Estádio: Anfield Road
Espectadores: 41.025
Árbitro: Roberto Rosetti
Liverpool: Reina, Finnan, Carragher, Hypia e Arbeola, Gerrard, Mascherano e Voronin, Benayoun, Babel e Torres.
Treinador: Rafa Benítez. Jogaram ainda: Kewell, Crouch e Kuyt.
FC Porto: Helton, Bosingwa, Stepanov, Bruno Alves e Cech, Assunção, Kazmierczak e Lucho, Mariano Gonzales, Quaresma e Lisandro.
Treinador: Jesualdo Ferreira. Jogaram ainda: Raul Meireles, Sektioui, Helder Postiga.
Furacão "El Niño" Torres, teve a passadeira de Stepanov sempre à sua disposição. Só assim se pode explicar resultado tão pesado, contrastando com uma exibição segura do FC Porto em Anfield Road.
Os responsáveis portistas sabiam que o jogo de ontem iria ser de um grau de dificuldade bastante elevado. Já não bastava ter que defrontar o vice-campeão europeu, no seu próprio terreno, com este a ter que vencer para acalentar esperanças de chegar à proxima fase da prova, o FC Porto ainda teve que se haver com erros defensívos infantis, que ditaram a copiosa derrota. Mas nem tudo foi mau. Os dragões apresentaram um futebol conciso, que por várias vezes chegou a assustar o público na bancada, mesmo com caras novas no onza, casos de Kazmierczak e Mariano Gonzales, assim como o regresso de Stepanov ao eixo defensívo. Estaría Jesualdo a pensar no classico de Sabado ao poupar Pedro Emanuel, Raul Meireles e Tarik? Talvês. O certo é que o FC Porto não perdeu identidade, embora a rigidez com que as pedras se mexiam fôsse notória.
O Liverpool assumiu o papel de dono do jogo desde o início do mesmo, como alias sería de esperar, também impulsionado pelo excelente público de Anfield. Desde o primeiro minuto que os atacantes da casa visavam a baliza de Helton, ora com remates perígosos, ora simplesmente com o aproximar a área portista. Aos 19 minutos deu-se o primeiro balde de água fria para os adeptos portugueses em geral, portistas em particular: canto da direita do ataque do Liverpool, apontado por Gerrard e bola teleguiada para a cabeça de "El Niño" Torres. Pelo meio uma escorregadela de Lucho, a permitir o cabeceamento vitorioso, à vontade, do atacante do Liverpool. Pode-se dizer que apartir deste momento, o FC Porto despertou para o jogo e imprimiu alguma pressão no último reduto Red, culminando com outro cruzamento teleguiado, desta feita de Kazmierczak para a cabeça de Lisandro Lopez, que livrando-se de Carragher, teve ainda tempo para se esticar o mais que pôde e com um bom gesto tecnico introduzir a bola na baliza de Reina. O mesmo Lisandro, minutos depois, teve o segundo golo nos pés, ao aparecer sozinho frente a Reina, mas o remate saiu ligeiramente ao lado. Apesar desta melhoría portista, o resultado não se alterou até ao intervalo.
No segundo tempo, o FC Porto não aguentou a pressão do Liverpool. A conjuntura de resultados neste grupo, quase que afastava os Reds da próxima fase e foi com esse pensamento que abordaram o segundo tempo, tendo demolido por completo o conjunto azul e branco, diga-se, com a ajuda dos mesmos. Primeiro, porque o FC Porto quebrou fisicamente, quando ainda faltavam trinta minutos por jogar, segundo, porque Jesualdo, ao retirar Kazmierczak, retirou também altura e segurança ao meio campo, terceiro, porque Lucho também quebrou permitindo o avanço de Gerrard no terreno. A tudo isto há que juntar a destreza de pensamento de Rafa Benítez, que Retirou Voronin de campo, majestuosamente anulado por Paulo Assunção, mas com esta substiuição o trinco desceu mais no terreno, convidando o Liverpool a subir. Por último há.. Stepanov. De uns jogos a esta parte, o central que vinha a ser um dos pilares do eixo defensívo tem feito erros atrás de erros, que têm custado pontos ao FC Porto, não so na Champions, mas também no campeonato.
O calvário do sérvio começou ao minuto 77, quando se deixou ultrapassar por Torres, permitindo ao avançado espanhol bisar na partida. Restava ao FC Porto resistir mais uns minutos, pois a derrota por 2-1 não sería uma desgraça. Mas não. Minutos depois o mesmo Stepanov tem um acto infantil, daqueles que leva qualquer treinador a ter um ataque de nervos, ao meter a mão à bola ao minuto 84, evitando que Kuyt chegasse a mais um cruzamento de Gerrard. resultado? Grande penalidade e Gerrard fez o 3-1. Já muito perto do final, tempo ainda para Peter Crouch fazer o seu golo, o quarto do jogo, após mais um canto de Gerrard, onde nem Bruno Alves, nem Helton quiseram saber da bola.
Em suma, um resultado algo pesado, mas justo, tendo em conta o jogo impressionante que o Liverpool fez, mostrando a outra dimensão a que esta equipa pertence. Quanto ao FC Porto, embora não beliscando as hipoteses de qualificação, pois os dragões continuam lideres do grupo, deixam-nos mais pressionados a ter que vencer o Besiktas, que após a vitória de ontem frente ao Marselha, têm também hipoteses de seguir em frente.
