Na II Liga, as coisas parecem ter voltado à normalidade no Vitória de Guimarães, ainda que seja sempre uma questão de tempo até nova explosão dos sócios. A polémica volta a estar instalada na II Liga, envolvendo precisamente os vimaranenses. Depois de o presidente do Portimonenese dito antes da recepção ao Leixões que tinha recebido uma chamada aludindo para a possibilidade de o arbitro Elmano Santos estar comprado para favorecer o Leixões, desta feita foi António Vidal, delegado ao jogo do Chaves, adversário dos minhotos a dizer que tinha recebido "um comunicação de alguem com responsabilidades, a garantir que um responsável do Vitória, alegadamente Neno, teria jantado com o árbitro, Paulo Paraty, na passada quinta-feira". O Vitória acabou por vencer o jogo de Domingo, por 1-0, golo marcado por Henrique logo ao quinto minuto de jogo, sem no entanto ter havido qualquer contestação por parte dos responsáveis flavienses, nem qualquer lance de apreciação duvidosa. Norton de Matos cumpriu assim a vontade de orientar a equipa neste jogo e perante 10 mil espectadores e serenar um pouco os animos no Afonso Heriques, embora os adeptos quisessem mais.
O Gil Vicente finalmente estreou-se nesta edição da II Liga, mas a estreia não foi a melhor. O Gil Vicente foi uma equipa perigosa, que criou algumas oportunidades de golo, mas não as soube aproveitar. Já perto do interválo os gilistas vêem-se reduzidos a dez unidades, depois da expulsão de Jõao Pedro e o conjunto vilacondense começou a dominar. Como se não bastasse o facto de jogar com 10, ainda acabaria por ser um jogador do Gil a fazer o único golo da partida... mas para o Rio Ave. Gouveia foi o azarado jogador, que na tentativa de cortar a bola, acabou por introduzi-la na própria baliza. Estranhamente Mateus, que estava convocado para este jogo, não apareceu, assim como António Fiúza.
Um dos piores jogos desta jornada, foi o Portimonense-Feirense, que acabou empatado a zero. Num jogo fraquinho de ambas as equipas, acabou por ser a equipa visitante a mais esclarecida e aquela que teve melhor oportunidade para marcar. O Portimonense continua a ser uma desilusão e apenas efectuou um remate à baliza de Paiva, estavam decorridos 67 minutos de jogo. O resultado não surpreende, face ao que foi produzido e o empate é justo.
Ao lado, em Olhão, vida difícil para o treinador local, Manuel Balela. O Olhanense recebeu o Penafiel e acabou por mais uma vez não conseguir vencer. Depois de se ter adiantado no marcador através de um golo de Djalmir, marcado na sequência de uma grande penalidade cometida por Nuno Diogo, os da casa não souberam segurar a vitória. O conjunto de Rui Bento reagiu bem ao golo sofrido e poderia ter empatado mesmo antes do interválo. No segundo tempo, os penafidelenses continuaram a ser melhores, mas só a dois minutos do fim conseguiram o tento da igualdade, apontado por Diego. Este ponto é bastante importante, tanto mais que foi conseguido com apenas dez homens em campo, fruto da expulsão de Nuno Diogo no lance da grande penalidade.
Em Vizela, os locais foram traidos por uma penalidade inexistente apontada por Denilson, ao minuto 65. Esta vitória foi fundamental uma vez que permitiu ao Varzim subir à liderança da tabela. O treinador da casa, Manuel Correia, não poupou criticas ao árbitro pelo mau ajuizamento do lance do penalti. Depois do golo sofrido, os vizelenses encostaram os poveiros as cordas, mas não conseguiram marcar qualquer golo.
Mais um penalti que gerou confusão, desta feita no António Coimbra da Mota, casa do Estoril. o adversário foi o Leixões e o árbitro foi Pedro Proença, acusado por Vítor Oliveira de ter falseado o resultado. De facto o Leixões foi o conjunto mais perigoso no terreno de jogo e nem a expulsão de Jorge Duarte os inibiu. O Estoril tentava responder a supremacia matosinhense, e chegou a ser melhor no primeiro periodo, altura em que foi apontado o golo. Estavam decorridos 19 minutos de jogo. O Leixões não conseguiu materializar em golos, o seu dominio e acabou por perder.
O Trofense recebeu o Santa Clara e apenas um remate dos visitantes chegou para acabar com o estatuto de único clube dos campeonatos profissionais sem sofrer golos, coincidindo com o remate vitorioso dos açorianos. tudo aconteceu ao minuto 50, através de uma grande penalidade apontada por Prieto. No entanto o Trofense apenas se pode queixar de si mesmo, pois perdeu inumeras oportunidades de golo, principalmente no primeiro tempo. Já com a cabeça quente, os jogadores nortenhos não tiveram discernimento nem serenidade para procurar o empate e acabaram por perder o jogo, que até se afgurava acessivel.
No Sábado, o Gondomar foi batido pelo surpreendente Olivais e Moscavide, por uma bola a zero.
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