21 de junho de 2011

Entrevista Com - Manuel Rocha (Treinador do Pedroso)

O 'Entrevista Com' desta semana escolheu Manuel Rocha, treinador do Pedroso, para entrevistado. A entrevista foi realizada na passada semana, por isso alguns dos temas abordados, principalmente referentes aos caso Cerco do Porto-Vila FC, estão já fora de data, uma vez que a partida já se realizou.
Ao longo desta entrevista, o técnico aborda a época do Pedroso, a fase má pela qual a sua equipa passou e onde o treinador chegou mesmo a colocar o seu lugar à disposição, não esquecendo os seus projectos futuros e a sua indignação por ninguém apostar nele a outro nível, sem no entanto, se preocupar muito com isso.
Uma entrevista exclusiva do 'A Bola é Redonda' a não perder...
 

Manuel Rocha acedeu de bom grado a uma entrevista realizada no GaiaShopping

A Bola é Redonda (ABR) - Boa tarde Manuel Rocha. Queria que me fizesse um balanço da época do Pedroso, uma época difícil, de altos e baixos, mas onde o Pedroso está na luta pela subida.

Manuel Rocha (MR) - Boa tarde. Foi uma época espectacular, com jogadores fantásticos, com atitude espectacular, assíduos aos treinos e com muita vontade de vencer. Estes jogadores tinham que subir de divisão como prémio, pois tudo fizeram para isso. Começamos excelentes e depois tivemos uma fase negra em todos os aspectos, onde fomos massacrados e chamados ao dever por quem manda no futebol. É óbvio que estivemos mal internamente, com lesões e com os jogadores se calhar a sentir as dez vitórias seguidas. Fomos prejudicados em alguns jogos, mas ultrapassamos essa fase. Eu próprio achei que também não tinha condições de continuar, mas a direcção deu-me um voto de confiança até porque havia já muita pressão por parte dos sócios e eu pensei e acedi ao pedido do presidente e continuei. Depois falamos dentro do balneário e perguntamos o que queríamos desta época e foi tudo unânime em querer subir de divisão. Depois disso, só perdemos com o Cerco e num jogo caricato, onde tínhamos mesmo que perder, que foi no Vila e por coincidência com o mesmo trio de arbitragem do Cerco. Não fomos nos que o escolhemos. É certo que também pecamos na finalização, mas também penso ‘será que seria suficiente?’, talvez não, talvez sim, não sei. Fomos muito superiores nesses dois jogos, perdemos e viemos meditar mais uma vez e não voltamos a perder. Época fantástica, com directores que fizeram tudo o que podiam para que conseguíssemos os nossos intentos.


ABR - O Pedroso fez uma época fantástica, mas teve um período negro como já falamos, no entanto voltou à luta, mas pelo quarto ano arrisca-se a não subir. O que falta ao Pedroso para se afirmar?

MR - É o nome. A freguesia de Pedroso deveria ser mais respeitada, mas muita gente não gosta de Pedroso. Temos que pedir por favor para treinar, é óbvio que este ano deram-nos outras condições, pois deixaram-nos treinar duas vezes quando jogávamos em casa e ai o meu agradecimento ao vereador e ao responsável pelo pelouro do desporto. Mas Pedroso é uma instituição, não tem que andar a pedir favores a ninguém. As pessoas têm que lutar para por o nome do Pedroso no alto. Não, é ao contrário. São três ou quatro pessoas dentro do clube que têm que andar a pedir para que aquilo cresça. E é isso que falta. É o crescimento interno e externo e é um dizer ‘nos estamos aqui’ e por isso não existir, é muito mais fácil para alguns manipular estas equipas. Homens sempre tivemos para jogar e dirigir o clube, mas não sei que falta mais. Somos sempre os melhores. Há três anos foi o Salgueiros que nos impediu a subida, o ano passado foi o Maia…


ABR - O Pedroso acabou por ficar em quarto e subiram três…

MR - Acredito que se o Pedroso tivesse ficado em terceiro e o Maia em quarto, subiam quatro. Não tenho dúvidas. Portanto não sei o que nos falta. É trabalhar sempre mais e interiorizar que temos que ser sempre superiores aos outros para sermos melhores.


