A primeira jornada desta edição da Liga dos Campeões, decorreu sob o signo da normalidade, ou seja, salvo raras excepções, os favoritos amealharam os três pontos.
Grupo A
No Grupo A, o Barcelona defrontou os estreantes do Levski de Sófia, estreando também, pela primeira vez em 100 anos um patrocinio nas camisolas "blaugrana", mas desta feita com fins humanitarios, pois o patrocinador dá pelo nome de Unicef. Mas nada humanitarios foram os espanhois, pois acabariam por cilindrar os bulgaros, com cinco golos sem resposta. Debaixo de uma chuva intensa, Iniesta quebrou a resistência do Levski, e logo aos 7' de jogo abriu o marcador. Os búlgaros foram macios de mais, e Giuly ampliou a vantagem ainda antes do intervalo. O Barça foi sempre superior e a exibição chegou a roçar a perfeição depois de Puyol ter sentenciado a partida logo após o recomeço da partida. Eto'o marcaria mais um golo de categoria, deixando para trás, três adversários ainda antes da hora de jogo, e Ronaldinho fecharia a contagem já nos descontos, com um grande golo a coroar mais uma excelente exibição.
Em Stamford Bridge, as coisas decorreram com normalidade, e o Chelsea levou de vencida um Werder Bremen atrevido, e que será claramente o outro candidato à passagem aos oitavos de final. Os "blues" de Mourinho fizeram o jogo habitual, e sem surpreas chegaram ao 1-0 aos 24' de jogo através de Essien. Os alemães apenas importuranaram a baliza de Cech com algum perigo já na segunda parte, e através de Klose, que com um cabeceamento quase certeiro, fez tremer os adeptos ingleses. No entanto a bola embateu na barra e o perigo passou. Não marcou Klose, marcou Ballack. O alemão estreia-se a marcar pelo Chelsea, através de grande penalidade, sobrida por Drogba, a 20 minutos do fim da partida. Terá sido este o unico factor de diferença, em relação aos jogos efectuados pelo Chelsea em casa, pois quem habitualmente marca as grandes penalidades é Lampard. O jogo chegaria ao fim com o Chelsea a controlar a vantagem.
Grupo B
Neste grupo terá acontecido a surpresa da jornada, ou talvez não. O Sporting recebeu e bateu por 1-0 os italianos do Inter de Milão. Claramente favoritos, quanto mais não fosse pela constelação de estrelas às ordens de Mancini, o certo é que os italianos não justificaram o estatuto e acabariam por sair derrotados de Alvalade. Paulo Bento apostou na juventude da maioria da equipa leonina e optou por fazer alinhar de inicio Djaló ao lado de Liedson. Seria o Sporting a mandar do início ao fim da partida, e pertenceria a Djaló a melhor oportunidade de golo do primeiro tempo, quando arrancou em direcção à baliza, deixando alguns adversários para trás. No entanto o lance acabaria cortado providencialmente por um defesa interista. No segundo tempo o Sporting continuou a superiorizar-se, e aos 64 minutos, Tonel viu Caneira a correr pela ala esquerda, fez um passe milimétrico, o lateral desenvencilhou-se de Maicon e desferiu potente remate ao qual nem o gigante Toldo conseguiu responder. Foi o delirio total nas bancadas. Até ao fim Vieira seria expulso por acumulação de amarelos. O Inter deixou uma pálida imagem de si mesmo e entrou mal nesta edição da Liga dos Campeões.
O Bayern de Munique, recebeu e venceu os russos do Spartak de Moskovo. No entanto os golos seriam apontados apenas na segunda metade da partida. Os russos entraram bem, e conseguiram equilibrar a partida, apostando no contra-ataque que poderia ter dado frutos por duas vezes, não fosse a falta de pontaria dos avançados. No inicio do segundo tempo, Pizarro abriu a contagem, depois de ter recebido um passe de longa distancia efectuado por Sagnol. Os russos ressentiram-se e cinco minutos depois Santa Cruz aumentou a contagem. O Spartak ainda tentou mudar o rumo dos acontecimentos, mas Schweinsteiger sentenciou o jogo ao minuto 71. Salihamidzic, fechou a contagem a cinco minutos dos 90. O Spartak pagou caro a falta de experiência internacional e também a falta de eficacia dos avançados, pois tiveram algumas oportunidades bem claras de golo.
Grupo C
Este foi o grupo mais monotono desta primeira jornada. PSV e Liverpool empataram a zero, no regresso de Koeman a Liga dos Campeões, desta feita como treinador dos holandeses. Num jogo sem história, apenas duas oportunidades de golo, uma para cada lado e em cada parte. A primeira pertenceu a Koné, avançado costa-marfinense do PSV, que depois de correr alguns metros com a bola, atirou forte mas viu a bola embater no ferro da baliza de Reina, estavam decorridos cerca de 25' de jogo. O Liverpool teve em Kuyt, o elemento mais rematador, mas seria Gerrard, já perto do minuto 90 a gelar os adeptos holandeses, rematando a meia volta e vendo a bola embater com estrondo no ferro da baliza de Gomes. A divisão de pontos aceita-se.
Na Turquia o Bordéus não conseguiu bater o Galatasaray, que regressa assim aos grandes palcos. Num jogo onde os turcos revelaram alguma superioridade, a falta de pontaria dos seus avançados acabou por condenar o desempenho da equipa. No entanto foi ao Bordéus que pertenceu a melhor oportunidade da partida, com o marroquino Chamakh a rematar forte, valendo a atenção de Mondragon. No segundo tempo o espectaculo decaiu e o nulo acabou por ser justificado.
Grupo D
Foi o grupo que mais golos deu nesta jornada. Nada mais, nada menos que 10. Para isso muito contribuiu o 2-4 no jogo entre Olimpiacos e Valência, e a pontaria afinada de Morientes, que apontou um hat-trick. Os gregos até começaram melhor, com Konstantinou a marcar à passagem da meia hora. Os espanhois responderam e no espaço de cinco minutos deram a volta ao jogo, com golos de Morientes aos 34' e aos 39'. Atordoados pela reacção espanhola, os gregos apenas conseguiram marcar novamente ao minuto 66 através de Castillo. Este golo abalou o Valência, que poderia ter sofrido outro golo, logo de seguida. A cinco minutos do fim do jogo, Albiol na sequência de um canto, volta a dar vantagem aos espanhois, e Morientes fechou a contagem, novamente de cabeça, já no minuto 90. Os gregos bateram-se bem, mas a experiência e o sentido de oportunidade de Morientes, foi determinante para o desfecho final.
Em Roma, a equipa da casa não estava aconseguir quebrar a resistência ucraniana. Até foi o Shakhtar o primeiro a criar perigo através de Brandão, no entanto a pontaria estava desafinada. O jogo foi bastante equilibrado durante practicamente uma hora, com os italianos a procurarem o caminho do golo, mas a não conseguirem encontrá-lo, fruto de uma excelente organização defensiva do conjunto orientado por Mircea Lucescu. Mas apartir do minuto 66 tudo mudou, com Taddei a abrir a contagem. A partir deste momento o Shakhtar abdicou do ataque e foi recuando cada vez mais o que permitiu aos romanos tomarem conta do jogo. Totti ampilou a vantagem aos 75', num golo de belo efeito. De Rossi matou o jogo 3 minutos depois na sequencia de um canto e Pizarro já perto do fim fez o resultado final. Este resultado acaba por ser um pouco pesado para os ucranianos, mas justo.
Grupo E
Novo pesadelo "blanco" no Stade Gerland. Só assim se justifica a derrota sofrida pelo Real Madrid frente ao Lyon. Os franceses entraram decididos e sem medo dos espanhois. Sempre com Juninho ao leme das operações, cedo o pentacampeão francês chegou à vantagem. Fred ao minuto 11 abriu o marcador e Tiago, mais tarde selaria a vitória gaulesa ainda antes do intervalo. No segundo tempo, o Real Madrid não teve argumentos para bater a excelente organização defensiva dos locais e assim volta a sucumbir num estádio, onde já tinha perdido na época passada por 3-0. De realçar que Casillas ainda evitou males maiores para os comandados de Fabio Cappelo.
Em Kiev o Steua bateu inapelavelmente o Dinamo local por esclarecedores 1-4. Algo surpreendente tendo em conta que jogar em Kiev é sempre difcil para qualquer equipa. Os romenos entraram a vencer, pois Ghionea abriu o activo estavam decorridos apenas 3 minutos de jogo. Aos 16 Rebrov fez o empate para os da casa. Mas o Steaua de Bucarest mostrou ser sempre superior e chegou ao interválo a vencer por 3-1, com Badea e Dica a serem os marcadores de serviço. No segundo tempo, o Dinamo tentou de todas as formas anular a desvantagem, mas não o conseguiu, tendo sofrido ainda mais um golo, por intermedio de Dica, a dez minutos do fim da partida.
Grupo F
No outro jogo do grupo do Benfica, o Man. United superiorizou-se ao Celtic. Os escoceses até nem entraram muito bem na partida, mas acabaram por acertar e atordoar o United, que não pode contar com Ronaldo, devido a suspensão. Aos 20 minutos de jogo, Hesselink abriu a contagem para os da casa. O holandes que chegou a ser dado como certo no FC Porto, aproveitou da melhor maneira um erro clamoroso de Ferdinand para abrir o marcador. O Celtic demonstrava um futebol solto, mas o arbitro decidiu inventar uma grande penalidade, supostamente cometida sobre Saha. O frances aproveitou para restabelecer a igualdade, estava decorridos 30 minutos de jogo. Nova ajuda aos ingleses, desta feita protagonizada por Gravessen, que entregou a bola aScholes, dando a este a oportunidade de desmarcar o rápido Saha, para o frances bisar na partida. O jogo chegaria no entanto empatado ao intervalo, pois Nakamura de livre directo, superiormente apontado, restabeleceu alguma justiça no marcador. No entanto, Gravessen estava em dia não e na reabertura da partida voltou a oferecer a bola a Scholes, que rapidamente a deu a Solskjaer, que não desperdiçou e pôs novamente o United em vantagem. O Celtic tentou responder mas não conseguiu. O Manchester acabou por ser um justo vencedor, pese a má decisão do arbitro no primeiro tempo ter influência directa no resultado.
Grupo G
No outro jogo do grupo do FC Porto, o Arsenal bateu o Hamburgo por 1-2. No entanto o arbitro da partida fica mais uma vez ligado a este resultado. Aos 10 minutos Van Persie tentou passar pelo guarda-redes alemão e simulou uma queda aparatosa. O arbitro caiu na armadilha, marcou penalti e expulsou o guardião. Gilberto Silva converteu o lance o primeiro golo dos "gunners". O Hamburgo demonstrou que não será presa fácil para o FC Porto, pois até este momento já tinham tido oportunidade de marcar. A partir daqui, os ingleses tomariam conta do jogo, e Rosicky já no segundo tempo faria o 2-0 num espectacular remate a mais de 30 metros da baliza dos alemães. O Hamburgo a perder por 0-2, soltou-se mais um pouquinho, mas o malhor que conseguiu foi reduzir para 1-2, já no minuto 90.
Grupo H
Sem surprsas o Milan bateu os gregos do AEK por 3-0. Num jogo dominado de inicio ao fim pelos italianos, destaque para a excelente exibição de Kaka, coroada com um golo já no segundo tempo. Antes disso Inzaghi e Gourcuff fizeram as honras da casa ainda no primeiro tempo. O AEK esboçou uma reacção na segunda metade da partida, mas nada que incomodasse Dida. A dez minutos do fim da partida, Kaka fecharia com exito uma excelente exibição, marcando o terceiro golo do Milan.
O Lille, que foi adversário dos encarnados na preterita temporada, entrou bem nesta edição da Champions e arrancou um precioso ponto na Belgica perante o Anderlecht. No entanto o jogo não foi fácil, e os franceses estiveram inclusivé a perder, quando já perto do intervalo, Pareja marcou para os locais. O Anderlecht teve ainda várias oportunidades para ampliar a vantagem, mas a ineficacia e alguma falta de sorte não o permitiram. Os franceses começaram a acreditar que seria possivel chegar ao empate e ao minuto 80, Fauverge, que tinha saido do banco minutos antes, restabeleceu a igualdade, gelando as bancadas do Constant Vanden Stock, que já festejavam a vitória. Este golo é importante para o Lille, pois dá-lhe o segundo lugar do grupo, e marca a estreia de golos franceses no estádio belga.
