30 de junho de 2011

João Gomes - "Rápidamente se esqueceram do que fizemos de bom"

João Gomes poderá estar de regresso ao Candal

João Gomes, guarda-redes que representou o Canidelo na época finda, é mais um dos jogadores que não ficará no clube na próxima temporada. O próprio confirmou este cenário ao blog, dando conta de situações, no mínimo, surpreendentes: "No final da época aconteceu, quanto a mim, uma falta de respeito enorme da parte da direcção para com os jogadores, pois tudo acabou de uma forma que eu, com tantos anos de futebol, nunca tinha visto. No final do último jogo disseram para nos dirigirmos ao estádio na quinta-feira seguinte para falarmos e pensava eu, acertarmos o que estava em falta com os jogadores e marcar um jantar de final de época, como se faz em todas as equipas. Mas para meu espanto não estava lá ninguém a não ser os jogadores, o treinador, o Berto e o director que tinha acabado de iniciar funções, o sr. Gomes. Depois de um ano em que atingimos o objectivo de recolocar o Canidelo na Divisão de Honra, no final, não estava lá ninguém para nos dizer nada. No meu caso, foi até à semana passada, onde me disseram que o treinador não contava comigo". Contudo, o jogador reagiu normalmente, apesar de alguma surpresa: "Reagi normalmente, pois o futebol é mesmo isto. As equipas sobem de divisão, mas há sempre ajustes a fazer e não fiquei nada chateado, embora não compreenda bem, pois em Dezembro pediram-me para não assinar por nenhum outro clube sem falar primeiro com o Canidelo e no final passa um mês e ninguém tem uma palavra para me dizer" desabafou o jogador. Indignado com o comportamento da direcção do clube, o atleta refere ainda não conseguir perceber "quais os criterios de escolha, pois dispensa-se quatro ou cinco elementos que foram titularísimos de uma equipa que sobe de divisão", referindo-se aos casos dos também dispensados Camarinha, Tiago Valente, Nuno Miguel e Raposo, afirmando que as coisas se complicaram após a derrota em Gulpilhares: "Da parte da direcção as coisas não foram conduzidas da melhor maneira, pois a partir do jogo que perdemos em Gulpilhares as coisas complicaram-se, com reuniões todos os dias com os treinadores, reuniões no balneário com discussões, enfim, de repente já toda a gente tinha esquecido do que tínhamos feito de bom para o clube e tudo começou a ficar em xeque, o que levou ao despedimento do treinador e adjunto e depois à saída do nosso director. Enfim as últimas semanas foram complicadas". Ainda assim, o jogador não guarda mágoa e refere que "gostei muito da massa associativa que nos acompanhava para todo o lado e que nos ajudava a vencer jogos, pois passavam para dentro do campo a sua vontade de ganhar. Deixar um abraço a todos os adeptos e uma palavra de obrigado a todos e dizer ainda que não confundo o clube com as pessoas", disse o jogador.
Quanto ao futuro, apesar das conversas que têm existido, ainda não está completamente acertado o seu ingresso no Candal, clube que o jogador já representou e de onde também não saiu da melhor forma: "É verdade que falei com o presidente do Candal sobre um possivel regresso. Como toda a gente sabe, é um clube que gosto muito, pois é sem dúvida um grande clube, de grande gente e do qual eu gosto muito. Na altura em que conseguimos levar o Candal aos Nacionais, as pessoas da altura não foram muito corretas comigo nem com alguns dos meus colegas, mas não se pode confundir instituições com pessoas. No entanto ainda não é certo que volte", concluiu o jogador.

27 de junho de 2011

Grijó sobe oficialmente à 3ª Nacional

O Grijó está oficialmente na 3ª Divisão Nacional. A notícia chegou há alguns dias através da AF Porto e não podia ter sido melhor recebida pelos grijoenses, que sempre acreditaram neste desfecho. Óscar Nogueira, treinador da equipa gaiense, referiu que "a confirmação oficial foi simplesmente a sequência legal do objectivo conseguido pelo nosso grupo e aí sim, um sentimento de grande felicidade e uma grande época realizada".
Com o plantel praticamente definido, faltam apenas acertar alguns pormenores, sendo que a maioria do grupo que disputou a Divisão de Honra, manter-se-à. Assim, são certas as permanências de Hélder, Maté, Ricardo Viana, Vítor Hugo, Vitinha, Dani, Bruno Carvalho, Kruss, Marco, Artur, Chaves, Miguel, Bruno Volta, Veiga e Bruno Faria. Em matéria de ingressos, Neves, ex-júnior, será promovido e registam-se as entradas de Isaac ex-Nogueirense, João Magalhães ex-Pedras Rubras e o regresso de Loureiro proveniente do Nogueirense.
Para a próxima época, o principal objectivo passa por manter a equipa neste escalão: "Para a próxima época o objectivo será dar seguimento ao crescimento sustentável do clube e a afirmação nos nacionais", disse Óscar Nogueira.
Quanto a dispensas, são já conhecidas algumas. César irá defender a baliza do Serzedo na próxima época, enquanto que Ivo e Nuno Velha deverão ingressar nos Dragões Sandinenses. Tiago, Postiga, César II, Pedro Gabriel e Luís Almeida também não farão parte do plantel na próxima temporada.

26 de junho de 2011

Coimbrões com quatro caras novas

O Coimbrões, através do seu site, da conta da entrada de quatro reforços. O lateral esquerdo André Pereira ex-União da Madeira, Luís Paulo, ex-Esmoriz, médio e o defesa central Diogo Costa e o extremo Jorginho ambos provenientes dos juniores do Leixões, são os primeiros reforços da equipa às ordens de Rui Correia. O plantel ainda não está fechado e é provavel que entrem mais jogadores.

22 de junho de 2011

Renato Castelo - "Não temos aquilo que alguns clubes podem oferecer"

O Torrão, clube que se estreou esta temporada nos campeonatos distritais da AF Porto, continua a trabalhar, tendo já em vista a preparação da próxima época, com a esperança de conseguir fazer bastante melhor que neste ano de estreia, onde alcançou a última posição da classificação geral.
Renato Castelo, treinador da equipa gaiense, revelou que a equipa não parou depois do final do campeonato e que tem tido muita gente interessada em representar a equipa: "Logo após o final do campeonato, a nossa equipa continuou a treinar. Muito sinceramente pensei que seriam apenas treinos para nos divertirmos, os que terminaram a temporada no Torrão, mas para meu espanto logo no primeiro treino a seguir ao fim do campeonato, estavam 36 atletas para prestar provas no Torrão. Depois de ter ficado no lugar que ninguém quer, o último, tivemos muita gente interessada em vir jogar no nosso clube. Todos os treinos têm sido de uma afluência enorme. Houve um dia que chegamos a ter 46 elementos para treinar", começou por referir o treinador, sendo que o principal problema são mesmo as escolhas que terá que fazer: "Temos feito algumas escolhas, temos visto muita gente mas contratações é complicado, pois não temos aquilo que alguns clubes podem oferecer - dinheiro. Vi alguns miúdos e espero que alguns fiquem, pois na próxima temporada são seniores. Vi alguns que estão parados há algum tempo e outros que querem muito jogar no clube. Vamos falando e vamos tentando convence-los a ficar e ajudar-nos a fazer uma temporada completamente diferente da deste ano. O meu objectivo principal será em 28 de Julho, que é a data prevista para a nossa apresentação, ter os elementos necessários para começar a trabalhar" disse Renato Castelo sem fechar a porta a quem pretenda envergar a camisola do clube: "Teremos sempre espaço para elementos que nos tragam um valor acrescentado ao plantel, mas o que quero mesmo é ter um grupo de trabalho delineado", concluiu o treinador.

