Espectadores: 6’500
Arbitro:Carlos Megia Dávila (Espanha)
Chievo Verona: Sicignago, Malagó, Mandelli, Scurto, Marcolini, Luciano,Sammarco, Zanchetta, Kosowski, Bruno, Tiribocchi - Jogaram ainda: Moro, Brighi, Godeas
Treinador: Giuseppe Pillon
SC Braga: Paulo Santos, Frechaut, Nem, Paulo Jorge, Carlos Fernandes,Madrid, João Pinto, Hugo Leal, Luís Filipe, Zé Carlos, Wender - Jogaram ainda: Maciel, Maurício, Césinha
Treinador: Carlos Carvalhal
A equipa minhota entrou a ganhar 2-0 no segundo jogo a contar para a 1° eliminatória da Uefa. Entrou com eficácia e a trocar "bem" a bola durante os primeiros 20-25 minutos, como poucas vezes fizeram ainda neste inicio de temporada (Liga Bwin).
Não houve o esperado sufoco inicial. Mas, em contrapartida, a equipa portuguesa não permitiu ao Chievo a criação de lances de perigo, com a excepção de dois ou três lances em que Frechaut permitiu cruzamentos de Kosowski junto à linha de fundo. Mas a falta de velocidade de Frechaut face a Kosowski começou a causar abalo na segunda metade da primeira parte... e custou um golo.
Curiosamente o Braga não pareceu muito perturbado com o golo sofrido, embora nesta fase a troca de bola não tivesse grande qualidade. De todo o modo, até final da primeira parte, oportunidades de golo para o Chievo... zero. Nós ainda tivemos um bom remate à meia volta por Zé Carlos.
Na segunda metade, Carvalhal fez entrar Maciel para o lugar de Hugo Leal, colocando Luís Filipe na defesa e Frechaut no meio-campo. O Sp. Braga entrou mais agressivo e criou duas boas oportunidades por Maciel e Wender (uma outra... pelo guarda-redes do Chievo). É certo que a troca de bola não era grande coisa (impressionante a quantidade de bolas perdidas por JVP apesar da sua entrega!), mas a equipa portuguesa esteve mais perigosa na frente. Quando Carvalhal resolveu apostar na velocidade de Césinha (para a saída de um anormalmente apagado Zé Carlos), sucede um erro incrível de Paulo Jorge (parecido com o que cometera na pre-época em Barcelos) que dá o segundo golo ao Chievo, que não tinha feito até então um único remate perigoso à nossa baliza. O jogo aí entrou num período louco, com alguma desorientação de parte a parte: expulsões, muitas perdas de bola, passes errados, etc..
A equipa minhota contudo, sem jogar bem, nunca se deixou inferiorizar pelo adversário. Mais: à medida que o tempo passava, parecia evidente que a nossa equipa estava mais fresca que o Chievo. O que se veio a confirmar no prolongamento. O domínio "vermelho e branco" era evidente e o golo surgiu com alguma naturalidade. O Braga podia depois ter feito algo mais pelo empate, que estava claramente ao alcance... Foi uma derrota com sabor a vitória!
O Melhor em Campo (estre aspas)
Wender foi o herói da eliminatória. No primeiro confronto, em Braga, o brasileiro marcou o segundo golo, que transmitiu alguma confiança para o jogo decisivo e na passada quinta-feira voltou a deixar a sua marca, garantindo a passagem à fase de grupos. Apesar de todo o empenho, de muito tentar remar contra as adversidades - leia-se evolução do marcador por parte dos italianos, revelando inconformismo através de remates de meia-distância, o esquerdino esteve algo distante do que pode e sabe fazer. Saiu logo após ter marcado o golo, em maca, lesionado, mas obviamente satisfeito com a estrelinha que iluminou o desvio de cabeça entre as torres adversárias.
O Positivo do Jogo
O Sp. Braga saiu da cidade dos eternos namorados (Romeu e Julieta), com o passaporte carimbado para a fase de grupos da UEFA, objectivo perseguido á três anos e após duas tentativas frustradas (Hearts & Estrela Vermelha), conseguiram – era muito importante; tanto a nível desportivo como financeiro.
O Negativo do Jogo
A equipa arsenalista demonstrou falta de atitude, agressividade, qualidade, personalidade e muitas saudades daquela equipa que fez uma brilhante pré-época; aquela equipa que quase sabia jogar de olhos fechados?!
