4 de outubro de 2007

Besiktas 0-1 FC Porto

Estádio: Inonu
Árbitro: Pieter Vink (Holanda)
Espectadores: 28.000

Besiktas: Hakan, Kurtulus, Gokhan Zan, Toroman e Uzulmez, Cissé, Tello e Delgado, Ozkan, Akin e Bobo.
Treinador: Ertugrul Saglam. Jogaram ainda: Márcio Nobre, Federico Higuaín e Ali Tandogan.

FC Porto: Helton, Bosingwa, Stepanov, Bruno Alves e Fucile, Paulo Assunção, Lucho e Raul Meireles, Tarik, Quaresma e Lisandro.
Treinador: Jesualdo Ferreira. Jogaram ainda: Marek Cech, Leandro Lima e Adriano.



No inferno turco de Inonu, o FC Porto acabou por alcançar o céu, quando não esperava mais que o limbo. Com uma primeira parte algo pálida, os comandados de Jesualdo Ferreira souberam gerir a pressão exercida pela equipa do jovem técnico Saglam e do incansável público. No primeiro tempo, foi o Besiktas que esteve mais perto do golo, com várias ocasiões junto da baliza de Helton, sendo nesta fase do jogo, o salvador da honra portista. Nos primeiros trinta minutos de jogo, os turcos dispuseram de duas boas ocasiões para marcar, ambas praticamente no mesmo minuto, com o central Toroman a ser um dos protagonistas dos dois lances. No primeiro, Helton defende por instinto o remate do central, após canto marcado por Tello, que jogou mais à frente no terreno deixando a posição de lateral, na outra minutos depois, o mesmo jogador aparece sem marcação na pequena área, após um lançamento lateral longo, tendo no entanto, atirado ao lado das malhas portistas. Nesse período, o FC Porto dispôs também de uma excelente ocasião, quando Quaresma inventou uma trivela que encontrou Tarik solto a mais de trinta metros, já quase dentro da pequena área, tendo o marroquino desperdiçado a oportunidade.
Já no segundo tempo, o FC Porto entrou melhor e pode-se dizer, foi bastante superior ao Besiktas, criando as melhores oportunidades deste período do encontro. No entanto, alguma azelhiçe, aliada a algum nervosismo, prolongaram o longo calvário até ao cair do pano. Primeiro foi Raul Meireles a chegar atrasado a um cruzamento de Lucho aos 53 minutos, depois seria Quaresma a falhar a melhor oportunidade do FC Porto em toda a partida, a passe de Lisandro. Sozinho, sem marcação, mesmo em frente a Hakan, acertou mal na bola e esta saiu ao lado, pondo em desespero as hostes portistas. Pouco depois, seria Adriano a desperdiçar nova oportunidade, a passe de Cech, mas o brasileiro estava em fora de jogo. Nos últimos minutos da partida, com os adeptos turcos a serem verdadeiramente o 13º jogador, Federico Higuaín teve o golo nos pés, aparecendo isolado já dentro da área frente a Helton, mas o guardião portista fez uma defesa enorme segurando, pelo menos, o empate. E quando já toda a gente esperava pela divisão pontual, Leandro Lima dá um balão que cai nos pés mágicos de Lucho, que sem perder tempo, desmarca Quaresma na direita, que com um misto de sorte, pois acerta na bola de raspão, faz passar a bola por baixo do corpo de Hakan, dando então a vitória aos dragões. De referir, que apesar da derrota os turcos foram exemplares na sua aceitação, a fazer lembrar os adeptos ingleses. Depois do apito final de Vink os adeptos da casa ovacionaram o extremo portista, tendo batido palmas como se de um jogador da equipa da casa se tratasse. Como medida de retribuição, Quaresma ofereceu a sua camisola ao público. Com esta vitória, os dragões posicionam-se no segundo lugar do grupo A com 4 pontos, atrás do Marselha, que ontem venceu o Liverpool, e já lidera com 6 pontos.

Sem comentários: