31 de maio de 2011

Fábio Martins - "Cumprimos as metas estabelecidas com muita tranquilidade"

Fábio Martins, médio de ataque do Coimbrões, analisou a época que terminou, referindo que, apesar do oitavo lugar conquistado, as coisas poderiam ter corrido melhor: "Acabou por ser uma época tranquila mas algo atípica. Se no início da prova nos perguntassem se o oitavo lugar era bom, toda a gente afirmava que sim. A verdade é que ao longo do campeonato, demonstramos ser uma equipa muito sólida e com uma qualidade acima da média. Se no início da segunda volta nos dissessem que íamos acabar em oitavo lugar, claro que acharíamos uma decepção. Resumindo, cumprimos as metas estabelecidas com muita tranquilidade, que era obviamente a manutenção, mas ficamos a dever a nós próprios uma recta final com outros resultados e, consequentemente, uma classificação final nos cinco primeiros lugares", classificação que o Coimbrões ocupou durante várias jornadas, sendo inclusive, segundo classificado.
O jogador, que afirma ser "praticamente certo que eu vou continuar no clube na próxima época", espera uma época tranquila, mas difícil, por ter desaparecido o factor surpresa: "Temos a perfeita noção que vai ser uma época muito difícil. O factor surpresa já não existe, os adversários já sabem do nosso valor, e vão acabar por nos respeitar mais, o que torna as coisas muito mais difíceis", sendo que também o treinador será novo, uma vez que Rui França saiu no final da época: "O treinador vai ser novo, com os seus métodos e com a sua maneira de fazer as coisas, o que faz com que haja um período de adaptação à sua pessoa. Mas esperamos conseguir fazer aquilo que sabemos melhor, que é praticar um bom futebol, com uma média de vitórias caseiras muito elevada, e garantir um campeonato tranquilo", concluiu o atleta.

30 de maio de 2011

Vasco Oliveira - "Se tivesse chegado mais tarde, não sei se o clube fechava"

Vasco Oliveira acredita no regresso aos nacionais no final de 2011/2012
O 'A Bola é Redonda' falou com o presidente do Candal, Vasco Oliveira, no final da partida que opôs a sua equipa ao Oliveira do Douro e que acabou por confirmar a descida do clube candalense aos distritais. Vasco Oliveira afirma que não toma esta descida como uma derrota, apesar de ter referido que queria manter o clube nesta divisão e congratula-se por ter chegado no momento certo, pois segundo o próprio referiu, o clube podia fechar portas: "Não é derrota nenhuma descer. É uma vitória, porque eu cheguei no limite e no timming certo. Acredito que se tivesse vindo duas semanas mais tarde, não sei se o clube fechava. Para mim é uma vitória ter o clube a funcionar dentro da normalidade. Apanhei a equipa já nos últimos quatro jogos e tivemos duas vitórias, um empate e uma derrota. A culpa é de muita gente, mas não nossa, pois chegamos agora e tentamos levar isto a bom porto e quase conseguimos, pois só dependia de nós".
Para o líder do Candal, o objectivo para a próxima época passa por devolver o Candal aos nacionais e mostra convicção nesse objectivo: "O objectivo na próxima época será voltar novamente à 3ª divisão. Já estamos há algum tempo a estruturar isso. A equipa será praticamente a mesma, tirando dois ou três elementos que não jogam na Divisão de Honra, mas a equipa estará forte e preparada para voltar a subir".
Israel Dionísio foi o escolhido para terminar esta temporada, depois de António Pedro ter saído e de ter sido substituído por Paulo Santos, que treinava os juniores. É praticamente que Israel será o treinador na próxima época, mas ainda não está definido: "Ainda é cedo para falarmos da próxima época. O mister foi convidado para fazer os últimos jogos e depois tornaria a falar com ele. Possivelmente será ele, mas ainda nada está decidido. Não fazia sentido mandar embora pois é uma pessoa credível. Provavelmente será ele", concluiu Vasco Oliveira.

Primeiros 45 minutos ainda fizeram acreditar


Local: Estádio Rei Ramiro (Candal)
Hora: 17h
Árbitro: Ivan Vigário, auxiliado por José Ferreira e José Ricardo Ferreira

Candal: Castro, Passos, Sidon, Tiago Gil e Dani, João Reis (Digas 69'), Xico (Paiva 83') e Jony, Zé Tiago, Alex e Ansumane (João Amaral 63').
Suplentes não utilizados: Paulo Alegria, Pereira, Ricardo e Bruno Costa.
Treinador: Israel Dionísio

Oliveira do Douro: Pedrosa, Dudu, Ricardo Pinheiro, Rómulo e Coutinho, Nuno Cardoso (Isidro 55'), Zé Coutinho (Miguelito int), Galeão e Napoleão, Hugo Figueiredo e Rabaça (Zézé int).
Suplentes não utilizados: Ricardo, Adilson e Pedrito
Treinador: Mário Heitor

Resultado ao intervalo: 3-0
Resultado final: 3-0

Marcadores: João Reis (30'), Xico (36') e Passos (40')

Crónica

Candal somou os três pontos que se revelaram insuficientes para a manutenção

Oliveira do Douro foi um opositor fácil para os candalenses na primeira parte

Candal e Oliveira do Douro entraram em campo com o destino praticamente traçado, se bem que para os candalenses ainda existia uma réstia de esperança em conseguir a manutenção na 3ª Divisão Nacional. A precisar de vencer por uma margem bastante folgada e diga-se, daquelas que já não se usam no futebol actual, o Candal ainda assim dependia sempre do resultado de terceiros para garantir essa permanência. Contudo, a formação de Israel Dionísio entrou melhor em campo e logo aos cinco minutos poderia ter aberto a contagem. Ansumane surgiu isolado perante Pedrosa e conseguiu tirar o guarda-redes do caminho fazendo passar a bola por cima deste e quando já se gritava golo nas bancadas, o avançado atirou por cima da trave da baliza deserta para desespero de todos os candalenses presentes no estádio. De seguida o Oliveira do Douro respondeu, com Galeão a ter uma boa oportunidade dois minutos depois, após amortecimento de Rabaça em zona frontal, mas o remate do médio oliveirense saiu fraco e à figura de Castro. Aos 15' de jogo, gritou-se golo pela primeira vez e a favor do Candal, mas o lance viria a ser anulado pelo árbitro, pois Alex em vez de cabecear a bola, desviou-a com a mão. Numa toada de parada e resposta neste minutos iniciais, Rabaça tentou o golo no lance seguinte, depois de bem desmarcado por Zé Coutinho, que ganhou a bola em falta não assinalada pelo árbitro sobre Jony, mas o remate do avançado saiu por cima da baliza.
Aos 22' de jogo nova falha clamorosa do ataque candalense, desta feita por Xico, que depois de um centro da esquerda abordou mal a bola e a cabeçada acabou por sair ao lado da baliza, quando tinha tudo para inaugurar o marcador. Pouco depois foi Zé Coutinho a fazer suspirar os adeptos candalenses, na marcação de um livre directo que tirou tinta ao ponte de Castro, que não tinha qualquer hipótese de defesa, caso a bola tivesse levado melhor direcção. E tantas vezes o cântaro vai a fonte que acaba por partir. Aos 30' numa falta batida da direita do ataque do Candal, João Reis desviou a bola no coração da área para o fundo das redes de Pedrosa. Este golo acordou os homens da casa, que partiram para cima do adversário e apenas seis minutos depois, Xico não falhou, depois de um passe a rasgar a defesa oliveirense de Alex a ver bem a entrada do sete candalense, que atirou de primeira, sem hipóteses para Pedrosa. Mais quatro minutos e novo golo do Candal, apontado por Passos, no melhor golo da tarde, a rematar de fora da área, sem hipóteses para o guarda-redes do Oliveira do Douro, após um mau alívio da defesa. Com uma avalanche destas nos últimos dez minutos do primeiro tempo, esperava-se uma entrada mais fulgurante do Candal na segunda parte, na procura de mais golos, mas tal não se verificou. Ao intervalo, Mário Heitor mudou o 4x4x2 inicial, passando a jogar em 4x3x3, com Miguelito, que entrou para o lugar de Zé Coutinho ao intervalo, Hugo Figueiredo e Napoleão na frente, Rabaça também saiu ao intervalo e deu o seu lugar a Zézé. A segunda metade da partida acabou por ser monótona, com ausência de situações de golo e com os dois conjuntos conformados à sua sorte. Na parte final do jogo, o Oliveira do Douro passou a jogar mais no meio campo candalense, mas os argumentos não eram os melhores e o resultado acabou por não sofrer alterações. O jogo chegou ao fim, passavam três minutos dos noventa com o Candal ainda à espera de saber o resultado do Vila Meã-Mondinense, que terminou com vitória dos amarantinos por 3-2, desfazendo assim qualquer dúvida que ainda houvesse quanto aos clubes que descem de divisão esta temporada. Assim, o Candal acompanha o Oliveira do Douro na descida à Divisão de Honra da AF Porto, que para o ano será bastante competitiva e terá várias equipas a lutarem pela promoção. 

Declarações

Israel Dionísio: "Era um jogo onde havia alguma esperança. Acredito que há qualquer erro na FPF, pois ninguém sabe o que é preciso para o desempate e a própria Federação ainda não nos conseguiu comunicar ao certo. Falando dos quatro jogos que estive cá, o que marca é o do Leça. Eram preciso quatro vitórias e ainda dependiamos de terceiros. Foi um mês bom, pois o Candal em 18 pontos tinha feito dois e em 12 fez sete, queriamos fazer o pleno mas não conseguimos. Quanto ao jogo de hoje, foi uma vitória que acabou por ser magra, em relação ao jogo e às oportunidades. O nervosismo já existia quando cá cheguei. Equipa cria muitas oportunidades de golo e em cinco marca uma. Aqueles golos falhados não foi nervosismo, a equipa já funciona mesmo assim. Cria muitas oportunidades de golo, faz boa posse de bola, na hora de finalizar é uma equipa que precisa de muito trabalho. Há muito a falar, da parte da direcção já foi feito o convite desde o início, tentei sempre por resistência devido ao trabalho que poderia efectuar pois é uma experiencia nova. convite está de pé, mas é preciso conversar sobre várias coisas".

Mário Heitor: "Estava à espera de ter conseguido passar a mensagem durante a semana que era preciso acabar bem e acabar bem significa com uma vitória. A época foi muito desgastante, um último jogo com pouco para ganhar e não foi fácil motiva-los para a partida e notou-se na primeira parte uma atitude mais relaxada. Faltou um pouco de atitude. Espero por esta equipa, com os novos jogadores, a ganhar e regularmente, para estarmos nos primeiros lugares e poder discutir uma eventual subida. A subida de divisão será muito complicada pois só um sobe directamente. Existirão muitos clubes com a mesma ambição, por isso subidas não vou prometer, mas posso prometer lutar pelos três pontos em todos os jogos".

Melhor em Campo

Xico marcou um bom golo e falhou outro. Foi um dos melhores elementos do Candal

Xico (Candal): "Acho que mostramos ser uma equipa unida e embora tenhamos tido uma semana difícil, conseguimos provar que temos valor. tivemos alguma infelicidade, quer no jogo com o Sousense, quer nesta fase final. Provamos o valor verdadeiro da equipa. Na próxima época ainda não sei como será. De qualquer forma ainda cá estou, mas para o ano não sei, pois a minha vida escolar também será determinante".

27 de maio de 2011

Mário Heitor - "Não vamos facilitar"

Mário Heitor, treinador do Oliveira do Douro, abordou o jogo do próximo domingo com o Candal, o último do campeonato. Num jogo do tudo ou nada para os candalenses, visto que os azuis e brancos já têm o seu destino traçado, será necessário um milagre para que a turma às ordens de Israel Dionísio consiga manter-se neste escalão, isto porque seria necessário que a equipa goleasse os oliveirenses com uma diferença de perto de 10 golos e esperar que o Vila Meã perca em casa com o Mondinense.
Para o técnico, este será um jogo intenso, visto que o Candal ainda sonha com a possibilidade de se manter neste escalão: "O Candal ainda tem uma réstea de esperança de se manter nesta divisão. No entanto, para além de não depender apenas deles, precisa de um resultado muito desnivelado contra nós, algo que nós não vamos permitir. Não vamos facilitar", começou por referir o treinador, dizendo também que espera que tudo corra dentro da normalidade e que as cenas lamentáveis do último dérbi disputado no Rei Ramiro, não se repitam: "Acíma de tudo, que seja um jogo sem conflitos e sem problemas e que cada equipa lute pelos seus objectivos. Que corra tudo dentro da normalidade para não se reptirem as cenas do último jogo entre estas duas equipas".
Olhando já para o futuro, o técnico levantou um pouco o véu sobre a próxima época, uma vez que está já a ser tratada convenientemente, para não acontecer o que aconteceu este ano, referindo também que será ele o treinador da equipa neste regresso à Divisão de Honra da AF Porto: "Foi-me feito o convite pelo presidente e serei eu o treinador principal. Da actual equipa técnica, apenas eu transito e terei mais duas pessoas comingo, um treinador adjunto e um treinador de guarda-redes", adiantando que já há reforços, mas sem dar nomes: "Já temos o plantel practicamente definido. Transitam o grosso dos atletas deste plantel e temos já oito contratações. Planeamos tudo com bastante tempo, para não corrermos o risco que corremos o ano passado", concluiu.
Para o jogo do próximo domingo, com início marcado para as 17h no Estádio Rei Ramiro, Mário Heitor não poderá contar com o guarda-redes Ricardo, e com Dani, que foi expulso no jogo da jornada anterior com o Vila Meã.

Avintes perde em Rio Tinto e desce de divisão


Com a derrota por cinco bolas a duas em Rio Tinto, o Avintes não conseguiu garantir a manutenção na Divisão de Honra da AF Porto e acaba por descer à 1ª Distrital, acompanhando assim o Valonguense, Ataense e Arcozelo. A formação orientada por Santos Cardoso não aguentou a pressão de ter que pontuar e foi cilindrada por uma formação mais experiente. Ao intervalo, o 4-0 no marcador dava conta da superioridade dos homens da casa e nem os golos de Bruno e João, já no decorrer do segundo tempo, deram ânimo aos avintenses. Este jogo teve a particularidade de ser arbitrado por Hugo Pacheco, árbitro da 1ª Categoria de Futebol.
Santos Cardoso, treinador da formação gaiense, estava desolada com o desfecho da partida e as suas implicações, mas contente com o trabalho que a equipa realizou neste final de época: “Foi um jogo com demasiada responsabilidade e a equipa não aguentou a pressão de ter que vencer. É uma equipa jovem, com média de 19 anos e acabamos por bloquear. Fomos desorganizados e sofremos isso na pele. O 4-0 ao intervalo aniquilou todas as nossas expectativas e depois tentamos rectificar, ainda conseguimos reduzir e tivemos situações para marcar mais golos, mas não conseguimos. Contudo, tenho que dar os parabéns à equipa, pois esticou a corda ao máximo e fizemos coisas que já ninguém acreditava que conseguíamos fazer, adiando este desfecho até ao fim”, disse o treinador, que deixa o futuro e a sua continuidade em Avintes, em aberto: “Vamos ver. Já recebi convite para continuar, mas temos que conversar. Foi um final de época muito desgastante, onde tivemos que lidar com diversos problemas e há coisas que têm que mudar. Mas vamos ver”, concluiu o treinador.