Os jogadores jogam sem nexo nenhum, completamente atabalhoados e não se entendem uns com os outros, e isso pode-se ver na quantidade de passes falhados que fizeram durante todo o jogo.Só nos resta rezar e fazer fé que esta crise vá passar já neste inicío de semana...
Já para não falar do caso do Nem, que um jogador com a sua experiência, teve uma atitude de iniciado; uma autêntica palhaçada.
O Árbitro
Errou em pequenos erros técnicos, mas na acção disciplinar, em especial nas expulsões, esteve bem.
Não houve o esperado sufoco inicial. Mas, em contrapartida, a equipa portuguesa não permitiu ao Chievo a criação de lances de perigo, com a excepção de dois ou três lances em que Frechaut permitiu cruzamentos de Kosowski junto à linha de fundo. Mas a falta de velocidade de Frechaut face a Kosowski começou a causar abalo na segunda metade da primeira parte... e custou um golo.
Curiosamente o Braga não pareceu muito perturbado com o golo sofrido, embora nesta fase a troca de bola não tivesse grande qualidade. De todo o modo, até final da primeira parte, oportunidades de golo para o Chievo... zero. Nós ainda tivemos um bom remate à meia volta por Zé Carlos.
Na segunda metade, Carvalhal fez entrar Maciel para o lugar de Hugo Leal, colocando Luís Filipe na defesa e Frechaut no meio-campo. O Sp. Braga entrou mais agressivo e criou duas boas oportunidades por Maciel e Wender (uma outra... pelo guarda-redes do Chievo). É certo que a troca de bola não era grande coisa (impressionante a quantidade de bolas perdidas por JVP apesar da sua entrega!), mas a equipa portuguesa esteve mais perigosa na frente. Quando Carvalhal resolveu apostar na velocidade de Césinha (para a saída de um anormalmente apagado Zé Carlos), sucede um erro incrível de Paulo Jorge (parecido com o que cometera na pre-época em Barcelos) que dá o segundo golo ao Chievo, que não tinha feito até então um único remate perigoso à nossa baliza. O jogo aí entrou num período louco, com alguma desorientação de parte a parte: expulsões, muitas perdas de bola, passes errados, etc..
A equipa minhota contudo, sem jogar bem, nunca se deixou inferiorizar pelo adversário. Mais: à medida que o tempo passava, parecia evidente que a nossa equipa estava mais fresca que o Chievo. O que se veio a confirmar no prolongamento. O domínio "vermelho e branco" era evidente e o golo surgiu com alguma naturalidade. O Braga podia depois ter feito algo mais pelo empate, que estava claramente ao alcance... Foi uma derrota com sabor a vitória!
O Melhor em Campo (estre aspas)
Wender foi o herói da eliminatória. No primeiro confronto, em Braga, o brasileiro marcou o segundo golo, que transmitiu alguma confiança para o jogo decisivo e na passada quinta-feira voltou a deixar a sua marca, garantindo a passagem à fase de grupos. Apesar de todo o empenho, de muito tentar remar contra as adversidades - leia-se evolução do marcador por parte dos italianos, revelando inconformismo através de remates de meia-distância, o esquerdino esteve algo distante do que pode e sabe fazer. Saiu logo após ter marcado o golo, em maca, lesionado, mas obviamente satisfeito com a estrelinha que iluminou o desvio de cabeça entre as torres adversárias.
O Positivo do Jogo
O Sp. Braga saiu da cidade dos eternos namorados (Romeu e Julieta), com o passaporte carimbado para a fase de grupos da UEFA, objectivo perseguido á três anos e após duas tentativas frustradas (Hearts & Estrela Vermelha), conseguiram – era muito importante; tanto a nível desportivo como financeiro.
O Negativo do Jogo
A equipa arsenalista demonstrou falta de atitude, agressividade, qualidade, personalidade e muitas saudades daquela equipa que fez uma brilhante pré-época; aquela equipa que quase sabia jogar de olhos fechados?!
Os jogadores jogam sem nexo nenhum, completamente atabalhoados e não se entendem uns com os outros, e isso pode-se ver na quantidade de passes falhados que fizeram durante todo o jogo.Só nos resta rezar e fazer fé que esta crise vá passar já neste inicío de semana...
Já para não falar do caso do Nem, que um jogador com a sua experiência, teve uma atitude de iniciado; uma autêntica palhaçada.
O Árbitro
Errou em pequenos erros técnicos, mas na acção disciplinar, em especial nas expulsões, esteve bem.
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