Estádio: Estádio da Luz
Espectadores: 29.240
Árbitro: João Vilas Boas
SL Benfica: Quim, Nelson, Katsouranis, David Luiz e Léo, Petit, Karagounis e Rui Costa, Manú, Dérlei e Miccoli.
Treinador: Fernando Santos. Jogaram ainda: Mantorras, João Coimbra e Paulo Jorge.
Naval 1º de Maio: Taborda, Mário Sérgio, Paulão, Fernando e China, Orestes, Gilmar e Carlitos, Fajardo, Lito e Saulo.
Treinador: Fernando Mira. Jogaram ainda: Delfim e Elivelton.
O Benfica quebrou a tradição, e conseguiu vencer a Naval pela primeira vêz desde que o clube da Figueira da Foz está na 1ª Liga. Valeu Miccoli, numa exibição muito fraca dos encarnados.
Sem Simão, Nuno Gomes e Luisão devido a lesão e Anderson devido a castigo, o Benfica recebeu a Naval, já depois de saber que o FC Porto vencera o Nacional por 2-0. Fernando Santos foi obrigado a fazer alterações no onze, e desde logo Dérlei e Manú surgiram no onze, e Katsouranis foi obrigado a recuar para central, fazendo par com David Luiz, voltando assim ao 4x3x3.
O jogo começou com algum ascendente dos encarnados, que cedo tentaram resolver a questão. Rui Costa teve uma chance logo aos 4 minutos, mas Taborda esteve bem e desviou para canto.
Nos primeiros 15 minutos da partida, o Benfica foi sempre súperior aos navalistas, e Dérlei podería ter marcado o seu primeiro golo ao serviço dos encarnados, logo aos 11 minutos na sequência de um canto, mas o remate de cabeça do avançado brasileiro saiu ao lado. Mas não foi preciso muito tempo para o Benfica marcar. Dérlei aguenta a carga de um defesa da Naval e desmarca Miccoli na esquerda do ataque encarnado. Este trabalha bem sobre Fernando, defesa que o marcava, e deu em Petit, que no centro da área apenas teve que encostar para a baliza deserta, fazendo assim o primeiro golo da noite.
A Naval, que veio jogar no contra-ataque, não conseguiu sair a jogar durante grande parte do primeiro tempo, sendo encostada ao seu meio campo, o que possibilitou aos jogadores do Benfica chegarem com algum perígo junto da área de Taborda e tentarem o remate de meia distância, mas com o guardião a estar a altura e a defender grande parte das tentatívas. O futebol encarnado foi mais agradável, e as trocas de bola foram constantes entre os jogadores, com a equipa da Figueira a assistir. Talvêz tenha sido por isso que Fernando mira fêz a primeira alteração na equipa logo á passagem da meia hora, com a entrada de Delfim e a saída de Carlitos. O futebol da Naval melhorou ligeiramente e Fajardo começou a aparecer mais na zona central do terreno~, criando algumas situações, que poderíam levar algum perígo, mas Saulo e Lito estiveram bem guardados pelos defesas encarnados.
Até ao intervalo o resultado não se alterou, e o Benfica jogava mais descançado, até porque, tirando jogo com o Braga, não tinha que correr atrás do resultado.
No reatamento, Ferando Santos não efectuou nenhuma alteração, mas o futebol do Benfica veio algo diferente. Mais lentos e descontraídos, os jogadores do Benfica, e o público, sofreram o primeiro susto da noite. Uma jogada pela direita da defesa encarnada, deu a possibilidade a Fajardo e depois a Saulo de empatarem a partida, mas nenhum deles conseguiu tocar na bola e devia-la para a baliza, para desespero de Fernando Mira no banco de suplentes. O Benfica tentou responder logo de seguida, mas o árbitro anulou a jogada em que Miccoli e desmarcado por Karagounis no límite do fora de jogo, tendo depois assistido Manú, que ainda chegou a introduzir a bola na baliza. De referir que o lance foi mal anulado pelo auxiliar de João Vilas Boas, uma vez que o italiano se encontrava em linha com o último defesa da Naval.
