25 de maio de 2007

Até quando....


Mais uma vêz uma claque organizada gera confusão, desta feita no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, casa emprestada do FC Porto para o jogo de ontem, o sexto do play-off da final do campeonato de Basket. Faltavam cerca de 7 minutos para o final da partida, o FC Porto estava a ser derrotado por 57-67, eis que alguem no seio da claque Super Dragões(quem mais!!) rebenta um petardo, gerando enorme confusão no recinto, que levou à suspensão da partida durante cerca de meia hora, até os animos serenarem. Pelo meio, um dos árbitros, acabou agredido com um isqueiro. Mas isso não evitou que o jogo chega-se ao fim com a vitória da Ovarense por 75-86, forçando assim a negra que se joga amanhã. No pavilhão, estavam presentes elementos da direcção de entre os quais o presidente do FC Porto, que assistiram as cenas lamentáveis (mais uma vêz) protagonizadas pela claque afecta aos dragões, que levou à detenção, de entre outros, do seu líder, o carismatico "macaco", de nome Fernando Madureira, que teve que ser arrastado por agentes da PSP para fora do recinto, depois de ter tentado obstruir a identificação do individuo que atirou o petardo.

A pergunta que se impõe é a seguinte:

ATE QUANDO VÃO PERMITIR QUE ESTE TIPO DE GENTE ENTRE EM RECINTOS DESPORTIVOS, SEJA DE QUE MODALIDADE FOR?

É por demais evidente, que o FC Porto não tem interesse em tomar uma posição de força com esta falange de apoio do clube, mesmo depois dos incidentes ocorridos no Estádio da Luz, também pelo rebentamento de petardos. Portanto, será por demais evidente também, que tem que ser o governo ou o secretário de estado do desporto, a tomar as medidas necessárias, para que esta pária da sociedade, que é a claque, não só do FC Porto, mas sobretudo esta, deixem de atemorizar os verdadeiros adeptos do desporto.

Convém ressalvar, para não haverem más interpretações das minhas palavras, que NENHUM adepto do FC Porto, volto a referir, NENHUM adepto do FC Porto, que nada tenha a ver com as claques, se deva sentir atingido pelas mesmas, pois o único intuito delas é os actos cometidos pelas falanges de apoio do clube. Convém-me também referir, que retiro qualquer responsabilidade à instituição, mas deposito-a toda nas mãos da direcção, que se recusa sistematicamente a tomar uma atitude.

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