Progresso à procura de guarda-redes

O Progresso, clube portuense que milita na 2ª Distrital, será orientado na próxima temporada por Milton Ribeiro que durante esta época esteve na equipa junior do Candal, trabalhando mais directamente com a equipa que disputava o campeonato distrital. Contudo, a elaboração do plantel está com algumas dificuldades na baliza e assim sendo, o clube vai efectuar captações para guarda-redes no seu estádio.
Aqui fica o cartaz informativo, com todas as informações necessárias para que, que pretenda ingressar no clube, se possa deslocar ao campo e treinar.

Clica na imagem para aumentar

21 de junho de 2011

Entrevista Com - Manuel Rocha (Treinador do Pedroso)

O 'Entrevista Com' desta semana escolheu Manuel Rocha, treinador do Pedroso, para entrevistado. A entrevista foi realizada na passada semana, por isso alguns dos temas abordados, principalmente referentes aos caso Cerco do Porto-Vila FC, estão já fora de data, uma vez que a partida já se realizou.
Ao longo desta entrevista, o técnico aborda a época do Pedroso, a fase má pela qual a sua equipa passou e onde o treinador chegou mesmo a colocar o seu lugar à disposição, não esquecendo os seus projectos futuros e a sua indignação por ninguém apostar nele a outro nível, sem no entanto, se preocupar muito com isso.
Uma entrevista exclusiva do 'A Bola é Redonda' a não perder...
 

Manuel Rocha acedeu de bom grado a uma entrevista realizada no GaiaShopping

A Bola é Redonda (ABR) - Boa tarde Manuel Rocha. Queria que me fizesse um balanço da época do Pedroso, uma época difícil, de altos e baixos, mas onde o Pedroso está na luta pela subida.

Manuel Rocha (MR) - Boa tarde. Foi uma época espectacular, com jogadores fantásticos, com atitude espectacular, assíduos aos treinos e com muita vontade de vencer. Estes jogadores tinham que subir de divisão como prémio, pois tudo fizeram para isso. Começamos excelentes e depois tivemos uma fase negra em todos os aspectos, onde fomos massacrados e chamados ao dever por quem manda no futebol. É óbvio que estivemos mal internamente, com lesões e com os jogadores se calhar a sentir as dez vitórias seguidas. Fomos prejudicados em alguns jogos, mas ultrapassamos essa fase. Eu próprio achei que também não tinha condições de continuar, mas a direcção deu-me um voto de confiança até porque havia já muita pressão por parte dos sócios e eu pensei e acedi ao pedido do presidente e continuei. Depois falamos dentro do balneário e perguntamos o que queríamos desta época e foi tudo unânime em querer subir de divisão. Depois disso, só perdemos com o Cerco e num jogo caricato, onde tínhamos mesmo que perder, que foi no Vila e por coincidência com o mesmo trio de arbitragem do Cerco. Não fomos nos que o escolhemos. É certo que também pecamos na finalização, mas também penso ‘será que seria suficiente?’, talvez não, talvez sim, não sei. Fomos muito superiores nesses dois jogos, perdemos e viemos meditar mais uma vez e não voltamos a perder. Época fantástica, com directores que fizeram tudo o que podiam para que conseguíssemos os nossos intentos.


ABR - O Pedroso fez uma época fantástica, mas teve um período negro como já falamos, no entanto voltou à luta, mas pelo quarto ano arrisca-se a não subir. O que falta ao Pedroso para se afirmar?

MR - É o nome. A freguesia de Pedroso deveria ser mais respeitada, mas muita gente não gosta de Pedroso. Temos que pedir por favor para treinar, é óbvio que este ano deram-nos outras condições, pois deixaram-nos treinar duas vezes quando jogávamos em casa e ai o meu agradecimento ao vereador e ao responsável pelo pelouro do desporto. Mas Pedroso é uma instituição, não tem que andar a pedir favores a ninguém. As pessoas têm que lutar para por o nome do Pedroso no alto. Não, é ao contrário. São três ou quatro pessoas dentro do clube que têm que andar a pedir para que aquilo cresça. E é isso que falta. É o crescimento interno e externo e é um dizer ‘nos estamos aqui’ e por isso não existir, é muito mais fácil para alguns manipular estas equipas. Homens sempre tivemos para jogar e dirigir o clube, mas não sei que falta mais. Somos sempre os melhores. Há três anos foi o Salgueiros que nos impediu a subida, o ano passado foi o Maia…


ABR - O Pedroso acabou por ficar em quarto e subiram três…

MR - Acredito que se o Pedroso tivesse ficado em terceiro e o Maia em quarto, subiam quatro. Não tenho dúvidas. Portanto não sei o que nos falta. É trabalhar sempre mais e interiorizar que temos que ser sempre superiores aos outros para sermos melhores.


ABR - Mas isso às vezes não chega. Das vezes que falei consigo esta temporada, o Pedroso foi muitas vezes melhor, mas houve sempre algo a puxar para trás. Que apreciação faz das arbitragens do Pedroso esta temporada?

MR - Nós entravamos em campo e éramos amedrontados. Tínhamos uma filosofia de jogo e é preciso ter muita força interior para conseguir aguentar o que os jogadores do Pedroso aguentaram. Falávamos todos os dias e todos os jogos e dizíamos que a disciplina tinha que ser a nossa bandeira e que tínhamos que ser muito superiores para conseguir ganhar. E fomos. Entravamos em campo e começavam com aquelas coisinhas do futebol que até passam despercebidas, não tiravam golos da baliza, não nos marcaram alguns penaltis duvidosos como aqueles que vemos na televisão. Mas o futebol só tem uma lógica. Sé é falta é para marcar. Sé é dentro da área, aos dois minutos, tem que ser marcada. Mas os árbitros têm medo, porque não têm o apoio necessário. Lutam por pontuações que são dadas por pessoas que nem árbitros foram e penalizam alguns e beneficiam outros em prol de favoritismos. Isso não tenho medo de dizer, pois eu cumprimentava o árbitro cada vez que entravamos em campo e ai já sabia quando ia ser prejudicado ou não. Quando ele não conseguia olhar para mim nos olhos, algo se ia passar. É óbvio que apanhamos bons trios de arbitragem, beneficiado não me considero, pois o Pedroso não quer ser beneficiado, as equipas têm que lutar de igual para igual. Foi um pouco isso. Tivemos bons homens a conduzir os nossos jogos, assim como maus homens a conduzir os nossos jogos.
O técnico, depois da derrota em casa do Vila FC

ABR - O Pedroso teve então uma fase má, reergueu-se, mas depois voltou a sofrer a perda de três pontos. Como é que se motiva um plantel para trabalhar quando o fazem apenas por gosto e ainda são penalizados em circunstâncias estranhas?

