
30 de outubro de 2007
JORGE COSTA SAI DO SC BRAGA!

FC Porto 3-0 Leixões
Espectadores: 36.509
Árbitro: Rui Costa
Leixões: Beto, Marco Cadete, Nuno Silva, Elvis e Ezequias, Bruno Cheina, Pedro Cervantes e Paulo Machado, Jorge Gonçalves, Vieirinha e Roberto.
Treinador: Cralos Brito. Jogaram ainda: Filipe Oliveira, Tales e Livramento.

Benfica 2-1 Marítimo
Estádio: Estádio da Luz
Espectadores: 45.000
Árbitro: Pedro Proença
Benfica: Quim, Maxi Pereira, Luisão, Edcarlos e Léo, Katsouranis, Binya, Dí Maria, Rui Costa e Cristian Rodriguez, Cardozo.
Treinador: José António Camacho. Jogaram ainda: Butt, Luis Filipe e Freddy Adu.
Maritimo: Marcos, Ricardo Esteves, Van der Linden, Ediglê e Evaldo, Wenio, Marcinho, Olberdam e Mossoró, Kanu e Makukula.
Treinador: Sebastião Lazaroni. Jogaram ainda: Briguel e Djalma.
O Benfica volta a vener um jogo nos minutos finais, depois de ter vencido o Celtic para a Champions e de ter chegado à igualdade frente ao Vit. Setúbal no mesmo período. Desta feita, a estrela voltou a ser Adu.

4 de outubro de 2007
Blog de Destaque
Caso queiram visitar o referido espaço para votação e, como é claro, votarem no A Bola é Redonda, deixo aqui o link do blog:
http://portugal-topblogger.blogspot.com
Futebolista - Outubro

No Fórum Futebolista, que conta com a participação dos colaboradores do blog Futebol de Ataque, a pergunta que esteve em debate, e que eu lanço aqui aos leitores do blog, foi: “ Que ilações retira das primeiras semanas da época 2007/08?”
Última Hora

A UEFA decidiu reduzir a pena ao seleccionador nacional, Luiz Felipe Scolari, na sequência do recurso apresentado pelo mesmo, com o apoio da Federação Portuguesa de Futebol. A medida, cá em Portugal, não agradou a toda a gente, pois estava em cima da mesa a possibilidade de um alargamento da mesma pena. Scolari foi ouvido pela UEFA e em sua defesa alegou o facto de não ter chegado a tocar no jogador sérvio, Dragutinovic, facto depois confirmado pelo próprio jogador. Assim sendo, Scolari já se sentará no banco no último desafio da fase de qualificação para o Euro 2008, frente a Finlândia, numa altura em que se poderá decidir a passagem da Selecção Portuguesa à fase final da prova.
Gostava de saber a opinião dos leitores sobre esta medida da UEFA.
Concorda com a redução da pena ao Seleccionador Nacional?
Dín. Kiev 1-2 Sporting
Árbitro: Bertrand Layec
Espectadores: 35.000
Dínamo de Kiev: Shovkovskiy, Mikhalik, Vashuck e Gravancic, Yussuf, Ghioane, El Kaddouri, Diogo Rincón e Corrêa, Milveskiy e Shatskikh
Treinador: Jozsef Szabó. Jogaram ainda: Gusev e Kléber
Sporting: Stojkovic, Abel, Tonel, Polga e Ronny, Miguel Veloso, João Moutinho, Vukcevic e Romagnoli, Yannick Djaló e Liedson.
Treinador: Paulo Bento. Jogaram ainda: Izmailov, Paredes e Gladstone.