ABR - Mas isso às vezes não chega. Das vezes que falei consigo esta temporada, o Pedroso foi muitas vezes melhor, mas houve sempre algo a puxar para trás. Que apreciação faz das arbitragens do Pedroso esta temporada?

MR - Nós entravamos em campo e éramos amedrontados. Tínhamos uma filosofia de jogo e é preciso ter muita força interior para conseguir aguentar o que os jogadores do Pedroso aguentaram. Falávamos todos os dias e todos os jogos e dizíamos que a disciplina tinha que ser a nossa bandeira e que tínhamos que ser muito superiores para conseguir ganhar. E fomos. Entravamos em campo e começavam com aquelas coisinhas do futebol que até passam despercebidas, não tiravam golos da baliza, não nos marcaram alguns penaltis duvidosos como aqueles que vemos na televisão. Mas o futebol só tem uma lógica. Sé é falta é para marcar. Sé é dentro da área, aos dois minutos, tem que ser marcada. Mas os árbitros têm medo, porque não têm o apoio necessário. Lutam por pontuações que são dadas por pessoas que nem árbitros foram e penalizam alguns e beneficiam outros em prol de favoritismos. Isso não tenho medo de dizer, pois eu cumprimentava o árbitro cada vez que entravamos em campo e ai já sabia quando ia ser prejudicado ou não. Quando ele não conseguia olhar para mim nos olhos, algo se ia passar. É óbvio que apanhamos bons trios de arbitragem, beneficiado não me considero, pois o Pedroso não quer ser beneficiado, as equipas têm que lutar de igual para igual. Foi um pouco isso. Tivemos bons homens a conduzir os nossos jogos, assim como maus homens a conduzir os nossos jogos.
O técnico, depois da derrota em casa do Vila FC

ABR - O Pedroso teve então uma fase má, reergueu-se, mas depois voltou a sofrer a perda de três pontos. Como é que se motiva um plantel para trabalhar quando o fazem apenas por gosto e ainda são penalizados em circunstâncias estranhas?

MR - Não foi fácil. Os jogadores queriam desistir, pois lutaram muito naquela fase menos boa onde perdemos muitos pontos, pois caso isso não tivesse acontecido, teríamos sido campeões mais cedo e não precisávamos de esperar por esta decisão. Então não foi fácil, pois quando voltamos ao topo, dizer que vamos perder três pontos. Não sabe o que se passou dentro do balneário, com os jogadores desanimados, exaltados, convencidos de que alguém os queria prejudicar, pois são eles que esfolam a pele à semana e ao fim-de-semana e ainda têm que ouvir coisas menos agradáveis dos sócios e dos adeptos que não são nada fáceis e ainda vão ter que ganhar mais três pontos para suplantar aqueles que perderam. Não conseguimos dizer nada na altura, mas depois voltamos a perguntar se queríamos subir de divisão ou não. O grupo deu as mãos e conseguimos voltar ao trilho das vitórias. Tivemos um jogo difícil no Gondim, mais difícil que frente ao Vila. No Vila, o jogo foi facílimo, apenas não conseguimos marcar. Eu considero aqueles jogadores campeões.


ABR - O mister falou que teve uma conversa com o Presidente na altura em que a equipa passou por um mau período. O mister esteve então para deixar o Pedroso?

MR - Eu abordei, juntamente com os meus colegas, pois é uma atitude honesta da nossa parte se acharmos que o clube não está a ser bem servido, tem que arranjar alguém mais capaz para dar a volta à situação. O Pedroso tem uma excelente equipa e eu também não conseguia perceber porque é que aquilo estava a acontecer. Tivemos uma fase onde não conseguimos ganhar em sete jogos seguidos e eu falei com o Presidente. Mas no fundo, eu sabia que se saísse haveriam jogadores que também iam sair, pois estavam ali pela camaradagem e quando um grupo se começa a desmoronar... O presidente disse-me para não ir e conseguiu convencer-me a ficar e depois a equipa voltou então a entrar nos eixos.


