Local: Estádio Municipal da Lavandeira
Hora: 15h
Árbitro: Luís Rocha
Oliveira do Douro: Pedrosa, Pedrinho (Artur 58'), Ricardo, Pereira e Serpa, Isidro, Guil (Zé Coutinho 64') e Dani, Rúben, Miguelito e Serafim (Quaresma 70').
Treinador: Mário Heitor
Canidelo: Dani, Coutinho (Oliveira 70'), Sérgio, Tonel e Fifas, Alex (Andrade 80'), Ricardo Melo e Rui Pedro, Lourenço (Rúben 74'), Joel e Rabaça.
Treinador: António Remelgado
Resultado ao intervalo: 0-1
Resultado final: 0-6
Marcadores: Lourenço (3'), Joel (53' e 72'), Rui Pedro (63' e 74') e Ricardo Melo (80')
O Oliveira do Douro foi copiosamente derrotado na tarde do passado domingo, em casa, na recepção ao Canidelo, por seis bolas a zero. Numa partida em que os oliveirenses estiveram irreconhecíveis, o 0-1 ao intervalo não augurava nada do que se passou na segunda metade da partida. Em vinte minutos de inferno para a equipa da casa, o Canidelo apontou quatro golos, colocando o resultado em 0-5 a um quarto de hora do final da partida, com golos de Joel (53' e 72') e de Rui Pedro (63' e 74'), com Ricardo Melo a fechar a contagem a dez minutos do final da partida. Esta terá sido a derrota mais pesada da equipa em casa, sendo que é preciso recuar até 1988, na altura na 3ª Divisão nacional, para encontrar um resultado semelhante, quando na 10ª jornada a equipa recebeu o Infesta e foi goleada por 2-7. Mais recentemente aconteceu em 2010, com o Rebordosa, também para a 3ª Nacional, mas o resultado final foi de 0-5, favorável aos visitantes.
Mário Heitor, treinador da equipa oliveirense, foi parco em palavras, tendo uma tirada, no mínimo, curiosa: "Nestas alturas muitas pessoas estão desejosas de sangue. O único comentário que quero fazer nesta altura é: Tenho o melhor plantel desta divisão, por isso, o único culpado desta derrota sou eu!!! Quem quiser sangue vai ter mesmo que ir ao video clube alugar um filme de terror", disse.
Já Zé Coutinho, atleta do Oliveira do Douro que entrou na segunda parte para o lugar de Guil, abordou o jogo de forma diferente: "Entramos praticamente a perder nos 1primeiros minutos, num canto em que a bola passa por toda a gente inexplicavelmente e entra na nossa baliza. Esta foi a única vez que o Canidelo chegou perto da nossa baliza na primeira parte. Nós estivemos sempre por cima do jogo nos primeiros 45 minutos", disse o jogador. Já na segunda parte "novamente na primeira vez que o Canidelo chega à nossa baliza, faz o 0-2 e aí a nossa equipa sentiu muito o golo e a injustiça no marcador. Pois a partir daí quase não existimos, tudo saía mal e ao contrario, ao Canidelo tudo saía bem, pois cada remate que faziam dava em golo", afirmou o médio, que no entanto, encontra justiça no marcador: "Contudo penso que o resultado acaba por ser justo, embora por números demasiado exagerados", concluiu.
Do lado do Canidelo, Rui Pedro, autor de dois golos, exultou com o resultado e com a sua exibição: "No domingo tivemos a recompensa pelo trabalho que temos vindo a realizar durante todas estas semanas, temos trabalhado forte, não nos surpreende pois mais cedo ou mais tarde iriam chegar os resultados e as boas exibições, o grupo todo sente que de dia para dia a equipa esta mais forte, sabemos perfeitamente que a classificação não demonstra a qualidade dos jogadores do nosso plantel, a classificação esta a começar a ir de encontro as nossas capacidades e dos nossos objectivos", começou por referir o também médio, continuando: "Quanto ao jogo em si, marcamos cedo. Depois do golo tivemos 10 ou 15 minutos em que não conseguimos impor o nosso futebol, acertamos mas fomos para o intervalo com 1-0. Depois entendemos bem o que o mister pretendia, e fizemos uma segunda parte de grande qualidade. Marcamos cinco golos e envia-mos três bolas a trave", contou o jogador, que também ficou contente com os dois golos que marcou: "Quanto aos meus dois golos, foram dois bons golos, fez-me lembrar os meus tempos de camadas jovens no Boavista em que fazia bastantes. Foi daqueles jogos em que todos queríamos que não terminasse pois tudo estava a correr bem", concluiu o jogador.
1 comentário:
Heitor, já não há videoclubes. O terror é mesmo na Lavandeira!
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