Com o jogo a decaír de intensidade, e com o Naval a tentar chegar mais perto da área encarnada, Fernando Santos retirou Manú e fez entrar Mantorras, com o público a manifestar alguma insatisfação com esta substituição. O jogo parecía arrastar-se até ao fim, com o Benfica a não conseguir penetrar na defensíva da Naval, e com os figueirenses a apertarem cada vêz mais o cerco, chegando com algum perígo á area encarnada, com a defesa a resolver alguns lances que poderíam ter causado mais estragos. Fernando Santos decidíu preencher mais o meio campo e retirou Dérlei para fazer entar João Coimbra, voltando ao losango, mas sem resultados prácticos.
A Naval, depois de tantas vezes tentar, conseguiu chegar ao golo, practicamente a dez minutos do fim da partida. Lito iniciou a jogada, tabelando com Elivelton, que tinha entrado para o lugar de Fajardo, e aproveitando alguma passívidade da defesa encarnada, teve ainda tempo para concluir o lance após um excelente passe de calcanhar do colega, atirando rasteiro á saída de Quim. Era o desespero dos jogadores do Benfica, que tinham adormecido no segundo tempo, proporcionando uma das piores exibições da época em casa. Fernando Santos viu a sua posição no clube em perígo, e teve oportunidade de ver lenços brancos das bancadas, comprovando-se assim o divórcio entre o Engenheiro e o tribunal da Luz.
A Naval ainda tentou dar a volta ao marcador, e foi Lito novamente a proporcionar nova defesa difícil a Quim, minutos depois do golo, com um remate de meia distância. Os jogadores de Fernando Mira armaram uma armadilha aos atacantes encarnados, que foram caindo constantemente em fora de jogo nos últimos minutos. Fernando Santos Lançou então Paulo Jorge no lugar de Nelson, passando a jogar com mais homens na frente, mas nem assim o conjunto encarnado conseguia entrar na área da Naval, tentando por isso o remate de fora da área, situação que vem acontecendo desde o jogo com o Braga. Mas a um minuto do fim da partida, o génio de Miccoli voltou a aparecer. Paulo Jorge tenta o centro, mas a bola tabela num defesa navalista e cai nos pés do pequeno italiano, que de costas para a baliza e com Fernando na marcação tenta virar-se. O jogador do Benfica consegue os seus intentos e rematou cruzado, com a bola a entrar na baliza de Taborda, para surpresa deste e do defesa central. Era a explosão de alegría nas bancadas da Luz e o desânimo do lado da Naval, que viu cair por terra a possibilidade de conquistar um ponto neste jogo. Os minutos de compensação não foram mais do que minutos de gestão de resultado para o Benfica, que conseguiu manter a posse de bola, evitando assim novos dissabores. No final do jogo, voltaram a ver-se alguns lenços brancos, em sínal de desagrado com a exibição e com o sofrimento de uma vitória que tinha tudo para ser fácil.
O Melhor em Campo.
* Miccoli. Mais uma vêz fundamental na frente de ataque benfiquista. Se o Benfica quer um jogador de referência no ataque, é bom que tente e consiga ficar com o italiano. Fez a assistência para o primeiro golo, deixando Fernando nas lonas pela primeira vêz. No decorrer da partida foi um dos mais mexidos na frente, e no lance do segundo golo, voltou a dar cabo da cabeça a Fernando, primeiro conseguindo ganhar espaço, e depois rematando por entre as pernas deste para o segundo golo.
* Há que destacar também a exibição de Karagounis do lado dos encarnados. Pautou o jogo e procurou fazer um golo de meia distância, o seu ponto forte. Do lado da Naval, gostava de destacar a exibição de Lito, não só pelo golo que marcou, mas pela sua acção na segunda parte, fundamental para o crescimento da Naval.
O Positivo do Jogo.
* Vitória que serviu para pressionar o Sporting, que só jogou no Domingo.
* Primeira vitória sobre a Naval em 4 jogos disputados.
Negativo do Jogo.
* Futebol enfadonho do Benfica no segundo tempo. Não dá para perceber se é a equipa que não dá mais, ou se são os jogadores que querem mostrar alguma coisa... Por vezes parece que o alheamento do jogo é propositado.
* Questões de fundo da estrutura encarnada. Esta temporada o departamento médico tem estado debaixo de fogo, primeiro com a má avaliação da lesão de Rui Costa, depois com as informações contraditórias sobre a lesão de Simão. Limpeza exige-se.
O Árbitro.
João Vilas Boas teve um jogo fácil de gerir, logo, a sua actuação é positiva. O seu auxiliar terá ajuizado mal o lance de Miccoli, que daría o segundo golo ao Benfica, assinalando um fora de jogo inexistente. De resto nada de mais a apontar.
