A sorte foi diferente para os três clubes portugueses envolvidos na Taça UEFA. O Nacional foi o primeiro a jogar e o primeiro a ser derrotado, assim como o Vit. Setúbal que acabou goleado e hipotecou as hipóteses de entrar na fase de grupos da prova. O Sp. Braga venceu o Chievo Verona e tem um pé na fase de grupos, à terceira tentativa, depois de ter sido eliminado pelo Hearts há duas épocas e pelo Estrela Vermelha na época passada.
Rapid Bucareste – Nacional
O Nacional acusou o facto de ser praticamente estreante nestas andanças – é apenas a segunda participação dos insulares nas provas da UEFA – e acabou por ser derrotado por uma equipa mais rodada, como é o Rapid. A tentativa de Carlos Brito de reforço do meio campo com Cleber e Chainho, jogando o primeiro mais recuado, não surtiu efeito e a equipa praticamente não atacou, preferindo basicamente jogar para o empate. Normalmente este tipo de jogo acaba por correr sempre mal e foi o que aconteceu, quando já encima do intervalo, o experiente avançado romeno Moldovan, conseguiu libertar-se da marcação e bater Benaglio, num lance que ilustra toda a sua matreirice e experiência. O jogo até foi equilibrado, e as equipas dispuseram de algumas oportunidades para marcar, no entanto o resultado não sofreu alterações.
O Nacional já leva o terceiro jogo seguido sem vencer, e pior ainda, o terceiro jogo seguido sem marcar um golo, o que atesta alguma falta de assimilação por parte do plantel das ideias de Carlos Brito, que assim se estreou nas competições europeias com uma derrota. Este resultado não é preocupante, pois é possível de recuperação em casa, onde o Nacional poderá aproveitar precisamente esse facto, para pressionar os romenos. Antes disso, uma difícil deslocação ao Estádio da Luz, para defrontar o Benfica, determinará o estado anímico a apresentar no jogo da segunda volta.
Sp. Braga – Chievo Verona
Parece que o ditado popular tem razão, ou não fosse popular, e à terceira será a vez de o Sp. Braga se apurar para a fase de grupos da Taça UEFA. O jogo de ontem foi mais de paciência que de outra coisa, no entanto o golo apontado por Paulo Jorge, logo aos seis minutos, deixou os jogadores e o publico bracarense mais tranquilo. Carlos Carvalhal optou por jogar com João Pinto encostado à direita, em detrimento de Maciel, compensando assim o meio campo com a versatilidade do jogador. Depois do golo, o Braga assentou jogo, privilegiou a troca de bola, e procurou aproveitar os espaços que o Chievo foi dando para procurar ampliar a vantagem, tendo no entanto, a preocupação de não sofrer golos. Ainda na primeira parte, Carlos Carvalhal trocou Ricardo Chaves por Maciel, para dar mais velocidade ao ataque, e foi aposta ganha, já que o jogador emprestado pelo FC Porto aos bracarenses esteve na origem de duas expulsões, e na origem da grande penalidade que Wender converteu, já perto do fim da partida. Nada está decidido, mas dois golos de vantagem parecem ser suficientes para o Braga se apurar finalmente para a fase de grupos da competição.
Vit. Setúbal – Heerenveen
Falta de experiência, falta de pontaria e falta de ambição, pagam-se caro em alta competição. Neste momento os responsáveis setubalenses devem estar a dirimir os motivos da pesada derrota ontem sofrida em casa emprestada, o jogo foi em Alvalade, e devem estar a chegar a estas conclusões.
O Vitória fez um jogo que até nem foi mau. Bateram-se mais ou menos bem durante o primeiro tempo, no entanto demonstrando um nervosismo que ia comprometendo, quando Hugo pôs a bola nos pés do avançado holandês. Este nervosismo não permitiu ao Vitória, que até dispôs das duas melhores oportunidades de golo do primeiro tempo, combater a simplicidade de movimentos do conjunto holandês. Primeiro Varela não conseguiu emendar à boca da baliza um remate de fora da área de Adalto, e depois Auri, na sequência de um livre cabeceou ao poste.No segundo tempo, em cinco minutos, o Heerenveen, hipotecou a entrada dos sadinos na fase de grupos, com dois golos do brasileiro Afonso Alves, na marcação de dois livres frontais à baliza de Marco Tábuas e pelo meio ainda teve tempo para enviar uma bola à barra. Se no primeiro golo, o guarda-redes não tem hipóteses, o mesmo já não se pode dizer do segundo, onde falhou por completo, assim como no terceiro, onde se embrulhou com um colega de equipa, praticamente desnecessário, pois o defesa parecia ter o lance controlado. Faltava um minuto para o fim da partida. O Vitória fica assim praticamente afastado da fase de grupos, tendo no entanto que disputar a segunda mão na Holanda, apenas para cumprir calendário.