ABR - O fim da época já chegou, mas o Pedroso continua dependente de uma decisão de um jogo que já se deveria ter realizado há dois meses. A Associação decidiu que o jogo tinha que se jogar, mas o Vila e o Pedroso apresentaram recursos por razões diferentes e ainda há dúvidas. Que comentário lhe merece esta situação.

MR - Isto não merece comentários. Acho que estão a brincar com pessoas que trabalham. Depois, também está nos regulamentos, que antes do fim do campeonato tudo tem que estar definido e decidido para que a época acabe correctamente. É óbvio que numa dessas semanas era o jogo do Gondim e ai nada ficou decidido e logo a seguir a esse jogo, sai o resultado do inquérito que existiu aos acontecimentos. É uma casualidade, quero pensar assim, pois estamos a falar de pessoas que percebem muito de futebol, pois quem ocupa estes cargos são sempre as pessoas que mais percebem de futebol. Quem sou eu, um leigo que ainda estou a aprender o futebol, para questionar isso. Não foi premeditado de certeza, foi casualidade…


ABR - Noto alguma ironia nas suas palavras…

MR - Infelizmente não podemos ser irónicos, porque contra factos não há argumentos. E quando eles dizem que sim, temos que acreditar que sim, quando dizem que não, temos que acreditar também ou então não acreditamos, mas eles é que mandam e decidem…


ABR - Contudo, o Pedroso recorreu dessa decisão de mandar repetir o jogo. Qual foi a base desse recurso?

MR - Basicamente o timing da decisão e segundo alguém diz, no relatório do árbitro e também por testemunhas, o Vila FC foi impedido de entrar nas instalações por gestos indevidos que fizeram a pessoas do Cerco. Segundo dizem, foram agredidos alguns jogadores que foram receber tratamento hospitalar. Segundo dizem, vieram dois directores ter com o árbitro para entregar a ficha e que não tinham condições para jogar. Segundo dizem, o árbitro disse que havia condições, assim como a polícia também disse que havia condições para jogar. O Vila FC disse que só tinha 15 jogadores, mas o árbitro também disse que só precisavam de 11 jogadores para entrar em campo. Por isso, segundo dizem, o Vila FC fez falta de comparência. Se calhar, segundo dizem, algo se passou no meio disto tudo que nós não sabemos.


'Os Campeões' de Manuel Rocha

ABR - Entrando num lado mais pessoal, o mister está no Pedroso há quatro anos e sempre a lutar para subir de divisão. Já teve algum convite de outro clube?

MR - Não. Estou a ser o mais honesto possível. Não tive nenhum convite, nem do próprio Pedroso, pois ainda não acabou a época. Estou aberto ao grupo com que trabalho. Nada mais se passa para além do Pedroso.


ABR - Mas chega a uma altura em que as pessoas têm outros objectivos, até porque falar do Pedroso é falar do Manuel Rocha. Quais são as suas perspectivas para o futuro?

MR - Eu trabalho numa empresa que me absorve muitas horas. O futebol é um escape, pois é onde liberto muitas das energias negativas do dia-a-dia. O futebol é saudável e faz-me bem e também acho que tenho feito bem ao futebol, porque tenho dado tudo o que acho que tem que ser dado ao futebol, independentemente de ter errado. O melhor que tiramos de uma história, é ver o que fizemos mal e a seguir fazê-lo bem. Eu faço muito dessas análises, falo com os meus colegas, ouço os adeptos e os comentários dos jogadores, dou-lhes oportunidade para eles dizerem o que está mal sem qualquer tipo de penalização. São livres para dizerem o que sentem, mesmo do treinador. O treinador é o que manda, é o primeiro responsável, mas se calhar às vezes é o que menos razão tem. E acho que nesse aspecto a abertura é muito grande, é um espírito de amigo, pois ajudo-os a melhorar o que eles precisam. Estou no futebol porque gosto e quero continuar a fazê-lo porque gosto de o fazer. Tenho sido bastante ajudado pela Comunicação social, principalmente pelo Johnny, que tem sido um amigo, mas se calhar é pela minha sinceridade que gostam de falar comigo, pois sou honesto naquilo que digo. Eu não ando atrás de clubes, não procuro pessoas, não procuro dirigentes. As pessoas conhecem o meu trabalho e se acham que sou capaz de gerir o clube onde estão inseridos, têm que me convidar e cá estamos para conversar. Não ando à procura, pois não tenho o à vontade para isso. Sou treinador de futebol, porque joguei muitos anos e acho que tenho algo de positivo para dar ao futebol e é nesse intuito que continuo. Quando achar que estou a mais, saio.