Espectadores: 29.240
Árbitro: João Vilas Boas
SL Benfica: Quim, Nelson, Katsouranis, David Luiz e Léo, Petit, Karagounis e Rui Costa, Manú, Dérlei e Miccoli.
Treinador: Fernando Santos. Jogaram ainda: Mantorras, João Coimbra e Paulo Jorge.
Naval 1º de Maio: Taborda, Mário Sérgio, Paulão, Fernando e China, Orestes, Gilmar e Carlitos, Fajardo, Lito e Saulo.
Treinador: Fernando Mira. Jogaram ainda: Delfim e Elivelton.
O Benfica quebrou a tradição, e conseguiu vencer a Naval pela primeira vêz desde que o clube da Figueira da Foz está na 1ª Liga. Valeu Miccoli, numa exibição muito fraca dos encarnados.
Sem Simão, Nuno Gomes e Luisão devido a lesão e Anderson devido a castigo, o Benfica recebeu a Naval, já depois de saber que o FC Porto vencera o Nacional por 2-0. Fernando Santos foi obrigado a fazer alterações no onze, e desde logo Dérlei e Manú surgiram no onze, e Katsouranis foi obrigado a recuar para central, fazendo par com David Luiz, voltando assim ao 4x3x3.
O jogo começou com algum ascendente dos encarnados, que cedo tentaram resolver a questão. Rui Costa teve uma chance logo aos 4 minutos, mas Taborda esteve bem e desviou para canto.
Nos primeiros 15 minutos da partida, o Benfica foi sempre súperior aos navalistas, e Dérlei podería ter marcado o seu primeiro golo ao serviço dos encarnados, logo aos 11 minutos na sequência de um canto, mas o remate de cabeça do avançado brasileiro saiu ao lado. Mas não foi preciso muito tempo para o Benfica marcar. Dérlei aguenta a carga de um defesa da Naval e desmarca Miccoli na esquerda do ataque encarnado. Este trabalha bem sobre Fernando, defesa que o marcava, e deu em Petit, que no centro da área apenas teve que encostar para a baliza deserta, fazendo assim o primeiro golo da noite.
A Naval, que veio jogar no contra-ataque, não conseguiu sair a jogar durante grande parte do primeiro tempo, sendo encostada ao seu meio campo, o que possibilitou aos jogadores do Benfica chegarem com algum perígo junto da área de Taborda e tentarem o remate de meia distância, mas com o guardião a estar a altura e a defender grande parte das tentatívas. O futebol encarnado foi mais agradável, e as trocas de bola foram constantes entre os jogadores, com a equipa da Figueira a assistir. Talvêz tenha sido por isso que Fernando mira fêz a primeira alteração na equipa logo á passagem da meia hora, com a entrada de Delfim e a saída de Carlitos. O futebol da Naval melhorou ligeiramente e Fajardo começou a aparecer mais na zona central do terreno~, criando algumas situações, que poderíam levar algum perígo, mas Saulo e Lito estiveram bem guardados pelos defesas encarnados.
Até ao intervalo o resultado não se alterou, e o Benfica jogava mais descançado, até porque, tirando jogo com o Braga, não tinha que correr atrás do resultado.
No reatamento, Ferando Santos não efectuou nenhuma alteração, mas o futebol do Benfica veio algo diferente. Mais lentos e descontraídos, os jogadores do Benfica, e o público, sofreram o primeiro susto da noite. Uma jogada pela direita da defesa encarnada, deu a possibilidade a Fajardo e depois a Saulo de empatarem a partida, mas nenhum deles conseguiu tocar na bola e devia-la para a baliza, para desespero de Fernando Mira no banco de suplentes. O Benfica tentou responder logo de seguida, mas o árbitro anulou a jogada em que Miccoli e desmarcado por Karagounis no límite do fora de jogo, tendo depois assistido Manú, que ainda chegou a introduzir a bola na baliza. De referir que o lance foi mal anulado pelo auxiliar de João Vilas Boas, uma vez que o italiano se encontrava em linha com o último defesa da Naval.
Com o jogo a decaír de intensidade, e com o Naval a tentar chegar mais perto da área encarnada, Fernando Santos retirou Manú e fez entrar Mantorras, com o público a manifestar alguma insatisfação com esta substituição. O jogo parecía arrastar-se até ao fim, com o Benfica a não conseguir penetrar na defensíva da Naval, e com os figueirenses a apertarem cada vêz mais o cerco, chegando com algum perígo á area encarnada, com a defesa a resolver alguns lances que poderíam ter causado mais estragos. Fernando Santos decidíu preencher mais o meio campo e retirou Dérlei para fazer entar João Coimbra, voltando ao losango, mas sem resultados prácticos.