MR - Não foi fácil. Os jogadores queriam desistir, pois lutaram muito naquela fase menos boa onde perdemos muitos pontos, pois caso isso não tivesse acontecido, teríamos sido campeões mais cedo e não precisávamos de esperar por esta decisão. Então não foi fácil, pois quando voltamos ao topo, dizer que vamos perder três pontos. Não sabe o que se passou dentro do balneário, com os jogadores desanimados, exaltados, convencidos de que alguém os queria prejudicar, pois são eles que esfolam a pele à semana e ao fim-de-semana e ainda têm que ouvir coisas menos agradáveis dos sócios e dos adeptos que não são nada fáceis e ainda vão ter que ganhar mais três pontos para suplantar aqueles que perderam. Não conseguimos dizer nada na altura, mas depois voltamos a perguntar se queríamos subir de divisão ou não. O grupo deu as mãos e conseguimos voltar ao trilho das vitórias. Tivemos um jogo difícil no Gondim, mais difícil que frente ao Vila. No Vila, o jogo foi facílimo, apenas não conseguimos marcar. Eu considero aqueles jogadores campeões.


ABR - O mister falou que teve uma conversa com o Presidente na altura em que a equipa passou por um mau período. O mister esteve então para deixar o Pedroso?

MR - Eu abordei, juntamente com os meus colegas, pois é uma atitude honesta da nossa parte se acharmos que o clube não está a ser bem servido, tem que arranjar alguém mais capaz para dar a volta à situação. O Pedroso tem uma excelente equipa e eu também não conseguia perceber porque é que aquilo estava a acontecer. Tivemos uma fase onde não conseguimos ganhar em sete jogos seguidos e eu falei com o Presidente. Mas no fundo, eu sabia que se saísse haveriam jogadores que também iam sair, pois estavam ali pela camaradagem e quando um grupo se começa a desmoronar... O presidente disse-me para não ir e conseguiu convencer-me a ficar e depois a equipa voltou então a entrar nos eixos.


ABR - O fim da época já chegou, mas o Pedroso continua dependente de uma decisão de um jogo que já se deveria ter realizado há dois meses. A Associação decidiu que o jogo tinha que se jogar, mas o Vila e o Pedroso apresentaram recursos por razões diferentes e ainda há dúvidas. Que comentário lhe merece esta situação.

MR - Isto não merece comentários. Acho que estão a brincar com pessoas que trabalham. Depois, também está nos regulamentos, que antes do fim do campeonato tudo tem que estar definido e decidido para que a época acabe correctamente. É óbvio que numa dessas semanas era o jogo do Gondim e ai nada ficou decidido e logo a seguir a esse jogo, sai o resultado do inquérito que existiu aos acontecimentos. É uma casualidade, quero pensar assim, pois estamos a falar de pessoas que percebem muito de futebol, pois quem ocupa estes cargos são sempre as pessoas que mais percebem de futebol. Quem sou eu, um leigo que ainda estou a aprender o futebol, para questionar isso. Não foi premeditado de certeza, foi casualidade…


ABR - Noto alguma ironia nas suas palavras…

MR - Infelizmente não podemos ser irónicos, porque contra factos não há argumentos. E quando eles dizem que sim, temos que acreditar que sim, quando dizem que não, temos que acreditar também ou então não acreditamos, mas eles é que mandam e decidem…


ABR - Contudo, o Pedroso recorreu dessa decisão de mandar repetir o jogo. Qual foi a base desse recurso?

MR - Basicamente o timing da decisão e segundo alguém diz, no relatório do árbitro e também por testemunhas, o Vila FC foi impedido de entrar nas instalações por gestos indevidos que fizeram a pessoas do Cerco. Segundo dizem, foram agredidos alguns jogadores que foram receber tratamento hospitalar. Segundo dizem, vieram dois directores ter com o árbitro para entregar a ficha e que não tinham condições para jogar. Segundo dizem, o árbitro disse que havia condições, assim como a polícia também disse que havia condições para jogar. O Vila FC disse que só tinha 15 jogadores, mas o árbitro também disse que só precisavam de 11 jogadores para entrar em campo. Por isso, segundo dizem, o Vila FC fez falta de comparência. Se calhar, segundo dizem, algo se passou no meio disto tudo que nós não sabemos.


'Os Campeões' de Manuel Rocha

ABR - Entrando num lado mais pessoal, o mister está no Pedroso há quatro anos e sempre a lutar para subir de divisão. Já teve algum convite de outro clube?

MR - Não. Estou a ser o mais honesto possível. Não tive nenhum convite, nem do próprio Pedroso, pois ainda não acabou a época. Estou aberto ao grupo com que trabalho. Nada mais se passa para além do Pedroso.


ABR - Mas chega a uma altura em que as pessoas têm outros objectivos, até porque falar do Pedroso é falar do Manuel Rocha. Quais são as suas perspectivas para o futuro?

MR - Eu trabalho numa empresa que me absorve muitas horas. O futebol é um escape, pois é onde liberto muitas das energias negativas do dia-a-dia. O futebol é saudável e faz-me bem e também acho que tenho feito bem ao futebol, porque tenho dado tudo o que acho que tem que ser dado ao futebol, independentemente de ter errado. O melhor que tiramos de uma história, é ver o que fizemos mal e a seguir fazê-lo bem. Eu faço muito dessas análises, falo com os meus colegas, ouço os adeptos e os comentários dos jogadores, dou-lhes oportunidade para eles dizerem o que está mal sem qualquer tipo de penalização. São livres para dizerem o que sentem, mesmo do treinador. O treinador é o que manda, é o primeiro responsável, mas se calhar às vezes é o que menos razão tem. E acho que nesse aspecto a abertura é muito grande, é um espírito de amigo, pois ajudo-os a melhorar o que eles precisam. Estou no futebol porque gosto e quero continuar a fazê-lo porque gosto de o fazer. Tenho sido bastante ajudado pela Comunicação social, principalmente pelo Johnny, que tem sido um amigo, mas se calhar é pela minha sinceridade que gostam de falar comigo, pois sou honesto naquilo que digo. Eu não ando atrás de clubes, não procuro pessoas, não procuro dirigentes. As pessoas conhecem o meu trabalho e se acham que sou capaz de gerir o clube onde estão inseridos, têm que me convidar e cá estamos para conversar. Não ando à procura, pois não tenho o à vontade para isso. Sou treinador de futebol, porque joguei muitos anos e acho que tenho algo de positivo para dar ao futebol e é nesse intuito que continuo. Quando achar que estou a mais, saio.


ABR - Há duas épocas o mister ameaçou e na época passada venceu mesmo o prémio de ‘O Melhor Treinador’ dado pelo jornal ‘O Gaiense’. Como foi receber o prémio, disputando a 2ª distrital?

MR - Os jogadores sentiam-se satisfeitos quando eu ganhava o prémio do mês, prémio que é deles, e ficávamos satisfeitíssimos, quando isso acontecia principalmente porque é um prémio a nível do Concelho. E quando ganhamos o segundo, é óbvio que queremos o primeiro, pois queremos sempre mais. Consegui o primeiro lugar a lutar com treinadores de outras divisões, onde se calhar o futebol é mais ambicioso. E digo se calhar porque não sei como é assim como eles também não sabem como é o da 2ª distrital, onde se joga em campos muito difíceis. Não é fácil e consegui. Este ano volto a estar em boa posição, faltando só a decisão do jogo do Vila, senão já era o ‘Melhor Treinador’. É um orgulho e dou os meus parabéns ao ‘O Gaiense’, pois fazem uma coisa muito bonita, boa e que é preciso no futebol distrital. Tomara que muitos seguissem este caminho pois é isto que faz as pessoas mover-se, pois ninguém ganha dinheiro no futebol distrital. Estes prémios são mais que um ordenado ao fim do mês, pois é um orgulho enorme estar presente no meio de tantas individualidades e ser chamado o nosso nome.


