube fizeram-no a titulo de empréstimo. Uma dos nomes mais sonantes do plantel estrelista é o sportinguista Luís Loureiro. O Sp. de Braga também se reforçou bem. Os arsenalistas pouco mexeram no plantel, mas o que mexeram, mexeram-no bem. Assim vamos poder ver na próxima temporada a actuar no 1º de Maio jogadores como João Pinto (ex-Boavista), Paíto (ex-Guimarães), Maciel (ex-FC Porto), Zé Carlos (ex-Marítimo), Ricardo Chaves (ex-Setúbal), Dani (ex-Corunha) e Irineu (ex-Cruzeiro). Neste defeso e na minha opinião, há uma contratação que merece ser a mais sonante, embora o jogador em questão tenha perdido algum protagonismo nos últimos tempos. Refiro-me a contratação por parte do Beira-Mar, do temível Mário Jardel. O super-Marío, como outrora foi chamado, regressa ao campeonato que o projectou, e segundo palavras do próprio, quer recomeçar tudo de novo e esquecer o tempo perdido. Mas as coisas estiveram um pouco más para o seu lado, quando falhou a data para se apresentar. No entanto e depois de Inácio ter referido que se a justificação fosse valida, o goleador teria as portas abertas, parece que tudo se resolveu e de facto o brasileiro vai vestir mesmo de amarelo e preto na próxima temporada, tendo prometido ser o melhor marcador do campeonato. De resto o jogador já integrou o estágio do clube aveirense em Avança. Por entre contratações e mais contratações, o campeão das compras neste defeso até ao momento é o Gil Vicente. O clube de Barcelos, que ainda anda a braços com o caso Mateus, contratou nada mais, nada menos do que 15 novos jogadores. Sim 15. Éum numero um tanto ao quanto estranho para um clube que normalmente luta para não descer e passou grande parte da época a queixar-se da falta de dinheiro e de apoios. Nestes 15 atletas, João Vilela e João Pereira (ambos ex-Benfica) cotam-se como os nomes mais sonantes.
Mas o defeso não é feito só de compras. Há que vender, ou pelo menos emprestar. Assim, nos três grandes houve de tudo. O FC Porto até ao momento apenas vendeu Diego ao Werder Bremen, tendo emprestado alguns jogadores, que até actuaram no onze da época transacta, casos de Ivanildo, Hugo Almeida, ou Sonkaya. Surpreendentemente, César Peixoto, que tão bem desempenhou a função de lateral esquerdo até se lesionar, acabou dispensado.
Nos encarnados, Geovanni (Cruzeiro), Robert (Levante), Carlitos (Sion) e João Pereira (Gil Vicente), foram as caras que até ao momento abandonaram o clube, estando em dúvida à hora da elaboração deste texto, a confirmação da saída de Manuel Fernandes para o Portsmouth.
No Sporting, Nelson, Hugo, Sá Pinto e Koke abandonaram o clube.
Nos restantes clubes e à semelhança das contratações, também um bom número de jogadores abandonou os respectivos clubes para outras paragens. Casos mais sonantes: Gregory (Gil Vicente-Maritimo), Zé Carlos (Marítimo-Sp. Braga), Paulo Jorge (Boavista-Benfica), Diogo Valente (Boavista-FC Porto). Mas a transferência mais sonante deste defeso até ao momento, foi a que envolveu a ida de Hilário para o Chelsea, deixando assim a titularidade no Nacional para ocupar o lugar de terceiro guarda-redes do Campeão Inglês.
Neste defeso também já houve contratações falhadas e alguns nomes continuam em dúvida. O Benfica tentou a contratação de Andres D’Alessandro junto do Wolfsburgo, mas à última da hora e com o jogador a fazer pressão para jogar no Benfica, o seu passe é vendido aos espanhóis do Saragoça, que apresentaram uma proposta semelhante à do Benfica em termos de números, tendo garantido o jogador ao apresentar as garantias bancárias exigidas pelos alemães.
