O Crestuma venceu o Cerco do Porto no passado domingo, por duas bolas a zero. A equipa de Carlos Rocha conseguiu, com este resultado, ascender ao terceiro lugar da classificação, algo que ainda não se tinha visto desde que os crestumenses subiram à 1ª Divisão. O jogo não fooi fácil, apesar de os gaienses vencerem ao intervalo por duas bolas a zero, com golos de Nuno (19') e Paulo Novo (33'), que viria a ser o resultado final. O Cerco do Porto tentou, na segunda parte, apontar um golo que viesse a colocar a equipa na disputa pelo resultado, mas tal não se verificou, apesar de a dois minutos do fim os portuenses terem introduzido a bola na baliza, mas com o golo a ser anulado pelo arbitro auxiliar de José Luzia. Esta situação criou a ira dos adeptos do Cerco do Porto, que iniciaram confrontos com os apoiantes do Crestuma na bancada do Centro de Estágio de Olival/Crestuma, rapidamente serenados pelas forças de segurança.
Carlos Rocha estava mais contente com o resultado do que com a exibição da equipa: "Jogos como este são sempre complicados. Notei que os jogadores estavam com algum receio de meter o pé. Apesar de não ter sido uma grande exibição, felizmente conseguimos a vitória", disse.
Já Nuno Neves, treinador do Cerco do Porto, estava indignado com o trabalho do árbitro: "Foi uma vergonha o que se passou aqui. Vínhamos preparados para ganhar, trabalhamos para isso durante a semana, mas as decisões do árbitro prejudicaram-nos". O técnico aborda os incidentes no final da partida, referindo que "o que aconteceu no final do jogo foi um descontrolo. Queremos remover a imagem que têm de nós, mas não somos de ferro e aquelas decisões descontrolaram-nos", disse.
Sem comentários:
Enviar um comentário