ABR - Há duas épocas o mister ameaçou e na época passada venceu mesmo o prémio de ‘O Melhor Treinador’ dado pelo jornal ‘O Gaiense’. Como foi receber o prémio, disputando a 2ª distrital?

MR - Os jogadores sentiam-se satisfeitos quando eu ganhava o prémio do mês, prémio que é deles, e ficávamos satisfeitíssimos, quando isso acontecia principalmente porque é um prémio a nível do Concelho. E quando ganhamos o segundo, é óbvio que queremos o primeiro, pois queremos sempre mais. Consegui o primeiro lugar a lutar com treinadores de outras divisões, onde se calhar o futebol é mais ambicioso. E digo se calhar porque não sei como é assim como eles também não sabem como é o da 2ª distrital, onde se joga em campos muito difíceis. Não é fácil e consegui. Este ano volto a estar em boa posição, faltando só a decisão do jogo do Vila, senão já era o ‘Melhor Treinador’. É um orgulho e dou os meus parabéns ao ‘O Gaiense’, pois fazem uma coisa muito bonita, boa e que é preciso no futebol distrital. Tomara que muitos seguissem este caminho pois é isto que faz as pessoas mover-se, pois ninguém ganha dinheiro no futebol distrital. Estes prémios são mais que um ordenado ao fim do mês, pois é um orgulho enorme estar presente no meio de tantas individualidades e ser chamado o nosso nome.


ABR - Apesar de me dizer há pouco que não procura ninguém e que quer ser reconhecido pelo seu trabalho, não o surpreende que ninguém o procure depois de todo o seu percurso nos últimos anos e depois de todas as distinções individuais que já teve?

MR - De alguma forma surpreende-me. Mas o beneficiado acaba por ser o Pedroso, pois eu gosto daquilo que faço, empenho-me naquilo que faço mas como já disse, não procuro. Sinto se calhar alguma estranheza, mas quem sou eu? O futebol é isto…


ABR - Para terminar, queria que deixasse umas palavras a todos os adeptos do Pedroso e aos leitores do blog

MR - O desporto é um divertimento. Todos os intervenientes têm que estar empenhados para ajudar os seus clubes a levar de vencida aquilo que move as pessoas a ir aos campos. Divirtam-se e procurem o divertimento dentro do desporto. Não procurem o mau que está no futebol, mas sim o bom, ou seja, o divertimento, a amizade, a confraternização e acima de tudo o confronto amigo que existe entre as duas equipas. Para o blog, acho que está de parabéns, tem feito um excelente trabalho. Não se esqueça que o difícil é chegar lá, fácil é manter. Alguns dizem o contrário mas eu acho que não, acho que o nome já está consolidado a nível nacional, pois conseguiu dar uma perspectiva muito boa do futebol distrital, visto que 80% do que escreve é sobre o futebol distrital e muita gente a nível nacional lê o que se passa no futebol distrital da AF Porto. Parabéns e continue e tudo o que for possível para ajudar da minha parte será feito. Para as pessoas que mandam no futebol, meditem, pois vão ter que passar algumas noites numa mesquita a pensar o que querem do futebol nacional. Que pensem no que existiu no futebol nacional na década de 80 e o que existe agora. São as mesmas pessoas que estiveram em 1980 e que estão agora. Em 20 anos passamos por uma fase de transformação positiva, conseguimos chegar ao topo e hoje não conseguimos ganhar nada em termos de camadas jovens. Alguma coisa está mal, deixem-se de compadrios e pensem no que está mal no futebol.


