No passado Domingo dia 22 Janeiro o Clube de Futebol Estrela da Amadora completou 74 anos, dos quais 18 comigo a sócio e mais uns quantos como simples adepto. Sou do Estrela Amadora desde pequenino, como atestam as palavras que seguem, sobre o meu clube e sobre a vivência do mesmo. Assino como Estrela porque gosto imenso do meu clube, identifico-me totalmente com ele, e é uma maneira de ele estar sempre presente, quer eu escreva sobre ele ou não, basta que escreva e aparece no fim, Estrela!
Tive a felicidade de viver os maiores exitos até agora conquistados pelo clube, acompanhei a subida à Primeira Divisão pela primeira vez, vi o campo pelado e a ser arrelvado, vi a inauguração da iluminação, vi a final e a finalíssima a Taça de Portugal conquistada, vi a jogar-se a extinta Taça das Taças no Estádio José Gomes, vi conquistar um titulo da Liga Honra, e outro da Segunda Divisão Zona Sul, vi a construção da bancada dos cativos, vi a construção da bancada nova, vi um jogador ser chamado e jogar pela Selecçao A, enfim já vi e vivi os melhores momentos do clube até agora.
Para quem não conhece a história do clube aqui deixo um relato da mesma.
Julio da Conceição, António Félix, Guilherme Cadete, Rodolfo Carreira, Francisco Carreira, Victorino das Águas e José da Vitela foram os sete fundadores do Estrela da Amadora. Criado a 22 de Janeiro de 1932, o Estrela da Amadora apenas foi registado a 9 de Janeiro de 1940.
Motivados pela paixão pelo futebol e pela extinção do Lusitano da Amadora fundaram este grandioso clube. Os jovens fundadores arranjaram camisolas, meias, botas e calções e convenceram o comandante do campo de aviação da Amadora a ceder-lhes o campo de jogos, mediante o pagamento de sete escudos por cada jogo. As dificuldades financeiras eram muitas e a certa altura, o clube da Vila, Clube Futebol da Amadora, começou a convidar os jogadores do Estrela da Amadora. Um a um começaram a sair, mas a direcção não desistiu e encontrou novos jogadores. O dia 25 de Abril de 1932 ficou marcado pela estreia do Estrela da Amadora, num encontro de caracter particular com a equipa do Palmense.
Tive a felicidade de viver os maiores exitos até agora conquistados pelo clube, acompanhei a subida à Primeira Divisão pela primeira vez, vi o campo pelado e a ser arrelvado, vi a inauguração da iluminação, vi a final e a finalíssima a Taça de Portugal conquistada, vi a jogar-se a extinta Taça das Taças no Estádio José Gomes, vi conquistar um titulo da Liga Honra, e outro da Segunda Divisão Zona Sul, vi a construção da bancada dos cativos, vi a construção da bancada nova, vi um jogador ser chamado e jogar pela Selecçao A, enfim já vi e vivi os melhores momentos do clube até agora.
Para quem não conhece a história do clube aqui deixo um relato da mesma.
Julio da Conceição, António Félix, Guilherme Cadete, Rodolfo Carreira, Francisco Carreira, Victorino das Águas e José da Vitela foram os sete fundadores do Estrela da Amadora. Criado a 22 de Janeiro de 1932, o Estrela da Amadora apenas foi registado a 9 de Janeiro de 1940.
Motivados pela paixão pelo futebol e pela extinção do Lusitano da Amadora fundaram este grandioso clube. Os jovens fundadores arranjaram camisolas, meias, botas e calções e convenceram o comandante do campo de aviação da Amadora a ceder-lhes o campo de jogos, mediante o pagamento de sete escudos por cada jogo. As dificuldades financeiras eram muitas e a certa altura, o clube da Vila, Clube Futebol da Amadora, começou a convidar os jogadores do Estrela da Amadora. Um a um começaram a sair, mas a direcção não desistiu e encontrou novos jogadores. O dia 25 de Abril de 1932 ficou marcado pela estreia do Estrela da Amadora, num encontro de caracter particular com a equipa do Palmense.
[Foto de 1939 ]
Não tinham dinheiro para o equipamento completo e foi o vizinho Porcalhota Futebol Clube que emprestou o equipamento. Foram a pé até ao campo do Palmense e já em campo o Estrela da Amadora vence por 2-1. Os adeptos começaram a acreditar no futuro do clube e vira-se mais uma página na história do Estrela da Amadora.
O clube ganha outro ânimo e enfrenta os problemas. Reúnem-se e decidem adquirir equipamentos próprios. Foi então decidido que o Estrela envergaria a camisola azul com risca horizontal verde, calção branco e meia verde. Os primeiros equipamentos foram adquiridos a 18 de Setembro de 1932. Foi em 1943/ 44 que o Clube de Futebol Estrela da Amadora participou pela primeira vez, em provas oficiais. Mas outros registos afirmam que foi só em 1946. Não há certezas em relação a este assunto.