Grupo A
No Grupo A, o Barcelona defrontou os estreantes do Levski de Sófia, estreando também, pela primeira vez em 100 anos um patrocinio nas camisolas "blaugrana", mas desta feita com fins humanitarios, pois o patrocinador dá pelo nome de Unicef. Mas nada humanitarios foram os espanhois, pois acabariam por cilindrar os bulgaros, com cinco golos sem resposta. Debaixo de uma chuva intensa, Iniesta quebrou a resistência do Levski, e logo aos 7' de jogo abriu o marcador. Os búlgaros foram macios de mais, e Giuly ampliou a vantagem ainda antes do intervalo. O Barça foi sempre superior e a exibição chegou a roçar a perfeição depois de Puyol ter sentenciado a partida logo após o recomeço da partida. Eto'o marcaria mais um golo de categoria, deixando para trás, três adversários ainda antes da hora de jogo, e Ronaldinho fecharia a contagem já nos descontos, com um grande golo a coroar mais uma excelente exibição.
Em Stamford Bridge, as coisas decorreram com normalidade, e o Chelsea levou de vencida um Werder Bremen atrevido, e que será claramente o outro candidato à passagem aos oitavos de final. Os "blues" de Mourinho fizeram o jogo habitual, e sem surpreas chegaram ao 1-0 aos 24' de jogo através de Essien. Os alemães apenas importuranaram a baliza de Cech com algum perigo já na segunda parte, e através de Klose, que com um cabeceamento quase certeiro, fez tremer os adeptos ingleses. No entanto a bola embateu na barra e o perigo passou. Não marcou Klose, marcou Ballack. O alemão estreia-se a marcar pelo Chelsea, através de grande penalidade, sobrida por Drogba, a 20 minutos do fim da partida. Terá sido este o unico factor de diferença, em relação aos jogos efectuados pelo Chelsea em casa, pois quem habitualmente marca as grandes penalidades é Lampard. O jogo chegaria ao fim com o Chelsea a controlar a vantagem.
Grupo B
Neste grupo terá acontecido a surpresa da jornada, ou talvez não. O Sporting recebeu e bateu por 1-0 os italianos do Inter de Milão. Claramente favoritos, quanto mais não fosse pela constelação de estrelas às ordens de Mancini, o certo é que os italianos não justificaram o estatuto e acabariam por sair derrotados de Alvalade. Paulo Bento apostou na juventude da maioria da equipa leonina e optou por fazer alinhar de inicio Djaló ao lado de Liedson. Seria o Sporting a mandar do início ao fim da partida, e pertenceria a Djaló a melhor oportunidade de golo do primeiro tempo, quando arrancou em direcção à baliza, deixando alguns adversários para trás. No entanto o lance acabaria cortado providencialmente por um defesa interista. No segundo tempo o Sporting continuou a superiorizar-se, e aos 64 minutos, Tonel viu Caneira a correr pela ala esquerda, fez um passe milimétrico, o lateral desenvencilhou-se de Maicon e desferiu potente remate ao qual nem o gigante Toldo conseguiu responder. Foi o delirio total nas bancadas. Até ao fim Vieira seria expulso por acumulação de amarelos. O Inter deixou uma pálida imagem de si mesmo e entrou mal nesta edição da Liga dos Campeões.
O Bayern de Munique, recebeu e venceu os russos do Spartak de Moskovo. No entanto os golos seriam apontados apenas na segunda metade da partida. Os russos entraram bem, e conseguiram equilibrar a partida, apostando no contra-ataque que poderia ter dado frutos por duas vezes, não fosse a falta de pontaria dos avançados. No inicio do segundo tempo, Pizarro abriu a contagem, depois de ter recebido um passe de longa distancia efectuado por Sagnol. Os russos ressentiram-se e cinco minutos depois Santa Cruz aumentou a contagem. O Spartak ainda tentou mudar o rumo dos acontecimentos, mas Schweinsteiger sentenciou o jogo ao minuto 71. Salihamidzic, fechou a contagem a cinco minutos dos 90. O Spartak pagou caro a falta de experiência internacional e também a falta de eficacia dos avançados, pois tiveram algumas oportunidades bem claras de golo.