Grijó perde com Nun'Alvares no último jogo do campeonato


O Grijó perdeu na deslocação ao terreno do Nun'Alvares por uma bola a zero. A equipa gaiense fecha assim a prova na segunda posição com menos dez pontos que o Campeão Infesta, mas também como a defesa menos batida da prova, sofrendo apenas 23 golos em todo o campeonato.
Óscar Nogueira, treinador da equipa, referiu que este foi também um prémio para os jogadores menos utilizados durante toda a temporada: "O jogo foi, essencialmente, uma maneira de premiar alguns jogadores que durante a época foram pouco utilizados, mas que sempre estiveram concentrados no objectivo e sérios com o clube. Apesar de falta de algumas rotinas e ritmo, fomos sempre controladores do jogo e criamos as únicas oportunidades existentes de golo. Saliento uma grande penalidade vergonhosa que não foi marcada e que na sequência do lance daria o golo adversário. Penso que num jogo que para nós não significava nada, era escusado esta pobreza de postura de estar no futebol, mas enfim", começou por dizer o treinador, para depois elogiar o Infesta pelo título, bem como os principais adversários esta temporada: "Queria aproveitar para dar os parabéns ao Infesta pelo titulo - já o tinha feito pessoalmente ao seu treinador - mas também aos nossos adversários directos, Pedras Rubras, Lixa e Nogueirense, que valorizaram o campeonato com qualidade de jogo e realizando bons espectáculos de futebol", mas também aos jogadores, por tudo aquilo que fizeram esta temporada: "Agradeço aos meus jogadores por todos os momentos desta época que me fizeram sentir feliz por estar no futebol", concluiu o treinador.

25 de maio de 2011

Camadas Jovens - Benjamins Futebol de 7: Coimbrões sagra-se Campeão Distrital

O Coimbrões sagrou-se campeão distrital em Futebol de 7 no escalão de Benjamins, ao bater em casa o Tuías por cinco bolas a zero. A equipa gaiense beneficiou assim a derrota do segundo classificado, o Freamunde no terreno do Boavista, aumentando a vantagem para seis pontos, quando faltam apenas duas jornadas para o final do campeonato, sendo que o Coimbrões tem vantagem no confronto directo com o Freamunde. A equipa joga fora no próximo fim-de-semana, em casa do Boavista, mas a festa da conquista do título está marcada para o próximo dia 4 de Junho, quando a equipa receber o Maia-Lidador, no Parque Silva Matos, às 9h30 da manhã. Este é de resto o primeiro título desta camada do clube e é também a segunda vez que uma equipa que não o FC Porto vence a competição, depois do feito do Leixões em 2007/08.



Vila FC vai mesmo ter que jogar com o Cerco do Porto

O jogo entre o Cerco do Porto e o Vila FC vai mesmo ter que se jogar, segundo deliberação da AF Porto na circular nº 174 de 23 de Maio. Apesar de ainda não haver data nem local designados para a partida, a única certeza é de que esse jogo vai mesmo acontecer e ainda muito está em jogo, principalmente para os gaienses.
Jorge Gomes, avançado e melhor marcador da equipa, não gostou muito desta decisão e adiantou que a equipa pondera a sua ida a jogo: "Não estávamos à espera desta decisão. Era a última coisa que esperávamos que a AF Porto fizesse. Fomos apanhados de surpresa", começou por referir o jogador. Esta partida até pode dar a subida aos gaienses, por troca com o Pedroso. Basta para isso que o Vila FC consiga, pelo menos, pontuar nesse jogo, pois em igualdade pontual com Pedroso e Atl. Rio Tinto, a equipa tem vantagem. Mas nem isso parece mudar a opinião do avançado: "Sei que podemos ainda subir de divisão. Precisamos de pelo menos um ponto para consegui-lo. O estado de espítiro da equipa não é o melhor e estamos mesmo a equacionar se iremos ou não ao jogo. Tudo depende das condições de segurança, pois para além da subida, a nossa segurança e dignidade, também estão envolvidas", disse Jorge Gomes.
Certezas no meio disto tudo é que a única equipa que sobe, independentemente do resultado alcançado, é o Cerco do Porto, faltando então saber, em que termos que se irá jogar este encontro.

24 de maio de 2011

Esclarecimento sobre Regulamentos

Têm chegado vários e-mails à caixa de correio do blog A Bola é Redonda, pedindo alguns esclarecimentos sobre os regulamentos da AF Porto, no que concerne às subidas e descidas dos clubes nas divisões distritais.
Convém explicar que, segundo os regulamentos da AF Porto, da Divisão de Honra à 3ª Divisão Nacional apenas um clube sobe, sendo que qualquer outro que acompanhe o campeão dessa divisão numa subida, fá-lo-à sempre por via administrativa ou vulgarmente designada ‘através da secretaria’. Isto é claro no artigo 113.04 do Regulamento de Provas da AF Porto, que diz que “Sobe à III Divisão Nacional o clube primeiro classificado”. E isto baseia-se ainda na circular Nº 170 de 9 de Maio (clicar para ver documento), onde são discriminados o número de clubes das diversas divisões distritais que terão acesso à 3ª Divisão Nacional e onde é visível que apenas um clube da AF Porto tem direito a disputar o dito campeonato, no caso o Infesta. Todos os outros que eventualmente possam vir a ter o mesmo direito dos matosinhenses, consegui-lo-ão pela via administrativa.
Já no que concerne à 1ª Distrital, é visível também que são quatro clubes a terem direito à subida, dois por série, salvo algumas excepções, como sendo o caso da temporada 2008/2009, onde a Divisão de Honra foi composta por 20 clubes e onde o regulamento é bem explícito, referindo que neste caso apenas subirão na época seguinte os clubes necessários para que esta divisão volte a ter 18 clubes, o que de facto se verificou. Contudo e salvo essas excepções, o artigo 113.06, do Regulamento de Provas da AF Porto, diz o seguinte relativamente às subidas de clubes da 1ª Distrital para a Divisão de Honra: “Sobem automaticamente a esta Divisão o primeiro, segundo, terceiro e quarto classificados - dois de cada série - do Campeonato Distrital da I Divisão, salvo os casos previstos nos números 113.07, 113.08 e 113.09”, que se referem então ao acerto do número de clubes na Divisão de Honra.
Assim, penso ter esclarecido as dúvidas a quem me solicitou este esclarecimento.

