2 de outubro de 2006

Resumo da 5ª Jornada da Bwin Liga


A 5ª Jornada da Bwin Liga teve o seu início na passada 6ª Feira com o jogo entre a Naval e o Beira-Mar. De realçar que o Benfica voltou às vitórias e logo com goleada, embora o adversário fôsse o Desp. das Aves. O Nacional conseguiu a segunda vitória consecutiva e logo por 1-3 no terreno da Académica. Vida difícil para Manuel Machado, que ainda não ganhou esta tempotrada. Vida difícil tem também o estreante Daúto Faquirá ao comando do Estrela da Amadora, pois averbou mais uma derrota, mesmo depois de Dário ter aberto o marcador, já no segundo tempo. Faltam disputar ainda 3 jogos, o que acontecerá hoje, sendo que um deles é considerado o mais importante desta jornada e é o Sp. Braga - FC Porto. Será interessante ver o regresso de Jesualdo a uma casa que bem conhece e ver a reacção da equipa portista ao desaire da passada terça-feira em Londres, para a Champions League.
Naval 2-1 Beira-Mar
O primeiro jogo da jornada. Um jogo equilibrado à boa maneira de mais um derbi regional. No primeiro tempo a Naval foi mais perigosa e mandou no jogo nos primeiros 20 mintos, tempo que o Beira-Mar levou a acertar com o esquema montado por Rogério Gonçalves. Neste periodo os figueirenses criaram 3 ou 4 boas oportunidades de golo, mas o desacerto e Darnlei foram fundamentais para o nulo. O primeiro remate od Beira-Mar surgiu apenas ao minuto vinte, através de Jardel, que atirou por cima da baliza de Taborda e a partir deste momento os aveirenses conseguiram equilibrar as contas e apareceram com mais perigo junto à area da Naval, e com alguns remates bastante perigosos para as redes de Taborda, sem no entanto conseguir desfeitia-lo e sem surpresa chegava o intervalo. No reatamento o jogo continuou da mesma forma até que a emoção chegou a 5 minutos do fim da partida, quando o recem-entrado Andre Leão dispara em zona frontal fazendo o golo para o Beira-Mar, já sem Jardel em campo. E quando toda a gente se preparava para aceitar o resultado, eis que surge Nei, que em duas oportunidades que teve aos 90+1 e 90+3 vira o resultado para regozijo de Rogério Gonçalves e dos sócios da Naval. O resultado ajusta-se e penaliza o Beira-Mar, que teve o passaro na mão e deixou-o fugir.
Belenenses 0-2 Boavista
Em mais um jogo de fraca assistência no Restelo, nem a subida na secretária chamou mais adeptos ao estádio, os da casa voltam a fazer também uma exibição fraca para quem tanto clamou por um lugar entre os melhores. O Boavista entrou a vencer, pois Linz aproveitou da melhor forma um deslize de Sousa, que na tentativa de afastar a bola colocou-a precisamente nos pés do austriaco, que não perdoou. Os azuis acusaram o golo e sofreram uma verdadeira avalanche ofensiva por parte do conjunto do Bessa, sempre com Linz a cotar-se como a unidade mais perigosa no terreno de jogo, e teve uma excelente oportunidade para bisar na partida à passagem do minuto 20, após um livre marcado por Zé Manuel. O português desferiu potente remate, Costinha teve dificuldades em defender, e Linz aproveitou para fazer a recarga, mas atirou por cima da trave. No entanto, Olegário Benquerença anulou o lance por fora de jogo do austriaco. Alguns minutos depois, o Boavista chega ao segundo golo. Novamente Linz no lance, mas desta feita a desmarcar Zé Manuel, que se isolou e bateu Costinha com um remate forte. O Belenenses começou a pressionar mais no meio campo e foi para o intervalo por cima do Boavista. No segundo tempo, o conjunto de Petrovic fez a gestão do resultado, ao passo que os comandados de Jorge Jesus, que já estavam no comando das operações, corriam atrás do prejuizo, sem no entanto terem conseguido minimiza-lo. No ultimo forcing, o Belenenses dispôs de duas boas ocasiões nos minutos finais, mas Silas e Ruben Amorim não conseguem desfeitiar William.
Marítimo 2-1 Estrela da Amadora
Ulisses Morais começava a ser fustigado por assobios nas bancadas, quando viu a sua equipa virar o resultado em apenas 3 minutos. Mas o filme do jogo é curto e fácil de contar. O Estrela entrou em campo bastante apatico e só por sorte não chegou ao intervalo a perder, pois Lipatin atirou duas bolas ao poste, nos primeiros 20 minutos, periodo no qual os insulares ganharam cinco pontapés de canto. O Estrela da Amadora ainda não tinha feito qualquer golo neste campeonato, esteve perto de o conseguir já em cima do intervalo, mas Jaime atirou por cima da barra. O jogo ia para o intervalo com o nulo no marcador e ouviam-se alguns apupos ao desempenho dos jogadores do Marítimo, que já não venciam a três jornadas. No reatamento os insulares surgiram piores, ao contrário da equipa do Estrela que surgiu mais solta e com vontade de ganhar a partida. E essa vontade começou a ganhar forma à passagem do minuto 60, quando Dário, depois de um excelente trabalho tirando Briguel da frente, atirou a contar para o fundo das redes de Marcos. A partir deste momento o Marítimo começou a superiorisar-se ao Estrela, assim como o tom do descontentamento dos sócios maritimistas, que viram um golo anulado aos 75 minutos por fora de jogo de Kanu. Mas não precisariam de esperar muito mais pois Mbesuma, que tinha entrado para o lugar de Moukouri, fez o golo do empate depois de um canto apontado por Neca. Três minutos depois Lipatin acertava finalmente nas redes, e consumava a reviravolta. Ulisses Morais pode respirar de alívio mais uma semana, enquanto que Daúto Faquirá começa a ficar sem oxigeneo.