A Naval, depois de tantas vezes tentar, conseguiu chegar ao golo, practicamente a dez minutos do fim da partida. Lito iniciou a jogada, tabelando com Elivelton, que tinha entrado para o lugar de Fajardo, e aproveitando alguma passívidade da defesa encarnada, teve ainda tempo para concluir o lance após um excelente passe de calcanhar do colega, atirando rasteiro á saída de Quim. Era o desespero dos jogadores do Benfica, que tinham adormecido no segundo tempo, proporcionando uma das piores exibições da época em casa. Fernando Santos viu a sua posição no clube em perígo, e teve oportunidade de ver lenços brancos das bancadas, comprovando-se assim o divórcio entre o Engenheiro e o tribunal da Luz.
A Naval ainda tentou dar a volta ao marcador, e foi Lito novamente a proporcionar nova defesa difícil a Quim, minutos depois do golo, com um remate de meia distância. Os jogadores de Fernando Mira armaram uma armadilha aos atacantes encarnados, que foram caindo constantemente em fora de jogo nos últimos minutos. Fernando Santos Lançou então Paulo Jorge no lugar de Nelson, passando a jogar com mais homens na frente, mas nem assim o conjunto encarnado conseguia entrar na área da Naval, tentando por isso o remate de fora da área, situação que vem acontecendo desde o jogo com o Braga. Mas a um minuto do fim da partida, o génio de Miccoli voltou a aparecer. Paulo Jorge tenta o centro, mas a bola tabela num defesa navalista e cai nos pés do pequeno italiano, que de costas para a baliza e com Fernando na marcação tenta virar-se. O jogador do Benfica consegue os seus intentos e rematou cruzado, com a bola a entrar na baliza de Taborda, para surpresa deste e do defesa central. Era a explosão de alegría nas bancadas da Luz e o desânimo do lado da Naval, que viu cair por terra a possibilidade de conquistar um ponto neste jogo. Os minutos de compensação não foram mais do que minutos de gestão de resultado para o Benfica, que conseguiu manter a posse de bola, evitando assim novos dissabores. No final do jogo, voltaram a ver-se alguns lenços brancos, em sínal de desagrado com a exibição e com o sofrimento de uma vitória que tinha tudo para ser fácil.
O Melhor em Campo.
* Miccoli. Mais uma vêz fundamental na frente de ataque benfiquista. Se o Benfica quer um jogador de referência no ataque, é bom que tente e consiga ficar com o italiano. Fez a assistência para o primeiro golo, deixando Fernando nas lonas pela primeira vêz. No decorrer da partida foi um dos mais mexidos na frente, e no lance do segundo golo, voltou a dar cabo da cabeça a Fernando, primeiro conseguindo ganhar espaço, e depois rematando por entre as pernas deste para o segundo golo.
* Há que destacar também a exibição de Karagounis do lado dos encarnados. Pautou o jogo e procurou fazer um golo de meia distância, o seu ponto forte. Do lado da Naval, gostava de destacar a exibição de Lito, não só pelo golo que marcou, mas pela sua acção na segunda parte, fundamental para o crescimento da Naval.
O Positivo do Jogo.
* Vitória que serviu para pressionar o Sporting, que só jogou no Domingo.
* Primeira vitória sobre a Naval em 4 jogos disputados.
Negativo do Jogo.
* Futebol enfadonho do Benfica no segundo tempo. Não dá para perceber se é a equipa que não dá mais, ou se são os jogadores que querem mostrar alguma coisa... Por vezes parece que o alheamento do jogo é propositado.
* Questões de fundo da estrutura encarnada. Esta temporada o departamento médico tem estado debaixo de fogo, primeiro com a má avaliação da lesão de Rui Costa, depois com as informações contraditórias sobre a lesão de Simão. Limpeza exige-se.
O Árbitro.
João Vilas Boas teve um jogo fácil de gerir, logo, a sua actuação é positiva. O seu auxiliar terá ajuizado mal o lance de Miccoli, que daría o segundo golo ao Benfica, assinalando um fora de jogo inexistente. De resto nada de mais a apontar.
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