O Estrela envergava a camisola azul com risca horizontal verde, calção branco e meia verde. Até 1951, o Estrela jogou com este equipamento. Com a visita de duas figuras influentes do Fluminense, do Rio de Janeiro que ofereceu três equipamentos completos, e os jogadores começaram a usar equipamentos tricolores. Estava completa mais uma fase na história deste clube.
Foi durante este periodo e quando o Casa Pia AC foi expropriado dos seus terrenos pelo Estado Novo que o clube cedeu gentilmente o seu terreno para os jogos caseiros da colectividade hoje cediada e situada no Monsanto em Pina Manique.
Em 1954, o clube Estrela da Amadora enfrenta mais uma dificuldade, desta vez com a Igreja que queria construir a Igreja da Amadora no campo de futebol do Estrela, depois de muitas discussões tudo acabou bem, o Estrela da Amadora passou a dispor de um terreno na zona da Reboleira, onde ergueu o Estádio José Gomes, que agora se denomina assim mas que já se chamou Estádio J. Pimenta (Jota Pimenta) o grande construtor civil da freguesia da Reboleira, mas foi só em 1984 que o campo de futebol foi relvado e todo o estadio foi fechado com bancadas e camarotes, sendo que a iluminação foi inaugurada em 1987 tendo sido convidados para tal os alemães do Schalke 04, já na altura a minha equipa preferida da antiga RFA, ou seja, nem de propósito. O jogo terminou com 0-2 a favor dos germânicos com os dois golos a serem obtidos pela estrela da equipa e da selecção Olaf Thon.
Uma pessoa de nome José Gomes muito conhecida e idolatrada na Amadora, pessoa que amava a terra e o clube, pegou nele e levou-o da Distrital e do pelado para a Primeira Divisão, dando-lhe um campo relvado com iluminação e indirectamente uma Taça de Portugal, uma ida à Uefa via Taça das Taças, e o reconhecimento nacional e internacional. Hoje em todos os cantos do pais e ate numa cidade Suiça chamada Neuxatel e outra na Bélgica chamada Liége sabem quem é o Estrela Amadora.Na altura e por ser quem era José Gomes tinha sempre o estádio cheio de tal maneira que aquando da subida decidiu-se criar uma nova bancada que ainda hoje existe mas que infelizmente só abre praticamente quando a equipa adversária é potencial aquisidora de vários lugares, vulgarmente designada por enchente, tipo os três grandes de Portugal.
A formação da Reboleira permaneceu perto de uma década na segunda divisão, e a sua viragem deu-se na época de 1987/88, quando, sob o comando do treinador Joaquim Meirim, subiu pela primeira vez na sua história à Primeira Divisão Nacional.
A década de 90 foi a grande época de ouro do clube, tendo em 1990, conquistado a sua única Taça de Portugal, ao vencer o Sp.Farense por 2-0 (golos de Paulo Bento e Ricardo) na finalíssima, depois de 1-1 na Final.
Ainda nestes anos teve a felicidade de ver actuar o seu avançado Pedro Xavier ao serviço da Selecção Nacional num jogo de apuramento para o mundial contra o Luxemburgo.
Nas suas camadas jovens, actuaram futebolistas que mais tarde viriam a rumar ao estrangeiro, e que têm representado a Selecção Nacional A, tal como Abel Xavier ou Jorge Andrade.
Pela formação da Reboleira têm passado igualmente treinadores de bom valor, como João Alves, o homem da conquista da Taça, ou Fernando Santos como o que mais se destacou e que posteriormente treinou o FC Porto, Sporting, e este ano o Benfica, tendo passado pela equipa do AEK Athenas.
O Bingo do Estrela da Amadora tem tido um papel importante para as finanças do clube, tendo-se constituído, ao longo dos anos, numa das suas maiores fontes de receita, obra esta do visionário José Gomes. Hoje em dia tem diversas modalidades onde por um acordo inteligentemente realizado com a Associação Académica da Amadora, (onde fui atleta federado em Andebol), tem modalidades que a Associação não tem e vice-versa, como Esgrima, Judo, Pesca, entre outras, e tendo sido inclusivé Campeão Nacional de Ténis de Mesa nas vertentes de Masculinos e Femininos.
O recinto da equipa da Reboleira, com o nome de Estádio José Gomes teve uma capacidade inicial de 25 000 lugares sentados mas com a obrigatoriedade de ter cadeiras no recinto todo, o seu volume baixou para 11 500 espectadores sentados. O Estrela da Amadora tem também 5730 sócios.
Este aqui apresentado é então o Clube de Futebol Estrela da Amadora, Estrela Amadora, Estrela, o meu Estrela.
O clube ganha outro ânimo e enfrenta os problemas. Reúnem-se e decidem adquirir equipamentos próprios. Foi então decidido que o Estrela envergaria a camisola azul com risca horizontal verde, calção branco e meia verde. Os primeiros equipamentos foram adquiridos a 18 de Setembro de 1932. Foi em 1943/ 44 que o Clube de Futebol Estrela da Amadora participou pela primeira vez, em provas oficiais. Mas outros registos afirmam que foi só em 1946. Não há certezas em relação a este assunto.