Rapid Bucareste – Nacional
O Nacional acusou o facto de ser praticamente estreante nestas andanças – é apenas a segunda participação dos insulares nas provas da UEFA – e acabou por ser derrotado por uma equipa mais rodada, como é o Rapid. A tentativa de Carlos Brito de reforço do meio campo com Cleber e Chainho, jogando o primeiro mais recuado, não surtiu efeito e a equipa praticamente não atacou, preferindo basicamente jogar para o empate. Normalmente este tipo de jogo acaba por correr sempre mal e foi o que aconteceu, quando já encima do intervalo, o experiente avançado romeno Moldovan, conseguiu libertar-se da marcação e bater Benaglio, num lance que ilustra toda a sua matreirice e experiência. O jogo até foi equilibrado, e as equipas dispuseram de algumas oportunidades para marcar, no entanto o resultado não sofreu alterações.
O Nacional já leva o terceiro jogo seguido sem vencer, e pior ainda, o terceiro jogo seguido sem marcar um golo, o que atesta alguma falta de assimilação por parte do plantel das ideias de Carlos Brito, que assim se estreou nas competições europeias com uma derrota. Este resultado não é preocupante, pois é possível de recuperação em casa, onde o Nacional poderá aproveitar precisamente esse facto, para pressionar os romenos. Antes disso, uma difícil deslocação ao Estádio da Luz, para defrontar o Benfica, determinará o estado anímico a apresentar no jogo da segunda volta.
Sp. Braga – Chievo Verona
Parece que o ditado popular tem razão, ou não fosse popular, e à terceira será a vez de o Sp. Braga se apurar para a fase de grupos da Taça UEFA. O jogo de ontem foi mais de paciência que de outra coisa, no entanto o golo apontado por Paulo Jorge, logo aos seis minutos, deixou os jogadores e o publico bracarense mais tranquilo. Carlos Carvalhal optou por jogar com João Pinto encostado à direita, em detrimento de Maciel, compensando assim o meio campo com a versatilidade do jogador. Depois do golo, o Braga assentou jogo, privilegiou a troca de bola, e procurou aproveitar os espaços que o Chievo foi dando para procurar ampliar a vantagem, tendo no entanto, a preocupação de não sofrer golos. Ainda na primeira parte, Carlos Carvalhal trocou Ricardo Chaves por Maciel, para dar mais velocidade ao ataque, e foi aposta ganha, já que o jogador emprestado pelo FC Porto aos bracarenses esteve na origem de duas expulsões, e na origem da grande penalidade que Wender converteu, já perto do fim da partida. Nada está decidido, mas dois golos de vantagem parecem ser suficientes para o Braga se apurar finalmente para a fase de grupos da competição.
Vit. Setúbal – Heerenveen
Falta de experiência, falta de pontaria e falta de ambição, pagam-se caro em alta competição. Neste momento os responsáveis setubalenses devem estar a dirimir os motivos da pesada derrota ontem sofrida em casa emprestada, o jogo foi em Alvalade, e devem estar a chegar a estas conclusões.
O Vitória fez um jogo que até nem foi mau. Bateram-se mais ou menos bem durante o primeiro tempo, no entanto demonstrando um nervosismo que ia comprometendo, quando Hugo pôs a bola nos pés do avançado holandês. Este nervosismo não permitiu ao Vitória, que até dispôs das duas melhores oportunidades de golo do primeiro tempo, combater a simplicidade de movimentos do conjunto holandês. Primeiro Varela não conseguiu emendar à boca da baliza um remate de fora da área de Adalto, e depois Auri, na sequência de um livre cabeceou ao poste.No segundo tempo, em cinco minutos, o Heerenveen, hipotecou a entrada dos sadinos na fase de grupos, com dois golos do brasileiro Afonso Alves, na marcação de dois livres frontais à baliza de Marco Tábuas e pelo meio ainda teve tempo para enviar uma bola à barra. Se no primeiro golo, o guarda-redes não tem hipóteses, o mesmo já não se pode dizer do segundo, onde falhou por completo, assim como no terceiro, onde se embrulhou com um colega de equipa, praticamente desnecessário, pois o defesa parecia ter o lance controlado. Faltava um minuto para o fim da partida. O Vitória fica assim praticamente afastado da fase de grupos, tendo no entanto que disputar a segunda mão na Holanda, apenas para cumprir calendário.
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