Classificações - 3ª Nacional Série B, Fase Manutenção


E o impensável aconteceu a uma jornada do final da Fase Manutenção da 3ª Divisão Nacional. O Candal foi goleado em casa do Rebordosa, equipa que já havia garantido a permanência, por cinco bolas a uma e apenas e só um milagre poderá salvar a equipa às ordens de Israel Dionísio. Ganhar não chega, visto que é preciso golear o Oliveira do Douro na última jornada e esperar que o Vila Meã perca na recepção ao Mondinense e de preferência que seja goleado também. Isto porque segundo o Regulamento de Provas Oficiais da FPF, a forma de desempate entre estas duas equipas está na alínea C do artigo 102.02, que se refere à "maior diferença entre o número de golos marcados e o número de golos sofridos pelos clubes empatados, nos jogos realizados em toda a competição", isto porque nas alíneas anteriores não há possibilidade de desempate uma vez que no primeiro factor, ou seja, o maior número de pontos nos jogos entre as duas equipas, estas estão empatadas pois o Candal venceu em casa e perdeu fora, e o segundo factor também não conta, porque o número de golos marcados nos dois jogos é de quatro para cada lado: O Candal venceu em casa por 2-1 e perdeu em Vila Meã por 3-2. Assim, é preciso um verdadeiro milagre para que os candalenses não regressem aos distritais depois de uma época atípica e que até começou bem e que nada fazia prever que chegasse a este desfecho, pois o goal average dos gaienses é desfavorável: 13 golos marcados e 21 sofridos, enquanto que o Vila Meã tem um score de 18 marcados e 16 sofridos.
Já o Oliveira do Douro, sem a pressão de ter obrigatoriamente que vencer, tem jogado mais solto e protagonizado resultados pouco habituais na equipa. Depois da vitória na última jornada sobre o Mondinense por 3-4 e em casa deste, desta feita a equipa perdeu na recepção ao Vila Meã por 4-5. Adivinha-se um embate de nervos na última ronda, tanto mais que ainda estarão na memória de muitos adeptos os acontecimentos da penúltima jornada da fase regular, onde o jogo não terminou da melhor maneira.

Classificações - Divisão de Honra


Terminou o campeonato da Divisão de Honra e da pior forma para o Avintes. O clube jogava em Rio Tinto a manutenção com a equipa local e acabou por perder por 5-2, dando assim a possibilidade ao Rio Tinto de se manter nesta divisão, enquanto que o Avintes desce à 1ª Distrital. É preciso recuar até aos anos 50, para ver o Avintes no segundo escalão dos distritais portuenses, quando disputou na altura a II Divisão Distrital. O Grijó fechou a prova com uma derrota, fora, frente ao Nun'Alvares por uma bola a zero, mas ainda assim mantém as expectativas quanto a uma eventual subida de divisão. Já o Arcozelo fechou com nova derrota esta temporada, em casa, frente ao Ac. Felgueiras por uma bola a zero.
Na próxima temporada as equipas gaienses voltarão a estar em força na Divisão de Honra, com os regressos do Canidelo, Dragões Sandinenses e Serzedo que chegam da 1ª Distrital e do Oliveira do Douro e muito provavelmente do Candal, que caem assim dos nacionais, faltando então definir a situação do Grijó.



21 de maio de 2011

Bruno Carvalho - "Sobem as duas melhores equipas desta prova"

Bruno Carvalho, médio do Grijó, analisou a partida do próximo domingo frente ao Nun'Alvares, referindo que é mais um jogo para vencer: "Para a próxima jornada contra o Nun'Alvares, apesar de termos já conseguido o nosso objectivo, vamos para tentar conquistar três pontos como sempre fazemos em qualquer campo", começou por referir, sabendo de antemão que vai encontrar muitas dificuldades mas acreditando numa boa partida de futebol, até porque com os objectivos definidos, não haverá pressão: "É uma equipa bastante organizada defensivamente e que normalmente explora rapidamente os flancos, através de contra-ataques rápidos. Se conseguimos bloquear essas situações, certamente estaremos mais perto da vitória. Espera-se um bom jogo, com duas equipas tranquilas e sem qualquer tipo de pressão".
O Grijó garantiu o segundo lugar no passado domingo e o jogador afirma que, apesar das dificuldades, o objectivo foi atingido: "Sabíamos que iria ser um jogo muito complicado e que um ponto seria o suficiente para conseguimos obter o nosso objectivo. Mas não entramos para conseguir um ponto, mas sim três e com esse mentalidade fizemos um bom jogo, dominando praticamente os 90 minutos". O jogador aproveitou para dar os parabéns ao Infesta pela subida, mas não só: "Gostaria de dar os parabéns ao Infesta pela vitória no campeonato. Acho que sobem as duas melhores equipas desta prova", no entanto, essa subida ainda não está completamente definida.

20 de maio de 2011

Avintes em Rio Tinto à procura da manutenção

O Avintes joga no próximo domingo no terreno do Rio Tinto uma cartada importantíssima na luta pela manutenção. É que a equipa treinada por Santos Cardoso vai discutir, precisamente com aquele adversário, quem será o clube que acompanhará o Valonguense, o Ataense e o Arcozelo na descida à 1ª Distrital. É que os avintenses ocupam a 14ª posição com 37 pontos, os mesmos do Vilarinho, mas a perder no confronto directo, e o Rio Tinto está um lugar abaixo com 36 pontos, menos um que os gaienses. No passado fim-de-semana, o Avintes ganhou uma bagagem de motivação extra, ao derrotar o Salgueiros 08 no último jogo em casa, por uma bola a zero com o golo a ser apontado por Adriano, a sete minutos do fim. Santos Cardoso, técnico dos gaienses, corrobora esta ideia: "Foi um jogo emotivo em que as duas equipas quiseram ganhar. conseguimos a vitória com alguma felicidade, também soubemos procurá-la, mas isso deixou-nos com a alma reforçada para este jogo" disse. Relativamente a esta partida, onde o Avintes até nem precisa de ganhar, Santos Cardoso não pretende descurar nenhum pormenor, afirmando que não vai jogar para o empate: "A equipa está confiante, temos trabalhado muito e vamos com a intenção de ganhar, pois se jogarmos para o empate poderá ser o primeiro passo para perder e não queremos sofrer nenhum sobressalto durante a partida", referindo que a sua equipa merece a manutenção e está a encarar este jogo com todo o optimismo necessário: "Este é um jogo de tudo ou nada. Decide-se aqui quem desce de divisão quem continua na Divisão de Honra. Só podemos encarar esta partida com o optimismo que ela merece, até porque o Avintes merece continuar nesta divisão, pois é um clube com história", atirou o treinador. O Avintes apenas por uma vez conseguiu vencer em Rio Tinto. Foi na época 2007/2008 e foi também na Divisão de Honra, com o resultado a fixar-se num 2-3 favorável aos gaienses. Na última temporada a equipa avintense empatou aqui a duas bolas, um dos resultados que dava imenso jeito no próximo domingo.
Para o jogo, que se realiza no Estádio do Rio Tinto, no próximo domingo às 17h, Santos Cardoso tem todo o plantel operacional. A arbitragem desta partida está a cargo de Hugo Pacheco.

Grijó vence Rio Tinto e garante o segundo lugar


Local: Complexo Desportivo de Grijó
Hora: 17h
Árbitro: Manuel Oliveira

Grijó: Hélder, Miguel, Bruno Volta, Ricardo Viana e Artur (Marco 69'), Dani, Bruno Carvalho, Nuno Velha (Chaves 71') e Veiga (Pedro Gabriel 79'), Kruss e Bruno Faria.
Treinador: Óscar Nogueira

Rio Tinto: Rui, Duarte, Joel, Bruno (Messi 87') e Vital, Rodrigo (Piscinas 55'), Miguel e Andrezinho, Hugo Morais (Bruno Silva 60'), Maga e João Rodrigues.
Treinador: Filipe Alves

Resultado ao intervalo: 2-0
Resultado final: 3-1

Marcadores: Joel (6' na p.b.) e Dani (33' e 90+2') para o Grijó e Miguel (75') para o Rio Tinto.