Grupo C
Este foi o grupo mais monotono desta primeira jornada. PSV e Liverpool empataram a zero, no regresso de Koeman a Liga dos Campeões, desta feita como treinador dos holandeses. Num jogo sem história, apenas duas oportunidades de golo, uma para cada lado e em cada parte. A primeira pertenceu a Koné, avançado costa-marfinense do PSV, que depois de correr alguns metros com a bola, atirou forte mas viu a bola embater no ferro da baliza de Reina, estavam decorridos cerca de 25' de jogo. O Liverpool teve em Kuyt, o elemento mais rematador, mas seria Gerrard, já perto do minuto 90 a gelar os adeptos holandeses, rematando a meia volta e vendo a bola embater com estrondo no ferro da baliza de Gomes. A divisão de pontos aceita-se.
Na Turquia o Bordéus não conseguiu bater o Galatasaray, que regressa assim aos grandes palcos. Num jogo onde os turcos revelaram alguma superioridade, a falta de pontaria dos seus avançados acabou por condenar o desempenho da equipa. No entanto foi ao Bordéus que pertenceu a melhor oportunidade da partida, com o marroquino Chamakh a rematar forte, valendo a atenção de Mondragon. No segundo tempo o espectaculo decaiu e o nulo acabou por ser justificado.
Grupo D
Foi o grupo que mais golos deu nesta jornada. Nada mais, nada menos que 10. Para isso muito contribuiu o 2-4 no jogo entre Olimpiacos e Valência, e a pontaria afinada de Morientes, que apontou um hat-trick. Os gregos até começaram melhor, com Konstantinou a marcar à passagem da meia hora. Os espanhois responderam e no espaço de cinco minutos deram a volta ao jogo, com golos de Morientes aos 34' e aos 39'. Atordoados pela reacção espanhola, os gregos apenas conseguiram marcar novamente ao minuto 66 através de Castillo. Este golo abalou o Valência, que poderia ter sofrido outro golo, logo de seguida. A cinco minutos do fim do jogo, Albiol na sequência de um canto, volta a dar vantagem aos espanhois, e Morientes fechou a contagem, novamente de cabeça, já no minuto 90. Os gregos bateram-se bem, mas a experiência e o sentido de oportunidade de Morientes, foi determinante para o desfecho final.
Em Roma, a equipa da casa não estava aconseguir quebrar a resistência ucraniana. Até foi o Shakhtar o primeiro a criar perigo através de Brandão, no entanto a pontaria estava desafinada. O jogo foi bastante equilibrado durante practicamente uma hora, com os italianos a procurarem o caminho do golo, mas a não conseguirem encontrá-lo, fruto de uma excelente organização defensiva do conjunto orientado por Mircea Lucescu. Mas apartir do minuto 66 tudo mudou, com Taddei a abrir a contagem. A partir deste momento o Shakhtar abdicou do ataque e foi recuando cada vez mais o que permitiu aos romanos tomarem conta do jogo. Totti ampilou a vantagem aos 75', num golo de belo efeito. De Rossi matou o jogo 3 minutos depois na sequencia de um canto e Pizarro já perto do fim fez o resultado final. Este resultado acaba por ser um pouco pesado para os ucranianos, mas justo.
Grupo E
Novo pesadelo "blanco" no Stade Gerland. Só assim se justifica a derrota sofrida pelo Real Madrid frente ao Lyon. Os franceses entraram decididos e sem medo dos espanhois. Sempre com Juninho ao leme das operações, cedo o pentacampeão francês chegou à vantagem. Fred ao minuto 11 abriu o marcador e Tiago, mais tarde selaria a vitória gaulesa ainda antes do intervalo. No segundo tempo, o Real Madrid não teve argumentos para bater a excelente organização defensiva dos locais e assim volta a sucumbir num estádio, onde já tinha perdido na época passada por 3-0. De realçar que Casillas ainda evitou males maiores para os comandados de Fabio Cappelo.