8 comentários:

Anónimo disse...

PACIÊNCIA!!! PEDROSO PARA O ANO HÁ MAIS!!!, NÃO SUBIRAM DE DIVISÃO SIMPLESMENTE POR CULPA PRÓPRIA, PERDERAM 3 PONTOS NA SECRETÁRIA POR PÔR UM JOGADOR CASTIGADO A JOGAR! POR ISSO O QUE É QUE ESTE TREINADOR DO PEDROSO QUER? MILAGRES? SÓ EM FÁTIMA!!!

Anónimo disse...

Segunda dizem, o Treinador do Pedroso nada sabe sobre o caso "Cerco - Vila", como é lógico tentou puxar a brasa para a sua sardinha mas saiu-lhe o tiro pela colatra,
Mais uma vez mister ????

Anónimo disse...

o vila tinha que subir. nos bastidores foi a melhor equipa, já em campo, onde se joga futebol, ficaram em 3º... fraquinhos!!! sejam felizes corruptos. para o ano há mais cerco-vila em campanha, que haja outra vez confusão para desta vez jogarem só em agosto ou setembro... e assim vai portugal...

Anónimo disse...

Mais uma vez em 4º... Que grande equipa!!! Fácil tinha sido a nossa vitória em Pedroso se o arbitro fosse correcto mas as pessoas só se lembram quando são "roubadas" nunca dos benefícios. Outra coisa, espero que nenhum de vocês ou familiares vossos passem o que nós passamos quando saímos do autocarro no Complexo de Campanhã.
Tentem para o ano a subida, outra vez.
Força Vila, 30 jogos sem conhecer o sabor da derrota não é para quem quer, é para quem pode

Anónimo disse...

"depois disso, só perdemos com o Cerco e num jogo caricato, onde tínhamos mesmo que perder, que foi no Vila e por coincidência com o mesmo trio de arbitragem do Cerco. Não fomos nos que o escolhemos. É certo que também pecamos na finalização, mas também penso ‘será que seria suficiente?’, talvez não, talvez sim, não sei."

Este treinador faz umas declarações que se fosse num pais decente era imediatamente chamado para prestar declarações ás autoridades competentes.

Será que os corruptos não estão em PEDROSO?!

Meu amigo Johnny Lino, peço por favor para que não volte a perder tempo com um "homem" destes...

Só diz M****!

Anónimo disse...

Muito bem mister pois a sua entrevista esta muito bem feita,nao podemos ligar as bocas que vem de fora pois nos fomos campeoes apesar de termos ficado em quarto,pois temos a nossa dignidade limpa.Enquanto que os dois primeiros classificados nao tiveram honestidade e dignidade como nos.Tinhamos um plantel e um treinador digno pois voces sao grandes e fazem sombra a muita gente. FORÇA PEDROSO.

Anónimo disse...

Amanhã de manhã
Tu vais acordar em quarto lugar,
e ficar a ouvir...
O CERCO A CANTAR,
OS VILA BOYS A RIR...
Tu vais é ficar
com um GRANDE MELÃO...
Culpar o Salgueiros, o Maia e até o Torrão...
E entre os lençóis
e colchas de lã...
NÃO VAIS QUERER SAIR SEM TOMAR UM KOMPENSAN!

LÁ LÁ LÁ LÁ

Anónimo disse...

Este treinador do Pedroso deve ter uma fobia contra o Vila!!! SÓ PODE!!! E SÓ DIZ DISPARATES PELA BOCA FORA! OH jOHNNY, COMO É QUE LHE DÁS TANTO CRÉDITO? SÓ DIZ BABOZEIRAS!!!