Disciplina: Cartão vermelho a Piscinas (78') do Rio Tinto

O Grijó venceu no passado domingo o Rio Tinto por três bolas a uma e garantiu definitivamente o segundo lugar na Divisão de Honra da AF Porto, melhor classificação dos últimos anos para a turma de Óscar Nogueira. A equipa e todos os responsáveis grijoenses aguardam agora que, à semelhança do que tem acontecido de há seis anos a esta parte, o segundo classificado desta divisão tenha direito a participar na 3ª Divisão Nacional, o que seria o regresso do Grijó a esta divisão, onde esteve pela última vez em 1987/1988.
Essa é uma das convicções de Óscar Nogueira, que afirma que "Tenho a certeza que vamos conseguir. No futebol há muitos 'ses', mas nos últimos seis anos, os segundos classificados subiram sempre", disse, apoiando-se numa informação não oficial: "Segundo informação oficiosa que temos, a subida será confirmada em breve. Não pomos outra hipótese" disse o técnico.
Sobre a partida do passado domingo, o treinador apelida a vitória de justíssima: "Foi uma vitória justíssima. Fomos superiores durante todo o jogo e conseguimos ultrapassar alguma ansiedade e pressão que nos tinha tirado qualidade nos últimos jogos, deixando-nos assim mais perto do nível habitual". O Grijó acabou por beneficiar de um auto-golo logo aos seis minutos de jogo, numa infelicidade de Joel e depois foi Dani, o melhor marcador da equipa com 15 golos, a bisar aos 33' e já no período de compensação. Pelo meio, Miguel reduziu e ainda chegou a assustar os homens da casa.
O Grijó joga a última jornada com o Nun'Alvares, no terreno deste, no próximo domingo às 17h e o encontro será dirigido por David Rodrigues.

Serzedo vence em Baião e garante terceiro lugar


Local: Complexo Desportivo do Prenhô (Baião)
Hora: 17h
Árbitro: Eduardo Cardoso

Baião: Carlos Mota, Manú, Rúben Campelo (César 77'), Vítor e Sérgio, Emerson, Lalas (João José 73') e Luís Pedro (Pedro Veneno 57'), Pedro Vieira, Rui Batata e Júlio.
Treinador: Carlos Mendes

Serzedo: Clemente, André, Ricardo, Leal e Diogo, Dominguez (Mendes 86'), Moreira e Joãozinho, Fábio, Bruninho (Rooney 73') e Ricardinho (Miguel 83).
Treinador: Pedro Dominguez

Resultado ao intervalo: 0-0
Resultado final: 1-2

Marcadores: Ricardinho (57' de g.p.) e Leal (84') para o Serzedo e Emerson (90') para o Baião

Disciplina: Cartão vermelho a Fábio (68') do Serzedo

O Serzedo venceu no passado domingo o Baião por duas bolas a uma, garantindo assim o terceiro lugar na classificação geral da 1ª Distrital. A formação gaiense conseguiu superiorizar-se apenas na segunda metade do encontro, com Ricardinho a abrir o marcador aos 57' na transformação de uma grande penalidade. A seis minutos do fim, Leal aumentou para 0-2 e já no período de compensação Emerson reduziu para a equipa da casa, mas sem qualquer efeito em termos de resultado.
Pedro Dominguez, técnico da equipa gaiense, estava satisfeito com o resultado, apesar de o considerar escasso, e com o coroar de uma excelente temporada da sua equipa: "Esta vitória peca por escassa. Podíamos ter construido outro resultado, pois tivemos sempre o comando do jogo. Tivemos dois golos anulados e ainda duas bolas nos ferros, por isso penso que este jogo serviu como uma 'vingança' do primeiro jogo e demonstramos que fomos mais fortes no geral das duas partidas" disse o técnico.
Os responsáveis do Serzedo preparam já a próxima temporada, mas tudo está ainda numa fase muito embrionária, logo, não há novidades a assinalar: "Ainda é cedo para haver novidades. Estamos a falar com os jogadores. É obvio que haverá alterações, mas ainda estamos em fase de analise", disse o técnico, que com estas declarações acabou também por confirmar a sua permanência no clube, treinando o Serzedo na Divisão de Honra na próxima temporada.

Dragões Sandinenses vencem 1ª Distrital


Local: Estádio do Tourão
Hora: 17h
Árbitro: Pedro Estela

Dragões Sandinenses: Xavier, Preto, Rui Sousa, Barreiros e Quinzinho (Joel 84'), Miguel Wilson e Tozé (Machadinho 87'), Pedrito, Bruno Rocha (Agostinho 80') e Kilberg.
Treinador: Ricardo Jorge

Canidelo: Henrique, Fábio, Zé Tó (Leonardo 69'), Nuno Miguel e Valente, Adriano (Pedro Fanisca 60'), Ricardinho e Ricardo Melo (Oliveira 73'), Rui Pedro, Miguel Neves e Hugo.
Treinador: Berto Machado

Resultado ao intervalo: 1-0
Resultado final: 3-0

Marcadores: Bruno Rocha (21'), Rui Sousa (65' de g.p.) e Pedrito (71')

O Dragões Sandinenses venceu no passado domingo o Canidelo, no segundo jogo do Apuramento de Campeão da 1ª Distrital, por três bolas a zero sagrando-se assim Campeões Distritais. A formação sandinense venceu o jogo por três bolas a zero, não dando qualquer tipo de hipótese ao Canidelo de disputar o terceiro jogo, como era seu intento. No geral das duas mãos, os Dragões Sandinenses venceram por 6-1, o que deixou claro que a formação de Ricardo Jorge foi a melhor nesta fase final da prova.
No que toca à partida, os homens da casa poderiam ter marcado logo no primeiro minuto de jogo, mas a bola saiu ao lado. Aos 21 minutos Bruno rocha acertou mesmo com as redes de João Gomes pondo em delírio às bancadas do Estádio do Tourão, que encheram para apoiar a equipa. Já no decorrer do segundo tempo e com a equipa do Canidelo mais balanceada no ataque, o árbitro da partida, Pedro Estela apontou uma grande penalidade a favor da equipa da casa, por falta de Valente sobre Pedrito e Rui Sousa aumentou para 2-0. A vinte minutos do final, o inevitável Pedrito apontou o terceiro golo do jogo, ditando assim o resultado final e deixando os adeptos nas nuvens.
Bruno Rocha, avançado sandinense e autor do primeiro golo, comentou a partida para o blog, referindo que "o jogo começou de uma forma bastante equilibrada. O Canidelo jogou com uma táctica ofensiva para tentar vencer e obrigar a um terceiro jogo", porém, o primeiro golo do jogo foi a chave do encontro, na opinião do avançado: "Com o nosso golo marcado aos 21' começamos a ter o controlo do jogo e a criar várias situações de golo, onde poderíamos ter terminado a primeira parte a vencer por mais golos. Na segunda parte, em contra-ataque, criamos vários lances de perigo e conseguimos vencer  por 3-0 mas, na minha opinião, poderíamos ter feito claramente mais golos", não deixando de parabenizar o adversário: "Quero dar, contudo, os parabéns ao Canidelo por terem vencido a Serie 1". No final da partida, a festa estendeu-se das bancadas para o relvado. Bruno Rocha afirma que "foi uma euforia enorme, onde libertamos todo o stress de uma época em que conseguimos, em conjunto com os adeptos, direcção e equipa técnica, levar o Sandinenses a ser Campeão da 1ª Divisão Distrital. Foi uma alegria enorme poder ter feito parte de um feito destes e ter convivido não só com jogadores de grande qualidade, mas também com grandes homens", concluiu.
Já Rui Pedro, médio do Canidelo, a equipa tudo fez para tentar garantir a vitória e forçar o terceiro jogo: "Fizemos ontem (domingo), o último jogo da época e sabíamos da importância do mesmo, não só para nós, atletas, mas também para toda a massa adepta do Canidelo. Estávamos em desvantagem, mas só tínhamos que fazer uma coisa, que era ganhar, tentamos tudo, mas não foi possível, visto termos defrontado uma boa equipa, como é o caso do Dragões Sandinenses, a quem quero aproveitar para dar os parabéns pela conquista do título", disse. A equipa do Canidelo teve prestações muito abaixo do habitual nas últimas jornadas da prova e inclusive, nos jogos de apuramento de campeão. Rui Pedro desvaloriza: "Cumprimos o nosso grande objectivo em Março, onde já tínhamos a subida garantida e é disso que ninguém se pode esquecer. Continuamos os mesmos e não é pelos últimos jogos que nos devem criticar e muito menos, pôr em causa o nosso valor. Foi uma época muito positiva para o clube e isso deve-se ao grande trabalho efectuado por todos nós", concluiu.

