18 de outubro de 2006

FC Porto 4-1 Hamburgo SV

Estádio: Dragão
Espectadores: 31.109
Árbitro: Alain Hamer (Luxemburgo)

FC Porto: Helton, Fucile, Pepe, Bruno Alves e Cech, Lucho Raul Meireles e Anderson, Quaresma, Lisandro e Postiga
Treinador: Jesualdo Ferreira Jogaram ainda: Jorginho, Bruno Moraes e Vieirinha

Hamburgo SV: Kirchstein, Benjamin, Wicky, Mathijsen e Atouba, Madhavikia, De Jong, Trochowski e Sorín, Sanogo e Ljuboja
Treinador: Thomas Doll Jogaram ainda: Filinger, Klingbeil e Guerrero


O FC Porto regressou às vitórias em jogos na Champions League, um ano depois da última, frente ao Inter de Milão, na altura por 2-0. Com este resultado os dragões voltam a estar na corrida aos Oitavos de Final.

O FC Porto defrontou e venceu o Hamburgo e logo por números gordos 4-1. Este resultado é espelho da superioridade que o FC Porto demonstrou durante os 90 minutos, contra um Hamburgo que ainda não demonstrou o porque de estar na fase de grupo da Liga dos Campeões. Grande parte da inspiração portista é devida a um conjunto de jogadores que vêm demonstrando enorme preponderância no conjunto azul e branco, mas também houve uma estreia auspiciosa que deixou boas indicações. Fucile alinhou de início, no primeiro jogo oficial do FC Porto, e logo na Champions e efectuou uma exibição bastante convincente, tanto a defender como a integrar-se nos movimentos ofensivos. Bosingwa que se cuide.... Quanto ao jogo, sem surpresas o FC Porto chega ao primeiro golo logo ao minuto 15, depois de Anderson ter arrancado pela esquerda do ataque deixando Benjamin a para trás e fazendo um centro milimétrico para a entrada de Lisandro. O argentino vai rebatendo assim algumas criticas. O FC Porto fez uma primeira meia hora de bastante bom nível e mais golos poderia ter marcado. Neste período, Quaresma ainda viu o árbitro luxemburguês negar-lhe uma grande penalidade, depois de De Jong ter entrado às pernas do jogador portista. O Hamburgo começou a crescer, fruto de alguma desconcentração do meio campo, onde Meireles e Luche estavam até ao momento a fazer uma excelente exibição, e poderiam ter chegado ao golo por intermédio de Trochowski, que arrancou um remate potentissimo a mais de 30 metros da baliza de Helton, com este a corresponder com excelente defesa. No seguimento do canto, Ljuboja introduz a bola na baliza portista, mas juiz da partida anula-o dizendo que houve falta sobre o guardião portista. Não houve falta, houve sim uma antecipação do jogador do Hamburgo ao guardião do FC Porto. Este foi o segundo erro do arbitro e com influência no resultado.
Já perto do intervalo, o descanço para o FC Porto. Jorginho, que entrou a substituir o lesionado Anderson, marca um canto e surpreendentemente Ljuboja mete a mão à bola dentro da area, impedindo-a de chegar a Lucho, que pouco poderia fazer, visto estar já de angulo apertado. Aqui o juíz esteve bem e apontou a grande penalidade que dava o segundo golo ao FC Porto, apontado pelo mesmo Lucho. Os dragões iam assim para o descanço com o jogo completamente controlado e na segunda parte apenas teriam de gerir a vantagem.

Na segunda parte o jogo acabou por ser mais relaxado para o FC Porto, pois o Hamburgo nada fez que pudesse contrariar o poderio portista. Alias, ficou bem à vista o porquê do Hamburgo ainda não ter vencido nenhum jogo dos 10 oficiais que já efectuou esta temporada. Mais dois golos surgiram já na parte final da partida, primeiro por Lisandro, que assim bisou e depois por Helder Postiga, a confirmar o excelente momento de forma pelo qual está a passar, a passe do também recuperado Bruno Moraes. Com esta vitória o FC Porto volta a entrar nas contas do grupo G e aproveitou da melhor forma o deslize do Arsenal na deslocação a Moscovo para defrontar o CSKA.

O Melhor em Campo

Lisandro Lopes. Esteve bem mais uma vez este argentino que já apontou onze golos ao serviço dos portistas desde que foi contratado. Apareceu bem nos espaços vazios e leu muito bem aquilo que Anderson queria fazer no lance do primeiro golo.

O Positivo do Jogo

A vitória do FC Porto é inequivoca, e por isso é positivo. relança a carreira dos dragões na Champions, pois em caso de derrota, ou mesmo de empate poderiam ficar mais longe do apuramento.
Fucile. Excelente estreia do lateral uruguaio. Provavelmente nunca imaginou estrear-se pelo FC Porto na Champions e logo no onze inicial. Depois de ter escorregado nos minutos iniciais, a sua exibição foi soberba, tanto a defender como a atacar.

O Negativo do Jogo

Minuto 41. Minuto em que Anderson se lesionou sozinho. Suspeita-se de rotura muscular e o jogo de Alvalade está em risco para o pequeno prodigio portista. Uma baixa de vulto.

O Árbitro

Francamente mal. Com influência no resultado. Primeiro não marcou uma penalidade clara de Dejong sobre Quaresma, e mais tarde anulou um golo limpo ao Hamburgo, que daria o empate. No segundo tempo foi mal auxiliado no lance do golo de Postiga pois o ponta de lança portista estava em posição irregular.

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