O Sporting conseguiu a primeira vitória fora na liga dos campeões, ao fim de 10 jogos. É preciso recuar até 1970, para ver a última vitória fora, em Malta, frente ao Floriana por 4-0.
No entanto, o jogo não foi fácil. O Sporting entrou melhor, tanto anímica como tacticamente. O Dínamo mudou de treinador a pouco tempo, ocupa uma posição sofrível no campeonato e jogou num 3x5x2 muito permissivo, o que permitiu ao meio campo do Sporting dominar nos primeiros minutos da partida, tendo chegado ao golo, aos 15 minutos, na sequência de um lance onde os ucranianos pediam falta de Tonel sobre o guarda-redes. Szabó percebeu o problema que tinha no miolo do terreno e começou a lateralizar o jogo, confundindo os jogadores do Sporting. No meio dessa desorientação, o Dínamo chegou ao golo, aproveitando a falha de marcação a Vaschuk, perto da meia hora de jogo. O Sporting entrou nos eixos novamente, e pouco depois, Polga, numa estreia a marcar pelos leões, apontou o segundo golo, dando vantagem ao Sporting ao intervalo.
No segundo tempo, o Sporting defendeu a vantagem com unhas e dentes e ainda teve oportunidades para fazer o 1-3, com a oportunidade mais flagrante a ser desperdiçada por Yannick Djaló, que depois de isolado por Liedson, rematou fraco e á figura de Shovkovskiy.
O Dínamo também poderia ter chegado ao empate, mas a grande exibição de Soijkovic não o permitiu. A melhor oportunidade de golo dos ucranianos surgiu ao minuto 66, com Kléber a aparecer isolado em frente ao guardião leonino após mau passe de Miguel Veloso, mas o guarda-redes foi exemplar nos reflexos e evitou o golo.
Com esta vitória, o Sporting entra nas contas do Grupo H e terá que pontuar frente à Roma para aspirar a uma passagem à fase seguinte.
Besiktas 0-1 FC Porto
Árbitro: Pieter Vink (Holanda)
Espectadores: 28.000
Besiktas: Hakan, Kurtulus, Gokhan Zan, Toroman e Uzulmez, Cissé, Tello e Delgado, Ozkan, Akin e Bobo.
Treinador: Ertugrul Saglam. Jogaram ainda: Márcio Nobre, Federico Higuaín e Ali Tandogan.
FC Porto: Helton, Bosingwa, Stepanov, Bruno Alves e Fucile, Paulo Assunção, Lucho e Raul Meireles, Tarik, Quaresma e Lisandro.
Treinador: Jesualdo Ferreira. Jogaram ainda: Marek Cech, Leandro Lima e Adriano.

No inferno turco de Inonu, o FC Porto acabou por alcançar o céu, quando não esperava mais que o limbo. Com uma primeira parte algo pálida, os comandados de Jesualdo Ferreira souberam gerir a pressão exercida pela equipa do jovem técnico Saglam e do incansável público. No primeiro tempo, foi o Besiktas que esteve mais perto do golo, com várias ocasiões junto da baliza de Helton, sendo nesta fase do jogo, o salvador da honra portista. Nos primeiros trinta minutos de jogo, os turcos dispuseram de duas boas ocasiões para marcar, ambas praticamente no mesmo minuto, com o central Toroman a ser um dos protagonistas dos dois lances. No primeiro, Helton defende por instinto o remate do central, após canto marcado por Tello, que jogou mais à frente no terreno deixando a posição de lateral, na outra minutos depois, o mesmo jogador aparece sem marcação na pequena área, após um lançamento lateral longo, tendo no entanto, atirado ao lado das malhas portistas. Nesse período, o FC Porto dispôs também de uma excelente ocasião, quando Quaresma inventou uma trivela que encontrou Tarik solto a mais de trinta metros, já quase dentro da pequena área, tendo o marroquino desperdiçado a oportunidade.
Já no segundo tempo, o FC Porto entrou melhor e pode-se dizer, foi bastante superior ao Besiktas, criando as melhores oportunidades deste período do encontro. No entanto, alguma azelhiçe, aliada a algum nervosismo, prolongaram o longo calvário até ao cair do pano. Primeiro foi Raul Meireles a chegar atrasado a um cruzamento de Lucho aos 53 minutos, depois seria Quaresma a falhar a melhor oportunidade do FC Porto em toda a partida, a passe de Lisandro. Sozinho, sem marcação, mesmo em frente a Hakan, acertou mal na bola e esta saiu ao lado, pondo em desespero as hostes portistas. Pouco depois, seria Adriano a desperdiçar nova oportunidade, a passe de Cech, mas o brasileiro estava em fora de jogo. Nos últimos minutos da partida, com os adeptos turcos a serem verdadeiramente o 13º jogador, Federico Higuaín teve o golo nos pés, aparecendo isolado já dentro da área frente a Helton, mas o guardião portista fez uma defesa enorme segurando, pelo menos, o empate. E quando já toda a gente esperava pela divisão pontual, Leandro Lima dá um balão que cai nos pés mágicos de Lucho, que sem perder tempo, desmarca Quaresma na direita, que com um misto de sorte, pois acerta na bola de raspão, faz passar a bola por baixo do corpo de Hakan, dando então a vitória aos dragões. De referir, que apesar da derrota os turcos foram exemplares na sua aceitação, a fazer lembrar os adeptos ingleses. Depois do apito final de Vink os adeptos da casa ovacionaram o extremo portista, tendo batido palmas como se de um jogador da equipa da casa se tratasse. Como medida de retribuição, Quaresma ofereceu a sua camisola ao público. Com esta vitória, os dragões posicionam-se no segundo lugar do grupo A com 4 pontos, atrás do Marselha, que ontem venceu o Liverpool, e já lidera com 6 pontos.
Benfica 0-1 Shakthar Donetsk
Árbitro: Wolfgang Stark (Alemanha)
Espectadores:
SL Benfica: Quim, Nelson, Luisão, Edcarlos e Léo, Maxi Pereira, Katsouranis e Rui Costa, Dí María, Rodriguez e Cardozo.
Treinador: José António Camacho. Jogaram ainda: Nuno Gomes e Binya.
Shakthar: Pyatov, Srna, Chygrynskiy, Kucher e Rat, Lewandowsky, Ilsinho, Jadson e Fernandinho, Lucarelli e Brandão.
Treinador: Mircea Lucescu. Jogaram ainda: Neri Castillo, Duljaj e Hubschmann.