19 de maio de 2011

Vila FC vence Inter de Milheirós e aguarda decisão da AF Porto


O Vila FC terminou o campeonato com uma vitória, a 24ª da prova, somando assim o 29º jogo sem perder, um marco para o clube, que é aquele que está invencível há mais tempo neste divisão. A última derrota dos comandados de Edmundo Duarte aconteceu na sexta jornada do campeonato, na deslocação ao terreno do Atl. Rio Tinto por duas bolas a uma, a 10 de Outubro de 2010. De aí para cá, a equipa somou 22 vitórias e sete empates, o que a deixa à beira da subida de divisão, quando até nem era esse o grande objectivo da época. Contudo, essa decisão ainda está dependente da AF Porto, visto que devido aos desacatos que tiveram lugar à chegada da equipa gaiense ao Complexo Desportivo de Campanhã, o jogo entre o Cerco do Porto e o Vila FC não se realizou, estando sob a alçada disciplinar da Associação, que ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Sobre o jogo do passado domingo, as coisas até nem começaram muito bem, pois a equipa visitante marcou primeiro, aos 17 minutos, numa altura em que até estavam ligeiramente por cima no jogo. O Vila assumiu depois as despesas da partida e ainda antes do intervalo, Rúben repôs a igualdade. Já no segundo tempo, o Vila FC continuou a imprimir a velocidade da partida e assumiu a mesma, acabando por chegar ao segundo golo, com naturalidade, por intermédio de Gomes, aos 61' de jogo. Pouco depois, Gonçalo fez saltar novamente os adeptos de alegria ao apontar o 3-1 e já nos últimos dez minutos, Jorge Gomes bisou e fez o quarto da tarde, o 23º da sua conta pessoal. Pouco depois o jogo terminou com os adeptos a fazerem a festa e esperando pela decisão da AF Porto, que inexplicávelmente, continua a demorar.

Torrão termina campeonato com mais uma derrota


Local: Campo de Malta (Vila do Conde)
Hora: 17h
Árbitro: Paulo Sérgio Costa

Atl. Vilar: Berto (Ricardo 85'), Bruno, André, Pica e Rui, Nuno, Teixeira e Manú (Ramiro 46'), Hermano, Miguel e Rochinha.
Treinador: Luís Magalhães

Torrão: Melo, Trindade, Marcos (Ivo 57'), Monteiro e Fred, Vitinha, Marco e Carvalhido, Zé Mário (Baltazar 57'), Artur e Manuel (Rodrigues 57').
Treinador: Renato Castelo

Resultado ao intervalo: 3-1
Resultado final: 5-3

Marcadores: Miguel (7', 11' e 66 de g.p), Nuno (45') e Rochinha (46') para o Atl. Vilar e Vitinha (19' e 83') e Artur (88') para o Torrão

O Torrão fechou o campeonato da 2ª Distrital, Série 1, com nova derrota, a 29ª do campeonato. A equipa de Renato Castelo terminou na última posição da classificação geral, em ano de estreia, visto que a formação transitou do campeonato amador para o distrital. O último jogo foi em casa do Atl. Vilar, e o resultado final foi de 5-3 para os da casa, curiosamente a penúltima equipa quem o Torrão venceu na 19ª jornada do campeonato, sendo que depois derrotou no jogo a seguir o Atl. Rio Tinto e depois não mais venceu.
Renato Castelo, técnico do Torrão, referiu que este jogo foi "mais um e com caracteristicas de fim de campeonato, onde até os árbitros tiveram uma prestação fraca". A equipa gaiense entrou mal no jogo e aos 11 minutos perdia já por duas bolas a zero com bis de Miguel. Contudo, Vitinha reduziu pouco depois, embora ao intervalo o resultado fosse de 3-1 favorável à equipa da casa. Logo no reinício o Atl. Vilar aumentou para 4-1 por intermédio de Rochinha e aos 66' Vitinha fez o hattrick, apontando o 5-1. O Torrão respondeu e nos últimos dez minutos do jogo Vitinha e Artur reduziram a diferença e fixaram o marcador nos 5-3 final. Renato Castelo fez um balanço de uma temporada, que considra conturbada: "Este foi o ultimo jogo de uma temporada conturbada e de aprendizagem para o Torrão. Tudo foi diferente do que estava habituado. Agora é tirar as ilações, aprender com as derrotas pois estas também ensinam, nem que seja a não repeti-las e preparar a próxima época", algo que já está a ser feito, até porque a equipa continua a treinar: "Vamos tentar reforçar-nos e preparar-mo-nos para fazer bem melhor do que tudo aquilo que foi feito até agora. Para isso mesmo, já estamos em captações. Vamos continuar a treinar até próximo do final do mês de Junho, às segundas e quintas-feiras, no estádio da Lavandeira", concluiu o treinador.
O Torrão terminou o campeonato na última posição, com apenas 17 pontos conquistados, fruto de cinco vitórias e dois empates, sofrendo 29 derrotas, 16 na segundo volta onde apenas ganhou por uma vez e ao Atl. Rio Tinto. Apontou apenas 33 golos e sofreu 91.