Espectadores: 41.025
Árbitro: Roberto Rosetti
Liverpool: Reina, Finnan, Carragher, Hypia e Arbeola, Gerrard, Mascherano e Voronin, Benayoun, Babel e Torres.
Treinador: Rafa Benítez. Jogaram ainda: Kewell, Crouch e Kuyt.
FC Porto: Helton, Bosingwa, Stepanov, Bruno Alves e Cech, Assunção, Kazmierczak e Lucho, Mariano Gonzales, Quaresma e Lisandro.
Treinador: Jesualdo Ferreira. Jogaram ainda: Raul Meireles, Sektioui, Helder Postiga.
Furacão "El Niño" Torres, teve a passadeira de Stepanov sempre à sua disposição. Só assim se pode explicar resultado tão pesado, contrastando com uma exibição segura do FC Porto em Anfield Road.
Os responsáveis portistas sabiam que o jogo de ontem iria ser de um grau de dificuldade bastante elevado. Já não bastava ter que defrontar o vice-campeão europeu, no seu próprio terreno, com este a ter que vencer para acalentar esperanças de chegar à proxima fase da prova, o FC Porto ainda teve que se haver com erros defensívos infantis, que ditaram a copiosa derrota. Mas nem tudo foi mau. Os dragões apresentaram um futebol conciso, que por várias vezes chegou a assustar o público na bancada, mesmo com caras novas no onza, casos de Kazmierczak e Mariano Gonzales, assim como o regresso de Stepanov ao eixo defensívo. Estaría Jesualdo a pensar no classico de Sabado ao poupar Pedro Emanuel, Raul Meireles e Tarik? Talvês. O certo é que o FC Porto não perdeu identidade, embora a rigidez com que as pedras se mexiam fôsse notória.
O Liverpool assumiu o papel de dono do jogo desde o início do mesmo, como alias sería de esperar, também impulsionado pelo excelente público de Anfield. Desde o primeiro minuto que os atacantes da casa visavam a baliza de Helton, ora com remates perígosos, ora simplesmente com o aproximar a área portista. Aos 19 minutos deu-se o primeiro balde de água fria para os adeptos portugueses em geral, portistas em particular: canto da direita do ataque do Liverpool, apontado por Gerrard e bola teleguiada para a cabeça de "El Niño" Torres. Pelo meio uma escorregadela de Lucho, a permitir o cabeceamento vitorioso, à vontade, do atacante do Liverpool. Pode-se dizer que apartir deste momento, o FC Porto despertou para o jogo e imprimiu alguma pressão no último reduto Red, culminando com outro cruzamento teleguiado, desta feita de Kazmierczak para a cabeça de Lisandro Lopez, que livrando-se de Carragher, teve ainda tempo para se esticar o mais que pôde e com um bom gesto tecnico introduzir a bola na baliza de Reina. O mesmo Lisandro, minutos depois, teve o segundo golo nos pés, ao aparecer sozinho frente a Reina, mas o remate saiu ligeiramente ao lado. Apesar desta melhoría portista, o resultado não se alterou até ao intervalo.
No segundo tempo, o FC Porto não aguentou a pressão do Liverpool. A conjuntura de resultados neste grupo, quase que afastava os Reds da próxima fase e foi com esse pensamento que abordaram o segundo tempo, tendo demolido por completo o conjunto azul e branco, diga-se, com a ajuda dos mesmos. Primeiro, porque o FC Porto quebrou fisicamente, quando ainda faltavam trinta minutos por jogar, segundo, porque Jesualdo, ao retirar Kazmierczak, retirou também altura e segurança ao meio campo, terceiro, porque Lucho também quebrou permitindo o avanço de Gerrard no terreno. A tudo isto há que juntar a destreza de pensamento de Rafa Benítez, que Retirou Voronin de campo, majestuosamente anulado por Paulo Assunção, mas com esta substiuição o trinco desceu mais no terreno, convidando o Liverpool a subir. Por último há.. Stepanov. De uns jogos a esta parte, o central que vinha a ser um dos pilares do eixo defensívo tem feito erros atrás de erros, que têm custado pontos ao FC Porto, não so na Champions, mas também no campeonato.
O calvário do sérvio começou ao minuto 77, quando se deixou ultrapassar por Torres, permitindo ao avançado espanhol bisar na partida. Restava ao FC Porto resistir mais uns minutos, pois a derrota por 2-1 não sería uma desgraça. Mas não. Minutos depois o mesmo Stepanov tem um acto infantil, daqueles que leva qualquer treinador a ter um ataque de nervos, ao meter a mão à bola ao minuto 84, evitando que Kuyt chegasse a mais um cruzamento de Gerrard. resultado? Grande penalidade e Gerrard fez o 3-1. Já muito perto do final, tempo ainda para Peter Crouch fazer o seu golo, o quarto do jogo, após mais um canto de Gerrard, onde nem Bruno Alves, nem Helton quiseram saber da bola.
Em suma, um resultado algo pesado, mas justo, tendo em conta o jogo impressionante que o Liverpool fez, mostrando a outra dimensão a que esta equipa pertence. Quanto ao FC Porto, embora não beliscando as hipoteses de qualificação, pois os dragões continuam lideres do grupo, deixam-nos mais pressionados a ter que vencer o Besiktas, que após a vitória de ontem frente ao Marselha, têm também hipoteses de seguir em frente.
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