O Benfica perdeu na Luz, ao fim de mais um ano e novamente para a Liga dos Campeões. A derrota de ontém deixa um sabor amargo, muito amargo. Vi a inoperância atacante de uma equipa, que até criou algumas boas situações de golo, casos dos remates de Rodríguez logo aos 3 minutos, bem defendido por Pyatov, e o lance de Dí María, a levar tudo e todos ao minuto 28, mas a ser parado apenas pela barra da baliza ucrâniana. Ontem na frente de ataque, jogou Cardozo em vez de Nuno Gomes, mas a equipa não está preparada para jogar com um ponta de lança com as caracteristicas do paraguaio. É necessário existir no plantel bons flanqueadores e princípalmente com boa capacidade para executar centros tensos, à medida da cabeça do atacante, coisa que de momento no Benfica não existe. Logo, a alternativa são os remates de meia distância, tortos, ou frouxos, sem muito perígo. O Shakthar, mais cómodo e sem a ansiedade do Benfica, jogou em contra-ataque, explorando as lacunas encarnandas nas laterais. A Nelson e a Léo, cairam Ilsinho e Fernandinho, que deram muito que fazer, sobrando Jadson, atrás dos pontas de lança, Lucarelli e Brandão. E sería em contra-ataque que os ucraniânos faríam o único golo do jogo, ao minuto 42, depois de mais uma perda de bola infantil, camuflada por uma lesão muscular de Nelson. Os jogadores do Shakthar aproveitaram o balanceamento da equipa e apanharam a defesa em contrapé, precisando apenas de finalizar com calma.
No segundo tempo, o Benfica parecía uma equipa transtornada, nunca chegando a tempo aos lances, nervosa e desinspirada, o que originou muitas jogadas faltosas, entradas por trás e cartões, com alguns deles a merecerem mais que o amarelo. O Shakthar, sempre na sua toada, foi criando ocasiões de golo, que apenas por manifesto desinteresse (ou talvêz não) não foram concretizadas. Já perto do final da partida, e aproveitando os lancamentos longos de Binya, o Benfica voltou a criar algum perígo, chegando a estar mesmo perto do golo, num lance de Edcarlos, salvo por um defesa mesmo em cima do risco de baliza. Diga-se que o empate sería um duro castigo... para o Shakthar.
Com mais esta derrota, o Benfica vê a passagem aos oitavos de final por um canudo, e começa a perder também o comboio da UEFA, pois agora será quase que obrigado a vecer os dois jogos contra o Celtic e a não perder mais nenhum. Para registo fica, em cinco jogos, apenas 2 golos apontados e nenhuma vitória. Mau de mais para um candidato ao título.