Progresso perde em casa com Gens, com fortes críticas ao trabalho do árbitro

Local: Campo do Progresso (Amial)

Hora: 15h

Árbitro: Paulo Lourenço

Progresso: Moura, Oliveira, Bessa, Morais e Luís, Jorge, Reginaldo (Carlão 60') e Galiza (Augusto 33'), Pinto, Jeremias (Barbosa 80') e Leitão.

Treinador: Milton Ribeiro

Gens: Leandro, Amilcar, Viana, Miguel e Lopes, Ricardo, António Pinto (Rui 26') e Gomes, Santos, Luís Santos (Renato 89') e Bruno (Igor 70').

Treinador: Paulo Sérgio

Resultado ao intervalo: 1-3

Resultado final: 1-3

Marcadores: Jorge (11') para o Progresso e Bruno (28') e Santos (39' e 43' de g.p.) para o Gens

O Progresso perdeu em casa no passado domingo, frente ao Gens, por 1-3, numa partida envolta em polémica devido ao trabalho muito contestado da equipa de arbitragem, liderada por Paulo Lourenço.

Milton Ribeiro, treinador dos progressistas, estava indignado no final da partida: "Foi mau de mais para ser verdade. Em sete épocas como treinador, nunca vi uma arbitragem tão vergonhosa, um roubo tão escandaloso", disse o técnico, explicando o que se passou: "Falando do jogo tenho de dizer que fomos superiores ao Gens. Desde o inicio assumimos o jogo, marcamos o golo aos 11' e tínhamos tudo para ir para uma partida tranquila, porque estávamos a jogar melhor que o adversário. A partir dai começou o trabalho da equipa de arbitragem. Tudo era falta contra o Progresso, qualquer lance dividido, qualquer bola ganha era falta contra o Progresso", começou por referir o técnico. Milton Ribeiro refere que as coisas se complicaram depois de passar a jogar com dez, por expulsão de Oliveira aos 42', no lance que origina o penalti que dá o terceiro golo aos visitantes, abordando as irregularidades nos lances dos golos forasteiros: "De referir que o primeiro golo do Gens é justíssimo, aproveitando uma falha nossa. O segundo golo num fora de jogo claríssimo e o terceiro numa falta inexistente que só o arbitro viu! Tudo era valido para os homens do Gens, mas para os do Progresso não. Simplesmente o arbitro não nos deixava jogar. Limitou os nossos movimentos, não permitindo sequer que disputássemos os lances", afirmou o técnico, indo ainda mais longe: "Este foi um jogo em que não nos deixaram jogar. Não sei se ganharíamos se o arbitro tivesse sido correcto, mas de uma coisa tenho a certeza, não nos deixaram jogar para comprovarmos isso", concluiu o técnico.

Apesar deste resultado, o Progresso manteve a segunda posição na classificação, pois o Pedroso não conseguiu melhor que um empate em casa do Soalhães, a três bolas, mas deixou escapar o Valadares, que apesar do empate com o Sp. Cruz, ainda ganhou um ponto aos portuenses. O Progresso joga no próximo domingo com o Abragonense.