13 de novembro de 2007

Estrela Amadora 2-2 FC Porto

Estádio: José Gomes
Árbitro: João Ferreira


Estrela Amadora: Nelson, Rui Duarte, Wagnão, Maurício e Helder Cabral, Marco Paulo, Marcelo Goianira e Tiago Gomes, Yoni, Vitor Moreno e Anselmo.
Treinador: Daúto Faquirá. Jogaram ainda: Mateus, Jeremiah e N'Diaye.

FC Porto: Helton, Bosingwa, Stepanov, Bruno Alves e Fucile, Paulo Assunção, Lucho e Raul Meireles, Tarik, Quaresma e Lisandro.
Treinador: Jesualdo Ferreira. Jogaram ainda: Bolatti, Adriano e Kazmierczak.

No domingo, a prova de que os jogos de futebol têm 90 minutos aconteceu na Reboleira. Aos 85 minutos o FC Porto vencia comodamente por 0-2, no fim da partida reinou a igualdade a duas bolas.



O FC Porto voltou a deixar pontos num estádio onde já não vence desde 2001. É o segundo empate dos dragões na presente edição da Bwin Liga, permitindo assim a aproximação do Benfica, agora a apenas quatro pontos do rival.
Mas o jogo foi correndo de feição aos azuis e brancos. Lucho voltou ao onze, em detrimento de Marek Cech e Tarik manteve-se no onze. Do lado do Estrela, Daúto não pôde contar com Fernando e Luis Aguiar, habituais titulares da equipa, por estarem supostamente lesionados. Diga-se que os atletas estão na Reboleira a título de emprestimo do FC Porto...
Na primeira parte o FC Porto foi claramente superior. Num jogo morno até ao minuto 24, altura do golo de Lisandro, não tinham acontecido jogadas de perígo ou de golo perto de qualquer uma das balizas. Nesse minuto, Lisandro recebeu a bola vinda de Raul Meireles, consegiu rodar por entre Helder Cabral e Maurício, rematando para o nono golo da conta pessoal. A bola ainda embateu no poste antes de entrar na baliza de Nelson, que nada podía fazer. Até ao intervalo, o FC Porto manteve a vantagem, gerindo o jogo a seu belo prazer, pois Anselmo foi uma nulidade durante os primeiros 45 minutos, não dando grande trabalho à defesa portista.
Na reabertura do jogo, o FC Porto marca o segundo e parecía ter o jogo ganho. Decorría o minuto 49, quando Lucho centrou da direita, apanhando Quaresma do lado oposto. Este assistiu Meireles no centro do terreno com um belo golpe de calcanhar, e o centro campista desfeiru potente remate, que ainda bateu num defesa contrário, batendo Nelson. Estava feito o segundo golo da partida e os bicampeões nacionais entraram em ponto morto, tentando gerir a posse de bola, trocando-a entre eles. Logo depois, Quaresma tem um lance mágico, pegando na bola e passando por meia equipa do Estrela, a bola acaba por chegar aos pés de Lisandro, que rematou sem hipoteses para Nelson, mas a bola esbarrou no poste e apesar de ter percorrido toda a linha de golo, acabou por não entrar. A vinte minutos do fim, Jesualdo retirou Lucho de campo, poupando-o, pois vinha de lesão, fazendo entrar Bolatti e Daúto respondeu lançando N'Diaye no lugar de Moreno e o Estrela cresceu um pouco mais. Logo depois Jesualdo volta a mexer, fazendo entrar Adriano para o lugar de Tarik, passando Lisandro para o lugar do marroquino. O Estrela começou então a chegar mais perto da área de Helton, embora só através das bolas paradas, criando dessa forma algum perígo. O primeiro aviso siu dos pés de Mauricio, que do meio da rua atirou uma bomba aos ferros de Helton, que não tinha qualquer hipotese de defesa. Cinco minutos depois, Mateus, que tinha entrado ao intervalo, foi fundamental na viragem do marcador. O brasileiro apontou um livre descaido para a esquerda do ataque estrelista no coração da área encontrou a cabeça de Mauricio, que de costas para a baliza, conseguiu bater Helton, que diga-se, teve uma saida algo inadequada neste lance. O Estrela ganhou algum animo, apesar de faltar muito pouco para o final e o impensável aocnteceu. Jeremiah, outro jogador lançado por Faquirá ao intervalo, tenta chegar á bola, já dentro da área do FC Porto, mas Stepanov está a puxar a camisola do jogador do Estrela. João Ferreira, bem posicionado, mas talvês tapado por algum jogador, não vê a falta, mas o seu auxiliar fez-lhe o respectivo sinal e o árbitro acabou por apontar o castigo máximo. Grande penalidade apontada por Mateus que valeu a igualdade. Até ao fim, o FC Porto tentou lançar bolas para a velocidade de Adriano, mas as tentatívas mostraram-se infrutiferas. A igualdade manteve-se e premiou a equipa que acreditou até ao fim. Este resultado acaba por ser um justo castigo para o FC Porto, que pensou ter terminado o jogo ao minuto 49 do segundo tempo. Com este resultado, os dragões vêm o Benfica chegar mais perto, distando agora apenas 4 pontos entre os dois conjuntos.

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