Académica 1-3 Nacional

No rescaldo da eliminação da fase de grupos da UEFA o conjunto orientado por Carlos Brito procurava a segunda vitória no campeonato, depois de ter vencido o Vit. Setúbal na passada ronda por 1-0. Mas o início de jogo em Coimbra não foi o melhor, e logo aos 8 minutos de jogo Dame N'Doye abriu o activo para os da casa. Alias, a equipa de Manuel Machado entrou mandona no jogo, sempre a controlar as operações e além do lance do golo, criou ainda mais duas boas oprtunidades para marcar. Um dos momentos do jogo poderá ser o da entrada de Pateiro aos 37 minutos, pois foi a partir daqui que o jogo virou por completo. Assim que o jogador, que fez asua estreia na Bwin Liga substituindo Juliano, o Nacional começou a ser mais ofensivo e pôs a luz as deficiências de Sonkaya no lado direito da defesa academista. Até ao intervalo, Pateiro conseguiu arrancar três cantos à defesa dos estudantes e conseguiu fabricar um penalti, com a ajuda do central Litos, que Bruno bateu e transformou no golo do empate. Surpreendentemente Dame ficou nos balneareos e no seu lugar entrou Helder Barbosa. O Nacional ameaçou, e aos 60 minutos Adriano consumou a reviravolta no marcador. As coisas começaram a ficar ainda mais negras para os da casa, quando cinco minutos depois, Litos agride Bruno Basto e vê o segundo amarelo e conaequente vermelho. Na jogada seguinte Adriano isola Pateiro que faz o 1-3, matando o jogo. Até ao fim mais uma expulsão para os da casa, depois de Litos, Medeiros vê també, o segundo amarelo e seguiu mais cedo para os balnearios

Benfica 4-1 Desp. Aves

Regresso infeliz do Prof. Neca ao Estádio da Luz, e mais uma derrota pesada do Aves no terreno do Benfica. O jogo começou num único sentido, a baliza de Rui Faria, e logo ao segundo minuto Simão poderia ter inaugurado o marcador, caso a ponteria estivesse mais afinada. O conjunto encarnado jogou mais solto e com mais garra, o que obrigou o Aves a recuar. Katsouranis, à passagem do minuto 10 poderia também ter marcado na sequência de um canto apontado por Simão. O Aves respondeu aos 15 minutos, com uma jogada rápida de contra-ataque: Karagounis ficou no chão a pedir falta, Rui Faria pôs a bola rápidamente na frente, Ricardo Rocha abordou mal o lance e abola sobrou para Xano, que só com Quim pela frente não conseguiu marcar. Foi a única jogada perigosa do Aves em toda a partida. O Benfica continuou a pressionar e ao minuto 20 chega ao golo, através de Paulo Jorge, uma das melhores unidades dos encarnados neste início de época. Jogada de combinação entre Simão e Miguelito, o centro do lateral encarnado é perfeito, Rui Faria afasta mal a bola e Paulo Jorge surgiu na zona de penalti batendo de cabeça para o fundo das redes. O Benfica afrouxou um pouco, mas sem nunca deixar de ter o comando do jogo, e é neste periodo que aconteceu o impensável. Depois de um remate frouxo e sem perigo de Filipe Anunciação, Quim deixa escapar a bola e esta entra na baliza encarnada, para desespero de Fernando Santos e restante plentel benfiquista, Quim incluido. Grande frango do internacional português, a fazer lembrar os de Moretto. O Benfica tremeu e o Aves ganhou um pouco de confiança, tendo pressionado mais o Benfica sem no entanto obterem qualquer resultado practico. No reatamento da partida, Rui Costa surgiu no lugar de Katsouranis, e o Benfica foi mais ofensivo. Logo na primeira intervenção do ex-internacional português, o golo esteve perto, não fosse a intervenção de um defesa fundamental. Mas não tardou muito, pois ao minuto 50, Nuno Gomes acabaria mesmo por marcar na sequência de mais um centro da esquerda, desta feita por Simão, com o avançado a marcar calmamente de cabeça. O Aves desapareceu e só deu Benfica, que teria a chance de ampliar o marcador ao minuto 60, depois de William ter cometido um penalti completamente desnecessário. Simão chamado a marcar não perdoou. O Benfica continuou a comandar, mas nesta fase já a fazer a gestão do resultado. Em cima do minuto 90, Karagounis estabeleceria o resultado final na marcação de um livre directo, sem qualquer hipotese para Rui Faria. A vitória do Benfica foi importante, pois dá moral para os confrontos que se avizinham, mas no entanto deve ser vista com cautela, e não entrar em euforia, pois o adversário era accesivel.



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