ABR - Apesar de me dizer há pouco que não procura ninguém e que quer ser reconhecido pelo seu trabalho, não o surpreende que ninguém o procure depois de todo o seu percurso nos últimos anos e depois de todas as distinções individuais que já teve?

MR - De alguma forma surpreende-me. Mas o beneficiado acaba por ser o Pedroso, pois eu gosto daquilo que faço, empenho-me naquilo que faço mas como já disse, não procuro. Sinto se calhar alguma estranheza, mas quem sou eu? O futebol é isto…


ABR - Para terminar, queria que deixasse umas palavras a todos os adeptos do Pedroso e aos leitores do blog

MR - O desporto é um divertimento. Todos os intervenientes têm que estar empenhados para ajudar os seus clubes a levar de vencida aquilo que move as pessoas a ir aos campos. Divirtam-se e procurem o divertimento dentro do desporto. Não procurem o mau que está no futebol, mas sim o bom, ou seja, o divertimento, a amizade, a confraternização e acima de tudo o confronto amigo que existe entre as duas equipas. Para o blog, acho que está de parabéns, tem feito um excelente trabalho. Não se esqueça que o difícil é chegar lá, fácil é manter. Alguns dizem o contrário mas eu acho que não, acho que o nome já está consolidado a nível nacional, pois conseguiu dar uma perspectiva muito boa do futebol distrital, visto que 80% do que escreve é sobre o futebol distrital e muita gente a nível nacional lê o que se passa no futebol distrital da AF Porto. Parabéns e continue e tudo o que for possível para ajudar da minha parte será feito. Para as pessoas que mandam no futebol, meditem, pois vão ter que passar algumas noites numa mesquita a pensar o que querem do futebol nacional. Que pensem no que existiu no futebol nacional na década de 80 e o que existe agora. São as mesmas pessoas que estiveram em 1980 e que estão agora. Em 20 anos passamos por uma fase de transformação positiva, conseguimos chegar ao topo e hoje não conseguimos ganhar nada em termos de camadas jovens. Alguma coisa está mal, deixem-se de compadrios e pensem no que está mal no futebol.


20 de junho de 2011

Tiago Valente surpreendido com dispensa do Canidelo

Tiago Valente, defesa direito que representava o Canidelo há duas temporadas, foi surpreendido com a notícia da sua dispensa, depois de ter tudo acertado para a sua continuidade no clube: "Com toda a sinceridade ainda não sei o que motivou a minha dispensa. O que me foi dito telefonicamente por um director era que não entrava nos planos do treinador", começou por referir o jogador, que se mostra surpreendido com esta decisão: "Não estava nada à espera desta situação. Fui dos atletas mais utilizados numa época de enorme sucesso para o clube, era um dos capitães de equipa e já há mais de um mês que tinha tudo acertado para continuar. Aliás, depois de ter dado a minha palavra ao presidente recusei várias propostas que me chegaram de outros clubes. Foi uma grande surpresa. Posso dizer que saio de cabeça erguida e de consciência completamente tranquila porque dei sempre o meu máximo ao serviço do Canidelo", afirmou ainda Valente, para quem agora o futuro é uma incógnita: "O futuro permanece uma incógnita. Esta nova situação é muito recente e neste momento aguardo por possíveis propostas", desabafou o jogador.

Serzedo continua a reforçar o plantel

O Serzedo contratou mais quatro atletas, sendo que o plantel para a época 2011/2012 deverá estar já fechado. Assim, Pedro Dominguez foi presenteado com Pacheco para a lateral direita, Bruno Cruz para o eixo defensivo e Félix para a frente de ataque, todos provenientes do Custóias. No fim-de-semana Léo, médio defensivo que representou o Canidelo na época passada, também se juntou ao grupo, transformando-se assim no oitavo jogador a reforçar os serzedenses.
Sentido contrário seguiu o médio Mendes, com a sua saída a verificar-se por mútuo acordo, estando quase certo no Valadares.
Assim, o plantel do Serzedo encontra-se fechado, com a pré-época a arrancar a 1 de Agosto.

19 de junho de 2011

Festa rija do Vila FC que empatou frente ao Cerco do Porto e subiu de divisão

Jogadores do Vila FC levantaram Edmundo Duarte nos festejos da subida de divisão
O Vila FC deslocou-se esta tarde ao Estádio Prof. Dtr. Vieira de Carvalho, na Maia, para defrontar o Cerco do Porto em jogo relativo à 35ª jornada do campeonato da 2ª Distrital e que na altura não se realizou devido a agressões de que os gaienses foram alvo à chegada ao Complexo Desportivo de Campanhã e que levaram os responsáveis do clube a recusarem-se a jogar, alegando falta de segurança. Este jogo era decisivo para as contas da subida de divisão e do título de campeão de série, bastando aos gaienses apenas o empate para conseguirem a promoção e em caso de vitória seriam os campeões de série.
Numa partida considerada de alto risco e que mereceu um forte contingente policial, o Vila FC entrou com disposição de vencer a partida e logo aos nove minutos de jogo adiantou-se no marcador por intermédio de Jorginho, que surgiu a rematar na esquerda, com a bola a entrar entre o guardião do Cerco e o poste da baliza. Este golo animou os adeptos gaienses que acompanharam a equipa, mas no terreno de jogo, a impetuosidade com que os atletas dos portuenses iam abordando os lances, fez com que a equipa recua-se ligeiramente no terreno, o que causou alguns erros que poderiam ter sido fatais para o conjunto de Edmundo Duarte. Pouco depois, aos 17', um dos avançados do Cerco do Porto surgiu isolado perante Filipe e atirou para o empate, para delírio dos adeptos portuenses, visto o empate servir na perfeição ao Cerco do Porto para se sagrar campeão de série. Contudo, o Vila FC não baixou os braços e aos 25 minutos, na marcação de uma falta, a bola caiu nos pés de Pedrinho que da direita efectuou um centro tenso, que encontrou novamente Jorginho no coração da área com o extremo esquerdo a desviar para o segundo dos gaienses, deixando novamente em delírio os adeptos do clube. O Cerco do Porto Não baixou os braços e partiu novamente para cima dos gaienses que voltaram a descer no terreno permitindo a aproximação do conjunto contrário da sua baliza. Já perto do intervalo, na sequência de um pontapé de canto, o Cerco beneficia de uma grande penalidade, depois da bola ter tocado nos braços de Joel. Decisão que se pode aceitar do juiz da partida, apesar de o cabeceamento por parte do jogador portuense ter acontecido à queima-roupa dando poucas hipóteses ao atleta do Vila FC. O avançado do Cerco apontou a grande penalidade e não falhou, levando o jogo para o intervalo empatado a duas bolas.
A segunda parte resume-se a várias tentativas das duas equipas em chegar à vantagem, apesar de demonstrarem já algum cansaço o que proporcionou muito contacto físico e vários cartões amarelos para jogadores do Cerco do Porto. De destacar duas ocasiões de golo para os gaienses, uma logo a abrir a segunda metade, com Gerson a controlar a bola pela direita do ataque, centrando para Gomes que estava no coração da área e quando este ia atirar para à baliza, um defesa do Cerco consegue evitar que a bola passe. Já muito perto do final, novamente Jorge Gomes, a atirar de primeira na cabeça da área, mas a bola saiu ligeiramente por cima da baliza do Cerco do Porto.
Pouco depois o juiz deu por terminada a partida e a festa instalou-se dos dois lados do terreno: O Cerco do Porto conseguiu o título de campeão de série e a promoção à 1ª distrital logo no ano de estreia nos campeonatos da AF Porto e o Vila FC, que manteve a invencibilidade, somando 30 jogos consecutivos sem qualquer derrota, bem como a promoção à 1ª distrital também em ano de estreia do clube, embora em igualdade pontual com Atl. Rio Tinto e Pedroso, que assim voltou a ficar de fora da promoção.