18 de maio de 2011

Pedroso continua na expectativa da subida


O Pedroso venceu a AD Vitrine no passado domingo e cumpriu a obrigação para poder festejar a subida de divisão. Contudo, o espectro do jogo entre o Cerco do Porto e o Vila FC, que não se chegou a realizar por desacatos à chegada do clube gaiense ao Complexo Desportivo de Campanhã, continua a pairar no ar, tudo porque, caso a AF Porto decida pela realização do jogo e o Vila FC vença, o Pedroso fica mais uma vez de fora das contas da subida de divisão. Isto porque a equipa terminou em igualdade pontual com o Cerco do Porto e o Atl. Rio Tinto e segundo os regulamentos da AF Porto, no seu ponto 100.02, alínea A, refere que o desempate será feito "pelo número de pontos alcançados pelos clubes empatados, no jogo ou jogos que entre si realizaram", ou seja, nesse caso o Cerco do Porto totalizará seis pontos, contra cinco do Pedroso e do Atl. Rio Tinto. Por conseguinte, os gaienses acabam por ter vantagem sobre os gondomarenses, não pela alínea A, visto que os jogos ficaram empatados, nem pela alínea B, porque os dois jogos terminaram com o mesmo número de golos, mas pela alínea D, que refere que no caso de subsistir o empate entre duas equipas "neste caso, recorrer-se-á à maior diferença entre o número de golos marcados e o número de golos sofridos pelos clubes empatados, nos jogos realizados em toda a competição" e aí o Pedroso vence, pois a diferença entre os golos marcados e sofridos pelos gaienses é de 53, contra os 34 golos dos gondomarenses.
Relativamente ao jogo do passado domingo, o Pedroso cilindrou a AD Vitrine por cinco bolas a uma. Os golos da partida foram apontados por Bino, Pedro Chaves (2), Ricardo Costa e Fábio Santos, com a particularidade de aos 10 minutos, o Pedroso estar já a vencer por duas bolas a zero. Jorge, já no período de compensação, reduziu para os forasteiros. Manuel Rocha, treinador do Pedroso, disse que, apesar de ter vencido por 5-1, o resultado foi escasso: "O jogo com a AD Vitrine foi mais um daqueles em que a equipa entrou, desde cedo, determinada a vencer e a superioridade durante os 90 minutos foi notória. Os números acabam por ser escassos dado o pendor atacante da equipa do Pedroso que pecou na finalização", começou por referir, passando depois a elogiar o conjunto por si treinado: "Um grupo espectacular preenchido com excelentes jogadores mas acima de tudo um verdadeiro conjunto de homens aos quais eu dou os parabéns pelo contributo, pela harmonia, sensatez, o ter de aguentar a pressão daqueles que queriam contrariar a nossa superioridade dentro das 4 linhas, acima de tudo fantásticos. Somos uma equipa pobre mas muito rica nas qualidades humanos em que todos se apoiaram", não esquecendo o esforço da direcção e deixando um apelo: "O apoio da direcção que foi dentro das suas possibilidades financeiras, esteve sempre presente. Este grupo merece a subida", concluiu o treinador.

17 de maio de 2011

Classificações - 3ª Nacional Série B, Fase Manutenção


O Candal voltou a sofrer um ligeiro revés na luta pela pemanência na 3ª Divisão Nacional. A equipa não foi além de uma igualdade a uma bola na recepção ao Leça, apenas conseguida já no período de compensação da partida, através de uma grande penalidade apontada por Zé Tiago. Ainda assim, o Vila Meã perdeu na recepção ao Rebordosa e os gaienses igualaram os amarantinos em pontos, mas a vantagem pertençe aos segundos. Assim, o jogo da próxima jornada com o Rebordosa é fulcral para as aspirações dos gaienses e só a vitória interessa.
O já despromovido Oliveira do Douro arrancou uma excelente vitória no terreno do Mondinense. O resultado final foi de 3-4 favorável aos gaienses, que viram assim premiada a persistência dos seus atletas. Na próxima jornada, a equipa recebe o Vila Meã e pode dar uma ajudinha aos rivais candalenses.


Classificações - Divisão de Honra


O Grijó garantiu finalmente o segundo lugar na classificação, ao receber e derrotar o Rio Tinto por três bolas a uma, com golos de Joel na própria baliza, a favor do Grijó e um bis de Dani, que se transformou assim no melhor marcador dos gaienses. Para o Rio Tinto marcou Miguel, a um quarto de hora do final da partida. Esta vitória deixou os grijoenses em festa, por poderem assegurar a subida aos escalões nacionais, no caso à 3ª Divisão, uma esperança que está alicerçada no historial dos últimos seis anos desta divisão, onde os segundos classificados subiram sempre de divisão.
O Avintes venceu o Salgueiros 08 por uma bola a zero, com golo de Adriano já nos últimos dez minutos e voltou a sair da zona de descida, trocando de lugar com o Rio Tinto, o próximo adversário na última jornada. Vai ser uma jornada de loucos para os gaienses, visto que são obrigados a pontuar para conseguir a manutenção, ao contrário do adversário ao qual só a vitória interessa.
O Arcozelo continua a coleccionar derrotas. Desta feita a deslocação à Lixa terminou com goleada, por quatro bolas a uma. A equipa gaiense fecha o campeonato em casa, frente ao Ac. Felgueiras.


Classificações - 2ª Distrital Série 1


Caiu o pano sobre a 2ª Distrital, ou talvez não. É que a AF Porto ainda não decidiu sobre o inquérito instaurado aos acontecimentos no Complexo Desportivo de Campanhã, no dia do jogo Cerco do Porto-Vila FC, jogo esse, que não se realizou. É que o resultado dessa partida pode ainda mexer com as contas da subida de divisão, apesar de ser garantido, que qualquer que seja o resultado, o Cerco do Porto garantiu já a subida de escalão e logo no ano de estreia. A equipa portuense está empatada em pontos com o Pedroso e o Atl. Rio Tinto, todos com 81, mas no geral dos jogos realizados entre os três conjuntos e à luz do Regulamento de Provas da AF Porto, no seu ponto 101.02 do Capítulo II, referente às Classificações e Desempates, o primeiro factor de desempate é "pelo número de pontos alcançados pelos clubes empatados, no jogo ou jogos que entre si realizaram". Assim, o Cerco com uma vitória sobre o Pedroso e outra sobre o Atl. Rio Tinto, soma seis pontos, enquanto que os outros dois cinco pontos. Assim, os portuenses terão sempre vantagem sobre os dois adversários directos e mesmo que o resultado do inquérito lhe seja desfavorável, não deixará de subir. Já entre o Pedroso e o Atl. Rio Tinto, a formula de desempate foi mais rebuscada, pois os jogos entre ambos terminaram empatados, sendo que o factor desempate, o explicado na alínea D do mesmo ponto e que diz que "recorrer-se-á à maior diferença entre o número de golos marcados e o número de golos sofridos pelos clubes empatados, nos jogos realizados em toda a competição", sendo que aí o Pedroso tem vantagem, uma vez que a diferença de golos dos gaienses, entre os marcados e os sofridos é de 53 golos, contra os 34 dos gondomarenses.
Na expectativa continua o Vila FC, que ainda não sabe o seu destino, dependente que está dessa decisão da AF Porto. A equipa cumpriu no passado domingo e goleou o Inter de Milheirós por 4-1, mas não se livrou de um susto, pois os visitantes marcaram primeiro.
Já no fundo da tabela, o Torrão não conseguiu terminar com uma vitória a sua estreia nos distritais e acabou derrotada pelo Atl. Vilar por 5-3. Já a AD Vitrine, foi cilindrada pelo Pedroso por cinco bolas a uma.

13 de maio de 2011

Candal vence primeira final


O Candal venceu no passado domingo o Vila Meã, por duas bolas a uma, dando assim um passo de gigante rumo à manutenção da equipa na 3ª Divisão Nacional. A formação gaiense precisa de vencer, pelo menos, os três jogos que tem em casa e esperar que os adversários directos escorreguem. A primeira final foi vencida, visto que, caso o Vila Meã não fosse derrotado, a pressão seria outra sobre a equipa.
Numa partida dominada pelos gaienses desde o início, Sidon abriu o activo apenas aos 43' de jogo, depois de várias ocasiões de golo desperdiçadas. Já no decorrer do segundo tempo, foi Zé Tiago a carimbar os três pontos, ao apontar o segundo golo à passagem dos 50 minutos de jogo. Apenas nos descontos é que o Vila Meã conseguiu superar a defensiva candalense e reduzir a desvantagem com um golo de Couto já no período de compensação.
No final do jogo, Israel Dionísio, novo treinador do Candal, estava contente pelo resultado alcançado, ele que também se estreou a vencer, assim como o Candal nesta Fase de Manutenção: "Foi uma estreia muito forte, sobretudo a nível psíquico, pois quando se está bem psicologicamente as coisas acabam por acontecer com facilidade. Resultado acaba por ser escasso. Neste momento não dependemos só de nós, mas vamos trabalhar jogo a jogo e tentar a manutenção que este clube merece".
O Candal volta a jogar em casa no próximo domingo. O adversário é o Leça e apenas a vitória interessa, esperando que o Vila Meã não consiga os três pontos, pois só assim os gaienses deixam a zona de despromoção. O jogo é no Estádio Rei Ramiro, com o início marcado para as 17h e terá arbritagem de Pedro Oliveira da AF Aveiro.