O Estrela envergava a camisola azul com risca horizontal verde, calção branco e meia verde. Até 1951, o Estrela jogou com este equipamento. Com a visita de duas figuras influentes do Fluminense, do Rio de Janeiro que ofereceu três equipamentos completos, e os jogadores começaram a usar equipamentos tricolores. Estava completa mais uma fase na história deste clube.
Foi durante este periodo e quando o Casa Pia AC foi expropriado dos seus terrenos pelo Estado Novo que o clube cedeu gentilmente o seu terreno para os jogos caseiros da colectividade hoje cediada e situada no Monsanto em Pina Manique.
Em 1954, o clube Estrela da Amadora enfrenta mais uma dificuldade, desta vez com a Igreja que queria construir a Igreja da Amadora no campo de futebol do Estrela, depois de muitas discussões tudo acabou bem, o Estrela da Amadora passou a dispor de um terreno na zona da Reboleira, onde ergueu o Estádio José Gomes, que agora se denomina assim mas que já se chamou Estádio J. Pimenta (Jota Pimenta) o grande construtor civil da freguesia da Reboleira, mas foi só em 1984 que o campo de futebol foi relvado e todo o estadio foi fechado com bancadas e camarotes, sendo que a iluminação foi inaugurada em 1987 tendo sido convidados para tal os alemães do Schalke 04, já na altura a minha equipa preferida da antiga RFA, ou seja, nem de propósito. O jogo terminou com 0-2 a favor dos germânicos com os dois golos a serem obtidos pela estrela da equipa e da selecção Olaf Thon.
Uma pessoa de nome José Gomes muito conhecida e idolatrada na Amadora, pessoa que amava a terra e o clube, pegou nele e levou-o da Distrital e do pelado para a Primeira Divisão, dando-lhe um campo relvado com iluminação e indirectamente uma Taça de Portugal, uma ida à Uefa via Taça das Taças, e o reconhecimento nacional e internacional. Hoje em todos os cantos do pais e ate numa cidade Suiça chamada Neuxatel e outra na Bélgica chamada Liége sabem quem é o Estrela Amadora.Na altura e por ser quem era José Gomes tinha sempre o estádio cheio de tal maneira que aquando da subida decidiu-se criar uma nova bancada que ainda hoje existe mas que infelizmente só abre praticamente quando a equipa adversária é potencial aquisidora de vários lugares, vulgarmente designada por enchente, tipo os três grandes de Portugal.
A formação da Reboleira permaneceu perto de uma década na segunda divisão, e a sua viragem deu-se na época de 1987/88, quando, sob o comando do treinador Joaquim Meirim, subiu pela primeira vez na sua história à Primeira Divisão Nacional.
A década de 90 foi a grande época de ouro do clube, tendo em 1990, conquistado a sua única Taça de Portugal, ao vencer o Sp.Farense por 2-0 (golos de Paulo Bento e Ricardo) na finalíssima, depois de 1-1 na Final.
Ainda nestes anos teve a felicidade de ver actuar o seu avançado Pedro Xavier ao serviço da Selecção Nacional num jogo de apuramento para o mundial contra o Luxemburgo.
Nas suas camadas jovens, actuaram futebolistas que mais tarde viriam a rumar ao estrangeiro, e que têm representado a Selecção Nacional A, tal como Abel Xavier ou Jorge Andrade.
Pela formação da Reboleira têm passado igualmente treinadores de bom valor, como João Alves, o homem da conquista da Taça, ou Fernando Santos como o que mais se destacou e que posteriormente treinou o FC Porto, Sporting, e este ano o Benfica, tendo passado pela equipa do AEK Athenas.
O Bingo do Estrela da Amadora tem tido um papel importante para as finanças do clube, tendo-se constituído, ao longo dos anos, numa das suas maiores fontes de receita, obra esta do visionário José Gomes. Hoje em dia tem diversas modalidades onde por um acordo inteligentemente realizado com a Associação Académica da Amadora, (onde fui atleta federado em Andebol), tem modalidades que a Associação não tem e vice-versa, como Esgrima, Judo, Pesca, entre outras, e tendo sido inclusivé Campeão Nacional de Ténis de Mesa nas vertentes de Masculinos e Femininos.
O recinto da equipa da Reboleira, com o nome de Estádio José Gomes teve uma capacidade inicial de 25 000 lugares sentados mas com a obrigatoriedade de ter cadeiras no recinto todo, o seu volume baixou para 11 500 espectadores sentados. O Estrela da Amadora tem também 5730 sócios.
[Este é o simbolo do clube como aparece nas camisolas de jogo, sem os louros e a data de fundação]
Este aqui apresentado é então o Clube de Futebol Estrela da Amadora, Estrela Amadora, Estrela, o meu Estrela.
ps: Amem o clube da vossa terra
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