Edmundo Duarte, o obreiro da subida do Vila FC em ano de estreia

Edmundo Duarte: "Foi feita justica. Subiu a melhor equipa, lamento que não tenham subido duas equipas de Gaia, que era o que devia acontecer, mas fomos os melhores e do nada conseguimos fazer uma grande equipa e o que ninguém esperva aconteceu".

Rogério Santos: "Foi um recorde e um trabalho árduo. Estão todos de parabéns, a comissão administrativa, os adeptos que nos apoiaram. Foi um jogo bem jogado e se fosse sempre assim, nunca haveria problemas. Nunca duvidei que isto acontecesse, devido ao valor da equipa, que é muito forte e esteve tecnicamente sempre muito bem, como provam os 30 jogos sem perder. Vamos estudar agora a próxima época para trabalhar de forma a conseguirmos manter esta senda vitoriosa"
Jogadores do Vila FC ofereceram os equipamentos aos adeptos presentes no estádio

17 de junho de 2011

Lourenço - "Ainda não decidi o meu futuro"

Lourenço, jogador que na última época representou o Coimbrões, afirmou ao 'A Bola é Redonda', que ainda não decidiu onde irá jogar na próxima temporada: "Ainda não decidi o meu futuro mas confirmo ter recebido propostas de vários clubes, entre os quais estão dois clubes também importantes no meu percurso futebolistico", referindo-se às hipóteses Canidelo e Candal, que têm sido veiculadas: "Por um lado o Canidelo, que foi o clube onde comecei a jogar e onde alcancei a primeira subida de divisão, por outro o Candal, onde joguei por duas épocas, subindo á 3ª divisão e de onde guardo também boas recordações", remetendo uma decisão para a próxima semana: "Durante a próxima semana já estarei em condições de tomar uma decisão definitiva, com a certeza de que para onde for jogar, será certamente para vencer", disse o jogador.
Lourenço fechou assim um ciclo no Coimbrões, clube que representou durante duas temporadas, conseguindo uma subida à 2ª Divisão Nacional e referindo que esta poderá ser a sua última temporada como jogador de futebol: "Fechei assim mais um ciclo e preparo-me para um novo desafio que talvez seja o último numa carreira já com 25 anos", disse.
O Coimbrões estreou-se está temporada na 2ª Divisão Nacional e para Lourenço as coisas não poderiam ter corrido melhor: "Foram duas épocas muito positivas, onde alcançamos um verdadeiro feito que perdurará na história do clube. Falo da subida á 2ª Divisão Nacional, com o respectivo título de Campeão da nossa série e, embora a manutenção alcançada no ano de estreia, sendo mesmo considerados candidatos á Liga Orangina não é de menos importância", elogiando todos aqueles que integraram a estrutura coimbroense ao longo destes dois anos: "Isto foi conseguido com um grupo de trabalho especial, onde a qualidade individual juntamente com um espírito de conquista colectivo muito forte, bem como um treinador que soube tirar o melhor de cada um, mas também com uma direcção estável e cumpridora e por fim mas não menos importante, a massa associativa que foi simplesmente fantástica", afirmou o atleta, considerando que esteve no seu melhor durante o tempo que representou o clube: "Nestas duas épocas, penso que dei um contributo significativo ao clube. Tentei sempre honrar a camisola envergada, tanto nos treinos como nos jogos. Fiz cerca de 60 partidas com a Taça de Portugal incluida, marquei 17 golos, mas mais importante foi o reconhecimento do meu trabalho pelos colegas nomeadamente os mais jovens que viam em mim um exemplo a seguir bem como dos adeptos que  sempre me acarinharam como se jogasse no clube desde sempre", concluiu o jogador.

Jorge Gomes: "Em condições normais garantimos a subida"

O Vila FC desloca-se no próximo domingo ao Estádio Prof. Dtr. Vieira de Carvalho, para defrontar o Cerco do Porto, em jogo em atraso da 35ª jornada do Campeonato Distrital da 2ª Divisão. Jorge Gomes, avançado e melhor marcador da equipa gaiense, abordou o jogo para o blog, referindo que a equipa está confiante para a partida de domingo, que pode dar a subida de divisão aos gaienses, caso estes pontuem: "Estou confiante. Se estivermos num dia normal, conseguimos pelo menos pontuar, apesar de irmos lá jogar para ganhar. Em condições normais, estou convencido que conseguimos pontuar e subir de divisão", afirmou o atleta, que já esperava esta decisão da AF Porto em mandar jogar a partida, depois da primeira decisão, há cerca de um mês atrás: "Já era esperado. A partir do momento em que a Associação marcou o novo jogo na primeira decisão, era de esperar que mantivesse e penso que é o mais correcto, até porque vai ser jogado em campo neutro. Da primeira vez não nos deixaram jogar e desta vez apenas peço para que nos deixem fazer aquilo que mais gostamos", disse o jogador aludindo às agressões ocorridas aquando da visita dos gaienses ao Complexo Desportivo de Campanhã e que levou os responsáveis do clube a não jogarem, alegando falta de condições de segurança. Relativamente a este aspecto, Jorge Gomes espera que tudo seja diferente: "Acho que as coisas vão ser diferentes, pois o ambiente também vai ser diferente. Se fosse no Cerco, seria mais complicado pois o ambiente fora das quatro linhas é pesado. Desta feita, os campeonatos estão parados e haverá certamente muita assistência, independentemente de estarem ligados a qualquer um dos clubes ou não. Não haverá ambiente de guerra, apesar de dentro de campo as coisas serem diferentes. Estamos preparados para jogar para ganhar", concluiu o jogador.
A partida disputa-se às 17 horas do próximo domingo e poderá valer a subida aos gaienses bastando para isso um ponto, pois em caso de igualdade ficará com os mesmos pontos de Pedroso e Atl. Rio Tinto, superiorizando-se a estes dois adversários nos confrontos entre eles.