É sabido que os três grandes procuram um ponta de lança. Existem dois nomes na berlinda. Diego Tristan, jogador do Corunha e Jan Vennegoor Hesselink jogador que pertence aos quadros do PSV Eindhoven. O holandês está conotado ao FC Porto, já esteve dado como certo, mas certo é que ainda nada assinou nem apalavrou, tanto mais que os azuis e brancos devem estar para ceder, pois o preço exigido pelo PSV é superior ao que o FC Porto oferece. O espanhol está conotado a Benfica e Sporting, segundo o presidente do Corunha, Augusto César Lendoiro. José Veiga já veio desmentir o presidente dos catalães, assim como os dirigentes do Sporting também já o fizeram. O “A Bola é Redonda” sabe de fonte segura, que o interesse leonino é real, esbarrando apenas na vontade do jogador de ser cedido a titulo definitivo e não por empréstimo como é da vontade leonina. O jogador parece no entanto, estar a caminho do Levante, pois este recém promovido está a montar uma grande equipa, e está disposto a comprar o passe do atleta. Entretanto aguardam-se desenvolvimentos durante a semana.
Mas não é só a nível de jogadores que o defeso é feito. Os treinadores também entram na dança. Dos 18 clubes da 1ª Liga, 7 mudaram de treinador. Benfica, Sp. Braga, Boavista, Académica, Nacional, Estrela da Amadora e União de Leiria, vão estrear novos comandantes na próxima temporada.
O Benfica volta a apostar num treinador português. É necessário recuar até 2001/2002, para ver-mos um treinador nacional no banco encarnado, na altura Jesualdo Ferreira.
Jesualdo Ferreira, que este ano trocou o Sp. Braga pelo Boavista. É uma troca algo inesperada, tanto mais que os bracarenses estão a viver uma das suas melhores épocas desde que Jesualdo assumiu o comando da equipa. Quem beneficia com isso é o Boavista, que assim pode juntar mais um bom “reforço” na luta pela Europa. Para o seu lugar no Braga entrou Carlos Carvalhal, que entre outros já orientou Leixões e Belenenses. Carlos Brito vai ocupar o lugar deixado por Manuel Machado no Nacional, depois de ter perdido, enquanto treinador do Boavista, o acesso as competições europeias para este Nacional. Carlos Brito vai assim ter oportunidade de se estrear na UEFA como treinador. Manuel Machado vai ocupar o lugar de Nelo Vingada na Académica. Esta foi mais uma troca estranha, tanto mais que Vingada conseguiu atingir o objectivo da permanência e estava a desenvolver um bom trabalho em Coimbra.
Estrela da Amadora e U. Leiria vão apadrinhar a estreia de dois jovens treinadores na 1ª Liga. Daúto Faquirá sentar-se-á no banco estrelista. Mais uma surpresa a juntar às outras já referidas, pois Toni desenvolveu um trabalho bastante meritório na Reboleira, conseguindo manter o clube na 1ª Liga, apesar de todas as dificuldades inerentes a um clube pequeno. E se não é um bom trabalho classificar uma equipa recém promovida no 9º lugar, com a permanência garantida a algumas jornadas do fim, tendo batido o pé aos grandes, nomeadamente ao FC Porto e Sporting, então não sei o que é um bom trabalho.
A União vai apadrinhar a estreia de mais um técnico na 1ª Liga, mas também nestas andanças. Domingos Paciência, ex-jogador do FC Porto, que na última temporada orientava as camadas jovens dos dragões. Espero que a União não tenha optado mal, à semelhança daquilo que aconteceu com José Gomes na última temporada, tendo depois sido substituído por Jorge Jesus, com os resultados que se conhecem. Os restantes clubes mantêm os seus treinadores, havendo este ano uma novidade: existe apenas um treinador estrangeiro a iniciar o campeonato. Esperemos que assim se mantenha.
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