Em Kiev o Steua bateu inapelavelmente o Dinamo local por esclarecedores 1-4. Algo surpreendente tendo em conta que jogar em Kiev é sempre difcil para qualquer equipa. Os romenos entraram a vencer, pois Ghionea abriu o activo estavam decorridos apenas 3 minutos de jogo. Aos 16 Rebrov fez o empate para os da casa. Mas o Steaua de Bucarest mostrou ser sempre superior e chegou ao interválo a vencer por 3-1, com Badea e Dica a serem os marcadores de serviço. No segundo tempo, o Dinamo tentou de todas as formas anular a desvantagem, mas não o conseguiu, tendo sofrido ainda mais um golo, por intermedio de Dica, a dez minutos do fim da partida.
Grupo F
No outro jogo do grupo do Benfica, o Man. United superiorizou-se ao Celtic. Os escoceses até nem entraram muito bem na partida, mas acabaram por acertar e atordoar o United, que não pode contar com Ronaldo, devido a suspensão. Aos 20 minutos de jogo, Hesselink abriu a contagem para os da casa. O holandes que chegou a ser dado como certo no FC Porto, aproveitou da melhor maneira um erro clamoroso de Ferdinand para abrir o marcador. O Celtic demonstrava um futebol solto, mas o arbitro decidiu inventar uma grande penalidade, supostamente cometida sobre Saha. O frances aproveitou para restabelecer a igualdade, estava decorridos 30 minutos de jogo. Nova ajuda aos ingleses, desta feita protagonizada por Gravessen, que entregou a bola aScholes, dando a este a oportunidade de desmarcar o rápido Saha, para o frances bisar na partida. O jogo chegaria no entanto empatado ao intervalo, pois Nakamura de livre directo, superiormente apontado, restabeleceu alguma justiça no marcador. No entanto, Gravessen estava em dia não e na reabertura da partida voltou a oferecer a bola a Scholes, que rapidamente a deu a Solskjaer, que não desperdiçou e pôs novamente o United em vantagem. O Celtic tentou responder mas não conseguiu. O Manchester acabou por ser um justo vencedor, pese a má decisão do arbitro no primeiro tempo ter influência directa no resultado.
Grupo G
No outro jogo do grupo do FC Porto, o Arsenal bateu o Hamburgo por 1-2. No entanto o arbitro da partida fica mais uma vez ligado a este resultado. Aos 10 minutos Van Persie tentou passar pelo guarda-redes alemão e simulou uma queda aparatosa. O arbitro caiu na armadilha, marcou penalti e expulsou o guardião. Gilberto Silva converteu o lance o primeiro golo dos "gunners". O Hamburgo demonstrou que não será presa fácil para o FC Porto, pois até este momento já tinham tido oportunidade de marcar. A partir daqui, os ingleses tomariam conta do jogo, e Rosicky já no segundo tempo faria o 2-0 num espectacular remate a mais de 30 metros da baliza dos alemães. O Hamburgo a perder por 0-2, soltou-se mais um pouquinho, mas o malhor que conseguiu foi reduzir para 1-2, já no minuto 90.
Grupo H
Sem surprsas o Milan bateu os gregos do AEK por 3-0. Num jogo dominado de inicio ao fim pelos italianos, destaque para a excelente exibição de Kaka, coroada com um golo já no segundo tempo. Antes disso Inzaghi e Gourcuff fizeram as honras da casa ainda no primeiro tempo. O AEK esboçou uma reacção na segunda metade da partida, mas nada que incomodasse Dida. A dez minutos do fim da partida, Kaka fecharia com exito uma excelente exibição, marcando o terceiro golo do Milan.
O Lille, que foi adversário dos encarnados na preterita temporada, entrou bem nesta edição da Champions e arrancou um precioso ponto na Belgica perante o Anderlecht. No entanto o jogo não foi fácil, e os franceses estiveram inclusivé a perder, quando já perto do intervalo, Pareja marcou para os locais. O Anderlecht teve ainda várias oportunidades para ampliar a vantagem, mas a ineficacia e alguma falta de sorte não o permitiram. Os franceses começaram a acreditar que seria possivel chegar ao empate e ao minuto 80, Fauverge, que tinha saido do banco minutos antes, restabeleceu a igualdade, gelando as bancadas do Constant Vanden Stock, que já festejavam a vitória. Este golo é importante para o Lille, pois dá-lhe o segundo lugar do grupo, e marca a estreia de golos franceses no estádio belga.
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