16 de junho de 2011

Serzedo arranca a 1 de Agosto

O Serzedo tem praticamente o plantel definido para a próxima época, onde jogará na Divisão de Honra da AF Porto. O grosso da equipa que subiu de divisão irá manter-se, mas há a registar algumas saidas de jogadores que fizeram parte das escolhas regulares de Pedro Dominguez, casos do guardião Clemente, dos laterais Pidoa e Tó e do avançado Rooney. Para completar o leque de dispensas, Bruno Cardoso, Leal, Tiago, Soares e Javier também não fazem parte das escolhas do técnico.
Em matéria de reforços, também já há novidades. César, guarda-redes que representou o Grijó, será reforço do Serzedo, bem como o defesa central Hélder, ex-Arcozelo, Óscar médio defensivo ex-Gulpilhares e Viana, médio que chegou do Senhora da Hora. O plantel ainda não se encontra fechado, estando as vagas para dois defesas e um avançado em aberto.
Pedro Dominguez, treinador que também irá dirigir a equipa na próxima época, abordou um pouco daquilo que irá esperar do seu conjunto na temporada que aí se avizinha: "Queremos estabilizar o clube na Divisão de Honra, apesar de ser um campeonato novo para o clube e para muitos dos jogadores que estão no plantel. O pensamento vai ser semelhante ao da época anterior, ou seja, vamos fazer o nosso jogo domingo a domingo tentando somar os três pontos e fazer as contas no fim", disse.
A pré-temporada da equipa tem início a 1 de Agosto.

14 de junho de 2011

Vila FC defronta Cerco do Porto no próximo domingo

Chegou ao fim um processo que se arrastava já há cerca de dois meses, referente ao jogo da 35ª jornada da 2ª Distrital da AF Porto, que envolvia o Cerco do Porto e o Vila FC, que na altura não se realizou devido a desacatos à chegada da comitiva gaiense ao Complexo Desportivo de Campanha.
O Concelho de Justiça da AF Porto tinha já decidido por mandar realizar o jogo, mas tanto o Vila FC como o Pedroso recorreram dessa decisão e ontem, o mesmo órgão decidiu novamente pela realização da partida, mas no Estádio Dtr. Vieira de Carvalho, na Maia, às 17h.
Assim, o Vila FC joga um cartada importante na luta pela subida de divisão, relembrando que basta aos gaienses pontuarem para conseguirem esse objectivo.
O 'A Bola é Redonda' contactou fonte próxima do clube que confirmou esta situação, referindo ainda que "a decisão é final e não é passível de recurso", no entanto, a mesma fonte refere que "caso este assunto fosse da tutela da Federação Portuguesa de Futebol tudo seria diferente", concluiu. 

Israel Dionísio será o treinador do Candal na próxima temporada

Israel conquistou sete pontos em quatro partidas à frente do Candal
e mereceu a confinaça da direcção para a nova temporada que se avizinha
Israel Dionísio, técnico que esteve à frente dos destinos do Candal nas últimas quatro jornadas da Fase Manutenção da 3ª Divisão Nacional, será o treinador dos candalenses na próxima temporada. Apesar de não ter conseguido manter a equipa nos escalões nacionais, o trabalho desenvolvido agradou e a direcção do clube decidiu manter o treinador, que irá dirigir a equipa na Divisão de Honra da AF Porto.
O técnico confirmou essa situação ao 'A Bola é Redonda': "Vou continuar no clube na próxima temporada", abrindo um pouco o livro sobre o que o Candal terá de novo neste regresso aos distritais: "Vai haver muitas novidades no plantel, apesar de ainda não estar em condições de dizer nomes", começou por referir o jovem treinador, que vive a sua primeira experiência enquanto técnico de uma formação sénior, referindo de seguida que "vou preparar uma equipa à minha imagem e vamos contratar jogadores com os quais eu esteja de acordo", disse, avançando que apenas "seis ou sete atletas do plantel anterior farão parte esta temporada", casos de Jony, Tiago Gil, Pereira, João Amaral, Digas e Chico, sendo que os guarda-redes Paulo Alegria e Rui, que estavam nos juniores irão ser promovidos, bem como mais três ou quatro jogadores deste escalão, reforçando a aposta dos candalenses na formação, algo que de resto já tem vindo a ser feito.
Israel refere ainda que a equipa será "um misto entre experiência e juventude" para atacar o regresso aos nacionais já esta temporada.
Faltando limar algumas arestas no que a contratações diz respeito, os nomes dos novos jogadores estão ainda em segredo, podendo haver novidade mais para a frente.

Crestuma com futuro indefinido

A preparação da equipa do Crestuma para a próxima temporada para disputar a 1ª Distrital está indefinida. Tudo por causa da vontade do presidente do clube, Faustino Sousa, em deixar o cargo. No passado sábado houve assembleia geral, mas esta foi inconclusiva, visto não ter surgido ninguém que quisesse tomar conta dos destinos do clube.
O 'A Bola é Redonda' falou com o ainda presidente, que confirmou a vontade de querer deixar a presidência do Crestuma: "Em princípio é para sair", disse, revelando que na base da decisão está "a falta de apoios por parte da Câmara". Nem mesmo o facto de ainda ninguém se ter mostrado interessado em presidir o clube, leva Faustino Sousa a mudar de ideias: "Em princípio é mesmo para sair" disse.
Esta situação está a atrasar a preparação da próxima época, visto que ainda está tudo indefinido, mesmo a continuidade de Mário Henrique, que também ainda não sabe se fica: "Ainda não sei, porque o presidente ainda não falou comigo", disse o técnico.
A próxima assembleia geral do clube está agendada para sábado.

13 de junho de 2011

Entrevista com: Rui Pedro (Canidelo)

A rubrica 'Entrevista com' está de volta, desta feita com um jogador de uma formação que subiu esta temporada de divisão. Rui Pedro, médio do Canidelo foi o escolhido pelo 'A Bola é Redonda' para nos falar da temporada quase perfeita da sua equipa, bem como do seu percurso no futebol e aquilo que espera para a próxima temporada e para o seu futuro nomundo do futebol.
Depois de uma formação inteira no Boavista, no final da época 2005/2006 deu-se o fim da linha no emblema axadrezado. Desde essa época até aos dias de hoje, o médio tem experimentado as agruras do futebol. De um plantel de onde sobressai o nome de Hélder Costa, hoje guarda-redes do Perosinho, nenhum outro colega conseguiu ainda chegar à 1ª Liga portuguesa. Alguns estão no campeonato do Chipre, outros andam pela 2ª B e há ainda alguns a disputar os distritais. Conheça um pouco mais deste construtor de jogo, numa entrevista exclusiva do 'A Bola é Redonda' a não perder...



A Bola é Redonda (ABR) - Boa tarde Rui Pedro. Fala-me um pouco do teu percurso no futebol

Rui Pedro (RP) - Boa tarde. Comecei a jogar futebol no Boavista aos 5 anos de idade. Comecei como um miúdo que gostava de jogar futebol na rua. Estive lá até aos 17 anos, foram 12 anos com grande amor a camisola. No entanto sai e nem uma palavra me deram, o que causa alguma mágoa. Não tenho nada a apontar ao clube, mas infelizmente a nível de futebol sénior, o futebol ainda não foi como eu sempre sonhei e é um apelo que faço a todos os miúdos, não abdiquem dos estudos porque o futebol é uma fantasia, pois hoje estás bem mas não sabes o dia de amanhã. Reforço a importância que os estudos têm na vida dos jovens.


ABR - Depois do Boavista como foi a tua chegada ao futebol sénior?