Ricardo Jorge - "Fizemos o melhor jogo da época"

Ricardo Jorge poderá estar de saída
dos Dragões Sandinenses
Ricardo Jorge, treinador dos Dragões Sandinenses, terá sido abordado pelo Coimbrões para substituir Rui França no comando técnico da equipa, na próxima temporada. O 'A Bola é Redonda' falou com o treinador, que não confirmou a abordagem, mas também não a desmentiu, proferindo uma afirmação, no mínimo, curiosa: "Não vou comentar. Apenas posso dizer que não tenho o curso de II Nível e não posso treinar na 2ª B", disse. Após insistência do blog, Ricardo Jorge disse ainda que "seria falta de ética comentar algo que não se vai concretizar. O clube em causa irá certamente tentar contratar outro treinador e falar sobre se a abordagem existiu ou não, poderá fragilizar os meus colegas".
À margem deste assunto, o técnico prepara o jogo do próximo domingo com o Canidelo. Uma partida que pode dar o título de Campeão Distrital aos sandinenses: "Sabemos que este jogo será bastante complicado. Canidelo apresentou-se bem, mas nós fizemos o melhor jogo da época e só assim conseguimos vencer. Se não tivermos a mesma atitude no domingo, se relaxarmos, as coisas podem complicar-se. Se entrarmos com querer e garra, poderemos vencer", concluiu Ricardo Jorge.
O empate chega para a equipa sandinense festejar o título, numa partida onde Pedro Abel não poderá jogar devido a castigo. O jogo tem início marcado para as 17h e será dirigido por Pedro Estela.

11 de maio de 2011

Grijó perde pela primeira vez na segunda volta


Local: Complexo Desportivo da Senhora da Hora
Hora: 16h
Árbitro: Hélder Lamas

Salgueiros 08: Jorge Matos, Nicola, Albertino, Monteiro e Moreira, Fábio, Oliveira e Pedrinho, Quim Simões (Ludivico 80'), Berto e Rui João (Correia 64').
Treinador: José Manuel Teixeira

Grijó: César (Hélder 13'), Miguel (Veiga 75'), Bruno Volta, Vítor Hugo e Maté, Dani, Bruno Carvalho, Kruss e Nuno Velha (Chaves 50'), César II e Bruno Faria.
Treinador: Óscar Nogueira

Resultado ao intervalo: 0-0
Resultado final: 1-0

Marcador: Pedrinho (75')

Disciplina: Cartão vermelho a Maté (90') do Grijó

O Grijó perdeu pela primeira vez nesta segunda volta, na deslocação ao Complexo Desportivo do Senhora da Horta, para defrontar o Salgueiros 08. A equipa gaiense não conseguiu mais uma vez garantir o segundo lugar e permitiu também que o Infesta festeja-se a subida à 3ª Nacional. A equipa grijoense esteve um furos abaixo do habitual, somando o segundo jogo consecutivo sem vencer, permitindo também ao Pedras Rubras encurtar distâncias e sonhar com o segundo lugar.
Óscar Nogueira, treinador do Grijó, disse que a sua equipa merece margem de erro: "Foi um jogo pouco conseguido da nossa parte, onde também sofremos algumas condicionantes que também contribuíram para isso. Refiro-me ao mau estado do sintético, que não deixava a bola rolar e que ainda por cima não foi regado. Mas isso não implica alguma passividade que tivemos. Podíamos e devíamos ter feito mais. No entanto, penso que os meus jogadores merecem alguma margem de erro, pois é a primeira derrota da segunda volta", disse.
Faltam apenas duas jornadas para o final da prova e o Grijó recebe na próxima jornada o Rio Tinto, terminando o campeonato em casa do Nun'Alvares, última equipa a derrotar os grijoenses antes desta série de 15 jogos sem qualquer derrota. Esta é também mais uma oportunidade para o Grijó garantir a segunda posição e ainda poder sonhar com o regresso aos nacionais: "Temos consciência de que andamos há dois jogos a tentar garantir essa posição. Precisávamos da vitória frente ao Pedras Rubras e depois o empate frente ao Salgueiros 08. Continuamos a precisar desse pontos para garantir esse objectivo, mas não passa pela cabeça empatar com o Rio Tinto, mas sim ganhar. Queremos fechar com uma vitória os jogos em casa" concluiu o treinador.
A partida frente ao Rio Tinto joga-se no próximo domingo, no Complexo Desportivo de Grijó, com início marcado para as 17h.

Avintes volta à zona de despromoção


Local: Estádio Municipal de Pedras Rubras
Hora: 16h
Árbitro: Pedro Barbosa

Pedras Rubras: Humberto, Areias, João Barros, Fernando e João Magalhães, André (Tó 62'), Carlitos (Laranja 87') e Santa Cruz, Pessoa (Ricardinho 61'), Bruno Almeida e Biscoito.
Treinador: Caneco

Avintes: Moita, Telmo, André, Renato e Edinhas (Fraga 85'), Adriano, João Baldaia (Alves 72'), Rafael e Serginho, Paulo Figueiredo e Bruninho (Castro 62').
Treinador: Santos Cardoso

Resultado ao intervalo: 0-1
Resultado final: 3-1

Marcadores: Bruninho (31') para o Avintes, auto-golo (49'), Carlitos (81') e Biscoito (90+4') para o Pedras Rubras.

Depois de ter saído da zona de despromoção na última jornada, no passado domingo o Avintes voltou a cair nela, quando faltam apenas duas jornadas para o final do campeonato. Numa partida frente ao Pedras Rubras a equipa gaiense acabou por sucumbir por três bolas a uma, depois de ter começado o jogo a vencer, com um golo de Bruninho à passagem da meia hora. Já no decorrer do segundo tempo, um auto-golo deu a igualdade aos da casa e à entrada para os últimos dez minutos Carlitos e Biscoito deram a vitória ao Pedras Rubras, que assim continua a sonhar com o segundo lugar.
Santos Cardoso, treinador do Avintes, apontou alguma falta de experiência como factor decisivo para a derrota, que interrompeu uma série de cinco jogos sem derrotas: "Infelizmente voltamos à zona de despromoção. Foi um bom jogo em Pedras Rubras, marcamos primeiro e tivemos possibilidades de fazer o segundo golo, mas não conseguimos. Depois sofremos um auto-golo e veio ao de cima alguma inexperiência do plantel. Este foi um resultado injusto", disse o técnico.
Aproximam-se as duas últimas jornadas, que serão um autêntico inferno para os gaienses: Recebem o Salgueiros 08 que está num excelente momento de forma e depois jogam em casa do Rio Tinto, equipa que ainda está na luta pela manutenção. Santos Cardoso espera conseguir festejar no final: "Será uma ponta final diabólica. Já tem sido assim desde que cheguei, conseguimos animar um pouco as coisas, mas estes são jogos que temos que ganhar. Só temos essa hipótese. Estou convencido que se trabalharmos como temos feito até aqui, conseguimos ganhar", concluiu.
O Avintes recebe no próximo domingo o Salgueiros 08, numa partida que será disputada às 17h.