RP - Saí do Boavista e nunca tive uma proposta, o clube nunca me apresentou nada. Era o jogador mais antigo do meu plantel e quando sai do clube fiquei à toa pois dei de caras com um mundo diferente. Fui para Macedo de Cavaleiros, jogar no Morais que disputava a 3ª Divisão, quando já ponderava deixar o futebol. Foi difícil, porque estava longe da família e a passagem de júnior para sénior é completamente diferente. Comecei a ver que o futebol não era tão bonito como até então. Foi uma boa experiência, pois joguei com jogadores mais velhos que para além de jogarem também trabalhavam ao contrário de mim. Quero aproveitar para agradecer às pessoas de Macedo de Cavaleiros, pois sempre me trataram bem. Depois estive no S.C. Valenciano e foi uma grande experiência, pois era um clube mais profissional que o Morais. Joguei com jogadores que já tinham andado pela primeira liga e a nível de experiência foi fantástico. Depois seguiu-se o Pedras Rubras em 2008/2009, que havia descido à Divisão de Honra e que tinha como objectivo subir de divisão. Nessa época trocamos de treinador em Dezembro e as coisas não foram fáceis durante a temporada e acabamos por não conseguir subir. Nunca tive o problema de não receber salários, pois sempre recebi por todos os clubes por onde passei. O Pedras Rubras era um grande grupo e agradeço também tudo que fizeram por mim. Seguiu-se o Canidelo. O primeiro ano não foi positivo, quando cheguei em Dezembro, o Canidelo estava em último e ainda assim acabamos por ficar a um ponto da manutenção. Dei a minha palavra de que ficaria para ajudar o clube a subir este ano e acabamos por ser a primeira equipa em Portugal a garantir a subida de divisão.


ABR - Foi difícil a transição dos nacionais para os distritais?

RP - Por vezes olhamos para a televisão e vemos jogadores que possivelmente até têm menos capacidades que nós e no entanto jogam na 1ª Liga e eu disputo os distritais. Ainda hoje não sei responder a isso. Além disso, o futebol envolve muitas pessoas e gera muito dinheiro. Nunca tive agentes e nunca tive muita sorte em quem encontrei pela frente. Muita gente fala e falava-se de propostas de alguns clubes, mas nunca nada se concretizou. Respondendo concretamente à questão, tens que ser o mesmo seja qual for a divisão. Na 3ª tens clubes mais competitivos do que outros, uns mais tácticos, outros que jogam mais na força. No distrital o futebol é um pouco diferente, pois é mais amador. A nível de futebol jogado, não há muita diferença. Por exemplo, a Divisão de Honra da AF Porto, é equivalente à Série A da 3ª Divisão. A nível de 1ª Distrital, tive sorte em este ano fazer parte de um grande plantel, com muita qualidade e com jogadores experientes e que também já tinham jogado em divisões superiores.


ABR - Dominaram por completo a Série 1. Esperavas tantas facilidades ou achavas que ia ser mais renhido, tendo em conta os diferentes clubes que eram candidatos a subir?

RP - No início da época falou-se muito do Lavrense, do Perafita e do Maia, que iriam lutar para subir. Pensei que iria ser mais difícil, mas da forma que encaramos todos os jogos e com um grupo de qualidade e bem comandados pelo Lé, bem como a estabilidade existente no clube que sempre cumpriu com os salários senti sempre que era possível a subida. O objectivo sempre foi subir, apesar de nunca o termos dito com clareza. Senti que a nossa equipa era diferente e em qualquer campo, apesar de algumas vezes nos encontrarmos a perder sentia sempre que iríamos virar os resultados.


ABR - Os adeptos também ajudaram…

RP - Estiveram em grande. Já passei por muitos clubes e nunca vi adeptos como em Canidelo. Onde quer que fossemos, estivéssemos no lugar que estivéssemos como no ano em que descemos, sempre foram impecáveis. Só tenho a agradecer o apoio que nos deram e sem eles nada disto seria possível.


ABR - Contudo, no final da época houve um dissabor, que foi não serem campeões da 1ª Distrital e com o Canidelo a chegar a esses jogos numa série negativa de resultados. O que é que faltou à equipa?

RP - Não faltou nada, porque a equipa foi a mesma até ao fim. Houve sim mudanças de treinadores e dirigentes. O barco não foi o mesmo do início. Se teve influencia ou não, não sei, também não sou a pessoa indicada para te responder, a única certeza que tenho é que nos jogadores tudo fizemos para que o título fosse possível, porque os adeptos mereciam-no. Não conseguimos, mas encontramos também uma grande equipa pela frente como foi no caso, o Dragões Sandinenses que tinha também uma excelente equipa e quando assim e, temos que dar os parabéns ao adversário.


ABR - Mas o Berto, adjunto do Lé Santos, que orientou a equipa nesses jogos disse que o Canidelo venceu a Série 1 cedo de mais. Achas que isso teve interferência no desempenho dos jogadores, tendo em conta que o Dragões Sandinenses disputou até ao final do Campeonato a subida?

RP - Não sei, não nos podemos esquecer que o Sandinenses só subiu de divisão em Maio, nós já o tínhamos conseguido em Março, embora continuássemos a treinar e a jogar da mesma forma. Pode ter sido o facto de eles chegarem a esta fase ainda no pico da forma, mas quanto a mim, nesses dois jogos eles foram superiores e há que lhes dar os parabéns.


ABR - Alguma vez duvidaram que conseguissem subir de divisão?

RP - Sinceramente, nunca duvidei. Depois da vitória em casa do Maia, senti que íamos subir de divisão sem dúvida alguma.


ABR - Como é que o balneário recebeu a notícia da saída do Lé Santos?

RP - O balneário recebeu a notícia como qualquer outro receberia, são ordens da direcção e nós somos pagos apenas para jogar. Podemos ter as nossas opiniões pessoais e eu tenho a minha, mas a nossa função era jogar e subir de divisão e isso era o mais importante. Sobre a mudança do treinador, não é a mim que cabe dar qualquer tipo de opinião como deves entender.


ABR - Vais ficar no Canidelo na próxima época?

RP - O Presidente já falou comigo. Foi sincero comigo assim como eu fui com ele e disse-lhe que em princípio ficaria no Canidelo. Ficando nos distritais será no Canidelo, a não ser que aparecesse uma proposta muito superior, pois não troco este clube por 50 ou 100€. Ouço muitas coisas acerca do meu futuro, falo com muitas pessoas, todas têm opiniões e dizem que vai haver propostas daqui e dali e até já se falou no estrangeiro, mas isso para já são meras conversas de café, em concreto ainda não recebi nenhum contacto. Neste momento, estou a aproveitar para descansar.


ABR - Admitindo que ficas no Canidelo, o que esperas do desempenho da equipa na Divisão de Honra, que será uma das mais difíceis dos últimos anos?

RP - Nós, jogadores, ainda não sabemos concretamente quais serão os objectivos do clube. O presidente falou comigo e disse que quer fazer um campeonato tranquilo. Ira ser um campeonato difícil, mas o presidente sabe que eu não jogo para campeonatos tranquilos, eu jogo para ganhar e para subir de divisão por isso, ficando no Canidelo, espero que todos façamos a melhor época possível e não seria a primeira vez que uma equipa subia dois anos seguidos.


ABR - Mas no passado o Canidelo já se assumiu como candidato à subida à 3ª Divisão e por pouco não desceu…

RP - Tens toda a razão. O Canidelo subiu agora e por isso não nos podemos assumir como candidatos a uma nova subida, pois temos equipas difíceis e é uma serie onde só sobe um clube e ainda por cima teremos equipas como o Candal e o Oliveira do Douro, que são equipas fortes. Mas o Canidelo com a força dos adeptos que tem pode igualar-se a qualquer equipa desta divisão, pois não vejo diferenças a esse nível.


ABR - Tens 24 anos, O que é que ainda esperas do futebol, pois apesar de seres jovem, estas já a entrar numa fase delicada da carreira dum jogador de futebol?

RP - Estou a entrar naquela fase do ‘é ou não é’. Desde que sai da 3ª Divisão que a desmotivação se tem manifestado mas não é fácil deixar o futebol. Tenho comigo o sonho de ser jogador profissional, mas tenho os pés assentes na terra e tenho que ver a vida da melhor maneira possível. Se me perguntasses se queria mais oportunidades, diria que sim, se me dissesses que há jogadores com menos qualidade que estão mais acima, é verdade, agora porque, eu não sei, mas estou aberto a oportunidades e todas as que aparecerem tentarei agarra-las da melhor forma.

Premiados dos Dragões Sandinenses falam das respectivas conquistas

Xavier, Rui Sousa, Kilberg, Tozé e Ricardo Jorge, foram premiados individualmente na gala da MarcoenseFM, realizada no passado sábado, 4 de Junho, na primeira Gala Desportiva realizada por aqual rádio.
Xavier recebeu a distinção referente ao 'Melhor Guarda-redes', Rui Sousa a de 'Melhor defesa central', Kilberg e Tozé a de 'Melhor médio' e para Ricardo Jorge foi a de 'Melhor Treinador'. Estes prémios foram o coroar de uma excelente temporada da formação de Sandim, que venceu em toda a linha.

Os premiados da MarcoenseFM

Xavier
“É muito gratificante receber um prémio destes. É sinal que estão atentos ao nosso trabalho e que nos seguem. Deram-nos os parabéns e fiquei lisonjeado com tamanha distinção. Foi fantástico ser escolhido o melhor guarda-redes e ainda por cima pelos outros treinadores. É sinal que trabalhamos bem esta temporada. Toda a gente me ajudou e apoio, mas é tudo fruto do trabalho”.

“Foi um orgulho enorme ser reconhecido pelos treinadores das outras equipas. Foi uma época muito complicada, de muito sacrifício e ser reconhecido é fantástico. Mesmo sendo um prémio para o melhor onze, é fantástico. Foi o coroar de uma grande época".




Kilberg
“É sempre bom receber um prémio no final de uma época que correu bem. Se não fosse com a ajuda dos meus colegas não seria possível. É tudo fruto de uma época fantástica deste grupo. Foi uma época desgastante, vamos descansar, mas depois vamos recomeçar novamente sérios e com o mesmo espírito”.



Tozé
“É um orgulho para mim. É sempre bom ser considerado o melhor médio. Vem premiar o trabalho de uma grande época. Este é um grupo espectacular, dos melhores com quem já trabalhei, uma equipa técnica fantástica e é um orgulho trabalhar com estas pessoas. Na próxima época vou continuar, clube acolheu-me bem, tem excelentes condições e excelentes pessoas. Será difícil fazer a mesma coisa para o ano, mas com trabalho podemos atingir os nossos objectivos”.

Ricardo Jorge
“Acho que o mais importante não foi o prémio que recebi, mas sim aquilo que foi feito durante o ano. A equipa percebeu aquilo que a equipa técnica queria e durante a semana trabalhamos bem para chegarmos ao domingo melhores que o adversário. Vou ficar cá mais um ano. O plantel vai ficar cá quase todo, excepto o Pedrito que vai para um projecto diferente, para uma divisão diferente, com muita pena nossa, pois contávamos com ele. Contudo queria desejar-lhe as maiores felicidades pois ele merece”.

10 de junho de 2011

Ricardinho - "Objectivo passava por conseguir, pelo menos, o quinto lugar"

Ricardinho, jogador que chegou no início desta temporada ao Serzedo vindo do Grijó, fez um balanço da época do clube que terminou com a promoção dos serzedenses à Divisão de Honra sete anos depois da última presença, em 2003 /2004.
Para o jogador, que contribuiu em grande escala para o sucesso da equipa sagrando-se o melhor marcador com 23 golos, a época "começou muito bem. O objectivo passava por conseguir pelo menos o quinto lugar mas conseguimos andar sempre entre os três primeiros classificados. Já com poucas jornadas para o fim do campeonato e estando nós lá em cima com a oportunidade de levar o Serzedo à Divisão de Honra, todos demos o máximo e lutamos até ao fim e com muito trabalho, muita dedicação e muita vontade, conseguimos manter o segundo lugar e a respectiva subida de divisão".
A nível individual, Ricardinho conseguiu sagrar-se o melhor marcador da equipa com 23 golos, vencendo também o prémio de melhor marcador do jornal 'O Gaiense'. Apesar de não ser uma prioridade, à entrada para a última jornada a concorrência de Ivo do Perosinho, que contava com 19 golos, fez com que o avançado se esmerasse, fazendo um hattrick na recepção ao Balasar, jogo que os gaienses venceram por quatro bolas a zero. Ricardinho firma que "foi um ano fantástico. Para além da subida de divisão, que era o primeiro objectivo, consegui ganhar o prémio de 'O Gaiense' por ser o melhor marcador, coisa em que não pensava muito pois eu queria era ajudar o clube a subir de divisão. Mas também estando sempre em primeiro a época toda, chegando à última jornada, tinha esse objectivo e com a ajuda dos meus companheiros, equipa técnica e direcção, consegui acabar em grande com três golos", disse.
Na próxima temporada a equipa disputa a Divisão de Honra. O plantel vai sofrer algumas alterações, mas é certo que Ricardinho continuará na equipa, apesar dos convites que teve: "Sobre a minha continuidade no clube, posso já dizer que é certa, apesar de ter algumas propostas a quem desde já agradeço por se terem lembrado de mim. A essas pessoas um muito obrigado", concluiu.

7 de junho de 2011

Arcozelo organiza torneio de Futebol de 7

Clica na imagem para aumentar

O Arcozelo realiza um torneio de futebol de 7 entre os dias 25 de Junho e 3 de Julho. As inscrições têm um preço de 200€ e podem ser efectuadas até ao dia 22 de Junho na sede do clube, entre as 18h30 e as 20h de segunda a sexta e aos sábados das 10h às 12h, com o sorteio a realizar no mesmo dia. A idade mínima de participação está fixada nos 16 anos e o torneio contará com um máximo de 48 equipas. Os três primeiros classificados recebem um prémio monetário, sendo que terá que existir um minimo de 24 equipas para os mesmos serem válidos.

Leverense organiza torneio de futebol de 7

Clica na imagem para aumentar

O Leverense está a organizar um torneio de futebol de 7, que terá início no próximo dia 13 de Junho. Os interessados podem fazer a sua inscrição até ao dia 10 de Junho pelo preço de 250€, num máximo de 12 jogadores por equipa. O torneio terá a vertente masculina e feminina, com prémios aliciantes para os vencedores e também a entrega de medalhas para o sexo feminino.